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domingo, 7 de abril de 2013

Família Müller (Anna Barbara) 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes




A ORIGEM E SIGNIFICADO DO SOBRENOME MÜLLER

O sobrenome Müller tem origem no sul da Alemanha, mais precisamente na Baviera. Os sobrenomes nesta região começaram a serem adotados no século XII, e as pessoas eram identificadas com o tipo de trabalho que executavam. Müller é um nome ocupacional designando o dono de moinho, derivado do antigo alemão “mulinari”. Há diversas variações na escrita como: Mueller, Miller, Moeller, etc. Entretanto, é um ponto obscuro saber-se se o sobrenome que existe na Holanda teve uma origem germânica, ou se teve uma existência autônoma neste país.



O BRASÃO



O brasão alemão apresenta no escudo uma roda de moinho. O brasão holandês apresenta uma espada que aponta para baixo.

O sobrenome Müller em estudo refere-se aos familiares oriundos de Laibach, Dörzbach, no Estado de Baden-Württemberg.


JOSEPH MÜLLER

Joseph Müller, meu hexavô (6º avô), nasceu por volta de 1737/1738, no antigo Reino de Württemberg, atualmente Baden-Württemberg, na Alemanha. Ignora-se o nome de seus pais.


O CASAMENTO

Joseph casou-se com Anna Catharina Bauer (*1747/1748 Württemberg, Alemanha/+29/03/1814 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha), minha hexavó (6ª avó), filha de pais de nomes não conhecidos, por volta de 1770, em Württemberg. O casal teve 5 filhos.


OS FILHOS

Nota: os registros eclesiásticos de batismo/nascimento, casamentos e óbitos são oriundos da Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg, Alemanha (Diocese de Rottenburg-Stuttgart, Registros da Igreja Católica, 1520-1975).

I-Joseph Müller (*1776 Württemberg, Alemanha Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha) casou-se com Genoveva Huhm (*1779 Württemberg, Alemanha/+15/07/1848 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha), filha de Anton Huhm e Maria Eva Bissinger, na data de 02/03/1802, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg). O casal teve 7 filhos.

I-1-Cornelius Müller (*22/05/1803 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+29/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-2-Johann Joseph Müller (*22/12/1805 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+02/01/1880 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-3-Eva Müller (*03/11/1808 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+30/05/1887 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-4-Maria Anna Müller (*28/01/1812 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+28/01/1893 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-5-Anna Margaretha Müller (*01/03/1815 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+05/02/1866 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-6-Catharina Müller (*18/10/1818 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+08/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

I-7-Genoveva Müller (*03/10/1822 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+08/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);


II-Andreas Müller (*1779 Württemberg, Alemanha/+20/01/1842 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha) casou-se com Maria Christina Hägel (*14/01/1784 Assamstadt, Boxberg, Baden, Alemanha/+11/05/1816 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha), filha de Laurencio Hägel e Maria Margaretha, na data de 09/08/1803, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg). O casal teve 4 filhos.

II-1-Maria Apollonia Müller (*08/09/1806 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+19/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

II-2-Genoveva Müller (*11/02/1810 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+19/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

II-3-Joseph Müller (*18/12/1811 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+29/04/1812 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

II-4-Johann Joseph Müller (*24/08/1813 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+04/05/1815 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha).


III-Franz Anton Müller (*1784 Württemberg, Alemanha/+28/07/1826 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha) casou-se com Maria Anna Sedler (Settler) (*16/12/1791 Meßbach, Künzelsau, Württemberg, Alemanha/+Württemberg, Alemanha), filha de Joseph Sedler (Settler) e Eva Öchsner (Öxner), na data de 19/01/1813, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württember. O casal teve 5 filhos.

III-1-Joseph Adam Müller (*25/03/1814 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+19/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

III-2-Martin Müller (*04/04/1815 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+19/01/1878 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

III-3-Joannes Müller (*10/03/1819 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+17/03/1822 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

III-4-Joannes Joseph Müller (*08/03/1822 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);

III-5-Anna Elisabetha Müller (*28/06/1823 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+23/101823 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha);


IV-Anna Barbara Müller (*1785 Laibach, Dörzbach, Württemberg, Alemanha/+1849 Dois Irmãos, RS, Brasil), minha pentavó (5ª avó), casou-se com Joannes Adam Schuster (*1760 Württemberg, Alemanha/+1849 Dois Irmãos, RS, Brasil), meu pentavô (5ª avô), filho de Joannes Schuster e Maria Barbara, na data de 29/10/1811, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg. O casal teve 6 filhos.


