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Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Família Rohr - Obituários - Imigrante Maria Anna Rohr Feiten

IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO JACOB FEITEN E ESPOSA ELISABETH BOTTLÄNDER

SUB-RAMO JOÃO FEITEN E ESPOSA CATHARINA MÜLLER


Obituário de Joaneta Feiten (*13/01/1894 Poço das Antas RS/+29/04/1963 Carazinho RS), filha de João Feiten e Catharina Müller, neta de Jacob Feiten e Elisabeth Bottländer, bisneta de Maria Anna Rohr e Mathias Feiten, casada com Alexandre Stürmer – Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO MARGARETHA FEITEN E ESPOSO JACOB KRONBAUER


Obituário de Margaretha Feiten (*02/06/1830 Dois Irmãos RS/+19/09/1903 Lajeado RS), casada com Jacob Kronbauer (*25/04/1829 Dois Irmãos RS/+11/02/1915 Estrela RS). Foi sepultada no cemitério de São Gabriel da Estrela, atual município de Cruzeiro do Sul - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO MARIA MAGDALENA FEITEN E ESPOSO JORGE MARMITT


Obituário de Maria Magdalena Feiten (*22/03/1834 Dois Irmãos RS/+27/08/1907 Dois Irmãos RS), casada com Jorge Marmitt - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


Obituário de Jorge Marmitt (*29/09/1833 Dois Irmãos RS/+10/02/1914 Dois Irmãos RS), filho de Michael Marmitt e Catharina Müller, esposo de Maria Magdalena Feiten - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO MATHIAS FEITEN FILHO E ESPOSA MARIA MARGARETHA WICKERT


Obituário de Mathias Feiten Filho (*16/02/1836 Dois Irmãos RS/+15/12/1906 Walachai, Morro Reuter RS), viúvo de Maria Margaretha Wickert (*12/08/1839 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/01/1893 Walachai, Morro Reuter RS) - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO PEDRO FEITEN E ESPOSA MARIA MARGARETHA WICKERT (1º CASAMENTO)


Obituário de Pedro Feiten (*1838 Dois Irmãos RS/+25/03/1925 Dois Irmãos RS), viúvo de Maria Margaretha Wickert (1º casamento) e de Elisabeth Wickert (2º casamento) - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


Obituário de Maria Margaretha Wickert (*14/11/1836 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+17/10/1891 Dois Irmãos RS), filha de Johannes Wickert e Maria Margaretha Ritter, casada com Pedro - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO PEDRO FEITEN E ESPOSA MARIA MARGARETHA WICKERT

SUB-RAMO JOÃO FEITEN E ESPOSA ELISABETH SCHEID


Obituário de Balduíno Feiten (*16/04/1896 Dois Irmãos RS/+01/12/1963 Dois Irmãos RS), filho de João Feiten e Elisabeth Scheid, neto de Pedro Feiten e Maria Margaretha Wickert, bisneto de Maria Anna Rohr e Mathias Feiten, casado com Rosalina Boll - Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO PEDRO FEITEN E ESPOSA ELISABETH (2ª CASAMENTO)


Obituário de Elisabeth Wickert (*10/06/1833 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/07/1907 Dois Irmãos RS), filha de Johannes Wickert e Maria Margaretha Ritter, casada com Pedro Feiten - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


IMIGRANTES MARIA ANNA ROHR E MATHIAS FEITEN

RAMO CATHARINA FEITEN E ESPOSO MIGUEL MARMITT


Obituário de Catharina Feiten (*22/12/1846 Dois Irmãos RS/+28/06/1927 Dois Irmãos RS), viúva de Miguel Marmitt (*06/12/1840 Dois Irmãos RS/+16/10/1918 Ivoti RS) - Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS



sábado, 14 de julho de 2018

Família Schmitz (Philipp) - Obituários - Ramo Ignês Schmitz

RAMO IGNÊS SCHMITZ E ESPOSO JOSÉ SCHMITZ

SUB-RAMO JACOB SCHMITZ E ESPOSA CATHARINA NEDEL


Obituário de Pedro Ignácio Schmitz (*15/08/1880 Salvador do Sul RS/+11/10/1963 Salvador do Sul RS), filho de Jacob Schmitz e Catharina Nedel, neto de Ignês Schmitz e José Schmitz, viúvo de Maria Martha Artus

