Mensagem

Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Família Calabrese 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes








A ORIGEM DO SOBRENOME

Calabrese é um sobrenome étnico, indicando como origem a região da Calábria. O nome da região significa ‘abundante em todos os bens’, além de ‘área rochosa’. Na época do Império Bizantino, as pessoas da península de Salento eram chamadas de ‘Calabresi’ (Calabreses). O sobrenome Calabrese é pan-italiano, graças às migrações internas, mas é particularmente difundido em todo o sul da Itália. Calabretto apresenta cepas na Puglia, na região de Bari, e no Veneto, em Treviso. Variantes: Calabretti, Calabro, Calabretto, Calabritta.


O BRASÃO




Azul com o cavaleiro armado segurando uma espada, ladeado por duas estrelas douradas e sobrejacentes três lírios dourados em banda.


A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO SOBRENOME




Fontes: heraldrysinstitute.com; cognomix.it


AS ORIGENS

A Família Calabrese, à qual pertence a ancestral Lucrezia Calabrese, minha pentavó, tem origem na cidade de Santomenna, Província de Salerno, na Região da Campania, localizada no sul da Itália. O sobrenome era muito frequente em Santomenna.  Lucrezia era bisavó do imigrante Nicola Abarno.
                                                                                                            

A CIDADE DE SANTOMENNA


Panorama de Santomenna – Provícia de Salerno, Itália – Site do Comune


Santomenna é um pequeno comune situado na região italiana da Campania, com cerca de 400 habitantes, localizado numa região montanhosa, entre a sella di Conza, uma passagem dos Apeninos meridionais, e o grupo de montanhas Mazano-Eremita, no alto vale do Sele. Antes da unificação do país, chamava-se Santo Menna. Segundo a tradição, a denominação da cidade veio do nome Menna, um eremita que, no Século VI, fundou um mosteiro, a partir do qual a cidade se desenvolveu. Segundo Francesco Di Geronimo, foi o general bizantino Narsete quem ali construiu uma igreja entre 554 e 555, dedicada a San Menna, um mártir egípcio, derivando daí o nome do comune. Entre os anos de 1811 a 1860, fez parte do circondario de Laviano, que pertencia ao distrito de Campagna do Reino das Duas Sicílias. De 1860 a 1927, durante o Reino da Itália, fez parte do distrito de Laviano, pertencente ao circondario de Campagna. Após o terremoto de Irpinia em 1980, a cidade, que se encontra na zona 1 sísmica, foi quase que totalmente destruída, o que exigiu um notável sacrifício e determinação da população para reconstruir e repovoar Santomenna. Os países para os quais muitos dos habitantes emigraram foram: Argentina, Brasil, Estados Unidos e Venezuela.


FRANCESCO CALABRESE

Francesco Calabrese, meu hexavô (6º avô), nasceu por volta de 1730/1731, em Santomenna, Província de Salerno, Itália, filho de pais de nomes desconhecidos.

Obs.: a presente pesquisa foi muito prejudicada pela falta de livros do registro civil de anos importantes, chegando, por exemplo, a existir um período de 10 anos (óbitos) sem quaisquer livros. O motivo para a falta destes livros não posso precisar, mas podem ser os mais variados. Assim sendo, algumas datas de nascimentos, casamentos e óbitos foram definidas por aproximação.


O CASAMENTO

Casou-se com Antonia Di Luca (*1732/1733 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Santomenna, Província de Salerno, Itália), minha hexavó (6ª avó), filha de pais de nomes ignorados, por volta de 1754. O casal teve pelo menos uma filha.


A FILHA

I-Lucrezia Calabrese (*1755/1756 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+02/09/1818 Santomenna, Província de Salerno, Itália), minha pentavó (5ª avó), casou-se com Pasquale Napoliello (*1754/1755 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+06/07/1811 Santomenna, Província de Salerno, Itália), meu pentavô (5º avô), filho de Giuseppe Napoliello e Vittoria Carbutti, por volta de 1774. O casal teve pelo menos 3 filhas.


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Francesco residia em Santomenna.


O FALECIMENTO

Não foi possível determinar a data de óbito de Francesco Calabrese, assim como a de sua esposa, Antonia Di Luca, mas teriam ocorrido antes do ano de 1809, ano que se inicia o registro civil na Itália.


LUCREZIA CALABRESE

Lucrezia Calabrese, minha pentavó (5ª avó), nasceu por volta de 1755/1756, em Santomenna, Província de Salerno, Itália, sendo filha de Francesco Calabrese e Antonia Di Luca.