O LUGAR DE RESIDÊNCIA

A Família Müller residia em Laibach, distrito de Dörzbach, na atual região de Baden-Württemberg.


O FALECIMENTO

Joseph Müller faleceu na data de 20/01/1812 em Laibach, tendo sua esposa Anna Catharina Bauer, falecido em 29/03/1814, na mesma localidade.



ANNA BARBARA MÜLLER

Minha pentavó (5ª avó), filha de Joseph Müller e Anna Catharina Bauer, nasceu por volta de 1795, provavelmente na cidade de Laibach, localidade de Dörzbach, no Reino de Württemberg, atualmente Baden-Württemberg na Alemanha. 


O CASAMENTO

Anna Barbara casou-se com Joannes Adam Schuster  (*1760 Württemberg, Alemanha/+1849 Dois Irmãos, RS, Brasil), meu pentavô (5ª avô), filho de Joannes Schuster e Maria Barbara, na data de 29/10/1811, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg, sendo sua terceira esposa. O casal teve 6 filhos.


OS FILHOS (VER FAMÍLIA SCHUSTER)

I-Franz Anton Schuster (*22/12/1812 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+19/07/1846 Dois Irmãos – Travessão RS – Arquivo Público do RS, Inventários, Órfãos e Ausentes, 1º Cartório, São Leopoldo, Nº 81, Maço 4, Estante 71, Ano 1853) casou-se com Barbara Sausen (*21/04/1821 Alemanha/+1896 RS), filha de Peter Sausen e Anna Maria Goebel, na data de 11/01/1837, em São Leopoldo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 41 v). Possuía colônias de terras na antiga Picada Dois Irmãos e na Picada Verão, esta pertence na atualidade ao município de Sapiranga RS. Franz foi atacado por uma cobra venenosa, a qual deixou em sua mordida um dente que ficou preso ao cano de sua bota. O veneno oriundo deste dente ficou roçando a perna, formando uma ferida e desenvolvendo uma grave intoxicação. O fato resultou na sua morte. O casal teve 4 filhos: João (Johann), Hubert, Ermina (Minna) e Henrique (Heinrich);


II-Andreas Schuster (*07/08/1815 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+13/01/1890 Harmonia RS), meu tetravô (4º avô), casou-se com Maria Anna Kossmann (*1819 Província Prussiana do Reno/+11/12/1856 Costa da Serra (Novo Hamburgo RS), minha tetravó (4ª avó), na data de 10/08/1836, em São Leopoldo RS, filha de Johann Peter Kossmann e Genoveva Rosbach (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 38 v). Casou-se novamente com Appolonia Huppes, em 19/01/1857, em São Leopoldo, filha de Pedro e Margarida Huppes (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 2, pág. 22 v). Residiu na localidade de Picada Verão (atualmente pertencente ao município de Sapiranga), na localidade de Travessão em Dois Irmãos e, por volta de 1873, foi residir em Harmonia com sua família. Foi enterrado no Cemitério antigo de Harmonia, porém, com a mudança de todos os túmulos para o novo cemitério, a sua lápide não foi conservada, devendo ter sido sepultado junto a algum de seus filhos ou descendentes. Andreas teve 10 filhos do casamento com Maria Anna Kossmann: Carlos, Pedro, meu trisavô (3º avô), Ernesto, Jacob, Hubert, Andreas Filho, Catharina, Maria, Maria Isabel e Rosina. Do casamento com Appolonia Huppes teve 5 filhos: Magdalena, Philippe, Maurisio, Luiza e Appolonia. Andreas é o avô de Catharina Schuster, que foi sogra de Jacob Göller Sobrinho, neto este de Johann Göller, genearca-imigrante da família Göller;


III-Joseph Schuster (*15/09/1818 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+19/03/1819 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha);


IV-Anna Maria Walburga (Maria Anna) Schuster (*01/05/1820 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+RS) casou-se com João Baltazar Severin (Sefferin) (*1806 Urmersbach, Renânia-Palatinado, Alemanha/+antes 1863 RS), filho de Stephan Severin e Anna Catharina Kossmann, em 28/10/1837, em Capela de Santana (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 67). No recenseamento de 1849, feito pelo Diretor da Colônia de São Leopoldo, consta que sua família morava no chamado Campo Ocidental, que corresponde atualmente aos territórios dos municípios de Estância Velha e Portão. O casal teve pelo menos 8 filhos: Estevão, Anna, Magdalena, Mathias, Maria Guilhermina, Catharina, Elisabeth e João Pedro;


