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Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Família Mossmann - Obituários - Ramo Rosina Mossmann Lauermann


Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS. 

IMIGRANTE ROSINA MOSSMANN E ESPOSO MATHIAS LAUERMANN


Obituário de Mathias Lauermann (*19/03/1823 Bardenbach, Saarland, Alemanha/+30/12/1898 Picada Feijão, Ivoti RS), filho de Johann Lauermann e Magdalena Kreutzer, esposo de Rosina Mossmann



IMIGRANTE ROSINA MOSSMANN E ESPOSO MATHIAS LAUERMANN

SUB-RAMO ELISABETHA LAUERMANN E PETER FÜHR


Obituário de Elisabetha Lauermann Führ (*30/04/1851 Picada Feijão, Ivoti RS/+17/05/1940 Picada Feijão, Ivoti RS), filha de Rosina Mossmann e Mathias Lauermann 





sábado, 11 de novembro de 2023

Família Schuster - Álbum de Família - Andreas Schuster - Ramo Pedro Schuster


RAMO PEDRO SCHUSTER (FILHO DE ANDREAS SCHUSTER) E BARBARA WELTER – SUB-RAMO GUILHERME SCHUSTER E PERPÉTUA CAROLINA FERREIRA

Guilherme Schuster (atrás da noiva) e Perpétua Carolina Ferreira (atrás do noivo) no casamento da filha Guilhermina Schuster, com Cipriano Ivo Meneguzzo, filho de Luigi Antonio Meneguzzo e Maria Magdalena Canali – 08/04/1933 – Lagoa Vermelha RS – Acervo de Paula Mariele Meneguzzo

 

Perpétua Carolina Ferreira (ao centro, sentada), com a filha e netos: (atrás, dir. p/esq.) Guilhermina Schuster Meneguzzo, Adão Isonel Schuster, Ivan Schuster e jovem desconhecida; (à frente, dir. p/esq.) Ivori Schuster (sentado), Idemar Luiz Schuster e Ivone Schuster (sentada) – Anos 1950 – Lagoa Vermelha RS (possivelmente) – Acervo de Paula Mariele Meneguzzo



Ivan Meneguzzo, filho de Guilhermina Schuster e Cipriano Meneguzzo, com sua tia Jurema Schuster dos Santos, filha de Guilherme Schuster e Perpétua Carolina Ferreira, e esposa de Frederico Ritter dos Santos – Fevereiro/1992 – Ponta Grossa PR – Acervo de Paula Mariele Meneguzzo


domingo, 1 de outubro de 2023

Família Abarno - Histórias


O MÚSICO VICTOR PIETRO ABARNO


Victor Abarno com o popular chapéu-palheta – Início da Década de 1920


Victor Abarno (*01/01/1909 Alegrete RS/+20/08/1989 Porto Alegre RS) era filho de Victor Manoel Abarno e Doralina Pietro e neto do imigrante italiano Nicola Abarno e da alegretense Maria do Carmo Machado. Sua paixão pela música manifestou-se desde a juventude, tendo escolhido o violão como instrumento de manifestação de seu talento. O destino, anos mais tarde, o levou à perda da visão, mas esta limitação física não o afastou de seu amor à música, sabendo aplicar, com maestria, os conhecimentos do instrumento que já dominava. 


Victor Abarno – Década de 1930

Nos anos 1930, Victor Abarno fez parte do Conjunto Regional de Piratini, apelido de seu criador, radialista e músico Antônio Francisco Amabile (1906-1953). Este foi o fundador da Casa do Artista Rio-Grandense, inaugurada em 1949, no Bairro Glória, em Porto Alegre RS. Amabile e seu Regional tiveram o auge do sucesso entre a segunda metade da década de 1930 e a década 1940. Conjunto Regional é como se chamavam os grupos que interpretavam a música popular brasileira, especialmente o chorinho. 

Amabile criou o programa “Hora do Bicho”, no auditório da Rádio Difusora, que foi ao ar em 1937, sendo este um concurso para artistas principiantes. Quando o artista não correspondia ao esperado, este era ‘bombado’ e desclassificado. Na foto abaixo, vemos Victor Abarno, com seu violão, no canto esquerdo, ao lado dos demais integrantes do conjunto. No ano de 1944, devido ao grande sucesso do programa, este foi transferido para o Cinema Rex. 


Jornal Folha da Tarde, Porto Alegre, 04/10/1937, pg. 14.

O conjunto naquela época era composto por Antônio Amabile na flauta, “Carne Assada” no cavaquinho, Japonês, apelido de Victor Abarno, Dutra no segundo violão (mais tarde este saiu do grupo) e o pandeirista Mateus Nunes, o Caco Velho. Este último chamava-se Mateus Nunes, tendo recebido o apelido pela música “Caco Velho”, de Ary Barroso, que bem a interpretava. Além disso, foi parceiro de Antônio Amabile nas músicas “Carreteiro” e “Mãe Preta”, gravada pela portuguesa Amália Rodrigues, que mudou a letra e o nome para “Barco Negro”, vindo depois a ser o tema musical no filme “Os Amantes do Tejo”.

No ano de 1938, o Regional foi contratado pela Rádio Belgrano, de Buenos Aires, que mudou o nome para Conjunto Regional Brasileiro. A turnê durou 5 meses e, em junho de 1939, apresentou-se na Rádio Carve, de Montevidéu. Numa listagem de 1938, relativa ao buque General Alvear, navio de bandeira argentina, que partia do porto de Montevidéu, a pesquisadora encontrou os nomes dos artistas que figuravam no rol de passageiros. Na volta ao Brasil, Amabile continuou o seu trabalho na Difusora com o Regional, até a sua morte em 1953. Esta importante parte da história será contada mais adiante, através da transcrição de uma matéria veiculada na Revista do Globo. 

Victor Abarno continuou sua carreira de músico no Conjunto Regional. Ele havia se casado, em 03/07/1948, com Octacília Maria (Ceci) Dias de Farias (1907-1994). No ano seguinte, o casal teve o filho José Luiz Farias Abarno. O regional começou a se apresentar dentro da programação da Radio Farroupilha, especialmente no programa infantil “Clube do Guri”. Este programa era realizado ao vivo semanalmente, sendo comandado por Ary Rêgo (1918-2007), entre os anos de 1950 e 1966. Além do pianista, Ruy Silva, que tocava neste programa, o acompanhamento musical era realizado pelo Regional de Victor Abarno que utilizava os instrumentos cavaquinho, violão, violão tenor, flauta, pandeiro e bateria. Dentre os músicos que integravam o conjunto naquele tempo estavam o Victor, conhecido como "Japonês", Zico, Plauto Cruz, Zeno Ribeiro e Antoninho Maciel. Eles eram músicos conceituados e atuavam também em outros horários na rádio Farroupilha, mas não participavam de ensaios juntos. No dia do programa, eles eram orientados pelo pianista Ruy Silva. Como disse Ary Rego: "Esses aí (risada), era só dizer o tom pra eles, não precisava nem o Ruy tocar, era só dizer: é fá maior e eles ‘tavam’ tocando todos juntos (Ary Rego, com Dayse Rego p. 41).