O CASAMENTO

Casou-se com Pasquale Napoliello (*1754/1755 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+06/07/1811 Santomenna, Província de Salerno, Itália), meu pentavô (5º avô), Negociante, filho de Giuseppe Napoliello e Vittoria Carbutti, por volta do ano de 1774, tendo o casal pelo menos 3 filhas.


AS FILHAS

I-Margarida Napoliello (*1774/1775 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+23/11/1848 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Filatrice (Fiandeira), casou-se Matteo Vincenzo Ciliberti (*1770/1772 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Antes de 1848 Santomenna, Província de Salerno, Itália), por volta de 1800. Residentes na Via Piazza, nº 90. O casal teve pelo menos 2 filhos:

I-1-Giuseppe Ciliberti (*1800/1801 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+21/01/1882 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Possidente (possuidor de bens), casou-se com Maria Teresa Napoliello (*1811/1812 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+04/01/1916 Santomenna, Província de Salerno, Itália), filha de Vito Napoliello e Elisabetta Chiara, por volta de 1829, em Santomenna, tendo pelo menos os filhos:

I-1-1- Margherita Lucrezia Raffaela Francesca Ciliberti (*01/10/1830 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+04/01/1916 Santomenna, Província de Salerno, Itália), casada com Luigi Ciliberti (*05/04/1817 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Antes 1916 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Calzolaio (Sapateiro), filho de Giuseppe Ciliberti e Vita Maria Cignarella, na data de 08/02/1852, em Santomenna;

I-1-2-Vincenzo Pasquale Alfredo Raffaele Ciliberti (*1834 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+28/12/1904 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Sarto (Alfaiate), casado com Maria Filomena Napoliello (*1843/1844 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+24/07/1892 Santomenna, Província de Salerno, Itália), filha de Felice Napoliello e Teresa Mollica, em Santomenna. Residentes na Via Alessandro Bozza, nº 24;

I-2-Vincenzo Ciliberti (*1804/1805 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+03/09/1810 Santomenna, Província de Salerno, Itália).

II-Maria Vittoria Napoliello (*1793/1794 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+03/09/1810 Santomenna, Província de Salerno, Itália), minha tetravó (4ª avó), casou-se com Francesco Vito Nicola Crisonino (*1788/1789 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+17/08/1848 Bella, Província de Potenza, Itália), meu tetravô (4º avô), Muratore (Pedreiro), filho de Anselmo Crisonino e Angela Maria Forcella, na data de 21/12/1811, em Santomenna. O casal teve 4 filhos, que serão descritos posteriormente.

III-Antonia Maria Napoliello (*07/02/1801 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+1855/1861 Santomenna, Província de Salerno, Itália) casou-se em primeiras núpcias com Giacomo Mastromartino (*1788 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+02/09/1839 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Sarto (Alfaiate), filho de Pasquale Mastromartino e Teresa Mazzola, por volta de 1820, em Santomenna, tendo o casal tido 9 filhos; Antonia casou-se em segundas núpcias com Giuseppe Carluccio (*28/11/1811 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Santomenna, Província de Salerno, Itália), Bracciale (trabalhador), filho de Francesco Carluccio e Lucrezia Figurelli, na data de 10/12/1853, em Santomenna, não sendo encontrados filhos para o casal.  Residentes na Strada La Piazza. São filhos do primeiro matrimônio:

III-1-Lucrezia Mastromartino (*1822 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+08/10/1892 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Contadina (Agricultora), casada com Felice Manziano (*1819 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+31/10/1898 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Contadino (Agricultor), filho de Francesco Manziano e Caterina Devita, em Santomenna, tendo os filhos Francesco I, Grazia Maria I, Giacomo Antonio, Vito Antonio, Grazia Maria II, Alfonso Pasquale Michele, Angelo Maria Giacomo Michele e Francesco. Residentes na Via Fontana, nº 11;

III-2-Pasquale Mastromartino (*1824 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+15/03/1855 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Bracciale (trabalhador), solteiro;

III-3-Teresa Mastromartino (*1826 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+06/08/1841 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Contadina (Agricultora), solteira;

III-4-Maria Maddalena Vittoria Mastromartino (*15/04/1828 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+02/11/1831 Santomenna, Província de Salerno, Itália);

