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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Família Mossmann 1ª Parte - Origens e Imigração











A ORIGEM DO SOBRENOME MOSSMANN (MOβMANN)


O sobrenome Mossmann é de origem germânica, proveniente da Suábia no Século XVI. A letra β no alemão equivale ao som de “ss” no português, o que justifica a grafia do sobrenome desta maneira.



O BRASÃO DO SOBRENOME MOSSMANN


O brasão é composto por um escudo de campo azul, indicando as virtudes da Justiça, Perseverança, Vigilância e Lealdade, com dois leões em posição rampante, um de frente para o outro, tendo na repartição do escudo uma coroa de ouro. Os leões representam a força, a coragem e o domínio. A coroa de ouro representa a insígnia de soberania e nobreza.







AS ORIGENS



O genearca imigrante Johann Jacob Mossmann, meu pentavô, nasceu em Niederweiler, Renânia-Palatinado, Alemanha. Casou-se aos 19 anos com Maria Gertrudes Neumann, nascida em Kümbdchen. O casamento civil foi realizado na cidade de Simmern, na data de 15/01/1815, e o casamento religioso foi realizado no dia seguinte, na Igreja Católica da cidade de Biebern, local onde foram batizados os filhos do casal. A família Mossmann residia em Fronhofen, cidade onde nasceram os primeiros sete filhos do casal.


Niederweiler, Renânia-Palatinado, Alemanha (Foto: Peter Hutt)


A CIDADE DE FRONHOFEN


É uma cidade da região do Hunsrück, possuindo cerca de 200 habitantes. A primeira menção do nome da cidade foi feita no ano de 1285, surgindo a partir da existência de um mosteiro e de um moinho. Com a ocupação das tropas francesas na margem esquerda do Reno a partir de 1794, tornou-se cidade francesa até o ano de 1815, quando foi criado o Reino da Prússia. Desde o ano de 1946, faz parte da região alemã da Renânia-Palatinado.



Fronhofen, Renânia-Palatinado, Alemanha


Fronhofen no mapa da Alemanha


Igreja Católica de S. João Baptista (à esquerda), onde se realizaram o casamento e os batismos


O LOCAL DE DESTINO


Jacob Mossmann era colono do Governo ao chegar ao Rio Grande do Sul, recebendo o título de concessão de metade do Lote nº 11, Ala Leste, da Picada Bom Jardim (atual Ivoti RS), com 83.500 braças quadradas, datado de 23/03/1853. Segundo o Códice 363, Livro II, página 22 verso e os Memoriais de Medição Livro 1, página 37 da antiga Picada Café (não corresponde ao atual município), Jacob Mossmann recebeu também o título de propriedade dos Lotes ou Prazos de nº 11 B e nº 12, situados na Ala Oeste desta antiga Picada, que atualmente corresponde ao Município de Presidente Lucena RS. A imigração para o Brasil será contada a seguir.



A IMIGRAÇÃO DAS FAMÍLIAS MOSSMANN E WELTER


A saga de meus ancestrais de sobrenomes Mossmann e Welter começou no ano de 1828, como passageiros do brigue holandês Actif (Ativo). Este navio partiu de Amsterdã no mês de abril daquele ano, com pouco mais de 140 passageiros, os quais eram artesãos e agricultores com suas famílias, oriundos das regiões do Hunsrück, Palatinado, Sarre e Mosela, com a finalidade de imigrarem no Brasil. O Actif tinha como capitão Jean Baptiste Gerick. Este navio, entretanto, não havia sido contratado pelo Major Schaefer, responsável pelo recrutamento de soldados e colonos para o Brasil ou outro agente autorizado. Tudo leva a crer que os passageiros tenham se entendido diretamente com o capitão, para a obtenção de um desconto do frete cobrado que, na época, era de 120 florins por adulto, sendo provavelmente com pagamento a vista. O usual naqueles tempos é que o pagamento da segunda parte fosse feito na chegada ao destino combinado, no caso, na chegada à cidade do Rio de Janeiro, o que garantiria o cumprimento do contrato. Mas não foi o que ocorreu. Conforme relato do Sr. Werner Rockenbach, de Biebern, na Alemanha, os Mossmann teriam deixado a região de origem em janeiro de 1828, com a quantia de 650 Reichstalern (moeda da época).