A célebre foto de Elis Regina com o radialista Ary Rêgo, no programa “Clube do Guri”, que marcou época entre agosto de 1950 e julho de 1966; este ia ao ar pela Rádio Farroupilha, para a apresentação artística de crianças e adolescentes. Elis Regina teve seu começo neste programa, em 1957, aos 12 anos de idade. 


TRANSCRIÇÃO DA PUBLICAÇÃO DA REVISTA DO GLOBO DE 15/04/1961

Porto Alegre Musical (II)
Piratini, o da “Hora do Bicho”
Reportagem de Ney Fonseca

A vida artística de Antônio Amabile, mais conhecido por Piratini, iniciou-se mesmo em 1922, no 4º Distrito, quando entrou para o bloco carnavalesco “Passa Fome e Anda Gordo”. Nesta época, tinha apenas 15 anos e já trazia no sangue o micróbio da música. Mas ele não parou aí. De gênio irrequieto, Piratini queria chegar às alturas, que para ele representavam no rádio local. E o fez ingressando na Rádio Gaúcha, quando a mesma se situava nos altos dos Moinhos de Vento. Essa oportunidade abriu-lhe as portas da vida artística de Porto Alegre. Entrava na Gaúcha como contador de anedotas. E com certeza foi um dos pioneiros nessa especialidade, pois só muito tempo depois é que começaram a aparecer as anedotas radiofonizadas.


Além de compositor de sucesso, Piratini idealizou uma das grandes obras de caridade: a Casa do Artista Rio-Grandense.


Piratini era um homem dos sete instrumentos: além de atender a sua joalheria e os programas radiofônicos, tinha ainda tempo para jogar futebol com os colegas da Gaúcha.

Piratini na Gaúcha teve outra ideia: por que não transformar as anedotas em forma de esquetes? A ideia foi aprovada e Piratini começou a colocar ao seu lado outros artistas, amigos seus, que esperavam uma oportunidade. Veio Ema D’Ávila, Caco Velho e até o então famoso Paulo Coelho, transferiu-se com armas e bagagens para aquela rádio. Assim, aos poucos, o conjunto foi se completando.


Acima, outra fotografia do conjunto criado por Piratini (Victor Abarno com o violão 1º dir.).


A “Hora do Bicho” foi outra de suas ideias. Grandes artistas de hoje receberam bumbadas no palco, por ordem de Antônio Amabile.

Da mesma forma que sempre procurava inovações para apresentar no microfone, assim também trocava de emissora. Da Gaúcha foi para a Farroupilha de onde, por questão de um aumento não concedido, passou para a Rádio Difusora. Era, entretanto, um dos artistas mais bem pagos do rádio sulino, pois ganhava 200 cruzeiros por mês. Piratini tinha destas surpresas, um dia apareceu ante o diretor da emissora e pediu sua demissão: “Não é por nada – disse à guisa de explicação – é que estou pretendendo fazer uma tournée pela Argentina.” E de fato foi. Seguiu o caminho de outros artistas, que procuravam levar sua arte para fora do Rio Grande do Sul.


Nesta foto aparece Piratini cercado de elementos de seu conjunto e por Renê Bell, mãe da conhecida Estelita Bell, num esquete, tão à moda naquela época (Victor Abarno 4ª da esq. p/dir.). 



Acima, com o conjunto, entre outros, vê-se “Carne Assada”, Japonês (Victor Abarno 1º esq., sentado), Caco Velho e Suzana Ribeiro. Era um dos conjuntos de maior sucesso em Porto Alegre.


Ainda hoje o velho “Carne Assada”, companheiro em todas as horas de Antônio Amabile, recorda aquela festa de aniversário da Rádio Belgrano, de Buenos Aires. Durante a apresentação do conjunto de Piratini, quando o mesmo cantava um samba embolado, o locutor argentino, fazendo as vezes de cômico, começou a dar manivela nas costas de Piratini, como se este fosse um realejo. A plateia caiu no riso, o que não compreendeu Piratini, pensando que houvesse algo de anormal na música. Só um bom quarto de hora depois é que notou os movimentos do locutor. Mas não perdeu a presença de espírito, encaminhou-se para um boneco que se achava num canto do palco, agarrou-o no colo e passou a dançar, fazendo com que a plateia viesse abaixo de tantas gargalhadas e o locutor do programa se sentisse desprestigiado.


O Conjunto fez grande sucesso em Buenos Aires, quando se apresentou frente ao microfone da Rádio Belgrano, em 1938 (Victor Abarno 1º esq., sentado).


Outro fato interessante, nesta ocasião, ocorreu quando, ao entrar no palco, Piratini notou que uma das chaves de sua flauta estava quebrada, não servindo para mais nada. O único remédio foi colocar uma borracha no lugar e tocar assim mesmo. Para ele a maior surpresa foi que a flauta tocou melhor com esse conserto à última hora.

Longe de Porto Alegre, Antônio Amabile ficou cinco meses, apresentou-se com seu conjunto em Buenos Aires, Montevidéu e Assunção, ganhando aplausos e o cartaz que o acompanhou até sua morte.

Suas composições mais famosas, até hoje cantadas são: “Mãe Preta”, “Navio Negreiro” e “Amargo”. Outra é “Carreteiro”, que foi composta numa viagem, pelo interior do Rio Grande do Sul, entre Rio Pardo e Encruzilhada. Conta “Carne Assada” que Piratini sentiu-se inspirado quando viu uma tropa de gado que partia para o matadouro. Compôs a música, gravou-a na memória e na mesma ocasião, compôs “Navio Negreiro”.


Um de seus melhores amigos foi “Carne Assada”. Os dois fizeram de parceria várias músicas. “Carne Assada” vive ainda (1961).


Entretanto, Antônio Amabile ficou conhecido como o “Homem da Hora do Bicho”. Aos domingos não havia rádio, em casa de pobre ou de rico, que não sintonizasse o programa máximo de Porto Alegre. 

Piratini não ficou só nisso, idealizou e criou algo que ficará gravado para sempre, na história artística do Rio Grande do Sul: a Casa do Artista Rio-Grandense, fundada para abrigar os velhos artistas, para os quais a vida foi madrasta. A campanha para o erguimento desta Casa foi outra luta à parte na vida de Piratini. Perdeu horas de sono, sonhou milhares de vezes e, por fim, antes de sua morte, pôde ver seu idealismo concretizado. E até mesmo gente famosa, como o cômico mexicano Cantiflas, ajudou a construção da Casa do Artista.

Victor Pietro Abarno, depois de anos de trabalho como músico, aposentou-se. Faleceu em 20/08/1989, em Porto Alegre RS, sendo sepultado no Cemitério Municipal da Tristeza na Capital.



