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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Família Schmitz (Philipp) 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes











A ORIGEM DO SOBRENOME SCHMITZ


É um sobrenome de origem germânica. Surgiu na Idade Média, mais precisamente na região norte da antiga Prússia. Uma das referências mais antigas é a de Heinrich Schmitz que tem como registro o ano de 1588.


O SIGNIFICADO


Schmitz é uma variante de dialeto alemão, provindo de Schmied, que significa ferreiro. O “s” do genitivo no alemão pode ter sido incorporado ao final do sobrenome Schmidt, resultando na forma variante de Schmitz. No alemão o “z” soa como “tz” ou “ts”.



O BRASÃO


O lema do brasão do clã era “Virtude Notável”. A primeira parte do escudo é de ouro que representa nobreza, riqueza, vida longa, clemência e justiça. A segunda parte é em azul que exprime vigilância, fortaleza, constância, amor à pátria, fama e vitória. A âncora simboliza a esperança e a seguridade, sendo o emblema da constância, firmeza e vitória.






AS ORIGENS


A cidade de origem da família de meus tataravós Philipp Schmitz e Susanna Rohr é Klüsserath, do lado esquerdo do Rio Reno. Na época do nascimento dos ancestrais, a cidade localizava-se no Département de La Sarre, que pertencia à França. Posteriormente, fez parte da Prússia e, após, da Renânia-Palatinado na Alemanha. O antigo Département de La Sarre englobava os seguintes estados alemães da atualidade: Sarreland e parte da Renânia-Palatinado. No passado, a Alemanha era um mosaico de inúmeros estados-membros do Santo Império Romano-Germânico. A região hoje denominada de Renânia-Palatinado, assim como Saarland, foi ocupada pela França, na ocupação napoleônica, a partir de 1794, sendo dividida em 04/11/1797 em quatro departamentos: La Sarre, La Roer, Rhin-et-Moselle e Mont-Tonerre, sendo estes organizados em 23/01/1798. Oficialmente, estes departamentos foram integrados ao território francês em 09/03/1801. A capital do Département de La Sarre era Trèves ou Trier (no alemão). Em 1809, a população deste departamento era de aproximadamente 274.000 habitantes. A partir de 20/11/1815, pelo Congresso de Viena, o Reino da Prússia absorveu os territórios ocupados pela França. O dialeto falado nesta região atesta a influência que recebeu deste país. Atualmente, a Renânia-Palatinado é um Estado da República Federal da Alemanha, cuja capital é Mainz (ou Mogúncia) e Saarland tem sua capital fixada em Saarbrücken.



A CIDADE DE KLÜSSERATH

A localização de Klüsserath na Alemanha


Klüsserath - Panorama


A VIAGEM PARA O BRASIL
                                                                   
Philipp Schmitz, a esposa Maria Susanna Rohr e a filha Maria Anna saíram da cidade de Klüsserath, na Alemanha, ao final do ano de 1827, com destino ao porto de Amsterdã. Nesta cidade, juntamente com outros emigrantes da região, contrataram o Capitão Bartolomeus Karstens, proprietário de um velho veleiro, tipo hoeker holandês, chamado Helena en Maria (no português, Helena e Maria). Este navio com três mastros, devido ao seu tamanho, zarpou do porto localizado na Ilha de Texel, ao norte de Amsterdã. Na partida, ocorreu um sério conflito, porque o número de passageiros e bagagens excedeu a capacidade do navio, de modo que nem todos conseguiram embarcar e, pior ainda, alguns destes passageiros ficaram separados de membros da família que já estavam instalados no veleiro.

Mesmo com esta partida tumultuada, O Helena e Maria zarpou do porto de Texel no dia 06/01/1828. Depois de alguns dias de navegação, no dia 12/01/1828, o navio foi atingido por uma violenta tempestade, na altura de Manacle Rock, perto de Falmouth, na Inglaterra, de modo que os seus três mastros se partiram e caíram. A tradição oral revela que o veleiro estava quase inclinado, a ponto de afundar e, para se reerguer novamente, o outro Philipp Schmitz, chamado de “O Grande”, que era famoso carpinteiro e possivelmente primo de nosso imigrante, teve a idéia de cortar os três mastros para poder equilibrar o navio. Quando cessou a tempestade, o navio ficou à deriva por três dias, quando foi socorrido pelo navio Plover Packet, que era comandado pelo Capitão Edward Jennings, o qual levou os passageiros e tripulantes com segurança para o porto de Falmouth, ao qual chegaram em 15/01/1828.

Os emigrantes alemães permaneceram em Falmouth até 10/12/1828, quando o governo inglês lhes pôs à disposição o navio James Laing, para que seguissem viagem ao Brasil, já que o navio Helena e Maria, mesmo que tivesse sido reparado, não oferecia segurança para uma longa navegação. A comunidade inglesa também os ajudou colaborando com roupas e mantimentos, para que pudessem finalizar a viagem. A chegada ao Rio de Janeiro, na Armação da Praia Grande (hoje Niterói) ocorreu no dia 08/02/1829. O Diário do Rio de Janeiro, na Edição de 10/02/1829, noticiou que a viagem trazendo os 305 colonos imigrantes teve a duração de 61 dias.

Até o dia 19 de fevereiro, os colonos ainda permaneceram a bordo. A viagem entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre era normalmente vencida em um mês. Os nossos imigrantes saíram do Rio de Janeiro em 10/04/1829, no brigue-escuna Florinda, chegando a Porto Alegre em 13/05/1829. No dia seguinte, em 14/05/1829, chegaram a São Leopoldo. As viagens dos imigrantes eram sempre feitas por via fluvial. Não havia estradas naquele tempo, e este meio era o meio mais fácil. Os colonos ficaram num local chamado Feitoria, até que lhes fossem determinados os seus respectivos lotes de terra. Cada lote tinha em média 77,44 hectares, porém a demarcação era deficiente e causou muitos problemas. Este contingente de imigrantes correspondeu à 10ª leva, somando-se 132 pessoas. Após 1830, o Governo do Brasil não mais ofereceria terras ou pagaria quaisquer outros tipos de despesas dos imigrantes. Mas a isenção de impostos por 10 anos estava garantida.