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt

terça-feira, 10 de julho de 2018

Família Kossmann - Álbum de Família - Christine Kossmann Schmaedecke

IMIGRANTE CHRISTINE KOSSMANN E ESPOSO ERNST SCHMAEDECKE

RAMO CARLOS SCHMAEDECKE E MARIA BIMMEL


Maria Kamins (*08/12/1858 Rússia/+03/05/1954 Ijuí RS), casada com Johann Probst (*16/11/1848 Alemanha/10/01/1929 Ijuí RS), era sogra de Hilda Regina Schmaedecke, filha de Augusto Schmaedecke e Constancia Julia Radonsky e neta de Carlos Schmaedecke e Maria Bimmel. No verso da foto consta a inscrição 'Zum Weihnachtsgedächtniß an Ihre lieben Patenkinde Emma Wilke, Von Maria Probst geb. (nascida) Kamins' – Foto: Deisi Graciele Bender Reis, que pertenceu à sua bisavó, cuja madrinha era Maria Probst, nascida Kamins

Família Kossmann - Álbum de Família - Christine Kossmann Schmaedecke

IMIGRANTE CHRISTINE KOSSMANN E ESPOSO ERNST SCHMAEDECKE

RAMO GUILHERME SCHMAEDECKE E ESPOSA ANNA BOKORNY


Anna Bokorny, filha de Joseph Bokorny e Dorothea Eckert, esposa de Guilherme Schmaedecke – Picada Cará RS, Anos 1910 – Foto: Lio Guerra Bocorny


O Dr. Reynaldo Schmaedecke, filho de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, neto de Chistine Kossmann e Ernst Schmaedecke, com a esposa Maria Eugênia Pochmann Schuck e os filhos Clécio Schmaedecke e Clélia Schmaedecke – Venâncio Aires – 1922 – Foto: Paulo Cesar Schmaedecke


Dr. Reynaldo Schmaedecke, filho de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, neto de Christine Kossmann e Ernst Schmaedecke, formado em Medicina em 29/12/1914 em Porto Alegre RS. Foto: Acervo de Paulo Cesar Schmaedecke


Maria Eugênia Pochmann Schuck, esposa de Reynaldo Schmaedecke, com os netos (da esq. p/dir.): Paulo Cesar Schmaedecke, Lays Tirelli, Volney Tirelly e Solange Schmaedecke – Cerro Branco RS – 1954 - Foto: Acervo de Paulo Cesar Schmaedecke


Leopoldina Schmaedecke, filha de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, neta de Christine Kossmann e Ernst Schmaedecke, com o esposo Friedrich Wilhelm Rauber e três de seus cinco filhos - Puerto Rico, Misiones, Argentina - 1928. Foto: Acervo de Guido Rauber


Ludwina Rauber, filha de Leopoldina Schmaedecke e Friedrich Wilhelm Rauber, neta de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, com o esposo Bruno Brod. Foto: Acervo de Guido Rauber


José Alexius Rauber, filho de Leopoldina Schmaedecke e Friedrich Wilhelm Rauber, neto de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, com a esposa Ella Herzog e seus quatro filhos - Puerto Rico, Misiones, Argentina - 1946. Foto: Acervo de Guido Rauber


Guido Rauber, filho de José Alexius Rauber e Ella Herzog, neto de Friedrich Wilhelm Rauber e Leopolidna Schamedecke, bisneto de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, com a esposa Mabel Gladys Guida e as netas Oriana Melina e a pequena Layra Liz - Puerto Rico, Misiones, Argentina - 2015. Foto: Acervo de Guido Rauber


Reunião dos descendentes de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, filho de Ernst Schmaedecke e Christine Kossmann (da esq. para a dir.): Solange Schmaedecke (bisneta, filha de Clécio), Dr. Clécio (neto, filho de Reynaldo Schmaedecke), José Alexius (neto, filho de Leopoldina Schmaedecke), a esposa deste, Ella Herzog, ao lado sua nora e, após, Dulce (esposa de Clécio) e Juvelina (neta, filha de Henrique Schmaedecke). Sentados: Jorge Alberto, Paulo Cesar e Antônio Alexandre, filhos de Clécio e bisnetos de Guilherme Schmaedecke. Ausente na foto, participante da reunião: Dr Armando Ruschel (neto, filho de Paulina Schmaedecke) - Venâncio Aires RS – Outubro/1964 - Foto: Acervo de Paulo Cesar Schmaedecke


Raymundo Wenceslao Tschiedel, filho de Wenzel Tschiedel e Catharina Emília Schmaedecke, neto de Guilherme Schmaedecke e Anna Bokorny, com a esposa Ermelinda Klein e os filhos: João Romualdo, Arvida, Hortêncio, Frida Hilária, Geraldo Eugênio e Adelino Leo. O filho Arsênio faleceu criança em 1924 – Cerro Largo RS - Foto: Mauro Tschiedel