Fontes:
Anotações e fotos do acervo pessoal;
Apontamentos para uma história da música na era de ouro do rádio em Porto Alegre, de Luís Fernando Rabello Borges;
Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira;
Porto Alegre: uma biografia musical, de Arthur de Faria;
Revista do Globo, edição de 15/04/1961.



sábado, 19 de agosto de 2023

Família Schuster - Sacerdotes & Religiosos
















Monsenhor Inácio José Schuster (*04/03/1970 Novo Hamburgo RS)


Monsenhor Inácio José Schuster é pároco da Igreja de Nossa Senhora da Piedade em Hamburgo Velho, bairro de Novo Hamburgo RS, desde janeiro de 2011, sendo filho de Arlindo Schuster e Maria Annita John, neto de Waldemar Schuster e Luisa Haupenthal, bisneto de Carlos Leopoldo Schuster e Elisabetha Hartmann, trineto de Andreas Schuster Filho e Rosina Braun e tetraneto dos imigrantes Andreas Schuster e Maria Anna Kossmann.

Inácio Schuster foi ordenado presbítero em 10/12/1994, sendo reconhecido pelo seu trabalho como Vigário Judicial da Diocese de Novo Hamburgo e Presidente da Câmara Eclesiástica desde 2002. O seu lema sacerdotal é “Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo”. Monsenhor Foi Vigário Geral da Diocese e Membro nato do Conselho de Presbíteros e do Colégio de Consultores, além de membro do Conselho Econômico e do Conselho Editorial do Boletim Informativo Diocesano, desde 2009. Na área acadêmica, atuou como professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), no curso de pós-graduação em Processo Matrimonial Canônico, para os servidores dos Tribunais Eclesiásticos, além de ser professor do Seminário Diocesano Betânia de Novo Hamburgo. Soma-se ao seu currículo o título de Doutor em Direito Canônico da Pontifícia Universidade Católica Argentina, de Buenos Aires.

No dia 30/03/2011, Inácio Schuster foi baleado no rosto durante uma tentativa de assalto em sua paróquia, quando, por volta das 15 horas, dois homens armados numa moto vermelha pararam em frente ao local, e um deles invadiu a secretaria da paróquia onde estava o padre. O mesmo foi socorrido e chegou a ser internado em estado grave no Hospital Regina. Os ladrões fugiram sem levar nada. O suspeito que atirou era foragido da Penitenciária do Jacuí.



sexta-feira, 21 de abril de 2023

Família Abarno - Lápides - Nicola Abarno - Ramo Francesco Antonio Abarno


NICOLA ABARNO E ANGELA MARIA DE VICO (1º ESPOSA)

RAMO FRANCESCO ANTONIO ABARNO CASADO COM HONORINA WITHMANN ABARNO


Jazigo de Honorina Withmann Abarno (*29/09/1886 Uruguaiana RS/+29/05/1976 Alegrete RS), filha de John F. Withmann e Clara de Souza, esposa de Francesco Antonio Abarno (*03/04/1877 San Fele, Potenza, Itália/+17/09/1914 Artigas, Uruguai) - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Lápide do jazigo de Honorina Withmann Abarno, esposa de Francesco Antonio Abarno - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Detalhe da lateral do jazigo de Honorina Withmann Abarno, com desenhos decorativos - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Lápide de Maria Angela Withmann Abarno (*15/11/1912 Artigas, Uruguai/+28/05/1986 Alegrete RS), filha de Francesco Antonio Abarno e Honorina Withmann Abarno, no jazigo desta - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Lápide de Hector (Heitor) Domingos Abarno (*26/04/1914 Artigas, Uruguai/+29/06/1981 Alegrete RS), filho de Francesco Antonio Abarno e Honorina Withmann Abarno, no jazigo desta - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Lápide de Antônia da Silva Abarno (*03/01/1925 Uruguaiana RS/+26/11/1989 Alegrete RS), filha de Florêncio José da Silva e Rosa Muniz, esposa de Hector Domingos Abarno, no jazigo da sogra Honorina Withmann Abarno - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter



Lápide de Zoly Withmann (*19/12/1918 Alegrete RS/+10/06/1976 Alegrete RS) e do filho Paulo Ubiratan Withmann (*21/02/1947 Alegrete RS/+30/04/1955 Alegrete RS), filha e neto de Honorina Withmann Abarno, no jazigo desta - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Cenira Matter


Obs.: no mesmo jazigo foi sepultada a filha Aída Ramona Abarno Calixto (*06/10/1910 Artigas, Uruguai/+06/04/1994 Alegrete RS), esposa de Pedro Calixto, cuja lápide não se encontra junto ao mesmo.


Aída Ramona Abarno Calixto





sábado, 18 de março de 2023

Família Abarno - Lápides - Imigrante Nicola Abarno


Jazigo do imigrante Nicola Abarno (*19/02/1842 San Fele, Potenza, Basilicata, Itália/+15/05/1918 Alegrete RS), filho de Francesco Abarno e Angela Maria Crisonino, numa foto do ano de 1987, tendo ao lado a trineta Fernanda Göller - Cemitério Municipal de Alegrete RS – Foto: Lisete Göller

 

Jazigo de Nicola Abarno (*19/02/1842 San Fele, Potenza, Basilicata, Itália/+15/05/1918 Alegrete RS), no ano de 2021, filho de Francesco Abarno e Angela Maria Crisonino (a inscrição consta na lápide oval), onde também se encontram (4ª esposa) Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), a filha (3ª esposa) Lizena Abarno (*22/02/1901 Alegrete RS/+20/08/1931 Alegrete RS), o neto (2ª esposa) Francisco Abarno Giuseppe (*23/05/1906 Alegrete RS/+07/09/1977 Alegrete RS), a nora Carmen Orofino Juliani (*16/05/1904 Alegrete RS/+07/10/1964 Alegrete RS), casada com este último, a bisneta Alfonsina Juliani Giuseppe (*22/01/1936 Alegrete RS/+01/10/2009 Alegrete RS) e o genro Rocco Di Giuseppe (*23/03/1876 Anzi, Potenza, Itália/+31/08/1949 Alegrete RS), esposo da filha (2ª esposa) Alfonsina Abarno – Cemitério Municipal de Alegrete RS – Foto: Lisete Göller


Família Abarno - Lápides - Nicola Abarno - Ramo Maria Antonia Abarno Di Benedetto


NICOLA ABARNO E ANGELA MARIA DE VICO (1º ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO VICENTE DI BENEDETTO


Jazigo de Vicente Benedetto (*16/01/1892 Quaraí RS/+01/02/1970 Alegrete RS), filho de Maria Antonia Abarno Di Benedetto e Leone Di Benedetto, neto do imigrante Nicola Abarno, da esposa Alice da Silveira Scheufler (*10/09/1908 Alegrete RS/+07/06/1992 Alegrete RS – local de sepultamento) e da filha Maria Antonia Di Benedetto (*09/01/1932 Alegrete RS/+29/11/2017 Alegrete RS) - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Lisete Göller 


Jazigo de Zuleika Scheufler Di Benedetto (*28/05/1943 Alegrete RS/+18/11/1943 Alegrete RS), filha de Vicente Di Benedetto e Alice da Silveira Scheufler - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Lisete Göller 