V-Catharina Barbara Schuster (*23/03/1823 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+03/09/1872 São José do Hortêncio RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 68) casou-se com João José Fritsch (*26/12/1817 Alemanha/+RS), em 28/07/1838, filho de Cornélio Fritsch e Anna Catharina Fritsch, em Capela de Santana (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 68). A família vivia em São José do Hortêncio. Tiveram pelo menos 6 filhos: Pedro, Maria, Jorge, Barbara, Daniel e Sofia;


VI-Henrique Schuster (*26/03/1828 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Nascimentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 12 v/+ RS), sem mais notícias. É confundido com o imigrante Heinrich Schuster, imigrado em 1858, evangélico, que viveu em Lajeado RS, tendo diversos descendentes nesta região.                                                                                                                         


O FALECIMENTO

Estima-se que Anna Barbara tenha falecido no ano de 1849, provavelmente na localidade de Travessão, localizada ao sul de Dois Irmãos RS. Neste mesmo ano, houve um recenseamento na Colônia de São Leopoldo, onde constam apenas o nome dos filhos e de seus descendentes. O mesmo deve ter ocorrido com Adam Schuster. Obs.: há informações errôneas de que Adam Schuster teria falecido no ano de 1871 e Anna Barbara Müller no ano de 1867, ambos em São Leopoldo RS.


A VINDA PARA O BRASIL

Anna Barbara Müller e Adam Schuster, meus pentavós, com seus quatro filhos, Franz Anton, Andreas, Maria Anna e Catharina, partiram da cidade de Dörzbach, mais precisamente da localidade de Laibach da qual faz parte, rumo ao porto de Hamburgo. A cidade situava-se no antigo Reino de Württemberg, que atualmente faz parte de Baden-Württemberg na Alemanha. A proveniência da família Schuster com relação à região de Baden-Württemberg é constatada em alguns registros da Igreja e na carta do imigrante Johann F. Friedrich, a qual revela que seu vizinho no Travessão de Dois Irmãos RS, Adam Schuster, viera de Laibach.



Laibach -  Baden-Württemberg – Alemanha – Fonte: Site de Dörzbach

Do porto de Hamburgo, embarcaram com destino ao Brasil na data de 16/11/1825, no navio Caroline, com cerca de 200 passageiros, que correspondia à oitava leva de imigrantes para o Brasil. O navio Caroline fazia a sua terceira viagem com este objetivo. O capitão do navio chamava-se Jakob Von Der Wettern e o comandante de transporte Karl Seidler. Este navio transatlântico, como todos os navios empregados no início do século XIX para cruzarem o Oceano Atlântico, era um veleiro de três mastros. O navio chegou ao Rio de Janeiro em 26/02/1826. Após alguns dias, a família Schuster embarcou na data de 23/03/1826, num barco costeiro, a sumaca de nome Argelino, rumo ao Rio Grande do Sul. Era uma pequena embarcação veleira de três mastros. O proprietário deste costeiro era Manuel José Pereira Graça e seu capitão chamava-se Victoriano José Pereira. Foram 193 pessoas, que embarcaram no Argelino. A família Schuster chegou a São Leopoldo em 17/04/1826 (Códice 333, fl. 49, linhas 37 a 42).


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Os primeiros anos da família Schuster, desde a chegada em 17/04/1826, foram passados em São Leopoldo RS. Há dois documentos que comprovam a passagem dos Schuster pela Picada Verão (atualmente é uma localidade de Sapiranga RS): o inventário de Franz Anton, falecido em 19/07/1846, no Travessão de Dois Irmãos, no qual consta que este possuía meio lote naquela localidade, e o registro de casamento do filho de Andreas, Pedro Schuster, no qual consta que este teria nascido na Picada Verão. Entre 1847 e 1849, foi realizado um recenseamento dos moradores das antigas colônias de São Leopoldo, mandado fazer pelo Diretor desta Colônia. Neste recenseamento, entre 1848 e 1849, obtivemos a informação de que as famílias dos filhos Andreas e Franz Anton moravam ao sul da então Picada Dois Irmãos, num local denominado Travessão. As duas famílias habitavam a colônia de nº 3 deste lugar. Franz Anton já teria falecido, restando os filhos Johann (9 anos), Hubert (7 anos), Minna (ou Ermina, com 5 anos) e Henrique (3 anos), sua viúva Barbara Sausen (26 anos), a qual casou-se novamente com João Recktenwald (31 anos), lavrador, nascido em Oldenburg. Desta união nasceu a menina Barbara Recktenwald (1 ano).