Ler neste blog a postagem Família Schmitz (Philipp) - A Viagem de Navio ou no link: https://memorialdotempo.blogspot.com.br/search/label/Fam%C3%ADlia%20Schmitz%20%28Philipp%29%20-%20A%20Viagem%20de%20Navio


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Construiu-se uma linha de tempo para melhor compreender os acontecimentos depois da vinda da família de Philipp Schmitz ao Rio Grande do Sul. Antes, porém, torna-se necessária uma observação com respeito ao segundo filho, Peter Schmitz, cuja data de nascimento não foi possível determinar. Há apenas suposições. O ano de nascimento constante em sua lápide tumular – 1827 – sugere que Peter possa ter nascido depois da saída de Klüsserath (segundo registrado na Igreja de Ensch os emigrantes saíram desta cidade e de Klüsserath em 11/11/1827) e antes da partida da Holanda, em 06/01/1828, pois não existe o seu registro de batismo em Klüsserath. Neste período, inclusive, ele pode ter nascido na Holanda. Se o ano da lápide estiver errado, Peter pode ter nascido em 1828, mas este não foi batizado em Falmouth, cidade onde os passageiros do Helena e Maria foram abrigados a partir de 15/01/1828. Há a possibilidade de Peter ter nascido na véspera da saída de Falmouth, rumo ao Rio de Janeiro, em 10/12/1828, quando talvez fosse muito tarde para batizá-lo, mas há também a probabilidade de ter nascido durante a viagem do navio James Laing. Por derradeiro, resta a alternativa de ter nascido no Rio de Janeiro e, lá mesmo, ter sido batizado. Como Peter não foi batizado no Rio Grande do Sul, a sua data de nascimento permanece até hoje um mistério.

A partir de 14/05/1829, os Schmitz viveram na Feitoria, em São Leopoldo RS. Os nascimentos de Mathias (*18/07/1830), Ignês (*25/09/1832), Margarida (*30/04/1834), Carlos (*03/07/1836) e, provavelmente Catharina (*1838/1839), ocorreram em São Leopoldo. Embora haja incertezas quanto ao itinerário de seus membros e à cronologia dos eventos, os fatos levam a crer que a família Schmitz migrou primeiramente para a Picada Bom Jardim (Ivoti), uma das três existentes a partir do ano de 1824. De lá, alcançaram a localidade de Bohnenthal (Picada Feijão), entre os anos de 1849 e 1850, onde adquiriram o lote de terras, que se encontra registrado no Códice 389 do Arquivo Histórico do RS. O mais provável é que Philipp Schmitz fosse um Colono do Governo e tenha recebido o Lote nº 2 da Ala Oeste da Picada Feijão, cuja ocupação começou antes mesmo do término da Revolução Farroupilha, em 1845, a partir da movimentação de imigrantes da Picada 48 (Ivoti RS), tornando-se uma das principais picadas da antiga Linha ou Picada do Café. Com o passar do tempo, o futuro município de Picada Café acabaria perdendo esta parte de seu território para o município de Ivoti. 

Na data de 29/08/1846, houve o casamento da filha mais velha de Philipp, Maria Schmitz, na Capela de Bom Jardim, Ivoti RS, com Peter Schmitz, filho de Philipp Schmitz (o Grande), referido nos livros como primo de seu pai, e que veio na mesma viagem desde a Alemanha, família esta que já residia em Picada Feijão. Na data de 26/07/1847, ocorreu o casamento do segundo filho de Philipp, Pedro Schmitz, com Margaretha Link, na Igreja Matriz de São Leopoldo, onde residiu com sua família até 1854 ou 1855.

Na listagem das famílias fundadoras da primeira Capela católica de Bohnenthal do ano de 1848, aparecem os nomes de Philipp Schmitz, Peter Schmitz e Joseph Schmitz (Anexo nº 13, Cem Anos de Germanidade no RS – 1824-1934). Estes são integrantes da família de Philipp Schmitz, o Grande ou Sênior. Não há referência nesta época de qualquer membro (mas Maria Schmitz estava casada com Peter Schmitz) da família de Philipp Schmitz, o Pequeno ou Júnior, nosso genearca. Pelos registros, concluímos que a família deste deve ter chegado à Picada Feijão após 1849 ou 1850, tendo Philipp falecido no ano de 1853. Ignês Schmitz casou-se com José ou Joseph Schmitz, filho de Philipp Schmitz, o Grande, na data de 30/08/1852, na Capela de São Miguel de Dois Irmãos RS. A irmã Catharina casou-se em 12/07/1854, fixando residência em São José do Hortêncio, onde o esposo Jorge Junges era natural e morador. No ano de 1860, a família desta foi residir em Bela Vista, uma localidade de Bom Princípio RS, que era chamada de Picada Rio Caí. Por volta de 1854 ou 1855, fizeram o mesmo: Maria e Peter Schmitz, Pedro Schmitz e Margaretha Link, Ignês e José Schmitz. Carlos Schmitz, após vender a sua parte no Lote nº 2, Leste, ao seu irmão Mathias, foi residir em Bom Princípio, onde se casou em 03/03/1862, com Maria Theresa Arendt. 


Na listagem de moradores de Bohnenthal ou Picada Feijão no ano de 1862, no livro acima citado, aparece apenas o nome de Mathias Schmitz, que se casou em 06/06/1853 na Igreja Matriz de Dois Irmãos RS. A irmã Margaretha, minha trisavó, estava casada com Johann Göller desde 1852, morador da mesma Picada, cujo nome figura na referida lista. Os demais irmãos já haviam partido. Ignês e José Schmitz se desfizeram de sua parte no lote, vendendo-a ao colono Carlos Biehl na data de 06/06/1864. O casal também era proprietário do Lote nº 5 da Ala Leste, que herdaram de Philipp Schmitz, o Grande, vendendo a sua parte relativa no lote a Jacob Kehl na data de 23/11/1860 (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Códice 389).

Segundo o livro “Cem Anos de Germanidade no RS – 1824-1934”, vinte daquelas famílias oriundas do 'navio Cäcilia' (na verdade, Helena e Maria) foram residir em São José do Hortêncio, dentre elas a família Schmitz. 

Naqueles tempos havia a Fazenda Escadinhas, que se situava ao longo do Rio Caí, pertencente à família Moraes. O nome Escadinhas provém da forma das rochas do local, que lembram os degraus de uma escada. No início dos anos 1850, existia apenas a moradia de Moraes, o dono da fazenda, mas logo em seguida os colonos de São José do Hortêncio começaram a ocupar as terras da Fazenda Escadinhas entre os anos de 1860 e 1870.

O padre Arthur Rabuske, em sua obra Zwei Opfer des Cahy-Flusses in Südbrasilien, neste trecho afirma: “Do Passo Selbach e do Wilchen para cima, as terras eram da família Moraes. Ali foram compradas terras por colonos vindos de outras colônias, como os Weber, Junges, Fritzen e Schmitz, que vieram de Hortêncio...”.

Nos livros é mencionado que os Schmitz se estabeleceram primeiramente na localidade de Escadinhas, ou Picada Rio Caí (que corresponde a Bela Vista, localidade de Bom Princípio), porém esta foi ocupada a partir de 1860. Por esta razão, a informação pode ser considerada válida, mas num segundo momento e apenas com uma parte da família de Philipp Schmitz. 

Os primeiros moradores de Bom Princípio, fundada em 1846, também foram colonos que vieram de São José do Hortêncio. Na relação de famílias do ano de 1854, aparece o nome da família Schmitz.