NICOLA ABARNO E ANGELA MARIA DE VICO (1º ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO CAETTANO DI BENEDETTO


Jazigo de Caettano Di Benedetto (*04/05/1893 Artigas, Uruguai/+17/04/1971 Porto Alegre RS), filho de Maria Antonia Abarno Di Benedetto e Leone Di Benedetto, neto do imigrante Nicola Abarno, da esposa Dalmira Brites (*23/02/1892 Alegrete RS/+19/03/1966 Alegrete RS), do filho Salustiano Brites Di Benedetto (*18/02/1927 Alegrete RS/+25/10/1951 Porto Alegre RS), do filho Leão Brites Di Benedetto (*25/02/1929 Alegrete RS/+07/07/2005 Canoas RS), da 1ª esposa deste, Alba Di Benedetto (*07/07/1927 RS/+04/10/1984 Canoas RS) e do filho Victor Brites Di Benedetto (*14/02/1932 Alegrete RS/+08/06/1953 Porto Alegre RS – local de sepultamento) – Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre – Foto: Lisete Göller 


Jazigo de Dinorá Ricciardi dos Santos Di Benedetto (*11/06/1918 Alegrete RS/+07/10/1975 Alegrete RS), filha de Orfino Gonçalves dos Santos e Maria Ernestina Ricciardi, 1ª esposa de Fausto Brites Di Benedetto, este filho de Caetano Di Benedetto e Dalmira Brites - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Lisete Göller 



NICOLA ABARNO E ANGELA MARIA DE VICO (1º ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO SÁBAS DI BENEDETTO


Jazigo de Sabás Di Benedetto (*05/12/1894 Artigas, Uruguai/+31/05/1968 Alegrete RS), filho de Maria Antonia Abarno Di Benedetto e Leone Di Benedetto, neto do imigrante Nicola Abarno, da esposa Emma Rodrigues de Freitas (*19/12/1899 Alegrete RS/+27/07/1992 Porto Alegre RS) e da sobrinha Nelli Di Benedetto (*RS/+13/07/1971 Porto Alegre RS), filha do irmão Antonio Di Benedetto. No mesmo jazigo estão sepultados parentes do lado materno de Emma: Orlando Hugo Colina Mautone e sua esposa Idalina Pereira de Vargas Mautone - Cemitério Municipal de Alegrete – Foto: Lisete Göller 



NICOLA ABARNO E ANGELA MARIA DE VICO (1º ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO MARIA DI BENEDETTO VELLOZAS


Jazigo de Maria Di Benedetto (*11/01/1890 Quaraí RS/+06/01/1971 Artigas, Uruguai), filha de Maria Antonia Abarno Di Benedetto e Leone Di Benedetto, neto do imigrante Nicola Abarno, casada com Pedro Telmo Vellozas (*14/04/1885 Artigas/+09/06/1945 Artigas, Uruguai) – Panteão Familiar – Artigas, Uruguai – Foto: Helena Vellozas





Família Abarno - Álbum de Família - Nicola Abarno - Ramo Maria Antonia Abarno Di Benedetto


NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO VICENTE DI BENEDETTO


Vicente Di Benedetto (16/01/1892 Quaraí RS/+01/02/1970 Alegrete RS), filho de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto e a esposa Alice da Silveira Scheufler (*10/09/1908 Alegrete RS/+07/06/1992 Porto Alegre RS), filha de Hugo Scheufler e Carlota da Silveira – Fotos: Lisete Göller


Vicente Di Benedetto

Alice Scheufler Di Benedetto


Maria Antonia Di Benedetto (*09/01/1932 Alegrete RS/+29/11/2017 Alegrete RS), filha de Vicente Di Benedetto e Alice da Silveira Scheufler – Foto Lisete Göller



Maria Antonia Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO CAETTANO DI BENEDETTO


Caettano Di Benedetto (*04/05/1893 Quaraí RS/+17/04/1971 Porto Alegre RS?), filho de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto e esposa Dalmira Brites (*23/02/1892 Alegrete RS/+19/03/1966 Alegrete RS), filha de Salustiano Britts e Amélia Borges – Fotos: Lisete Göller


Caettano Di Benedetto 

Dalmira Brites Di Benedetto


Salustiano Brites Di Benedetto (18/02/1927 Alegrete RS/+25/10/1951 Porto Alegre RS), filho de Caettano Di Benedetto e Dalmira Brites Di Benedetto – Foto: Lisete Göller


Salustiano Brites Di Benedetto


Leão Brites Di Benedetto (*25/02/1929 Alegrete RS/+07/07/2005 Canoas RS), filho de Caettano Di Benedetto e Dalmira Brites Di Benedetto e sua primeira esposa Alba Di Benedetto (*07/07/1927 RS/+04/10/1984 RS) – Fotos: Lisete Göller


Leão Brites Di Benedetto 

Alba Di Benedetto


Victor Brites Di Benedetto (*16/02/1931 Alegrete RS/+08/06/1953 Porto Alegre RS – local de sepultamento), filho de Caettano Di Benedetto e Dalmira Brites Di Benedetto – Foto: Lisete Göller


Victor Brites Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO SÁBAS DI BENEDETTO


Sábas Di Benedetto (*05/12/1894 Artigas, Uruguai/+31/05/1968 Alegrete RS), filho de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto e esposa Emma Rodrigues de Freitas (*19/12/1899 Alegrete RS/+27/07/1992 Porto Alegre RS), filha de Manoel Jacinto de Freitas e Rita Lopes de Vargas – Fotos: Lisete Göller


Sábas Di Benedetto 

Emma Freitas Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO ANTONIO DI BENEDETTO


Nelli Di Benedetto (*RS/+13/07/1971 Porto Alegre RS), filha de Antonio Di Benedetto e Joana Odete Rubim, neta de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto – Foto: Lisete Göller


Nelli Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO ANGELA MARIA DI BENEDETTO


Saul Fernando Alvarez Di Benedetto (*27/12/1926 Artigas, Uruguai), filho de Angela Maria Di Benedetto e Ramón Alvarez, neto de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto – Foto: Lisete Göller


Saul Fernando Alvarez Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO VICTOR DI BENEDETTO


Miguel Angel Di Benedetto (*25/08/1934 Artigas, Uruguai), filho de Victor Di Benedetto e Luiza Domingues Ruiz, neto de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto – Foto: Lisete Göller


Miguel Angel Di Benedetto



NICOLA ABARNO E ESPOSA ANGELA MARIA DE VICO (1ª ESPOSA)

RAMO MARIA ANTONIA ABARNO CASADA COM LEONE DI BENEDETTO

SUB-RAMO MARIA ABARNO VELLOZAS


Juan Carlos Vellozas (*11/09/1920 Alegrete RS/+02/01/1984 Montevidéu, Uruguai) e Blanca Helena Vellozas (*26/07/1924 Alegrete RS/+Uruguai), filhos de Maria Abarno Di Benedetto Vellozas e Pedro Telmo Vellozas, netos de Maria Antonia Abarno e Leone Di Benedetto – Foto: Helena Vellozas




domingo, 5 de março de 2023

Família Santoro 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes

 


A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO SOBRENOME

Este sobrenome panitaliano possui uma etimologia em comum com o nome medieval Sanctorum (Santos), que é o plural da palavra latina Sanctus (Santo). O significado e a origem do nome Santoro remetem à festa da Igreja, a "Ecclesia Sanctorum Omnium", ou seja, o dia em que se celebram todos os santos. Este nome era normalmente atribuído às crianças nascidas no Dia de Todos os Santos, 2 de novembro, um provável nome do progenitor, mas também era um sobrenome muitas vezes dado às crianças enjeitadas.