O antigo Porto de Amsterdã


Após uma viagem difícil e tormentosa pelo Atlântico, que durou quatro meses, um a mais do que normalmente era preciso para vencer o trajeto, e com o perecimento de cerca de 20 passageiros, restando 122 ao final (o número exato inicial não foi possível precisar), ocorreu o naufrágio do Actif, ou pelo menos parcialmente, na costa do Estado do Rio Grande do Norte. Tal fato está registrado nos requerimentos de lotes feitos ao Presidente da Província de São Pedro (Rio Grande do Sul), de Jacob Mossmann e Joseph Welter, narrando ter ocorrido tal fato, tendo se salvado os requerentes e suas famílias, transportando-se os mesmos, com muitos trabalhos, para Pernambuco, onde por fim permaneceram (Correspondência Expedida por Autoridades Municipais 1846-1848, Câmara Municipal de São Leopoldo, AHRGS). A chegada ao Rio Grande do Norte ocorreu no mês de agosto de 1828. 


Neste passo, há relatos transmitidos por via oral, depois escritos em livros, de que o capitão do navio teve sérios desentendimentos com as famílias Mossmann, Welter, Engeroff e Gewehr, de maneira que os deixou na ilha de Manoel Gonçalves, tendo o Actif ido aportar no porto de Assú (Açu), próximo à ilha. Este porto é mencionado pelo Cônsul da Holanda, Jacob Lefolle, no ofício ao Vice-Presidente da Província de Pernambuco, em 13/09/1828, onde relata que o Actif, estava atracado no porto de Açu, e que os passageiros trazidos por ele se propunham a serem colonos no Brasil, sendo de grande utilidade para a Província (Hunsche & Altolfi).


Num Aviso Imperial foi registrado: “Constando a Sua Majestade o Imperador, que no mês de abril do ano passado, partiram de Amsterdã, no brigue holandês “Ativo”, mais de 140 indivíduos entre homens, mulheres e crianças, com destino a este império; e que depois de uma péssima viagem chegaram ao mês de agosto à Ilha de São Gonçalo 122 pessoas somente, por ter falecido o restante na viagem; ficando parte desta gente na mesma ilha e parte dirigindo-se a Pernambuco, onde se acham sofrendo a maior miséria...” (Arquivo Histórico do Itamarati, Correspondência de presidentes de província com o ministro brasileiro de Paris). Quanto ao nome da ilha, São Gonçalo, trata-se de um engano, pois o nome correto da ilha é ‘Manoel Gonçalves’. Não existe nenhuma ilha de São Gonçalo ao longo dos Estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. A ilha de Manoel Gonçalves, que desapareceu em função da erosão oceânica, ocorrida entre 1836 e 1840, obrigando os seus habitantes a se mudarem para a terra firme, fazia parte da cidade de Macau, a nordeste desta, no litoral do Rio Grande do Norte. A ilha ficava junto à foz do Rio Açu, onde existia o já mencionado porto.                                                                                                 


