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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Família Mossmann - Periódicos


Fonte: Fundação Biblioteca Nacional – Hemeroteca Digital


NOMEAÇÃO DE JUIZ DISTRITAL



Jornal A Federação 09/03/1910


Nomeado Juiz Distrital de Taquara o Capitão João Mossmann, e 3º Suplente do 3º Distrito de Taquara João Mossmann Filho.




CONSTRUÇÃO DE UMA CAPELA EM PAROBÉ



Jornal A Federação 24/06/1911


Nota publicada: “Trata-se de erigir, em Parobé, uma bonita capela, para o que, já existe no local, gentilmente doado pelo nosso capitão João Mossmann, membro do Conselho do Município, grande quantidade de pedras para os alicerces, que já estão recebendo a necessária mão de obra. Para este empreendimento o povo tanto do local, como de fora, nas imediações, não poupa esforços, querendo impor a pedra fundamental no dia 24 do corrente”.




ALMANAK LAEMMERT 1926 – ANUÁRIO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGRÍCOLA, PROFISSIONAL E ADMINISTRATIVO – 4º VOLUME – ESTADOS DO SUL



Capa do Almanak Laemmert de 1926



No Almanaque constam, relativamente ao município de Taquara, na Administração Municipal, o nome de Moyses S. Pires Mossmann, 3º Subintendente da Intendência Municipal; na Administração Jucidiária, o nome de João Mossmann, Juiz Distrital do 3º Distrito e, na seção de comércio, indústria e profissões, na categoria de automóveis o nome de Manoel Mossmann Sobrinho.




OS COLONOS ALEMÃES DA COVA DA ONÇA – A SAGA DA FAMÍLIA MOSSMANN NO BRASIL



Jornal do Brasil 12/01/1958


Jornal do Brasil 12/01/1958



Obs.: as imagens dentro do texto são meramente ilustrativas. Fonte: Internet.


O artigo intitulado Os Colonos Alemães da Cova da Onça, de autoria de Guilherme Auler, publicado no Jornal do Brasil, relata as origens da Colônia de Santa Amélia, criada em Pernambuco no ano de 1829, por determinação de D. Pedro I. Depois de discorrer sobre o assunto que apresenta controvérsias entre testemunhos e documentos, o autor conclui que o documento que esclarece definitivamente qualquer dúvida é o próprio Aviso Imperial que deu origem à Colônia, que faz parte do acervo do Arquivo Histórico do Itamarati.



"Um feliz acaso leva-nos a esclarecer as origens da Colônia Alemã em Pernambuco, criada em 1829, por determinação de D. Pedro I. Quando examinávamos a correspondência dos Presidentes da Província de Pernambuco com o Ministro do Império, os códices do Arquivo Nacional, encontramos o fio da meada, que completa, historicamente, o capítulo de um tema, ainda, com tantas pesquisas a realizar. O Aviso Imperial de 28 de setembro de 1829 ordena ao Presidente da Província que se estabeleça, em local conveniente, uma Colônia, com os alemães vindos de Amsterdã, no brigue holandês “Ativo”. E como medidas concretas, o Imperador estabelece três providências: distribuição de terras aos Colonos para o trabalho agrícola; construções de casas para os mesmos; e subsídio de 160 réis aos adultos e de 120 réis aos menores.



O antigo porto de Amsterdã




A autoridade provincial cumprindo as instruções do Aviso, a 14 de dezembro, informa ao Ministro José Clemente Pereira que, para local da Colônia escolhe a Cova da Onça, vulgarmente chamada de Catucá, distante 7 léguas do Recife, pela necessidade de povoar a região situada entre matas virgens. Antigos quilombos agora servem de esconderijo a ladrões e assassinos. Apresentam-se 103 pessoas, homens mulheres e crianças, que no dia 1º de dezembro, seguem para a Cova da Onça, sob a direção do Sargento Mor Engenheiro João Bloem, escolhido pelo seu conhecimento da língua alemã. 



Mapa que evidencia o Vale do Catucá (ao norte de Recife)


A notícia da criação da Colônia e a esperança no seu progresso agrícola provocam pedidos de soldados alemães do Batalhão Segundo de Granadeiros, destacados no Recife, que se candidatam a futuros integrantes da nova comunidade, logo que termine o serviço militar. Surge, pois, dúvidas quanto à aceitação desses elementos, originando-se assim uma consulta presidencial ao Ministro do Império. 