Os três casais Maria e Peter, Pedro e Margaretha, Ignês e José foram sepultados no Cemitério Católico de Bom Princípio. Carlos Schmitz construiu a sua família nesta mesma cidade, na antiga localidade de Santa Luiza (hoje faz parte de Carlos Barbosa RS), onde faleceu. Catharina Schmitz viveu em Bela Vista até a sua morte. Mathias Schmitz permaneceu em Picada Feijão, Ivoti RS, até o seu falecimento no ano de 1914. Margarida Schmitz residiu nesta localidade até aproximadamente o ano de 1894, quando se mudou definitivamente para Pareci Novo RS, onde faleceu.

A prima Bernardete Schmitz, residente na Alemanha, informou que há muitos anos atrás achou a lápide de Philipp em Picada Café, com os seguintes dizeres: Filiph Schmitz, geb (nascido) in Clissrad (estavava escrito como eles falavam, mas quer dizer Klüsserath), im Jahre 1798, gest. (falecido) den 9 Jan 1853. Na verdade, trata-se de Picada Feijão, que fazia parte naquela época da antiga Picada do Café. A esposa Susanna Rohr faleceu na data de 11/01/1887, sendo sepultada no Cemitério Católico de Bom Princípio RS.



Formação de escadinhas de pedra, que deram origem ao nome da localidade de Escadinhas


JOHANN SCHMITZ


Johann Schmitz, meu hexavô (6º avô), nasceu provavelmente na cidade de Klüsserath, na Renânia-Palatinado, Alemanha. Ignora-se os nomes de seus pais. 

                                                                                                  
O CASAMENTO


Casou-se com Catharina Thiel (*1734/1735 Noviand, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/01/1799 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha hexavó (6ª avó), na data de 26/01/1762, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve dez filhos.



OS FILHOS


1-Peter Schmitz (*28/10/1762 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/09/1831 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), agricultor, casou-se com Maria Katharina Ewen (*26/09/1768, Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+07/06/1836 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), filha de Peter Ewen e Maria Anna Welter, na data de 30/01/1787, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve nove filhos;

2-Maria Barbara Schmitz (*05/05/1764 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

3-Nikolaus Schmitz (*09/09/1765 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+16/04/1837 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), vinicultor, casou-se com Maria Angela Monzel (*1769 Alemanha/+15/03/1845 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), filha de Matthias Monzel e Gertrud Leyendecker, na data de 24/11/1789, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve nove filhos;

4-Anna Maria Schmitz (*01/03/1767 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+24/08/1768 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);

5-Johannes Nepomucenus (Neponuk) Schmitz (*08/01/1769 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+16/10/1841 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu pentavô (5º avô), casou-se com Anna Maria Schmitz, (*09/01/1771 Thörnich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/12/1842 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), filha de Jodoc Schmitz e Maria Rosa Thul, na data de 23/02/1791, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve dez filhos;

6-Johann Georg Schmitz (*18/04/1770 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+02/06/1770 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);

7-Mathias Schmitz (*29/11/1771 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

8-Maria Anna Schmitz (*10/06/1773 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Jacob Werken (*Lebach, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), filho de Ludwig Werken e Anna Maria Bauer, na data de 01/07/1794, na Igreja Católica de Klüsserath.  

9-Johann Philipp Schmitz (*11/01/1775 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+16/01/1841 Lockweiler, Saarland, Alemanha) casou-se com Anna Barbara Liell (*19/04/1777 Lockweiler, Saarland, Alemanha/+10/12/1848 Lockweiler, Saarland, Alemanha), filha de Nikolaus Liell e Barbara Zimmer, na data de 25/01/1802, na Igreja Católica de Lockweiler.

10-August Schmitz (*17/02/1777 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+04/11/1782 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha).  


O FALECIMENTO


Johann Schmitz faleceu na data de 27/01/1801, na cidade de Trier, Renânia-Palatinado, Alemanha. Obs.: segundo Heiratsakt, faleceu em 28/11/1837.



JOHANN NEPOMUCENUS (NEPOMUK) SCHMITZ


Johann Nepomucenus Schmitz, meu pentavô (5º avô), filho de Johann Schmitz e de Catharina Thiel, nasceu na data de 08/01/1769, na cidade de Klüsserath, na Renânia-Palatinado, Alemanha. Foi batizado, na mesma data, na Igreja Católica de Klüsserath.

                                                                                                  
O CASAMENTO


Casou-se com Anna Maria Schmitz (*09/01/1771 Thörnich, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/12/1842 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), filha de Jodoc Schmitz e Maria Rosa Thul, na data de 23/02/1791, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve dez filhos.


OS FILHOS


1-Anna Margaretha Schmitz  (*06/11/1792 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

2-Irmina Schmitz (*06/01/1795 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Estados Unidos) casou-se com Gerard Willwert (*18/04/1785 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+antes de 03/06/1856 Alemanha), filho de Nikolaus Willwert e Anna Welter, na data de 31/05/1827, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve quatro filhos. Irmina teve anteriormente a este casamento o filho Johann Schmitz (*1822 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/07/1823 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha). Tendo ficado viuva e perdido os seus três filhos do casamento com Gerard, emigrou com a filha Angela na data de 03/06/1856, para os Estados Unidos;

3-Susanna Schmitz (*27/10/1796 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/01/1797 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);

4-Philipp Schmitz (*24/12/1797 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/01/1853 Picada Feijão, Rio Grande do Sul, Brasil), meu tetravô (4º avô), casou-se com Anna Maria Susanna Rohr (*20/05/1799 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/01/1887 Bom Princípio RS), minha tetravó (4ª avó), filha de Michael Rohr e Maria Katharina Cremer, na data de 14/02/1825, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve sete filhos, sendo cinco deles brasileiros;

5-Johann Schmitz (*01/04/1800 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

6-Peter Schmitz (*25/11/1802 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+24/02/1866 Renânia-Palatinado, Alemanha), vinicultor, casou-se em primeiras núpcias com com Anna Maria Dapp, filha de Peter Dapp e Anna Maria Thull, na data de 15/02/1832, na Igreja Católica de Klüsserath. Tiveram quatro filhos. Casou-se em segundas núpcias com Anna Maria Rauen (*24/07/1812 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+25/01/1870 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), filha de Nikolaus Rauen e Anna Maria Susanna Lex, na data de 30/09/1845, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve quatro filhos;

7-Angela Schmitz (*05/05/1805 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+16/04/1868 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Johann Heinz (*24/08/1801 Riol, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/03/1878 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), filho de Johann Heinz e Maria Katharina Köwerich, na data de 11/06/1829, na cidade de Riol. O casal teve nove filhos;

8-Jakob Schmitz (*25/06/1807 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

9-Maria Veronika Schmitz (*25/04/1810 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/12/1812 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);

10-Anna Maria Schmitz (*06/03/1812 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Peter Jacobs (*28/02/1806 Naurath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), filho de Mathias Jacobs e Margaretha Thömmes, na data de 14/11/1831, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve pelo menos um filho. Residiam na cidade de Koblenz.


O FALECIMENTO

Johann Nepomucenus Schmitz faleceu na data de 16/10/1841, na cidade de Klüsserath.