O Padre Theodor Amstad, em seu livro “Hundert Jahre Deutschtum in Rio Grande do Sul 1824 – 1924” (livro dos 100 anos da colonização alemã no Estado), revela que as famílias Mossmann, Welter, Engeroff e Gewehr haviam sofrido este infortúnio. Mas afirma que os mesmos foram desembarcados ‘na costa do Pará’, ao norte do Brasil. O Padre Carl Schlitz, na sua Crônica de Bom Jardim, também refere que foram desembarcados no litoral selvagem do Pará. Como já explicado, há documentos históricos que revelam terem deixado o navio, em situação de naufrágio, no Rio Grande do Norte.  No Aviso Imperial foi registrado: após vagarem por oito dias (200 horas), chegaram a Recife, ficando por lá algum tempo, seguindo depois adiante. Mais tarde, foram localizados a 5 horas de distância desta cidade, no interior da Província. Carl Schlitz descreve a difícil jornada, como sendo uma penosa marcha à beira-mar para os alemães, que viviam de farinha de mandioca e cachaça. Por causa do calor intenso, eram obrigados a esperar até que pudessem ter chão úmido debaixo dos pés, seguindo sempre pelo litoral. Para varar pequenos rios, os homens mergulhavam até o pescoço e as demais pessoas eram carregadas pelos negros que moravam nos respectivos ‘passos’ (locais de passagem). Por causa do calor, vestiam pouca roupa: calças, camisa e um chapéu bem grande. Quando chovia, colocavam a camisa embaixo do chapéu, continuando a caminhada. Quando terminava a chuva, tiravam a camisa do chapéu e deixavam secar as calças no próprio corpo.  Depois de uma marcha de 200 horas, chegaram a Pernambuco.


Passado um ano, os imigrantes alemães ainda continuavam vivendo na cidade de Recife. Na verdade, as condições das famílias de alemães eram muito precárias, conforme está registrado no ofício do Agente Interino do Consulado de Sua Majestade o Rei da Prússia no Rio de Janeiro ao Marquês de Aracaty, em 20/10/1829, o qual adverte que estes viviam em condições de indigência, devendo ser aceitos como colonos, dado que a viagem fora custeada por eles, em igualdade de condições com os demais imigrantes.


O antigo Porto do Recife - PE


O governo aceitou a sugestão somente um ano depois e tomou as providências necessárias, conforme o ofício datado de 28/09/1829, dando aos colonos alguns lotes de terras, para que pudessem cultivar e levantar casas, assistindo-os por um ano com o subsídio diário de 160 réis por adulto e 120 réis para os menores de idade. Por um despacho de 24/10/1829, o governo informa que foram expedidas ordens ao Presidente da Província de Pernambuco para a admissão destes como colonos.


Assim, foi fundada a Colônia de Santa Amélia em 01/12/1829, inicialmente com 103 pessoas, a sete léguas de Recife (46,2 km), no centro de matas fechadas, numa região vulgarmente chamada de Catucá, também chamada de Cova da Onça. Este local situa-se entre as cidades de Olinda e Igarassu, na antiga margem do Rio Paratibe. Segundo informações obtidas, a colônia localizava-se onde atualmente se encontra um assentamento de área rural da cidade de Abreu e Lima chamado Engenho Pitanga II. Abreu e Lima é a denominação atual do antigo povoado de Maricota.



A cidade de Abreu e Lima - PE


A Cova da Onça é também o nome de um riacho, que é tributário daquele rio. O nome dado à colônia foi em homenagem à Imperatriz Amélia Von Leuchtenberg, tendo como diretor o Major João Bloem, um alemão de nascimento, do Imperial Corpo de Engenheiros. O local foi escolhido pelo Presidente da Província, Tomás Xavier Garcia de Almeida, e tinha como finalidade “povoar e civilizar um antigo quilombo, esconderijo de escravos fugidos e de negros ladrões e assassinos” (Ofício do Presidente da Província, de 14/12/1829).