O documento mais importante, a nosso ver, temos no pedido dos Colonos, contendo as suas assinaturas, para homenagear a Imperatriz Dona Amélia, e que transcrevemos abaixo:



“Senhor – Os Colonos estabelecidos por ordem de Vossa Majestade Imperial, nas matas do Catucá da Província de Pernambuco, animados dos puros sentimentos de gratidão pelos inumeráveis benefícios recebidos do liberal coração de Vossa Majestade Imperial, no sempre memorável ano de 1829, ano do felicíssimo consórcio e venturoso ingresso de Sua Majestade a Imperatriz Dona Amélia de Leuchtemberg, e cheios da maior submissão ousam dirigir-se ante o Augusto Trono de Vossa Majestade Imperial a rogar a graça de ser denominada a dita Colônia, novamente criada, com o glorioso título de COLÔNIA DE SANTA AMÉLIA, a fim de que os suplicantes que têm a fortuna de se acharem ligados à sorte dos brasileiros, possam também em seu seio ouvir constantemente o augusto nome da sua virtuosa Imperatriz, a quem tomam por protetora, recebendo Vossa Majestade Imperial os sinceros desejos dos suplicantes como autêntico testemunho de sua adesão e fidelidade E. R. mercê. (Assinados) Nicolaus Meyer – Jacob Mossmann – Johannes Christiani – Johann Kraemer Júnior – Joseph Welter – Johannes Engeroff – Mathias Schmitz – Johannes Scherer – Peter Mohr – Johann Kneip – Jacob Kasper – Anton Sauer – Pedro Steffens – Heinrich Meyer – Adam Morschheiser  - Johann Muntruck – Joseph Mohr – Mathias Kraemer – Nicolaus Seiber – Johannes Welter – Jeremias Kneip – Johann Christiani – Johann Klein – Nicolaus Mohr – Johann Cardel – Johannes Woll”.



Vemos, assim, que estes 26 alemães representam igual número de famílias, totalizando as 103 pessoas, homens, mulheres e crianças, citadas pelo Presidente da Província, os fundadores da Colônia, a 1º de setembro de 1829.



 A Imperatriz Amélia de Leuchtenberg


No ano seguinte, isto é, em 1830, termina o pagamento das diárias de 160 e 120 réis, concedidas por especial favor aos Colonos, segundo determinações imperiais do aviso de 28 de setembro.



Dirigem, então, ao Diretor, ao já Major João Bloem, um requerimento assinado por 12 deles e do seguinte teor:



“Dizem os Colonos da Colônia de Catucá que, eles, vendo a impossibilidade de se poderem se sustentar sem o subsídio diário que acaba em 1º de dezembro deste ano, pelo motivo de não querer queimar as matas derrubadas, por ter o inverno continuado até o presente e indeciso de inda continuar; vê-se bem claro que a mandioca plantada de agora em diante não pode estar boa para se desmanchar até dezembro; pedem, portanto, a V. S. faça subir esta petição a Sua Excelência o Presidente desta Província, para o mesmo Excelentíssimo Senhor atender-nos e nos mandar abonar mais 4 meses de subsídio, como ora percebemos, que depois deste tempo julgamos ter suficiente mantimento para nosso sustento. Certos nas boas e pias intenções de Sua Excelência o Senhor Presidente,  esperamos que nos atenda, em uma precisão tão justa e razoável. Para Vossa Senhoria se digne levar à presença de Sua Excelência o Senhor Presidente a nossa súplica, acompanhada de sua informação. E. R. mercê. (Assinados) Nicolaus Meyer - Jacob Mossmann - Johannes Christiani - Johann Kraemer Júnior - Joseph Welter - Johannes Engeroff - Matias Schmitz - Johannes Scherer - Peter Mohr - Johann Kneip - Jacob Kasper - Anton Sauer”.



O Major Bloem informa o requerimento, a 10 de setembro, favoravelmente, dando ainda alguns esclarecimentos históricos do aglomerado humano. A data da fundação da Colônia fixa-se a 1º de dezembro de 1829, quando se dá início à derrubada das árvores em plena mata virgem. Em fevereiro de 1830, planta-se milho, feijão e arroz. A situação dos Colonos não é de otimismo, e uma família receando a fome, abandona as terras e se retira da Cova da Onça.



Por sua vez, o Presidente da Província, a 16 do mesmo mês, encaminha os dois documentos, o requerimento dos Colonos e a informação do major Bloem, ao Ministro do Império, prestando também o seu depoimento sobre o assunto. Manifesta-se favorável ao pedido de 4 meses de pagamento de diárias, pois a colheita acha-se próxima, havendo grandes plantações de mandioca, feijão e legumes. A população baixa para 96 pessoas e se realizam alguns casamentos. Iniciam-se pomares e parreiras. As casas dos Colonos, anteriormente cobertas de palha, passam por um grande melhoramento, a substituição da cobertura por telhas. Provavelmente atendem-se todos os pedidos, e a Colônia vive satisfatoriamente, procurando o governo imperial aumentar a sua população, como se lê noutro ofício do Presidente da Província.