PHILIPP SCHMITZ


Philipp Schmitz, meu tetravô (4º avô), filho de Johann Nepomucenus Schmitz e de Anna Maria Schmitz, nasceu em 24/12/1797, na cidade de Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha. Foi batizado na data de seu nascimento, na Igreja Católica de Klüsserath. Era agricultor e de religião católica.


O CASAMENTO



A Igreja Católica de Klüsserath

Casou-se com Anna Maria Susanna Rohr (*20/05/1799 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/01/1887 Bom Princípio RS), minha tetravó (4ª avó), filha de Michael Rohr e de Maria Katharina Cremer, na data de 14/02/1825, na Igreja Católica de Klüsserath. O casal teve sete filhos.





OS FILHOS


I-Maria Schmitz (Maria Anna Schmitz) (*11/11/1825 Klüsserath – Renânia-Palatinado - Alemanha/+16/12/1864 Bom Princípio RS - Arquivo Público RS, Montenegro, Inventários, Órfãos e Ausentes, nº 145, Maço 7, Estante 138, Ano 1862; no inventário consta que faleceu em 17/12/1862 e, na sua lápide, consta que foi em 16/12/1864) casou-se em 29/08/1846 em Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 72 v), com Peter Schmitz (*18/05/1823 Klüsserath - Renânia-Palatinado - Alemanha /+09/09/1891 Bom Princípio RS), filho de Philipp (Jakob) Schmitz “o Grande” e de Maria Merges. Há evidências de que o casal tenha residido entre os anos de 1846 e 1853, na Picada Feijão, localidade de Ivoti RS, que naquela época fazia parte do antigo núcleo colonial de Picada Café. A partir de 1854, o casal foi residir em Bom Princípio, naquela época chamada de Picada Rio Caí. Maria Schmitz e Peter Schmitz foram sepultados no Cemitério Católico de Bom Princípio RS. 
O casal teve pelo menos nove filhos: Pedro, Mathias, José, João Evangelista, Susanna, Carlos, Catharina, Felippe e Firmina;




O registro de batismo de Maria Schmitz no livro da Igreja de Klüsserath


Antigo túmulo de Anna Maria Schmitz e de seu esposo Peter Schmitz - Bom Princípio RS


II-Peter Schmitz “Pedro” (*1827/1828/+02/05/1878 Bom Princípio RS – Arquivo Público RS, Montenegro, Inventários, Órfãos e Ausentes, nº 288, Maço 12, Estante 151, Ano 1878) casou-se, em 26/07/1847, São Leopoldo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 88 v), com Margaretha Link (*1824/+27/07/1892 Bom Princípio RS), filha de Miguel Link e Philippina Vogt. Ignora-se a data de nascimento de Peter, que nasceu no período em que os pais e a irmã emigraram da Alemanha para o Brasil. Após o casamento, Peter residiu com a família em São Leopoldo. Posteriormente, este ramo dos Schmitz foi residir na cidade de Bom Princípio, que se chamava Picada Rio Caí, entre os anos de 1855 ou 1856. Margaretha faleceu de velhice e Peter de causa ignorada, aos 50 anos de idade. No  inventário consta que possuia uma casa de madeira, um potreiro, localizados na margem direita do Rio Caí; um escravo chamado Felisberto, com 30 anos e lavrador; carreta, bois, vacas, cavalos e porcos (Arquivo Público do RS, Inventários, Órfãos e Ausentes, N 288, M12, E151, Ano 1878, Montenegro).O casal foi sepultado no Cemitério Católico Bom Princípio RS. Tiveram pelo menos seis filhos: Pedro Albino, Jacob, Susanna, José, Carlos e Jerônimo;



O túmulo do filho José Schmitz e da esposa Anna Maria Wammes - Pareci Novo RS


III-Mathias Schmitz (*18/07/1830 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 37 v/+04/02/1914 Picada Feijão - Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 5 v) casou-se na data de 06/06/1853, em Dois Irmãos RS, com Maria Schmaedecke (*04/04/1833 Picada Feijão - Ivoti RS/+19/07/1916 Picada Feijão – Ivoti RS), filha de Ernesto Schmaedecke e de Christina Kossmann. Mathias possuía em 1853 uma parte do Lote nº 2 da Ala Leste, da antiga Picada Café, que veio a corresponder mais tarde à Picada Feijão ou Bohnenthal, atual localidade de Ivoti RS. Na data de 21/07/1853, vendeu parte das terras (norte) para Carlos Biehl, por 400 mil réis. Na data de 15/04/1861, comprou outra fração deste lote de Anton Junges, casado com Catharina Junges, e de Carlos Schmitz, seu irmão, pelo preço de 600 mil réis. Na data de 18/01/1868, comprou mais uma fração de Pedro Dorscheid, casado com Margarida Dorscheid, por 400 mil réis. O total final de sua propriedade correspondeu a 98.963 braças quadradas. Outra parte do mesmo lote pertenceu à irmã Ignês e ao seu cunhado José Schmitz (filho de Philipp Schmitz, o Grande). Estes venderam em 06/06/1864 a Carlos Biehl, pelo preço de 300 mil réis (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Códice 389). Mathias também foi proprietário do Lote nº 3, Ala Leste, parte sul ou A, com 62 mil braças quadradas, que foi vendido a Felippe Weber por escritura lavrada em 01/10/1860 (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Códice 389).

O lote de Mathias era vizinho ao de Johann Göller, seu cunhado, casado com a irmã Margarida Schmitz. O lote de Johann Göller era o de nº 2 B, na Ala Oeste. No Livro 1º de Memoriais da Ala Leste da Picada do Café (Códice C-385, Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul), consta a medição da área e as confrontações do terreno do Lote nº 2. No Livro 2º do Registro de Títulos, onde se inclui a Picada do Café, Mathias recebeu o Título de Propriedade na data de 01/12/1868, mas teve que pagar a posse em excesso de 2.963 braças quadradas, no valor de 2.963 réis, além de taxas e impostos (Códice C-363, Arquivo Histório do Rio Grande do Sul).