III-5-Vittoria Raffaela Mastromartino 19/10/1830 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+21/04/1906 Santomenna, Província de Salerno, Itália) casada com Vincenzo Giuseppe Angiolo Manziano (*07/05/1823 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Santomenna, Província de Salerno, Itália), Bracciale (trabalhador), filho de Francesco Manziano e Grazia De Luca, na data de 07/06/1851, em Santomenna; 

III-6-Maria Maddalena Mastromartino (*10/11/1832 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+23/08/1861 Santomenna, Província de Salerno, Itália), Contadina (Agricultora), casada com Domenico Carlucci (*26/10/1824 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+Santomenna, Província de Salerno, Itália), Molinaro (Moleiro), filho de Giuseppe Nicola Carlucci e Grazia Scadese, na data de 07/02/1855, em Santomenna;

III-7-Francesco Mastromartino (*1835 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+11/11/1838 Santomenna, Província de Salerno, Itália);

III-8-Grazia Maria Filomena Mastromartino I (*08/03/1838 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+21/11/1838 Santomenna, Província de Salerno, Itália);

III-9-Grazia Maria Filomena Mastromartino II (*07/01/1840 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+09/11/1840 Santomenna, Província de Salerno, Itália);


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família residia em Santomenna.


O FALECIMENTO

Lucrezia Calabrese faleceu aos 62 anos, às 20 horas, na data de 02/09/1818, em seu domicílio, sendo que a declaração de morte foi extraída da habilitação de casamento da filha Antonia Maria Napoliello, dado que o livro de registro de óbitos do ano de 1818 não existe mais para consulta.


MARIA VITTORIA NAPOLIELLO

Maria Vittoria Napoliello, minha tetravó (4ª avó), filha de Pasquale Napoliello e Lucrezia Calabrese, nasceu por volta de 1793/1794 em Santomenna, Província de Salerno.


O CASAMENTO

Casou-se com Francesco Vito Nicola Crisonino, meu tetravô (4º avô), Muratore (Pedreiro), filho de Anselmo Crisonino e Angela Maria Forcella, na data de 21/12/1811, em Santomenna (Stato Civile Napoleonico, Salerno, Santomenna, Atto di Matrimonio, Anno 1811, nº 14, fl. 7 verso). O casal teve pelo menos 4 filhos. 

Obs.: Francesco Nicola casou-se em segundas núpcias com Lucia Maria Gaudiosi (*1779/1780 San Fele, Província de Potenza, Itália/+02/06/1860 San Fele, Província de Potenza, Itália), viúva, filha de Sebastiano Gaudiosi e Angela Caputi, na data de 30/12/1826, em San Fele (Stato Civile della Restaurazione, Potenza, San Fele, Atto di Matrimonio, Anno 1826, nº 68, fl. 68 e seguintes). 


OS FILHOS (VER FAMÍLIA CRISONINO)

I-Angela Maria Crisonino (*02/11/1813 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+18/05/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), minha trisavó (3ª avó), Cucitrice (Costureira), casou-se com Francesco Maria Abarno (*14/08/1811 San Fele, Província de Salerno, Itália/+25/04/1900 Alegrete, RS, Brasil), meu trisavô (3º avô), Ferrario (Ferreiro), filho de Carlo Abarno e Feliciana Radice, na data de 29/09/1830, na cidade de San Fele. O casal teve 11 filhos, que serão descritos posteriormente;

II-Pasquale Raffaele Crisonino (*22/01/1816 Santomenna, Província de Salerno, Itália), sem mais notícias;

III-Anselmo Raffaele Maria Crisonino (*06/07/1823 Santomenna, Província de Salerno, Itália/+25/11/1849 San Fele, Província de Potenza, Itália), Muratore (Pedreiro), casou-se com Elisabetta Rosalia Longhino (*10/11/1812 San Fele, Província de Salerno, Itália/+01/01/1869 San Fele, Província de Salerno, Itália), Tessitrice (Tecelã) e Filatrice (Fiandeira), filha de Pietro Longhino e Maria Nigro. Faleceu aos 26 anos de idade, em sua residência na Strada Borgo s/nº. A família residiu depois na Strada Piazzetta (1867/1869), ambos os endereços em San Fele. O casal teve 2 filhos: 

III-1-Pasquale Raffaele Michele Crisonino (*29/09/1844 San Fele, Província de Potenza, Itália/+04/08/1867 San Fele, Província de Potenza, Itália), Armiere (tratava tanto da fabricação de fechaduras, cabos, tesouras, facas e conchas, quanto da limpeza e conserto de rifles e outras armas), solteiro. Faleceu aos 22 anos de idade, em sua residência, na Strada Piazzetta s/nº;