O Rio Paratibe - PE


O nome Catucá quer dizer “mata boa” e é um nome genérico dado às áreas de florestas que margeavam as áreas de cultivo de cana de açúcar e de algodão da Zona da Mata de Pernambuco, as quais começam nos matagais e morros que se localizam na saída de Recife e Olinda para o interior e seguiam ao norte até a cidade de Goiana, perto do Estado de Paraíba. Nesta área localizavam-se cerca de 100 engenhos, sendo também a área de esconderijo dos escravos fugidos que formavam os quilombos. A Colônia de Santa Amélia foi criada dentro da estratégia do governo de Pernambuco de aniquilar o famoso quilombo de Malunguinho. Ao invés de recorrer ao uso da força que não garantia bons resultados, investiu na abertura de estradas que atravessavam as florestas e a criação de povoados. O governo acreditava que, fixando os alemães ao redor do quilombo, os quilombolas não viveriam por lá muito tempo. Consta que soldados alemães do 2º Batalhão de Granadeiros aquartelados no Recife, que haviam lutado na Guerra da Cisplatina, manifestaram interesse de se incorporar à colônia, quando terminasse o engajamento militar. Assim sendo, o governo ofereceu terras a estes soldados. Estes, entretanto, não sabiam que a área era ocupada pelos negros, o que resultou em confrontos tendo, inclusive, dizimado todos os integrantes da família alemã Christian.


Pelos mapas das famílias, elaborados pelo Major Bloem, em 1829, constam os seguintes dados: família Mossmann - Jacob Mossmann (35 anos), casado, sapateiro, a esposa Maria (35 anos), cultivadora, os filhos Catharina Mossmann (13 anos), Margarida Mossmann (12 anos), Rosina Mossmann (4 anos), Mathias Mossmann (10 anos) e Jacob Mossmann (8 anos); família Welter: João Welter (58 anos), viúvo, funileiro, João Welter Filho (30 anos), agricultor, Pedro Welter (28 anos), José Welter (20 anos), e Catharina Welter (17 anos). Obs.: as idades divergem em alguns casos com os respectivos registros de nascimento pesquisados na Alemanha.


Em fevereiro de 1830, o Major relata que, após a derrubada das matas virgens, os colonos plantavam milho, feijão e arroz. Nesta época, uma família abandonou a colônia. Em setembro de 1830, conforme ofício do novo Presidente da Província de Pernambuco, Joaquim José Pinheiro de Vasconcelos, a população diminuiu para 96 pessoas. Os colonos plantavam mandioca, feijão, legumes, parreirais e pomares. Os telhados de palha das casas foram substituídos por telhas. Esta colônia foi reforçada em 1831, com a chegada de mais 54 alemães, que vieram no brigue Marquês de Viana. Com a Lei de Orçamento de 1831, em 15 de dezembro de 1830, ficou proibida em todas as províncias do Império a despesa com a colonização estrangeira, o que criou dificuldades de subsistência à recém-criada Colônia de Santa Amélia de Pernambuco. Em novembro de 1837, o escocês Georg Gardner relata a decadência da colônia, com cabanas em ruínas e as poucas pessoas que lá restaram viviam da venda de carvão no Recife. No mês de agosto de 1841, o engenheiro francês Louis Vauthier narra que na colônia viviam apenas seis pessoas, fabricando carvão com boa folga financeira. Sabe-se que algumas famílias conseguiram juntar recursos e chegar ao Rio de Janeiro, seguindo depois para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, viajando até mesmo em carros de bois. Alguns imigrantes alemães, entretanto, chegaram a casar-se com membros de antigas famílias da região.


Acredita-se que os colonos tenham sido fundamentais na repressão aos quilombos, sendo constatado pela significativa diminuição dos quilombos em relação à década anterior. Parte se deve à comercialização do carvão que implicou no desaparecimento da floresta nativa e da proteção natural que elas significavam. A colônia não prosperou por causa dos ataques dos quilombolas. Com a guerra dos Cabanos, ou Cabanada, em 1832, obrigando o Estado a concentrar suas tropas no sul da província, os malunguinhos voltaram a atacar as fazendas e os centros urbanos, porém, em 1835, as tropas do governo, com a ajuda dos índios de Barreiros, acostumados a lutar na floresta promoveram o extermínio do quilombo de Malunguinho.