Mathias faleceu de uma grave moléstia, com a idade de 83 anos. Maria faleceu de velhice aos 82 anos de idade. O casal foi sepultado no Cemitério Católico de Picada Feijão – Ivoti RS (Linha Bohnenthal). Suas lápides não mais existem. O casal teve nove filhos: Carolina, Christina, Guilherme, Luiza, Maria Magdalena, Elisabeth, Catharina, Francisco e Amália;



O registro de batismo de Mathias Schmitz no Livro da Igreja Católica


IV-Ignês (Agnes) Schmitz (*25/09/1832 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 171 v/+08/12/1907 Bom Princípio RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Bom Princípio, Livro nº 1, pág. 45 v) casou-se, na data de 30/08/1852, na Capela de São Miguel de Dois Irmãos RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 171 v), com José Schmitz (*1831 São Leopoldo RS/+30/11/1902 Bom Princípio RS), filho de Philipp Schmitz “o Grande” e de Maria Mergener. Na época do casamento, todos eram moradores da antiga Picada Café (correspondeu posteriormente a Picada Feijão ou Bohnenthal, localidade de Ivoti RS). O casal foi proprietário de parte do Lote nº 2, Leste, nesta localidade, os quais a venderam em 06/06/1864 a Carlos Biehl, pelo preço de 300 mil réis (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Códice 389). A maior parte deste terreno pertencia ao irmão Mathias Schmitz. O casal também era proprietário do Lote nº 5, Ala Leste, que herdaram de Philipp Schmitz, o Grande, vendendo a sua parte relativa no lote a Jacob Kehl na data de 23/11/1860, pela quantia de 250 mil réis. Philipp Schmitz, o Grande, sogro de Ignês, era Colono do Governo e recebeu deste as terras do Lote nº 5 da Ala Leste em data ignorada. Depois do falecimento de sua esposa, Philipp cedeu-as aos seus filhos e genros que, posteriormente, desfizeram-se delas através de vendas a outros colonos.

Em meados de 1850 (antes de 1857), a família foi residir em Bom Princípio RS. Ignês faleceu de câncer aos 75 anos de idade. O casal foi sepultado no Cemitério Católico de Bom Princípio RS. Tiveram dez filhos: Jacob, Maria, Jorge, Thereza, Nicolau, Luiza, Luiz Gonzaga, Rosina, João Baptista e Catharina;



O registro de batismo de Ignês Schmitz no Livro da Igreja Católica


V-Margaretha Schmitz (*30/04/1834 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 111/+19/07/1910 Pareci Novo RS), minha trisavó (3ª avó), casou-se em primeiras núpcias por volta de 1851, no Rio Grande do Sul, com Johann Göller (*29/12/1830 Dörrebach - Alemanha/+27/07/1882 Picada Feijão - Ivoti RS), meu trisavô (3º avô), filho de Jakob Göller e de Susanne Lunkenheimer. Johann e Margarida foram proprietários de parte da colônia de n. 4 na Ala Oeste, com 38.008 braças quadradas, a qual foi permutada com parte da colônia de n. 2, pertencente ao casal Felippe e Catharina Kraemer em 10/10/1860 (Códice C 389, Arquivo Histórico do RS). Posteriormente, adquiriram outra fração desta última colônia, com 38.186 braças quadradas, do casal Nicolau e Catharina Becker, na data de 24/08/1864, por 650.000 Réis (Códice C 389 Arquivo Histórico do RS). Resultaram onze filhos desta união: Pedro, Maria, Rosina, Margaretha, Johannes, José, meu bisavô, Elisabetha, Jacob, Mathias, Felippe e Luisa.


Margaretha, tendo ficado viúva, casou-se em segundas núpcias, na data de 16/09/1884 em Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 29), com o viúvo Georg Strasser (*14/02/1836 Imsweiler - Alemanha/+29/11/1917 Pareci Novo RS), filho de Johann Georg Strasser e de Barbara Fernes. Os filhos de seus primeiros casamentos, José Göller e Elisabetha Strasser, casaram-se em 11/10/1887 em Ivoti RS. Por volta de 1894, o casal Margaretha e Georg e familiares foram morar em Pareci Novo RS, provavelmente, no inicio, na localidade de Despique. O casal foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo. No mesmo túmulo encontram-se: José Göller, filho de seu casamento com Johann, a nora Elisabetha Strasser, filha de Georg, e os netos José Willy Göller e Rosalina Göller;




Netos de Margaretha Schmitz Göller. Da esquerda para a direita: neta Hilda e esposo Eno; neta Rosalina; João, esposo da neta Leopoldina; Germano, esposo da neta Augusta; Alvina, viúva do neto José Willy; noivos neto Reinaldo e Maria da Conceição - 18/05/1945, Porto Alegre RS


VI-Carlos Schmitz (*03/07/1836 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 171 v/+12/12/1903 Santa Luiza, Bom Princípio RS (localidade atualmente de Carlos Barbosa RS) – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Tupandi, Livro nº 1, pág. 37) casou-se na data de 03/03/1862 em Bom Princípio RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São José do Hortêncio, Livro nº 1, pág. 52), com Maria Theresa Arendt (*jun/1849 RS/+09/09/1875 Bom Princípio RS), filha de Jacob Arendt e de Catharina Luft. Carlos foi proprietário de parte do Lote n. 2, Leste, na antiga Picada Café, que veio a corresponder mais tarde à Picada Feijão ou Bohnenthal, localidade de Ivoti RS. Na data de 15/04/1861, vendeu sua fração do lote, juntamente com outro possuidor de outra parte do lote, chamado Anton Junges, casado com Catharina Junges, ao seu irmão Mathias Schmitz, pelo preço de 600 mil réis (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Códice 389). A partir desta, época foi residir em Bom Princípio RS. O casal teve pelo menos cinco filhos: Maria, Pedro, Henrique, Leonardo e Catharina. Carlos foi sepultado no Cemitério junto à Igreja de São João Nepomuceno, na antiga localidade de Bom Princípio, chamada Santa Luiza, e que atualmente pertence ao município de Carlos Barbosa RS. Maria Theresa foi sepultada no Cemitério Católico de Bom Princípio RS;


O registro de batismo de Carlos Schmitz no livro da Igreja de São Leopoldo 


O filho Leonardo Schmitz e a esposa Theresa Machry


VII-Catharina Schmitz (*1838/1839 São Leopoldo RS/+04/08/1875 Bela Vista – Bom Princípio RS - Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Tupandi, Livro 1, pág. 2) casou-se na data de 12/07/1854 em São José do Hortêncio RS, com Jorge Junges (*30/06/1829 São José do Hortêncio RS/+05/08/1896 Bom Princípio RS), filho de Michael Junges e de Barbara Kolbus. Residiram em São José do Hortêncio. Por volta de 1860, a família foi residir em Bela Vista, localidade de Bom Princípio RS. Tiveram pelo menos onze filhos: Maria, Carlos João, João Baptista, Guilhelminna, Elisabetha, David, Rosina, Catharina, Barbara, Anna e José. O casal foi sepultado no Cemitério de Bela Vista do Caí – Bom Princípio RS (perto da Capela São Luiz).



O FALECIMENTO DE PHILIPP SCHMITZ


A prima Bernardete Schmitz informou que, há muitos anos atrás, achou a lápide de Philipp em Picada Café, com os seguintes dizeres: Filiph Schmitz, geb (nascido) in Clissrad (estavava escrito como eles falavam, mas quer dizer Klüsserath), im Jahre 1798, gest. (falecido) den 9 Jan 1853. Na verdade, trata-se de Picada Feijão, que fazia parte naquela época da antiga Picada do Café. A esposa Susanna Rohr faleceu na data de 11/01/1887, sendo sepultada no Cemitério Católico de Bom Princípio RS.