A 12 de abril de 1831, quando D. Pedro I já abdicou e segue viagem para o estrangeiro, informa-se que cumprindo uma ordem imperial de 2 de março, desembarcam no Recife 54 alemães, vindos pelo brigue “Marquês de Viana”, logo encaminhados à Colônia Dona Amélia, aos cuidados do seu diretor o Major Bloem. Indaga, entretanto, o Presidente da Província se os novos Colonos gozam das mesmas vantagens dos primeiros chegados em 1829, isto é: distribuição de terras, construção de casas, e diárias de 160 réis por um ano.



D. Pedro I



Infelizmente, nenhum outro manuscrito sobre os Colonos Alemães da Cova da Onça encontra-se nessa fonte de pesquisa. Sabemos, entretanto, por informação do historiador José Antônio Gonçalves de Melo Neto, que no Recife há abundante material inédito no Arquivo Público, na Biblioteca Pública e no Instituto Arqueológico. Sugerimos-lhe, então, que ele escrevesse um estudo sobre o tema tão simpático e oportuno, e logo que lhe presenteamos cópia do nosso achado no Arquivo Público.



Como já decorreram quatro anos e hoje o historiador José Antônio encontra-se na Holanda, reunindo material nos arquivos, parece-nos que devemos precipitar a divulgação do documentário, que certamente interessará a estudiosos e especialistas destes temas, salientando a grande contribuição dos nomes dos Colonos.




Atendemos, assim, curiosidade de muitos e abrimos caminho a outros pesquisadores da nossa província. Por exemplo, quais as revelações de registros de casamentos, nascimentos e óbitos, referentes às 26 famílias alemãs, cujos chefes assinam o requerimento, solicitando o patrocínio de Dona Amélia? De uma delas, segundo ouvimos do Professor Gilberto Freyre, descende o historiador Alfredo de Carvalho, figura da maior grandeza e glória das letras pernambucanas.




O Engenheiro Militar João Bloem, certamente inclui-se entre os contratados Georg Anton Schaeffer, para o nascente Império Brasileiro. Em 1825, já se encontra em Pernambuco, e a 23 de dezembro chega a Fernanda de Noronha, com a missão especial de examinar as fortificações ali existentes. 



No ano seguinte, em agosto, é nomeado Comandante da Ilha, a fim de executar um vasto plano de reformas e melhorias nas fortalezas, trabalho realizado em três anos. Passa o comando de Fernando de Noronha, a 20 de setembro, regressando após ao Recife, e a 1º de dezembro dirige os Colonos da Cova da Onça.




Devemos, entretanto, ao Professor Gilberto Freyre excelente contribuição, no justíssimo capítulo do seu livro “Um engenheiro francês no Brasil”, dedicado a Bloem com o título de “Um Engenheiro alemão”. Recorda-nos o Autor que, a agosto de 1830, A Câmara Municipal do Recife nomeia-se “Encarregado da Arquitetura da Cidade”, cargo exercido com o maior entusiasmo quase sem vantagens financeiras. 



Orienta Bloem todo um plano urbanístico de crescimento da capital pernambucana com o traçado de ruas, alinhamento de casas e suas dimensões, estabelecendo gabaritos, quantidade de janelas, etc, numa censura estética precursora, pioneira.




Em março de 1888, Antônio Vitor de Sá recolhe o depoimento de uma antiga habitante da Colônia, Ana Margarida Fiedel, viúva, com 83 anos de idade, neta do mestre-escola, divulgando-o nas páginas da Revista do Instituto Arqueológico Pernambucano, nº 56 (março de 1902). Nesta fonte quase todos têm se apoiado, transcrevendo períodos inteiros, como Sebastião Galvão, no seu “Dicionário Corográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco”, volume I.




Mas, como sempre acontece no relato oral, há confusões e inexatidões. Por exemplo, o Major Bloem aparece crismado de Pluim ou de Blumm. O ano da fundação da colônia atrasa-se para 1828. E as informações de Ana Margarida Fiedel, cujo nome da família não consta nos dois manuscritos que têm assinaturas de Colonos sobre o destino e o que ocorre na viagem, chocam-se com a verdade dos documentos.





Segundo ela, por falta de mantimentos, o navio abandona os passageiros na costa do Rio Grande do Norte, e desse local se transportam para o Recife, havendo após a criação da Colônia. Assim, em vez de Santa Catarina, localizam-se em Pernambuco, numa espécie de antecipação ao episódio do “Justine”, que em 1837 larga no Rio de Janeiro os alemães destinados à Austrália, e no ano seguinte fixados no Itamarati, sob a direção do Major Júlio Frederico Koeler.