Família Kossmann - Obituários - Ramo Catharina Kossmann Stein

IMIGRANTE CATHARINA KOSSMANN E ESPOSO WILHELM STEIN

SUB-RAMO JOHANNES STEIN E BARBARA VOGEL


Obituário de Aloísio Bender (*16/09/1906 Ivoti RS/+30/12/1964 São José do Sul RS), esposo de Maria Rosalina Stein, filha de Johannes Stein e Barbara Vogel

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


Família Kossmann - Obituários - Ramo Christine Kossmann Schmaedecke


IMIGRANTE CHRISTINE KOSSMANN E ESPOSO ERNST SCHMAEDECKE

SUB-RAMO GABRIEL SCHMAEDECKE E MAGDALENA CHRISTMANN


Obituário de Maria Amália Schmaedecke (*01/12/1885 Harmonia RS/+03/10/1964 São José do Hortêncio RS), filha de Gabriel Schmaedecke e Magdalena Christmann, que foi casada com Felippe Albino Hartmann

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


IMIGRANTE CHRISTINE KOSSMANN E ESPOSO ERNST SCHMAEDECKE

SUB-RAMO GABRIEL SCHMAEDECKE E MAGDALENA CHRISTMANN


Obituário de Maria Mathilde Schmaedecke Altenhofen (*26/04/1878 Harmonia RS/+12/10/1961 Santa Terezinha, Selbach RS), filha de Gabriel Schmaedecke e Magdalena Christmann, que foi casada com Nicolau Altenhofen

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


sexta-feira, 6 de julho de 2018

Memórias de uma Cidade - Tradições Espanholas


OS ESPANHÓIS EM PORTO ALEGRE

No Rio Grande do Sul, a imigração espanhola ocorreu dez anos após a corrente imigratória italiana, que havia começado em 1875. Conforme dados do Consulado da Espanha, 10 mil espanhóis migraram para o Rio Grande do Sul, distribuindo-se principalmente entre as cidades de Porto Alegre, Pelotas, Uruguaiana, Bagé e Santana do Livramento.

Ao longo do tempo, Porto Alegre tornou-se uma das principais cidades receptoras de espanhóis, graças ao crescente desenvolvimento de indústrias e a diversificação das atividades econômicas, propiciando cada vez mais a expansão urbana e favorecendo o emprego para os imigrantes. Além disso, as condições favoráveis incentivavam a abertura de negócios próprios. Alguns espanhóis imigrantes já tinham informações sobre Porto Alegre, através de amigos ou parentes, que haviam passado ou viviam na cidade. Os espanhóis não elegeram apenas um bairro para morar, mas optaram por alguns bairros como Centro, Ipanema, Guarujá, Teresópolis e Bom Jesus.

Os espanhóis contribuíram para o desenvolvimento de Porto Alegre como trabalhadores braçais, especialmente os ligados à construção, como por exemplo, para obras de pavimentação e alargamento das ruas de Porto Alegre. Alguns eram artesãos, comerciantes, industrialistas e profissionais técnicos especializados e outras profissões. Destaca-se o arquiteto, escultor, orador e escritor Fernando Corona, que realizou gratuitamente o projeto para a sede social da Sociedade de Socorros Mútuos de Porto Alegre, esculpindo também a bela fachada do prédio. 

Nas comemorações do centenário da Revolução Farroupilha, em 1935, quando a comunidade espanhola entregou à cidade a Fonte de Talavera, em frente ao Paço Municipal, Corona foi o orador na solenidade. Além disso, ele realizou as restaurações da fonte, quando estas foram necessárias. Na década de 1970, Corona realizou o projeto da Casa de Espanha, na época em que ainda havia a cisão entre os associados republicanos e franquistas.


A Fonte Talavera em frente ao Paço Municipal da cidade de Porto Alegre RS – Foto: Lisete Göller


A Fonte Talavera exibe nos azulejos a inscrição em homenagem aos 100 anos da Revolução Farroupilha – Foto: Lisete Göller

A Sociedade Espanhola de Socorros Mútuos foi fundada em Porto Alegre em 01/08/1893. Naquela época, eram utilizados salões de outras sedes, para o exercício de suas atividades. O terreno para a construção da sede social foi adquirido no ano de 1922, na Rua Andrade Neves nº 23, no Centro da Capital gaúcha, sendo esta inaugurada em 14/03/1929. A sociedade tinha como princípio o mutualismo, e mantinha uma posição apolítica e de neutralidade religiosa, prestando auxílio aos espanhóis residentes no Estado, no que dizia respeito aos casos de enfermidades, farmácia, seguro de vida e invalidez, além de oferecer atividades culturais e recreativas para os seus associados. Segui-se a criação da Biblioteca Daniel Fernandez Shaw em 1934, e a implantação do Centro Médico da Sociedade em 1936.