III-2-Vittoria Raffaela Crisonino (*25/10/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+16/10/1869 San Fele, Província de Potenza, Itália), Tessitrice (Tecelã), casou-se com Felice Antonio Michele Crecca (*09/05/1844 San Fele, Província de Potenza, Itália), Sarto (Alfaiate), filho de Nicola Crecca e Maria Teresa Dondiego, na data de 29/04/1868, em San Fele. Faleceu aos 21 anos de idade, em sua residência na Strada Borgo s/nº. O casal teve apenas um filho;

III-2-1-Nicola Antonio Crecca (*08/06/1869 San Fele, Província de Potenza, Itália/+09/11/1869 San Fele, Província de Potenza, Itália).

IV-Grazia Crisonino (*1825/1826 Santomenna, Provincia de Salerno, Itália/+14/03/1827 San Fele, Província de Potenza, Itália). Faleceu com 1 ano de idade, na casa paterna. A data de nascimento não foi achada, visto que os livros destes anos não existem mais. 


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família residia na Strada Piede La Costa, em Santomenna, até o ano de 1825 ou 1826.


O FALECIMENTO

Maria Vittoria Napoliello faleceu entre os anos de 1825 e 1826, em Santomenna, cujos livros de óbitos não existem mais, para que se pudesse encontrá-lo. Com a viuvez de Francesco Nicola, ele e os filhos Angela Maria, Anselmo Raffaele Maria e Grazia mudaram-se para San Fele, na Província de Potenza, onde conheceu a viúva Lucia Maria Gaudiosi, casando-se com ela em 30/12/1826. Nesta época, residiram na Strada Nocicchio, em San Fele. Na mesma cidade, faleceu a filha mais nova, Grazia, no ano de 1827. Nos anos de 1830, até o começo dos anos 1840, Francesco, sua esposa e o filho Anselmo Raffaele foram morar em Bella, na mesma província, tendo o filho se casado em San Fele em 1843 e retornado a residir na mesma. Francesco Nicola e sua segunda esposa continuaram residindo em Bella, até a sua morte em 1848, tendo a viúva depois regressado à San Fele, e lá falecido em 02/06/1860.


ANGELA MARIA CRISONINO

Angela Maria Crisonino, minha trisavó (3ª avó), filha de Francesco Vito Nicola Crisonino e Maria Vittoria Napoliello, nasceu em 02/11/1813, na cidade de Santomenna, Província de Salerno, na região da Campania (Stato Civile Napoleonico, Salerno, Santomenna, Atto di Nascita, Anno 1813, nº 53, fl. 27).


O CASAMENTO

Angela Maria casou-se com Francesco Maria Abarno, meu trisavô (3º avô), Fabbro Ferraio (Ferreiro), filho de Carlo Abarno e Feliciana Radice, na data de 29/09/1830, na cidade de San Fele (Stato Civile della Restaurazione, Potenza, San Fele, Atto di Matrimonio, Anno 1830, nº 60, fl. 60 e seguintes). O casal teve 11 filhos.


A PROFISSÃO

Angela Maria era Cucitrice (Costureira)


OS FILHOS (VER FAMÍLIA ABARNO)


I-Feliciana Lucia Abarno (*13/12/1831 San Fele, Província de Potenza, Itália/+05/01/1832 San Fele, Província de Potenza, Itália);

II-Carlo Abarno (*07/06/1833 San Fele, Província de Potenza, Itália) sem mais notícias;

III-Nicola Vito Maria Abarno (*25/01/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália/+30/12/1835 San Fele, Província de Potenza, Itália);

IV-Feliciana Filomena Abarno (*18/02/1837 San Fele, Província de Potenza, Itália/+02/11/1882 San Fele, Província de Potenza, Itália). Faleceu solteira. Profissão: Costureira (Cucitrice). 

V-Maria Antonia Vittoria Abarno (Irmã Maria Emmannuela) (*17/01/1840 San Fele, Província de Potenza, Itália/+10/12/1886 San Fele, Província de Potenza, Itália). Era Freira (Monaca). 