O Cemitério Católico de Bom Princípio RS


MARGARETHA SCHMITZ


Margaretha ou Margarida Schmitz, minha trisavó (3ª avó), filha de Philipp Schmitz e de Maria Susanna Rohr, nasceu em 30/04/1834, na antiga Colônia de São Leopoldo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, São Leopoldo, Batismos, Livro nº. 1, pág. 111), sendo batizada na data de 01/05/1834, na antiga Capela de Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo RS.


 

O registro de batismo de Margaretha Schmitz no Livro da Igreja Católica


ASSINATURA DE MARGARETHA SCHMITZ



Assinatura de Margaretha Schmitz Göller


O PRIMEIRO CASAMENTO COM JOHANN GÖLLER


Por volta de 1851, Margaretha se casou com Johann Göller (*29/12/1830 Dörrebach - Alemanha/+27/07/1882 Picada Feijão – Ivoti RS), meu trisavô (3º avô), filho de Jakob Göller e Susanne Lunkenheimer (não foi encontrado o registro do casamento religioso). Margaretha residia com os irmãos na Picada Feijão, no Lote nº 2 da Ala Leste, que era dos Schmitz, vizinho ao de Johann Göller (Lote nº 4, Ala Leste e, posteriormente, Lote nº 2 B, Ala Oeste). Na data de 27/07/1882, Margaretha ficou viúva de Johann, que faleceu vítima de tuberculose aos 52 anos de idade (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 15).  


OS FILHOS DO PRIMEIRO CASAMENTO (VER FAMÍLIA GÖLLER)


I-Pedro (Peter) Göller (*1852 Ivoti RS/+03/02/1907 Pareci Novo RS - CRCPN Harmonia, Livro Registro de Óbitos C-1, fl. 161 v e 162, nº 4) em 13/04/1874 RS com Maria Arendt (*29/06/1855 Ivoti RS/+27/05/1932 Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 73, enterrada no Cemitério Católico de Ivoti), filha de Frederico Arendt e Maria Marx (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 8, na Capela de São João Baptista em Picada Feijão – Ivoti RS). Na lápide do túmulo do túmulo de Maria consta erroneamente Köller. Pedro, tendo deixado a sua família, estava em lugar incerto e não sabido pelos idos de 1905. O casal teve oito filhos: Anna Maria, Rosalina, Julianna, Luisa, Carolina, Elisabetha, Theolinda Maria e João;



Da esquerda para a direita: a bisneta Hedwig Braun Lauxen e os trinetos de Pedro Göller: Gladis, Marlene (atrás), Lauro e Luiz Vitor


II-Maria Göller (*06/02/1855 Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São José do Hortêncio, Livro nº 1, pág. 31, batizada na Capela de São João Baptista em Picada Feijão/+20/09/1946 Picada Feijão - Ivoti RS – Arquivo Público, Óbitos, Ivoti, Tomo 2, pág. 169), casada em 28/01/1873 Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 5 ) com Jorge Marmitt (*20/03/1848 Dois Irmãos RS/+20/11/1907 Picada Feijão - Ivoti RS), filho de Miguel Marmitt e de Anna Maria Christina Meyerer. Seus padrinhos de batismo chamavam-se Maria Schabarum e Pedro Schmitz, provavelmente tratava-se de seu tio materno. Faleceu aos 91 anos, de causa ignorada, sendo sepultada no Cemitério de Picada Feijão. Residia com a família, na Picada 48, em Ivoti. Segundo o seu inventário, possuíam terras nesta picada, com uma área correspondente a 37,3 hectares, com duas casas de moradia sobre as mesmas (Arquivo Público Estado RS, Inventários, Órfãos e Ausentes, 1º Cartório, São Leopoldo, Nº 1.481, Maço 55, Estante 71, Ano 1908). O casal teve os filhos: Elisabetha, Jacob, José Leopoldo, Rosa Cecília e Anna Amélia;




O túmulo de Maria Göller Marmitt - Picada Feijão, Ivoti RS


III-Rosina Göller (*15/05/1857 Ivoti RS/+07/04/1915 Despique – Pareci Novo RS), casada em 30/01/1877 Ivoti RS com Jacob Fell (*29/07/1855 Ivoti RS/+20/10/1912 Despique – Pareci Novo RS), filho de Pedro Balduino Fell e Margarida Weber (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº. 1, pág. 13). Faleceu com 57 anos de idade. O casal teve os filhos: José, Albino, Pedro Balduíno e Jacob Vendelino;



Os túmulos de Rosina Göller Fell e do esposo Jacob Fell - Despique, Pareci Novo RS


IV-Margarida (Margaretha) Göller (*12/02/1860 Ivoti RS/+15/06/1900 Picada Feijão - Ivoti RS), casada em 11/05/1880 Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 21) com João (Johann) Jung (*27/04/1853 Ivoti RS/+26/09/1918 Nova Vila - Ivoti RS), filho de Mathias Jung e de Elisabeth Lauermann. Margarida faleceu aos 40 anos, sendo enterrada ao lado de seu pai Johann, na Picada Feijão, constando em seu túmulo a data de falecimento como sendo em 17/06/1900. No seu inventário consta que possuíam ¼ de colônia de terras no 3º distrito de São Leopoldo (Ivoti), divisando pela frente a leste com a Estrada Geral, fundos com a Linha Nova, ao sul com terras de Nonnemacher e ao norte com terras de Guilherme Jung, em cujo terreno estava edificada a casa. Possuíam 1 arado, 2 bois, 1 vaca, 2 cavalos, e 12 porcos (Arquivo Público Estado RS, Inventários, Órfãos e Ausentes, 2º Cartório, São Leopoldo, Nº 185, Maço 6, Estante 72, Ano 1900). Obs.: na segunda visita feita à sepultura de Margarida, havia erodido a parte da lápide onde estavam inscritos os seus dados de nascimento e falecimento. Talvez seja esta pesquisadora que aqui escreve a única pessoa que tenha feito uma foto detalhada destas inscrições, antes da perda irreparável das mesmas. A lápide de João Jung, no mesmo cemitério, estava em péssimo estado. O casal teve os filhos: Josephina Elisabetha, Maria Guilhermina, Rosina, João e Maria Catharina; 



O túmulo de Margarida Göller Jung - Picada Feijão, Ivoti RS


V-Johannes Göller (*24/05/1862 Ivoti RS - Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Dois Irmãos, Livro nº 1, pág. 37/+17/11/1865 Ivoti RS), falecido aos 3 anos de idade, provavelmente de varíola. Está sepultado no Cemitério de Picada Feijão, em Ivoti RS;