O BRASÃO


A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO SOBRENOME SANTORO NA ITÁLIA

O sobrenome Santoro é encontrado em toda a Itália, especialemente ao sul, nas regiões da Puglia, Campania e Sicília.





Fontes: Studio Araldico Genealogico Italiano; Heraldry Institute; cognomix.it


AS ORIGENS

A Família Santoro, à qual pertence a ancestral Feliciana Santoro, minha hexavó, no presente estudo está adstrito à cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata, localizada no sul da Itália. Feliciana era a trisavó paterna do imigrante Nicola Abarno.

                                                                                                               
A CIDADE DE SAN FELE                                                                                                                                                                                                                           
San Fele teve seu início no ano de 969, não como uma cidade, mas como um castelo-fortaleza contra os Bizantinos. Foi-lhe dado o nome de San Fele, porque os primeiros construtores eram da cidade de Venosa (cidade da Província de Potenza), que foi erigida sob a proteção deste Santo. Do antigo castelo, existem apenas algumas ruínas. O criador e fundador do castelo foi Otto I da Saxônia. Após setenta anos da existência do castelo-fortaleza, surgiram as primeiras casas da aldeia, junto às suas muralhas. San Fele ergue-se sobre uma montanha a 937 m de altitude, entre os montes Castello e Torretta, na parte ocidental de Potenza e é um importante centro zootécnico, com grande potencial turístico. 


Vista da Cidade de San Fele – Foto: Michele Santarsiere  


FELICIANA SANTORO

Feliciana Santoro, minha hexavó (6ª avó), nasceu por volta de 1721 ou 1722, na cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata. Os nomes de seus pais são ignorados até o momento.


O CASAMENTO

Casou-se com Bartolomeo Del Priore (1711/1712 San Fele, Província de Potenza, Itália/+14/02/1801 San Fele, Província de Potenza, Itália), meu hexavô (6º avô), filho de pais ainda não conhecidos, no comune de San Fele. O casal teve pelo menos 3 filhos:


OS FILHOS (VER FAMÍLIA DEL PRIORE)

I-Gerardo Del Priore (*1749/1750 San Fele, Província de Potenza, Itália/+31/12/1813 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietario, casou-se com Rosa Del Vecchio (*1770/1771 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/10/1817 San Fele, Província de Potenza, Itália), filha de Giovanni Del Vecchio e Lucia Di Solimene, por volta de 1800 em San Fele. A família residia na Strada Botteghe. O casal teve pelo menos 4 filhos:

I-1-Maria Michela Del Priore (*1800 San Fele, Província de Potenza, Itália/+03/12/1870 San Fele, Província de Potenza, Itália) era Monaca (Freira);

I-2-Bartolomeo Del Priore (*17/05/1804 San Fele, Província de Potenza, Itália)/+09/01/1845 San Fele, Província de Potenza, Itália), Falegname (Carpinteiro), casou-se com Francesca Bocchile (*08/03/1814 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/02/1841 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietaria, filha do Negoziante (Negociante) Giovanni Bocchile e Caterina Lorenzo, na data de 17/03/1831, em San Fele. Eram domiciliados na Strada Botteghe. Tiveram 5 filhos: Gerardantonio, Anna Rosa, Giovanni Maria, Tomaso e Anna Caterina; 

I-3-Anna Maria Giovanna Del Priore (*1809 San Fele, Província de Potenza, Itália/+13/06/1810 San Fele, Província de Potenza, Itália);

I-4-Giovanni Antonio Maria Del Priore (*12/06/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+21/08/1827 San Fele, Província de Potenza, Itália).


II-Rosa Del Priore (*1752 San Fele, Província de Potenza, Itália/+28/01/1827 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietaria, casou-se com Vincenzo Calabrese (*1745/1746 San Fele, Província de Potenza, Itália/+28/10/1816 San Fele, Província de Potenza, Itália), Pizzicarolo (fabricante e vendedor de queijos e salames), filho de Pietro Calabrese e Marianna Pellegrino, por volta de 1768, no comune de San Fele. O casal teve 9 filhos:

II-1-Pietro Calabrese (*1768 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/06/1838 San Fele, Província de Potenza, Itália), Bottegaio (comerciante de uma bottega ou mercearia), casou-se com Margherita Muccia (*1770 San Fele, Província de Potenza, Itália/+23/02/1842 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietaria, filha de Gaetano Muccia e Rosa Spera, em San Fele. Residentes na Strada ou Via Verdesca. Tiveram pelo menos  4 filhos: Maria Michela, Gaetano, Angela Maria e Feliciana;

II-2-Feliciana Calabrese (*1771 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/06/1839 San Fele, Província de Potenza, Itália) casou-se com Domenico Muccia (*1760/1761 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/05/1841 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferraro (Ferreiro), filho de Gaetano Muccia e Rosa Spera, em San Fele. Residentes na Strada Pergola. Tiveram pelo menos 4 filhos: Vito, Angela Maria Emannuela, Elisabetta e Pasquale;

II-3-Maria Giovanna Calabrese (*1773 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/03/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália), Filatrice (Fiandeira), casou-se com Ludovico Recine (*1778/1779 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tavernaio (1810; 1811) e Calzolaio (1819), em San Fele. Residentes na Strada Botteghe. Tiveram pelo menos 4 filhos: Sebastiano, Vito Vincenzo, Pietro e Maria;

II-4-Raffaela Calabrese (*1777 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/04/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália), era Freira;

II-5-Maria Teresa Calabrese (*1778 San Fele, Província de Potenza, Itália/+09/04/1850 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice (Tecelã), casou-se com Pasquale Del Vecchio (*1768/1769 San Fele, Província de Potenza, Itália/+31/08/1813 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietario, filho de Giovanni Del Vecchio e Solimena De Lucia, em San Fele. Residiram na Strada Piano e na Strada Castello. Tiveram pelo menos 5 filhos: Anna Rosa, Giovanni Marcantonio, Maria Vincenza, Angela Maria e Maria Luigia;

II-6-Bartolomeo Calabrese (*1779 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/08/1854 San Fele, Província de Potenza, Itália) era Sacerdote;

II-7-Angela Maria Calabrese (*1780 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/03/1860 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietaria, casou-se com Giuseppe Patrissi (*1787/1788 San Fele, Província de Potenza, Itália/+14/12/1818 San Fele, Província de Potenza, Itália), Fondachiere (um trabalhador designado para o 'fondaco' que é o armazém onde as mercadorias eram depositadas antes de serem vendidas), filho de Domenico Patrissi e Vincenza Pietropinto, no comune de San Fele;

