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quarta-feira, 20 de março de 2013

Café Esquina do Tempo






A VIDA ARTÍSTICA DE VÍCTOR PIETRO ABARNO
















Victor Abarno fez parte do Regional Piratini, um conjunto que se apresentava dentro da antiga programação da Radio Farroupilha, como por exemplo, no Programa Infantil O Clube do Guri. Este programa era realizado semanalmente e era comandado por Ary Rego entre os anos de 1950 e 1966. O pianista Ruy Silva tocava no referido programa, com o acompanhamento musical realizado pelo Regional de Victor Abarno, que utilizava os seguintes instrumentos: cavaquinho, violão, violão tenor, flauta, pandeiro e bateria. Os músicos eram o Victor - também conhecido como “Japonês” -, Zico, Plauto Cruz, Zeno Ribeiro e Antoninho Maciel. Eles eram músicos conceituados na época, atuando também em outros horários na rádio Farroupilha, não participando dos ensaios propriamente ditos. No dia do programa, eles eram orientados pelo pianista Ruy Silva. Disse Ary Rego: “Esses aí (risada), era só dizer o tom pra eles, não precisava nem o Ruy tocar, era só dizer: é fá maior e eles ‘tavam’ tocando juntos...” (Ary Rego, com Dayse Rego pg. 41).

O Regional fazia parte do elenco de contratados da Rádio Farroupilha, na fase em que a Rádio pertencia aos Diários Associados de Assis Chateaubriand. O conjunto acompanhou a apresentação de artistas de renome nacional daquela época, como Elizeth Cardoso, Nelson Gonçalves, Emilinha Borba, Linda e Dircinha Batista. 



DEPOIMENTO
















“Quanto ao Japonês, gostei muito de ler o que escreveste sobre ele, porque me lembrou daquela época. Eu, com os meus 15, 16, ou 17 anos, conheci e vivenciei tudo o que relatas. Além de ouvir sempre o rádio (até hoje faço isto), eu frequentava o auditório da Rádio Farroupilha que ficava na Siqueira Campos, ou na Sete de Setembro, não me lembro, onde eram apresentados excelentes programas musicais, com cantores nossos e os famosos cantores da época do centro do país e que eram acompanhados, quase sempre, pelo Regional de Victor Abarno. Eles realmente eram ótimos músicos e o nosso primo era “o cabeça” do grupo. Tempos fantásticos: a gente andava no centro, tarde da noite, e nem se pensava em assaltos. Era o legítimo exercício do democrático "ir e vir". A Rádio Gaúcha também tinha um auditório, no Edifício União, que também era muito frequentado.” (Jorge da Silva Abarno, Porto Alegre, 26/05/2010).







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