O túmulo de Johannes Göller - Picada Feijão, Ivoti RS


VI-José Göller (*19/09/1863 Ivoti RS/+09/06/1941 Parobé RS), meu bisavô, casado em 11/10/1887 Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 36) com Elisabetha Strasser (*17/09/1866 Forromeco – Bom Princípio RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, São José do Hortêncio, Livro nº 2, pg.84/+07/09/1933 Pareci Novo RS), minha bisavó, filha de Georg Strasser e Elisabetha Schwinn. Casaram-se às 10 horas da manhã, na Capela de São João Baptista em Ivoti (Picada Feijão ou Bohnenthal), com autorização especial do Bispo Diocesano, pelo Padre Guilherme Holtgreve, por delegação do vigário e perante as testemunhas Jacob Senger e Pedro Petry. Tal autorização provavelmente tenha sido necessária, porque seus pais viúvos (Georg Strasser de Elisabetha Schwinn e Margaretha Schmitz de Johann Göller) tinham se casado. Ao mesmo tempo, casava-se o irmão de Elisabetha, José Strasser, com Elisabetha Nonnemacher, sendo este viúvo de Florinda Taglieber (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 36). Faleceu aos 77 anos de idade, sendo sepultado em Pareci Novo RS. O casal teve os filhos: Jacob, Rosalina, João Albino, Leopoldina, José Wily, Reinaldo, Ernesto Alfonso, Augusta e Hilda Regina;



Meus bisavós José Göller e Elisabetha Strasser Göller - Pareci Novo RS


VII-Elisabeth Göller (*27/01/1867 Picada Feijão - Ivoti RS - Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Dois Irmãos, Livro nº. 2, pág. 33 v/+15/08/1874 Picada Feijão - Ivoti RS) faleceu com 7 anos de idade, vítima de varíola, sendo enterrada no Cemitério de Picada Feijão (Cúria Metropolitana, Óbitos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 5). Não foi encontrada a sua lápide;



VIII-Jacob Göller (*26/06/1869 Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 3/+16/01/1945 Alto da União Ijuí RS), agricultor, casado em 06/05/1890 Ivoti RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 41) com Elisabetha Kehl (*13/11/1873 Picada Café RS/+24/08/1963 Alto da União Ijuí RS), filha de Jacob Kehl e Barbara Schmitz, irmã do cunhado de Margaretha Schmitz, José Schmitz (esposo de Ignês Schmitz, com o mesmo sobrenome). Faleceu aos 76 anos de miocardite, sendo sepultado no Cemitério Alto da União em Ijuí RS (Arquivo Público, Óbitos, Ijuí, Tomo 11, pág. 15, nº 793, fl. 231 v, Livro C-17). O casal teve os filhos: Josephina, Augusto, Felippe Leopoldo, Mathias, Theolina Carolina, Reynaldo José e Maria Elisabetha;



O túmulo de Jacob Göller e da esposa Elisabetha Kehl - Alto da União, Ijuí RS


IX-Mathias Göller (*29/09/1871 Picada Feijão - Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Ivoti, Livro nº 1/+30/08/1874 Picada Feijão - Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 5 v). Faleceu aos 3 anos de idade, vítima de varíola, sendo sepultado no Cemitério de Picada Feijão. Não foi encontrada a sua lápide;



X-Felippe Göller (*03/04/1874 Ivoti RS - Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Ivoti, Livro nº 1, pág. 20/+28/07/1954 Despique - Pareci Novo RS), agricultor, casado em 10/05/1917 em Despique, Pareci Novo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Harmonia, Livro nº 1, pág. 75 v) com Theresa Schneider (*24/04/1891 RS/+01/03/1967 Despique - Pareci Novo RS), filha de Adão Schneider e Barbara Rech. Faleceu com hidropisia aos 80 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério de Despique – Pareci Novo RS (CRCPN Montenegro, Livro Óbitos nº 2, fl. 118, nº 502). O casal teve os filhos: João, Leopoldo, Elisabetha, Luísa, Elitha e Ana;



O túmulo de Felippe Göller e da esposa Thereza Schneider


XI-Luisa (Louise) Göller (*27/05/1877 Ivoti RS - Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Ivoti, Batismos, Livro nº 1, pág. 35/+09/09/1877 Ivoti RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Ivoti, Livro n 1, pág. 8), falecida aos 3 meses de idade e sepultada no Cemitério de Picada Feijão em Ivoti RS. Não foi encontrada a sua lápide.



O SEGUNDO CASAMENTO COM GEORG STRASSER


Margaretha casou-se novamente em 16/09/1884, em Ivoti RS, com Georg Strasser (*14/02/1836 Imsweiler - Alemanha/+após 1905 Pareci Novo RS), filho de Johann Johann Georg Strasser e de Barbara Fernes. Georg era viúvo de Elisabetha Schwinn. O casamento realizou-se no dia 16/09/1884, em Ivoti RS, na Igreja Matriz de São Pedro dos Apóstolos, às 8 horas e 30 minutos, sendo a cerimônia realizada pelo padre Vigário André Eultgen. As testemunhas foram: João Stumpf e Guilherme Rübenich (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Ivoti, Livro nº. 1, pág. 29).



A antiga Igreja Matriz de São Pedro dos Apóstolos - Ivoti RS - Foto: Arquivo Pessoal


O registro de casamento de Margaretha Schmitz e de Georg Strasser no Livro da Igreja Católica


O LOCAL DE RESIDÊNCIA


Nota: A antiga Picada ou Linha Café era dividida nos seguintes Lotes ou Prazos: do nº 1 ao nº 63 na Ala Oeste e do nº 1 ao nº 77 na Ala Leste. O atual Município de Picada Café conservou as áreas correspondentes aos Lotes do nº 28 ao nº 61 na Ala Oeste e do nº 25 ao nº 76 na Ala Leste, mais os lotes que pertenceram a Dois Irmãos que são os de nº 76 ao nº 85 na Ala Oeste e do nº 90 ao nº 105 na Ala Leste. Nos documentos, por exemplo, o lote de nº 2 B, que pertenceu a Johann Göller, aparece como situado em Picada Café, porém posteriormente comprovou-se corresponder às terras do atual Município de Ivoti, mais precisamente na Picada Feijão ou Bohnenthal.


Georg Strasser peticionou ao juiz da Comarca de São Leopoldo a autorização para efetuar a permuta das terras compradas por ele e Margaretha Schmitz de cinco dos sete filhos herdeiros de Johann Göller, que eram seus enteados (28.000 braças quadradas da colônia nº 2 da “Picada Café”), pelas terras dos filhos de seu casamento com Elisabetha Schwind havidas estas em herança (21.250 braças quadradas na Picada 48). Afirmou que estas terras seriam mais produtivas, e que teriam um maior valor no futuro, além de ser uma área maior, o que beneficiaria estes herdeiros. Tal escritura foi lavrada em 22 de agosto de 1885, no Cartório de Ivoti, naquela época denominada de Bom Jardim.


As terras na “Picada Café”, que correspondiam a Picada Feijão, localidade de Ivoti RS, tinham as seguintes divisas: pela frente pelo alinhamento desta picada, por um lado com as terras de Carlos Senger, por outro com terras pertencentes aos dois outros filhos de Johann Göller e pelos fundos com terras da Linha Nova. As terras de Picada 48 divisavam da seguinte forma: pela frente com a “estrada que segue para Picada Café”, por um lado com terras de João Dullius, por outro com terras de João Kehl e pelos fundos com terras de Jacob Fell e Jorge Marmitt. Este último era esposo da filha de Johann Göller, Maria Göller, que era uma dos cinco herdeiros das terras e aquele era esposo de Rosina Göller, na mesma situação. Esta última informação vem comprovar que a dita “Picada Café” e Picada 48 eram próximas e que, na verdade, tratava-se de Picada Feijão ou Bohnenthal.