II-8-Maria Giuseppa Calabrese (*1786 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/06/1862 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietaria, casou-se com Antonio D’Adezzio (*1789 San Fele, Província de Potenza, Itália/+20/08/1860 San Fele, Província de Potenza, Itália), Massaro di Campo (trabalhador numa fazenda típica do sul da Itália), filho de Sebastiano D’Addezio e Lucia Quaratielle, no comune de San Fele. Residentes na Via San Vito. Tiveram 7 filhos: Sebastiano, Vincenzo Maria, Bartolomeo, Maria Lucia, Michele Maria, Donato Maria e Maria Rosa;

II-9-Berardino Calabrese (*1790 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/10/1857 San Fele, Província de Potenza, Itália), Farmacista (Farmacêutico), casou-se com Maria Agnesa Patrissi (*1790 San Fele, Província de Potenza, Itália/+22/08/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália), filha do Notário Vincenzo Patrissi e Chiara Cavotti, na data de 09/11/1811, no comune de San Fele. Residentes na Via Verdesca e, após, na Strada Piazza. Tiveram 11 filhos: Bartolomeo, Pietrantonio, Tomaso Antonio Gaetano, Angela Rosa Michela, Giuseppe Nicola Michele, Angela Rosa, Tomaso Vito Maria, Domenico Maria Michele, Maria Luigia, Angela Maria e Anna Caterina.


III-Angela Maria Del Priore (*1761/1762 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/11/1799 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha pentavó (5ª avó) casou-se com Canio Radice (*1761/1762 San Fele, Província de Potenza, Itália/+12/10/1822 San Fele, Província de Potenza, Itália), meu pentavô (5º avô), Massaro di Pecore (trabalhava numa fazenda típica do sul da Itália, destinada à criação de ovelhas) e, após, Pizzicarolo (Salumiere ou Charcuteiro), filho de Sebastiano Radice e Giovanna Bagarozza, na data de 08/03/1780, em San Fele. Tiveram 6 filhos, que serão apresentados a seguir.  


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família residia na possivelmente na Strada Botteghe, no comune de San Fele.


O FALECIMENTO

Feliciana Santoro teria falecido anteriormente ao ano de 1795 em San Fele.


ANGELA MARIA DEL PRIORE

Angela Maria Del Priore, minha pentavó (5ª avó), filha de Bartolomeo Del Priore e Feliciana Santoro, nasceu por volta de 1761/1762, na cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata.


O CASAMENTO

Casou-se com o viúvo Canio Radice (*1761/1762 San Fele, Província de Potenza, Itália/+12/10/1822 San Fele, Província de Potenza, Itália), meu pentavô (5º avô), filho de Sebastiano Radice e Giovanna Bagarozza, na data de 08/03/1780, na cidade de San Fele. O casal teve pelo menos 6 filhos:


OS FILHOS (VER FAMÍLIA RADICE)

I-Maria Giovanna Radice (*25/03/1782 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/03/1849 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice (Tecelã), casou-se com Michelangelo Vincenzo Pascale (*18/08/1780 San Fele, Província de Potenza, Itália/+08/01/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália), Barbiero (Barbeiro) e Calzolaio (Sapateiro), filho de Sebastiano Pascale e Angela Giorgio, na data de 17/09/1801, em San Fele. Residiam na Strada Piazza. O casal teve 9 filhos: Sebastiano Michele Antonio, Canio Antonio, Margarita Antonia, Angela Maria I, Vito Vincenzo Donato, Angela Maria II, Gerardantonio, Bartolomeo Maria e Gerardo Alfonso Antonio;

II-Sebastiano Radice (*1786/1787 San Fele, Província de Potenza, Itália/+1827/1834 San Fele, Província de Potenza, Itália), Massaro di Pecora (trabalhava numa fazenda típica do sul da Itália, envolvida com criação de ovelhas), casou-se com Caterina Nigro (*1785/1786 San Fele, Província de Potenza, Itália/+18/11/1827 San Fele, Província de Potenza, Itália), Contadina (Agricultora), filha de Gaetano Nigro e Luccia Muccia, por volta de 1803, em San Fele. Abandonou a família, estando em lugar incerto e não sabido, entre os anos de 1827 a 1834, tendo-se notícia de seu falecimento neste período. Residiam na Strada Piazzetta. O casal teve 5 filhos: Canio, Anna Lucia, Gaetano, Lucia Vincenza e Maria Teresa;

III-Feliciana Radice (*1790/1791 San Fele, Província de Potenza, Itália/+23/12/1877 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha tetravó (4ª avó), Filatrice (Fiandeira) e Cucitrice (Costureira), casou-se com Carlo Abarno (*1786/1787 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/04/1845 San Fele, Província de Potenza, Itália), Pizzicarolo (especilista em mercearia, Salumeiro ou Charcuteiro), meu tetravô (4º avô), filho de Francesco Abarno e Teresa Mare, na data de 02/10/1810, em San Fele. Residiam na Via Verdesca. O casal teve 11 filhos, que serão nomeados posteriormente;

IV-Bartholomeo Radice (*23/01/1793 San Fele, Província de Potenza, Itália). Sem notícias.

V-Gerardantonio Pio Radice (*1793/1794 San Fele, Província de Potenza, Itália/+23/12/1877 San Fele, Província de Potenza, Itália), Buttero (pastor à cavalo), Pizzicarolo ou Pizzicagnolo (especilista em mercearia, Salumeiro ou Charcuteiro), casou-se com Angiola Rosa Caputi (*1793  San Fele, Província de Potenza, Itália/+24/01/1839 San Fele, Província de Potenza, Itália), Contadina (Agricultora), filha de Vincenzo Caputi e Maria Bagarozza, na data de 08/06/1812, em San Fele. Residiam na Strada Piazzeta. O casal teve pelo menos 5 filhos: Canio Maria, Francesco Vito Vincenzo, Margherita Francesca, Maria Francesca e Donato Luigi;

VI-Vito Michele Radice (*1796/1797 San Fele, Província de Potenza, Itália/+05/01/1845 San Fele, Província de Potenza, Itália), Bottegaio (lojista, dono de estabelecimento comercial - 1824), Pastore, Guardiano e Guardia Rurale, casou-se com Caterina Pio Russo (*1798/1799 San Fele, Província de Potenza, Itália/+01/05/1871 San Fele, Província de Potenza, Itália), Filatrice (Fiandeira), filha de Marcantonio Russo e Maria Di Giacomo, na data de 12/02/1817, em San Fele. Residiam na Strada Piazzeta. O casal teve 8 filhos: Canio Nicola Maria, Angela Maria, Marco Antonio Maria, Donantantonio Maria, Margherita Maria, Angela Rosa Maria, Maria Feliciana e Gerardo Maria;


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família residia na Strada Piazza, na cidade de San Fele.


O FALECIMENTO

Angela Maria Del Priore faleceu na data de 26/11/1799, conforme constou nos registros de casamentos dos filhos Gerardantonio Pio e Vito Michele. Como o registro civil no Comune de San Fele existe a partir de 1810, havendo dificuldades de acesso aos registros da Igreja anteriores a este ano, não foi possível visualizar o documento eclesiástico, referente ao óbito de Angela Maria.


