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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Memórias de Família I


AS LEMBRANÇAS DE MEU PAI


Meu Pai - Carazinho, 1947


O meu pai não foi uma pessoa que demonstrasse de forma visível os seus sentimentos. Ele gostava de nós à sua maneira, externando os sentimentos do seu jeito peculiar. Mas estava sempre presente ao nos dar uma boa educação, fazendo com que nada de essencial nos faltasse. Quando éramos crianças, passeava conosco e íamos visitar parentes. Pena que, em seus últimos anos, tenha ocorrido um afastamento não-natural entre nós, pois a doença fez com que a cada dia nos reconhecesse menos. Seu sofrimento foi longo. Sua vida foi tremulando como uma chama que, bem devagar, foi ficando menor, cada vez menos intensa, até que finalmente se apagou. Sem despedidas, partiu como um estranho, esquecido - sem ter culpa - de quem ele realmente foi...



Texto escrito em 2003.



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