No dia 11/10/1887, em Ivoti, casaram-se os filhos de ambos, José Göller e Elisabetha Strasser. Tornaram-se, portanto, pais e sogros de seus filhos ao mesmo tempo.



O FALECIMENTO DE MARGARETHA SCHMITZ

Por volta de 1894, o casal Margaretha e Georg e familiares foram morar em Pareci Novo RS, provavelmente, de inicio, na localidade de Despique. Margaretha faleceu em 19/07/1910 nesta mesma cidade (CRCPN Harmonia, Livro Registro de Óbitos C-1, fl. 199 e verso, nº 30). O casal foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo. No mesmo túmulo encontram-se: José Göller, filho de seu casamento com Johann, a nora Elisabetha Strasser, filha de Georg, e os netos José Willy Göller e Rosalina Göller.


O túmulo de Margaretha Schmitz e de Georg Strasser - Pareci Novo RS



Nota da Pesquisadora: no site do Familysearch encontrei um registro informando que Margarida (Margaretha) Schmitz teria se casado em segundas núpcias com Abraão Bohnenberger. Esta Margarida era filha de Philipp Schmitz (chamado de Philipp “o grande”) e de Maria Merges, que fizeram a mesma viagem com os pais de minha trisavó Margarida. Meus tataravós chamavam-se Philipp Schmitz e Susanna Rohr. Logo, não são as mesmas pessoas. Havia, ainda, outros registros falhos, envolvendo a família Göller, Schmitz, Schwind e Strasser. É lamentável que existam pesquisadores que façam uma publicação num site deste porte, sem se aprofundarem em seus estudos, inventando datas e locais e induzindo outros pesquisadores ao erro. A mensagem que fica é que os registros, principalmente os oriundos do Brasil, publicados no Familysearch, devem ser analisados com cautela.


Ver a continuração: Família Schmitz (Philipp) 2ª Parte - Genealogia




14 comentários:

  1. Olá,
    estive no cemitério católico de Bom Princípio hoje, 17/05/2014, e reparei que o túmulo de Anna Maria Schmitz (1825-1864) casada com Peter Schmitz (1823-1891) já não é o mesmo que aparece no teu blog.
    Agora há um túmulo mais 'moderno' no local. Se quiser a imagem do novo me avisa.

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    1. Olá, Regis! Gostaria que me mandasses esta foto. A que publiquei está no livro do Hunsche. Ainda não fui até Bom Princípio. Coloco a tua autoria nela na publicação. Manda para o e-mail que está no blog: lisetegoller@gmail.com Abraço.

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  2. Olá estou tentando encontrar a raiz da minha linhagem. O que consegui descobrir até agora é que meus tataravos se chamavam Henrique Schmitz casado com Margarida ou Elizabeth knebel acho que é assim que se escreve. Residiam no interior de Anta Gorda tiveram vários filhos, dentre eles minha bisavó Ana Schmitz que se casou adquirindo o sobrenome Dal Pian.

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    1. Creio que sejam Henrique Pedro Schmitz e Margarida Knebel, que tiveram uma filha chamada Anninha Schmitz. Pais de Henrique: August Schmitz *Alemanha/+31/05/1908 Roca Sales RS e Christine Eidt *1837 Bilfingen, Kämpfelbach, Baden-Württemberg, Alemanha/+12/12/1909 Lajeado RS). Não sei nada sobre a imigração de August Schmitz. Não é da minha família. Ele se casou no Brasil, não sei quando. Procures alguém que estude esta família. Quando publicar alguma coisa, deixe o nome e contato para que as pessoas possam te escrever.

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  3. Também estou em busca das raízes da minha família, acha que consegue me ajudar? Vieram da Alemanha meu bisavô (Joseph Schmitz), juntamente com minha bisavó (Josephine Schmitz) e seu filho Erich Schmitz. Eles residiram em São Sebastião ou Ribeirão Preto. Aqui tiveram mais um filho Oswaldo Schmitz (meu avô), casou-se com Ada Pinheiro e tiveram dois filhos Ingrid Schmitz (minha mãe) e Savgny Francis Schmitz. Me chamo Bruno Schmitz e tenho uma irmã, Nicole Schmitz. Viajo constantemente para Alemanhã e Austria, mas não consigo registros, preciso traçar uma rota mais assertiva para tentar conseguir algo. Espero que possa me ajudar, muito obrigado.

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    1. Olá, Bruno, tens que pedir ajuda a um pesquisador do Estado brasileiro em questão. Cada um deles tem uma história diferente de imigração, uma técnica diferente. Boa sorte!

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  4. Boa noite, sou Gerson Schmitz estou morando em Cascavel no Paraná. Gostaria de saber sobre Ernesto Osvaldo Schmitz meu avô residiam em Humaitá Rio Grande do Sul. Sei que tinha uma irmã morando na região de Bom Princípio no Rio Grande.

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    1. As únicas informações que tenho: nasceu 12/01/1919 em Bom Princípio RS; casamento com Imelda Wilhelm em 31/05/1947, CRCPN Crissiumal, Livro Registro de Casamentos B-2, n. 372, fl. 172. Óbito em 25/05/2005, CRCPN Humaitá, Livro Registro de Óbitos C-7, n. 1.269, fl. 65. Faleceu de câncer de pele. Residia na Linha Esperança, Humaitá RS, onde foi sepultado. Filhos: Ido, Tarcísio Aloísio, Aureo, Aurea, Inês Élia, Roque, Adelaide, Celso, Marlene e Olavo. Procure contato com os parentes próximos, para maiores informações.

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  5. Gostaria de informações referentes a matrículas consulares desses imigrantes, para como descendente poder solicitar a cidadania alemã, sabes a respeito?
    Obrigada pela atenção!

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  6. Boa noite Lisete goller obrigado por me ajudar minha vó é a filha de Henrique Schmitz ela se schmava Ana Schmitz e morava em anta gorda na localidade chamada de burro foi

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    1. Não escreveste o teu nome na mensagem. O Henrique Schmitz, filho de Carlos Schmitz da postagem, não teve nenhuma filha Ana, dentre os 12 filhos que teve. Acho que estás enganada...

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  7. Oi Lisete, boa tarde. Uma pergunta: no período que Tréveris/Treves/Trier foi anexada a França (1798 a 1815) os nascidos na cidade eram alemães ou franceses? Estou a procura de informações sobre essa questão. Terias alguma fonte para indicar?

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  8. Não saberia te responder. Terias que pesquisar quais as regras para cidadania na época. Mas certamente quem nasceu e viveu em Trier tornou-se prussiano e, após, alemão e não francês.

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