FELICIANA RADICE

Feliciana Radice, minha tetravó (4ª avó), filha de Canio Radice e Angela Maria Del Priore, nasceu por volta de 1790/1791, na cidade de San Fele, Província de Potenza, Itália.                                     


O CASAMENTO

Feliciana casou-se com Carlo Abarno (*1786/1787 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/04/1845 San Fele, Província de Potenza, Itália), Pizzicarolo ou Pizzicagnolo (especilista em mercearia, Salumeiro ou Charcuteiro), meu tetravô (4º avô), filho de Francesco Abarno e Teresa Mare, na data de 02/10/1810, em San Fele. O casal teve 11 filhos.


OS FILHOS (VER FAMÍLIA ABARNO)

I-Francesco Maria Abarno (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/04/1900 Alegrete RS) meu trisavô (3º avô), Ferreiro, casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria Crisonino (*02/11/1813 Santomenna, Salerno, Itália/+18/05/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha trisavó (3ª avó), Costureira, filha de Francesco Vito Nicola Crisonino e Maria Vittoria Napoliello, na data de 29/09/1830, em San Fele. O casal teve 11 filhos, que serão descritos posteriormente; casou-se em segundas núpcias com Vita Maria Vincenza Tauriello (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/12/1894 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Francesco Tauriello e Lucia Radice, na data de 10/11/1856, em San Fele, não tendo o casal tido filhos;

II-Maria Teresa Abarno (*14/03/1813 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/07/1891 San Fele, Província de Potenza, Itália), Agricultora, casou-se com Canio Summa (*1806/1807 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/02/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, filho de Franesco Summa e Caterina Pietropinto, na data de 05/01/1830, em San Fele. Tiveram 8 filhos: Francesco, Caterina I, Carlo Vito, Caterina II, Feliciana, Michele, Francesco Cataldo e Vito Vincenzo;

III-Canio Maria Abarno (*24/01/1815 San Fele, Província de Potenza, Itália/+18/01/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietário, casou-se com Angela Rosa Girardi, (*06/02/1815 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Giuseppe Girardi e Marcantonia Montella, na data de 19/01/1836, em San Fele. Tiveram 3 filhos: Carlo Feliciano, Feliciana Mariantonia e Giuseppe Michele;

IV-Angela Rosa Abarno (*12/10/1817 San Fele, Província de Potenza, Itália/+12/07/1870 San Fele, Província de Potenza, Itália), Possidente, casou-se com Giuseppe Fasanella (*26/05/1814 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/01/1899 San Fele, Província de Potenza, Itália), Massaro di Campo, filho de Antonio Pio Fasanella e Cecilia Pascale, na data de 25/06/1835, em San Fele. Tiveram 12 filhos: Angela Maria, Maria Cecilia, Antonia Feliciana, Cecilia I, Antonio Maria, Carlo, Maria Lucia, Vito, Cecilia II, Michele, Canio e Francesco;

V-Vito Michele Abarno I (*20/09/2819 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/03/1822 San Fele, Província de Potenza, Itália);

VI-Angela Maria Abarno (*26/02/1821 San Fele, Província de Potenza, Itália/+San Fele, Província de Potenza, Itália) casou-se com Leonardo Maria Marolda (*04/08/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+San Fele, Província de Potenza, Itália), Calzolaio (Sapateiro), filho de Vito Marolda e Caterina Rubino, na data de 10/02/1844, em San Fele. Tiveram 6 filhos: Vito Maria, Caterina Maria, Carlo, Michele, Giovanni e Caterina;

VII-Vito Michele Abarno II (*06/01/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/12/1868 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, casou-se com Maddalena Pietropinto (*23/02/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália/+30/07/1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), Proprietária, filha de Francesco Pietropinto e Maria Lucia Longhino, na data de 19/06/1847, em San Fele.Tiveram pelo menos 2 filhas: Feliciana I e Feliciana II;

VIII-Mariantonia Abarno (*01/06/1825 San Fele, Província de Potenza, Itália/+25/10/1825 San Fele, Província de Potenza, Itália);

IX-Vincenzo Antonio Abarno (*18/08/1826 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/06/1892 San Fele, Província de Potenza, Itália), Cantiniere, casou-se com Giuditta Caputi (*23/09/1823 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/06/1910 San Fele, Província de Potenza, Itália), Filatrice, filha de Antonio Maria Caputi e de Mariantonia Pistolese, na data de 18/06/1851, em San Fele.  O casal teve 7 filhos: Feliciana I, Mariantonia, Feliciana II, Maria Giuseppa, Filomena Michela, Carlo Antonio e Francesco;

X-Michele Maria Abarno (*21/08/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália/+24/06/1900 Manhattan, New York, EUA), Cantiniere, casou-se com Maria Giuseppa Lanza (*21/06/1836 San Fele, Província de Potenza, Itália/+31/10/1900 Manhattam New York, EUA), filha de Sebastiano Lanza e Margarita Fortannascere, na data de 14/03/1853, em San Fele. Tiveram 11 filhos: Feliciana I, Filomena Donata, Mariangela, Carlo, Sebastiano, Feliciana II, Mariantonia, Donatantonio, Teresa, Nick e Charles Michael;

XI-Maria Michela Abarno (*20/11/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/08/1854 San Fele, Província de Potenza, Itália), casou-se com Vitantonio Graziano (*13/02/1829 San Fele, Província de Potenza, Itália), Campista, filho de Michele Graziano e Lucrezia Adesio, na data de 30/06/1849, em San Fele. Tiveram 2 filhos: Carlo e Lucrezia.

 
A PROFISSÃO

Feliciana teve como profissões a de Fiandeira (Filatrice) e de Costureira (Cucitrice).


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família residia na Via Verdesca (atual Via G. Faggella), no centro da cidade de San Fele, onde faleceu. Na época do seu falecimento, em 1877, Feliciana estava residindo na Via Pallonetto, na mesma cidade.


O FALECIMENTO

Feliciana faleceu na data de 23/12/1877, à 1 hora da manhã, na cidade de San Fele (Stato Civile Italiano, Potenza, San Fele, Atto di Morte, Anno 1877, nº 221, fl. 56 verso).


FRANCESCO MARIA ABARNO
                                                 
Francesco Maria Abarno, meu trisavô (3º avô), filho de Carlo Abarno e Feliciana Radice, nasceu em 14/08/1811, na cidade de San Fele, Província de Potenza, na região da Basilicata. 


O CASAMENTO 

Francesco Abarno casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria Crisonino (*02/11/1813 Santomenna, Salerno, Itália Itália/+18/05/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha trisavó (3ª avó), Costureira, filha de Francesco Vito Nicola Crisonino e Maria Vittoria Napoliello, na data de 29/09/1830, na cidade de San Fele. O casal teve 11 filhos. Francesco Maria casou-se em segundas núpcias com Vita Maria Vincenza Tauriello (*14/08/1811 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/12/1894 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice, filha de Francesco Tauriello e Lucia Radice, na data de 10/11/1856, em San Fele. O casal não teve filhos.