Andreas, 35 anos, lavrador, vivia na outra metade do lote com a esposa Maria Anna Kossmann (26 anos), os filhos Carlos (Carl, com 10 anos), Pedro (8 anos), Ernesto (Ernst, com 4 anos), Huberto (Ruberti, com 3 anos) e Andreas (2 anos). Com estes dados, é quase certo que o genearca-imigrante Adam Schuster e a esposa Anna Barbara Müller já seriam falecidos à época do recenseamento. Neste mesmo período, a filha destes imigrantes, Maria Anna Schuster (31 anos de idade), o marido João Baltazar Severin (42 anos), lavrador, e as filhas Anna (11 anos), Magdalena (9 anos), Maria (3 anos) e Catharina (6 meses) habitavam numa região chamada Campo Ocidental, que corresponde na atualidade aos territórios de Estância Velha e Portão. A outra filha de Adam, Catharina, casada com João José Fritsch, residia com a família em São José do Hortêncio RS.


O Travessão no mapa do recenseamento (ao sul da Picada Dois Irmãos)

Pelos registros, Adam e Anna Barbara tiveram 6 filhos, sendo que do sexto, Henrique, nascido no Brasil em 26/03/1828, na cidade de São Leopoldo, não se tem notícias, não sendo verdadeira a afirmação que circula de que o mesmo tenha se tornado evangélico e se fixado com a família em Lajeado RS. Este Henrique Schuster é outro imigrante, vindo ao Brasil em 1858.  Os descendentes de Franz Anton tomaram posteriormente os rumos de Santa Cruz do Sul, além de outras cidades. Andreas, com a primeira esposa Maria Anna Kossmann e os filhos, após residir em Picada Verão e Dois Irmãos, estabeleceu-se na cidade de Harmonia. Maria Anna Schuster, com o esposo João Baltazar Severin (Sefferin) e seus filhos, registraram sua passagem por Estância Velha. Catharina Schuster, casada com João José Fritsch, residia com a família em São José do Hortêncio. 


Ver a continuação: Família Müller (Anna Barbara) 2ª Parte - Genealogia



48 comentários:

  1. Simplesmente maravilhoso! Amei detalhes, até o do dente da cobra que ficou na bota!!! Até agora é a melhor narração sobre genealogia , que eu li! Meus parabéns pela paciência e auto determinação em escrever com tanta riqueza de detalhes e esclarecimentos!!!! Pretendo continuar lendo e também compartilhar se possível em meu Facebook. Viajei num passado e imaginei a vida dos protagonistas da história, Obrigada!!!!

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    1. A vida é cheia de surpresas mesmo.Esta história da cobra é verídica, contrariando até mesmo um pesquisador descendente, que atribuiu a ele outra causa de morte. Abraço.

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  2. gostaria de saber se esta família teria descendência judaica

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    1. Não, Marion, ou seguiram a Igreja Católica ou a Igreja Protestante.

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    2. Oi Marion,
      também estou nesta busca, vc ja conseguiu alguma informação?

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  3. Sou casado com uma descendente cujo pai nasceu em Itaquera e o avo em Limeira, antes disso a família, bisavós esteve em campos de cunha (cunha/SP), provavelmente vindos de Angra dos Reis (RJ).

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    1. Olá, meus bisavós estiveram en esta región en Campos de Cunha. SObrenome MULLER. deixo o meu telefone caso queira se comunicar +5491130749982

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  4. O pai de meu avo serviu na segunda guerra junto com os alemães

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  5. A família do meu pai Dedirick Möller é originária da região de Monte Mor, Indaiatuba, Elias Fausto... Meu nome é Rui Möller!

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  6. História muito legal.. Minha família também é Müller, meus bisavós vinheram da Alemanha, mas sabemos muito pouco da sua história..

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  7. Acabei por descobrir descendentes em Mambucaba, Angra dos Reis. Manuel Mauricio Müller casado com Carolina Rosa Fernandes ano provável do seu nascimento 1850.