O belíssimo prédio da antiga Sociedade Espanhola de Socorros Mútuos no Centro Histórico de Porto Alegre RS – Fotos: Lisete Göller

Devido à guerra civil espanhola e a ascensão da ditadura franquista, a Sociedade Espanhola sofreu uma cisão entre seus membros por motivos políticos em 1950, separando-se em duas sedes: uma republicana, ligada à Sociedade Espanhola, e outra franquista, que fundara a sua própria sede em 24/05/1953, com o nome de Casa de Espanha, com sede alugada na Av. Júlio de Castilhos, nº 133 e nº 139. Esta situação perdurou até 13/09/1994, quando se unificaram novamente, sob a denominação de Centro Espanhol, a qual está localizada na Travessa Sul, 102, Bairro Higienópolis, em Porto Alegre RS.


O Centro Espanhol no Bairro Higienópolis em Porto Alegre RS – Fotos: Lisete Göller


O evento Paella de Mayo no Centro Espanhol de Porto Alegre RS – Maio/2018 - Fotos: Lisete Göller

A Sociedade adquiriu em 1966 um terreno na zona sul da cidade, no Bairro Guarujá, para a construção do Recanto Espanhol, um espaço de lazer para os associados. Ao longo do tempo, esta sede sofreu incêndios, ficou praticamente abandonada, pela falta de condições financeiras para manutenção da mesma, seguindo-se, por fim, a sua colocação à venda em 2009, segundo consta, com a finalidade de pagamento de dívidas.

Em Porto Alegre, os imigrantes espanhóis construíram um cemitério a partir de 1906, mas, por dificuldades econômicas, não conseguiram edificar nele um panteão, onde seriam guardados os restos mortais dos sócios mais antigos. O antigo Cemitério Espanhol (hoje extinto), situado na Av. Porto Alegre s/nº, no Bairro Medianeira, foi desativado em dezembro de 2000, tendo abrigado no total 492 túmulos. Além de imigrantes espanhóis, havia ali sepultados de diversas nacionalidades, assim como os exilados espanhóis e os republicanos e militantes do movimento operário internacional (FORGS, COB, CNT da Espanha e da AIT). 


A fachada do antigo Cemitério Espanhol em Porto Alegre RS (acima) – Imagem: Google Maps; Vista parcial do interior do antigo Cemitério Espanhol (esq.) – Fonte: cemiteriospoa.blogspot; O prédio do novo Cemitério Espanhol de Porto Alegre RS (dir.) – Foto: Lisete Göller

Pelo que foi noticiado, a Direção do Centro Espanhol fez uma doação do cemitério para a Funerária Angelus de Porto Alegre, em troca de certo número de jazigos e nichos, com desoneração de todos os trâmites legais envolvidos. Os responsáveis e familiares pelos sepultados deveriam fazer o traslado para outros cemitérios e os sepultados não procurados seriam removidos para o ossuário do Cemitério da Santa Casa. A funerária construiu um novo prédio, com crematório, jazigos, nichos, columbário, capelas de velório e salão nobre para cerimoniais. O prédio do novo cemitério encontra-se em fase final de construção na data desta postagem. O terreno do Cemitério Espanhol situa-se entre o terreno do Cemitério da Santa Casa e o Cemitério da Igreja Batista.

Destaca-se, ainda, o Instituto Cervantes de Porto Alegre e o acervo da Fundação Educacional João Puig Elias, como legados da presença dos espanhóis na cidade de Porto Alegre.


Fontes de Pesquisa:

Identidades desconexas: os referenciais identitários da Comunidade Espanhola em Porto Alegre no meio do Século XX - Lucas Neves Prochnow;

Espanhóis no sul do Brasil: diversidade e identidade – Regina Weber;

A participação dos espanhóis no contexto imigratório do Estado do Rio Grande do Sul - Roberto Rodolfo Georg Uebel e Rita Inês Paetzhold Pauli;

Tempos narrados: os espanhóis em Porto Alegre – Rosemary Fritsch Brum