Produção de Carvão - Fonte: Internet


As famílias Mossmann e Welter trabalharam arduamente comercializando frutas e verduras e fazendo carvão vegetal vendido em Recife e, ao final de cinco anos, em 1833, ganharam o suficiente para continuar a viagem até o Rio de Janeiro e, após, chegar ao Rio Grande do Sul às suas próprias expensas. O motivo mais importante para vir para o sul foi a chamada doença do “mal da terra” Landeskrankenheit, que era a ancilostomíase e que prejudicava principalmente a saúde das crianças. As famílias Mossmann e Welter estabeleceram-se na cidade de Bom Jardim, atual município de Ivoti, no Rio Grande do Sul, tornando-se prósperas e abastadas. Joseph Welter casou-se mais tarde com Anna Catharina Mossmann, meus tataravós, unindo as duas famílias através deste matrimônio.


Segundo Carl Schlitz, a rotina de trabalho da Família Mossmann e dos demais imigrantes não foi tarefa fácil. Enquanto Jacob Mossmann trabalhava na confecção de calçados, pois era sapateiro, a mulher saía para pedir esmolas. Não necessitavam de muitos utensílios domésticos, nem mesmo uma cama, pois lá não havia o frio do inverno. O governo deu terras e pequenas choupanas, o que também era oferecido a todo o rapaz que tivesse 20 anos. Eles plantavam um tipo de batatas, cana de açúcar e mandioca. Fabricavam a própria farinha de mandioca, a qual era torrada no forno. Quanto ao cultivo de hortigranjeiros, nada podiam esperar, pois as formigas liquidavam com tudo. Resolveram produzir carvão, os quais, depois de uma viagem de 5 horas, carregavam em grandes cestos até o Recife, servindo-se de animais de montaria, que conduziam puxando com as mãos. Estes animais, em péssimas condições, eram comprados de tropeiros, sendo recuperados com mandioca e pasto de cana de açúcar a ponto de adquirirem força e bom aspecto.


Nota: Carl Schlitz (Chronik Von Bom Jardim) afirma que os Mossmann e outros imigrantes que vieram no navio Actif trabalharam durante oito anos em Pernambuco. Como chegaram ao mês de agosto de 1828, o ano esperado para o final do período seria o de 1836, porém Jacob Mossmann aparece no Kirchenbuch de Bom Jardim (Ivoti), como integrante da Comunidade Católica no ano de 1834, sendo que sua assinatura aparece na data de 07/12/1834. Por parte da Família Welter, que fez a mesma viagem e que adquiriu parentesco através do casamento entre os tataravôs Joseph Welter e Catharina Mossmann, há o registro de terras do irmão de Joseph, Pedro (Peter) Welter, que afirma ter chegado como colono do Governo na Linha Nova no ano de 1833 (Códice C389, Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul).


Ver a continuação: Família Mossmann 2ª Parte – Ancestrais e Descendentes

9 comentários:

  1. Eu tenho o sobrenome mossmannn e meus avós são alemães e eu gostaria de saber se todo ser com o sobrenone e parente ou se é um sobrenome comum pois já vi alguns seres com o mesmo sobrenome mas fiquei com esta curiosidade

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    1. Fica difícil responder, sem conhecer alguma teoria que explique a origem do sobrenome. A minha opinião é que nem todos os 'seres' com este sobrenome são parentes. Em lugares diferentes da Alemanha, as pessoas podem ter tido a mesma ideia, pela mesma razão, como o que acontece com o sobrenome Neumann, que significa um forasteiro, um 'novo homem', que chegou em determinado lugar e resolveu ficar.

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  2. Maravilhaaaaaaaaa!!!! Mais uma joia sobre a saga alemã no Brasil!!!!!!!!!!!

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  3. Eu sou bisneta de Antônio mosmann,meu bisavô veio da alemanha,até o q eu sei da história a família veio aparam no porto de santos e cada um dos irmãos foram pra lados diferentes do país,meu bisavô veio pra são Paulo onde se casou com a minha bisavô portuguesa Carmem esperança Matheus

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