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    1. Queres dizer ascendentes. Os descendentes de Anna Bárbara sao Schuster. Müller é o sobrenome mais comum na Alemanha, Existe uma infinidade de famílias diferentes, tanto no Brasil, quanto na Alemanha.

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    2. ja tenho novas informações, ainda não cheguei no ascendente alemão, mas agora acho que estou mais próximo.Minha esposa Leila Müller e descendente de ''alemães'' segundo seus parentes.
      Mas cheguei até o ano de 1850 e não obtive exito.
      Jorge Mauricio Müller - pai, Itaquera 1948
      Benedito Mauricio Müller - avô, Limeira 1923
      João Mauricio Müller - bisavô, Mambucaba-RJ 1869
      Manoel Mauricio Müller - trisavô, Mambucaba-RJ +/- 1840
      João Müller - tetravô, tinha terras em Mambucaba-RJ 1854

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    3. Eu tenho um avô chamado João Müller Júnior e o pai se chama João Müller estou atrás de mais documentos! 13 99785-4945

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    4. Depois de muitas indas e vindas descobri os ancestrais, não são alemães, na verdade são suíços que vieram de Gersau e se estabeleceram em Nova Friburgo depois Angra dos Reis.

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    5. Boa noite!
      Tenho um bisavó chamado Pedro Ignacio Müller e uma prima do meu pai que chama Leila Brandt Müller.

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  8. Tenho descendência muller mas não conheço meus parentes. Só sei que meu avô era Rainoldo Muller e avó Leopoldina Muller e a mãe Sellia Muller.

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    1. Tens 'ascendência' Müller, queres dizer. Outra coisa, se não disseres onde viviam no Brasil, ninguém vai poderá te ajudar. Procures raciocinar antes de escrever neste ou em outro site.

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    2. Obrigado, os acendentes são suiços chegaram em 1819 na cidade de Nova Friburgo

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  9. Olá. Quais as chances de se achar o ancestral que emigrou da Alemanha, sabendo-se apenas os nomes dos avós?

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    1. Eu diria que nenhuma. É preciso saber quais eram os ancestrais para trás, até chegar no (s) imigrante (s).

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  10. eu so do rs. e axo que so dessa ascendencia. minha familia e de origen alema alguns ainda falan alemao por tradiçao, e quando eles vieran da alemanha se sabe se que vieran para o interior do rio grande do sul .e de pois de algun tempo e alguns foram dispersados com a perseguisao alema e tinhao que negar se a origem ou eram mortos. outros tiveram que aprende na marra a lingua portuguesa para nao morrer . meu bisavo Emilio röpk müller e meu avo Arnoldo guilherme müller sou manassés müller

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  11. O ultimo registro do meu bisavô, (ainda não sei se ele era o imigrante alemão), se deu em Angra dos Reis (mambucaba)-RJ, no nascimento de um dos seus filhos João Mauricio Müller em 1869.

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    1. Depois de muitas indas e vindas e ajuda de vários amigos que fiz durante as pesquisas acabei encontrando a origem da família Müller da minha esposa e filhos. E até uma mensão deles no livro Imigrantes de Henrique Bon.
      Um dos raros imigrantes do Schwyz, Jean Joseph Müller era natural de Gersau filho de Joseph Muller e Marie Therese Erler. Germanófano e católico era casado com Maria Magdalena Baggenstos. Da mesma vila, filha de Joseph Marcel Baggenstos e Magdalena Camenzind. O casal embarca sem passaporte com o filho de dois anos Heureux Voyage rumo ao Brasil, chegando todos a Nova Friburgo, onde ocupam a casa 74 e o lote 76. O destino destes em 1824, no entanto, é considerado desconhecido, o que considera o deslocamento para outra região, talvez o Rio de Janeiro, uma vez que em 18 de agosto de 1948, uma Izabel Muller. Juntamente com seu esposo Carlos Augusto Rangel, residentes na corte, decide vender para Heinrich, por 100.000 reis, três porções da gleba 76. Não a outra qualquer prova documental quanto a um suposto parentesco entre essa Izabel e os patriarcas da família Muller. No entanto o sobrenome comum ligado ao mesmo lote, permite levantar a hipótese de ser ela até mesmo filha de Jean Joseph Müller, já nascida no Brasil.
      Não a qualquer notícia posterior ao filho homônimo do pai. Nota- se que Jacob Joye o assinala como Gaspar. (Paginas 700 e 701).