OS FILHOS

I-Feliciana Lucia Abarno (*13/12/1831 San Fele, Província de Potenza, Itália/+05/01/1832 San Fele, Província de Potenza, Itália);

II-Carlo Abarno (*07/06/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália) sem mais notícias;

III-Nicola Vito Maria Abarno (*25/01/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália/+30/12/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália);

IV-Feliciana Filomena Abarno (*18/02/1837 San Fele, Província de Potenza, Itália/+02/11/1882 San Fele, Província de Potenza, Itália). Faleceu solteira. Profissão: Costureira (Cucitrice);

V-Maria Antonia Vittoria Abarno (Irmã Maria Emmannuela) (*17/01/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália/+10/12/1886 San Fele, Província de Potenza, Itália). Era Freira (Monaca); 

VI-Nicola Maria Abarno (*19/02/1842 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/05/1918 Alegrete RS, Brasil), meu bisavô, casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 Quarai RS, Brasil), filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos. Nicola teve uma união estável com Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó, que lhe deu 5 filhos. Após o falecimento de Maria do Carmo, Nicola casou-se com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luiggi Lucchese, na data de 26/03/1898, na cidade de Alegrete RS. O casal teve 2 filhas. Após o falecimento de Eugenia, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), em 11/05/1903, na mesma cidade, com quem não teve filhos;

VII-Maria Teresa Lucia Abarno (*14/12/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/08/1931 Alegrete RS, Brasil) casou-se com o Comerciante Potito Di Napoli (*25/11/1838 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/02/1921 Alegrete RS, Brasil), filho de Nicola Maria Di Napoli e Maria Michela Tomasulo, na data de 29/04/1862, na cidade de San Fele, Itália. Tiveram 5 filhos: Maria Michela, Nicola, Francesco, Angela Maria e Nicola II; 

VIII-Maria Michela Abarno I (*02/03/1846 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/02/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália);

IX-Vitor (Vito) Abarno (*05/12/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+Argentina), Alfaiate (Sarto), casou-se com Manuela Ygnacia Barbita Savia (*22/01/1861 Salto, Uruguai/+Argentina), filha de Fernando Barbita e Segunda Savia, na data de 22/11/1879, na cidade de Salto. O casal teve 14 filhos: Angela Maria, Gavina, Venecia, Feliciana, América, Manuela, Duílio Fernando, Maria Sofia, Carlos I, Romeo, Carlos II, Francisco, Carmen (Cármela) e Maria Luisa;

X-Giuseppe Abarno (*16/11/1849 San Fele, Província de Potenza, Itália/+01/02/1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, casou-se com Angela Maria Trotta (*04/02/1860 Avigliano, Província de Potenza, Itália/+11/02/1910 San Fele, Província de Potenza, Itália), filha de Giuseppe Trotta e Caterina Barbeto, na data de 05/02/1881 em Avigliano, Potenza, Itália. O casal teve 12 filhos. Giuseppe, depois de enviuvar, uniu-se à Anna Maria Coviello (*San Fele, Província de Potenza, Itália/+após 1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), não tendo filhos desta união. São filhos do primeiro casamento: Francesco, Angela Maria I, Pasquale I, Pasquale II, Angela Maria II, Giuseppe I, Caterina, Giuseppe II, Pasquale III, Maria Stella I, Maria Stella II e Giuseppina;

XI-Maria Michela Abarno II (*27/01/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), sem notícias.


A PROFISSÃO

Francesco Maria Abarno era Ferreiro (Fabbro Ferraio).
 

O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Residia na Via Verdesca, s/nº e, após, na Via Piazza, nº 9 na cidade de San Fele, depois residiu na cidade de Salto (Uruguai) e Alegrete, RS (Brasil).


O FALECIMENTO

Francesco faleceu em 25/04/1900, em sua residência, na cidade de Alegrete RS. Foi sepultado no Cemitério Municipal da mesma cidade. Seu túmulo não foi encontrado.


NICOLA MARIA ABARNO
                                                 
Nicola Maria Abarno ou Nicola Abarno, meu bisavô, nasceu em 19/02/1842 na cidade de San Fele. Foi batizado em 20/02/1842 na Igreja Católica de San Fele. Era filho de Francesco Abarno e de Angela Maria Crisonino. Nicola teve 12 filhos, decorrentes de três uniões, sendo que, com a quarta esposa, não teve filhos.


OS CASAMENTOS

Nicola Abarno casou-se aos 23 anos em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 Quarai RS), com 18 anos, filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos: Angela Maria I, Mariantonia, Maria Antonia, Angela Maria II e Francescantonio. 

Nicola teve como companheira Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó, não tendo se casado e nem vivido com ela. O casal teve 5 filhos: Conrado, Manoel Victor, Alfonsina, minha avó, casada com Rocco Di Giuseppe, meu avô, Mathilde e Euclydes. 

Nicola casou-se, aos 56 anos, com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luis (Luiggi) Lucchese, com 22 anos de idade, filha de Augustin Nicolas Belhomet e Francisca Lucrecia de Carvalho, na data de 26/03/1898, O casal teve 2 filhas: Carmen e Lizena.

Após o falecimento de Eugenia Belhomet, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), solteira, filha de Nicola Basile e de Maria Teresa Traversi, na data de 11/05/1903, na cidade de Alegrete RS. O casal não teve filhos. Obs.: segundo relato de minha mãe, Philomena Abarno Di Giuseppe, Rosa teria nascido na Albânia e não na Itália. Foram encontrados os registros de todos os seus irmãos em Barile, Potenza, mas o seu não foi encontrado, o que reforça a veracidade do fato. 


O LOCAL DE RESIDÊNCIA DE NICOLA ABARNO

O último endereço de Nicola foi à Rua Mal. Floriano Peixoto, nº 21 (antigo número), esquina com a Rua Bento Manoel, em Alegrete RS. Na atualidade, estas ruas não se cruzam mais, pois parte da Rua Mal. Floriano deu lugar à Rua Daltro Filho. A casa de esquina ainda existe, sendo que é hoje em dia uma casa comercial.


A PROFISSÃO

Consta no registro de casamento de Nicola Abarno que este exercia a profissão de Comerciante. Pelos registros de nascimento de seus primeiros filhos, até o ano de 1874, ele exerceu a profissão de Ferreiro (fabbro ferraio). No ano de 1877, aparece como Proprietário no registro do filho Francescantonio Abarno. Até o final de sua vida, foi Comerciante.


O FALECIMENTO DE NICOLA ABARNO

Nicola faleceu às 14 horas do dia 15/05/1918, aos 76 anos de idade, por câncer de próstata, sendo o óbito atestado pelo Dr. Pietro Pitella (este médico italiano não deixou descendentes) e foi sepultado no Cemitério Municipal de Alegrete (CRCPN Alegrete, Livro C-9, fls. 33 verso/34, nº 141). No mesmo túmulo, foram sepultados: a esposa Rosa, a filha Lizena, o neto Francisco Abarno Giuseppe, a esposa deste Carmen Juliani, o genro Rocco Di Giuseppe e a bisneta Alfonsina Juliani Giuseppe.


Ver a continuação: Família Del Priore 2ª Parte – Genealogia