Graças à gentileza do historiador José Antônio Soares de Souza, conseguimos cópias de dois documentos do Arquivo Histórico do Itamarati, que se opõem inteiramente à narrativa divulgada na “Revista do Instituto Arqueológico”. Um deles é um ofício do Presidente da Província de Pernambuco ao Ministro Brasileiro em Paris, e informa que os Colonos alemães dirigem-se para o Rio de Janeiro, quando o navio naufraga nas costas do Rio Grande do Norte. Vêm eles engajados pelo Cônsul brasileiro em Hamburgo, viajando por conta própria, e no Recife encontram-se em grandes dificuldades, sem meio para seguir destino, quando sabendo da situação, o Imperador expede o Aviso de 28 de setembro.




O segundo documento do Arquivo Histórico do Itamarati esclarece em definitivo qualquer dúvida, pois é o próprio Aviso Imperial que dá nascimento à Colônia. Declara que, em abril de 1829, partem de Amsterdã no brigue holandês “Ativo”, mais de 140 homens, mulheres e crianças, com destino do Brasil. Padecem todos de uma péssima viagem, e somente em agosto alcançam a Ilha de São Gonçalo, já havendo 18 mortos em alto mar. Desse ponto, dirigem-se a Pernambuco, “onde se acham sofrendo a maior miséria”. Resolve, pois, D. Pedro I acudi-los, criando a Colônia, e determinando a distribuição de terras, construção de casas e pagamento de diárias durante um ano.



Parece-nos que o documentário do Arquivo Nacional e o do Itamarati completam o estudo histórico dos Colonos Alemães da Cova da Onça, cujos nomes agora até podemos citar."









3 comentários:

  1. Minha mãe Maria Loreto nasceu com sobrenome Bloem, por parte da mãe Mathilde, somente perdendo-o quando se casou e foi substituído pelo do meu pai Moacyr Prezia. Mas quando esteve em Recife na década de 50, procurou o Instituto Genealógico de lá para saber sobre seu antepassado Major João Bloem. Na portaria mandaram que ela fosse por um corredor e na última porta procurasse o Dr. Gilberto.
    Lá chegando falou que ela era descendente do Major Joâo Bloem e o Dr. Gilberto pediu licença para dar-lhe um abraço pois pensava que não existisse mais descendentes dele. E minha mãe foi abraçada nada maias nada menos que por Gilberto Freyre, que lhe deu um livreto de autoria de Guilherme Auler, seu amigo, que escreveu sobre o Major João Bloem, contando toda sua vida até quando foi para São Paulo por convocação do Regente Feijó que queria restaurar a fábrica de ferro de Ipanema. Nesse livreto consta que um navio com passageiros alemães ficou à deriva chegando nas cercanias de Recife. João Bloem recolheu todos os integrantes da nave (muitos morreram em alto mar) e os colocou numa colonia sob os auspícios do governo imperial. Guilherme Auler relaciona todos os alemães que foram para essa colonia criada por Bloem, Creio que essa colonia que a autora deve estar se referindo em seu trabalho. Consta também todos os trabalhos feitos por ele, inclusive citando todos os dados para localizar os documentos Volume, pacotilha, etc.) no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, incluindo as honrarias que recebeu do governo imperial (ordem das Rosas e do Cruzeiro do Sul, se não me engano).
    Se precisar tiro cópia desse trabalho e posso lhe enviar. Também solicitei ao Ministério da Marinha que se tivessem documentos sobre o Major que me fizessem o favor de me enviar. Enviaram-me inúmeras cópias reprográficas de documentos do império sobre ele que guardo com muito carinho. Uma prima de segundo grau, interessada no assunto, conseguiu localizar seu túmulo numa igreja em Porto Alegre, pois Guilherme Auler sabia que ele havia se suicidado em 1850 no Rio e pensou tratar-se do Rio de Janeiro, fazendo busca em todos os cemitérios e nada encontrando. Era Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Completo o trabalho de Guilherme Auler contando que em Campinas, já amigo do Regente Feijó, ambos devem ter arranjado o casamento de um dos filhos de João Bloem com uma sobrinha do Regente Feijó, da família Camargo, cuja genealogia tenho completa, de autoria do historiador e então presidente do Instituto Genealógico de São Paulo Dr. Ricardo Gublenton Daunt, cujo avô foi padrinho dessa casamento. Graças a esse casamento e descendentes é que estou aqui escrevendo essa mensagem.
    Qualquer dúvida ou interesse sobre o assunto, meu e-mail é luizprezia@gmail.com.
    Abs. Luiz Prezia

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    1. É uma grande honra te conhecer, Luiz Prezia!Escrevi para o teu e-mail. Abraços.

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    2. Wollen Sie mehr über die Vorfahren von Joao; Jean, Johannes Bloem erfahren
      horst.steimel@arcor.de

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