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  12. Então não entendo muito sobre esse assunto,mais sempre qui saber sobre minha arvore genealógica, quer dizer que foi dai se originou minha história? Meu Nome de solteira é Adelita Izilda Mueller. Meu bisavô se chamava Franz Mueller e Minha bisavó Anna Mueller.

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    1. Adelita, tens que procurar a TUA família Müller. Não tens nada a ver com esta postagem. Deves procurar os registros dos teus antepassados até os imigrantes e no lugar do Brasil onde foram viver.

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  13. Ha meu Avô se Chama Arnoldo Mueller e minha Avó já falecida se chamava Izilda Mueller,meu Avô ainda Mora na velha Grande e vive com 94 anos.

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  14. Olá,meu avô paterno Albino Muller era de Porto Alegre RS,meu pai nascido 1929 Albino Souza Muller creio que em Porto Alegre RS.

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  15. Nossa. Amei ler a História Muller aqui no Brasil.
    Eu sou Miler (o escrivão que errou em registrar minha mãe). Mas todos temos a mesma descendência né, pois desse navio que chegou Anna Bárbara Muller né. Fascinante!!!

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    1. Eu também fico muito curiosa com essa história

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  16. Muito boa a narrativa, alguem sabe de algum muller que veio para a Amazonia, mais precisamente para São Paulo de Olivença????
    Fundando uma vila chamada de "Santa rita do Weil", nessa mesma vila existia as famílias "Weil" , "Muller" " Mafra"

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  17. Boa noite.tambem sou dessendente da família Muller.minha mãe era Paulina Olinda Mulher casada com Edgar Puhl.Meus avós maternos então eram Affonso Muller casado com Augustina Mais Muller.Se alguém puder me dar mais informações fico grato.

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    1. Quando escrever, deixe seu nome e e-mail de contato. Outra coisa, de que lugar do Brasil? Pense antes de tudo.

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  18. Sou descendente de Peter Muller, nascido em.koblenz, Alemanha, pai de Martin Muller, meu bisavo. O meu avo Guilherme Muller teria nascido em Dois Irmaos, rs, e faleceu em sao sebastiao do cai, rs no ano 1957. Teriamos a mesma.origem?

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    1. Não. Os Muller da postagem eram de Baden-Würtenberg.

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    2. Oi eu também gostaria de saber mais sobre essas famílias cujo o sobrenome é igual ao meu minha avó paterna era da Alemanha e meu avô da Itália

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    3. Olá Meu bisavô se chamava Pedro Ignacio Müller gostaria de saber mais sobre a família Müller .

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  19. Meu bisavô era Silvério muller casado com jardelina muller,minha avó nascida em santa Maria RS e minha mãe Mara muller nascida em cruz alta
    Eu sou jenifer Eduarda e gostaria de saber mais.

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  20. Gostaria de saber alguma informação sobre os Miller´s que vieram para região norte, mais precisamente na cidade São Paulo de Olivença no Amazonas e fundaram uma vila chamada Santa Rita do Weill. Nessa vila viviam as famílias Weill, Backsmann, Muller, Hipper e Geissler. Sei que meu avô chamava-se Bernardo Miller filho, meu bisavô Bernardo Miller/ Belmira Miller, tataravô Carlos Miller/ Clara da Gama Miller. Essas são as únicas informações que tenho, se puder me esclarecer onde posso encontra o registro de entrada de meu descendente no Brasil eu agradeço.

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  21. Amei esse conteúdo!
    Sou Muller por parte de Mãe
    Mãe: Sandra Elisete Muller
    Vô: Eno Muller
    Somos de Novo Hamburgo RS

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  22. Olá, tudo bem? A mãe da minha bisavô se chamava Eva müller, minha vó me conta que Eva veio aos 3 anos de idade da Alemanha em um navio para o Brasil. Minha vó conseguiu tirar uma foto com 5 gerações.

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  23. Eu tenho ascendência alemã. Meus avós já nasceram no Brasil, em São Pedro de Alcântara / SC. Avelino Müller em 1912 e Cecília Zimmermann Müller em 1921. A mãe de minha avó Cecília chamava-se Maria Müller Zimmermann. Ela era irmã do pai de meu avô. Por isso, também é Müller. Casava-se dentro da colônia. Então, as famílias de misturavam. Meus avós eram primos irmãos. Pelo que soube seus pais eram alemães e vieram pequenos para o Brasil no século XIX. Mas, não tenho maiores informações. Adoraria saber mais.

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  24. Sou Ana Cláudia Müller, campinas SP vi

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