VI-Nicola Maria Abarno (*19/02/1842 San Fele, Província de Potenza, Itália/+15/05/1918 Alegrete RS, Brasil), meu bisavô (2º avô), casou-se em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 QuaraÍ RS, Brasil), filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos. Nicola teve uma união estável com Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó (2ª avó), que lhe deu 5 filhos. Após o falecimento de Maria do Carmo, Nicola casou-se com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luiggi Lucchese, na data de 26/03/1898, na cidade de Alegrete RS. O casal teve 2 filhas. Após o falecimento de Eugenia, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), em 11/05/1903, na mesma cidade, com quem não teve filhos.

VII-Maria Teresa Lucia Abarno (*14/12/1843 San Fele, Província de Potenza, Itália/+07/08/1931 Alegrete RS, Brasil) casou-se com o Comerciante Potito Di Napoli (*25/11/1838 San Fele, Província de Potenza, Itália/+26/02/1921 Alegrete RS, Brasil), filho de Nicola Maria Di Napoli e Maria Michela Tomasulo, na data de 29/04/1862, na cidade de San Fele, Itália. Tiveram 5 filhos: Maria Michela, Nicola, Francesco, Angela Maria e Nicola II. 

VIII-Maria Michela Abarno I (*02/03/1846 San Fele, Província de Potenza, Itália/+19/02/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália);

IX-Vitor (Vito) Abarno (*05/12/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+Argentina), Alfaiate (Sarto), casou-se com Manuela Ygnacia Barbita Savia (*22/01/1861 Salto, Uruguai/+Argentina), filha de Fernando Barbita e Segunda Savia, na data de 22/11/1879, na cidade de Salto. O casal teve 14 filhos: Angela Maria, Gavina, Venecia, Feliciana, América, Manuela, Duílio Fernando, Maria Sofia, Carlos I, Romeo, Carlos II, Francisco, Carmen (Cármela) e Maria Luisa.

X-Giuseppe Abarno (*16/11/1849 San Fele, Província de Potenza, Itália/+01/02/1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), Ferreiro, casou-se com Angela Maria Trotta (*04/02/1860 Avigliano, Província de Potenza, Itália/+11/02/1910 San Fele, Província de Potenza, Itália), filha de Giuseppe Trotta e Caterina Barbeto, na data de 05/02/1881 em Avigliano, Potenza, Itália. O casal teve 12 filhos. Giuseppe, depois de enviuvar, uniu-se à Anna Maria Coviello (*San Fele, Província de Potenza, Itália/+após 1915 San Fele, Província de Potenza, Itália), não tendo filhos desta união. São filhos do primeiro casamento: Francesco, Angela Maria I, Pasquale I, Pasquale II, Angela Maria II, Giuseppe I, Caterina, Giuseppe II, Pasquale III, Maria Stella I, Maria Stella II e Giuseppina.

XI- Maria Michela Abarno II (*27/01/1852 San Fele, Província de Potenza, Itália), sem notícias.


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Residia na Via Verdesca, s/nº.


O FALECIMENTO

Angela Maria Crisonino faleceu aos 38 anos, às 18 horas do dia 18/05/1852, em sua residência, em San Fele (Stato Civile della Restaurazione, Potenza, San Fele, Atto di Morte, Anno 1852, nº 102, fl. 51 verso).
 

NICOLA MARIA ABARNO
                                                 
Nicola Maria Abarno ou Nicola Abarno, meu bisavô (2º avô), nasceu em 19/02/1842 na cidade de San Fele. Foi batizado em 20/02/1842 na Igreja Católica de San Fele. Era filho de Francesco Abarno e de Angela Maria Crisonino (Stato Civile della Restaurazione, Potenza, San Fele, Atto di Nascita, Anno 1842, nº 61, fl. 61 e verso). Nicola teve 12 filhos decorrentes de três uniões, sendo que, com a quarta esposa, não teve filhos.


OS CASAMENTOS E OS FILHOS 

Nicola Abarno casou-se aos 23 anos em primeiras núpcias com Angela Maria De Vico (*19/07/1847 San Fele, Província de Potenza, Itália/+11/03/1897 Quarai RS), com 18 anos, filha de Nicola De Vico e Mariantonia Liccione, na data de 02/11/1865, na cidade de San Fele. O casal teve 5 filhos: Angela Maria I, Mariantonia, Maria Antonia, Angela Maria II e Francescantonio. 

Nicola teve como companheira Maria do Carmo Machado (*1857/1858 Alegrete RS/+21/07/1896 Alegrete RS), minha bisavó, não tendo se casado e nem vivido com ela. O casal teve 5 filhos: Conrado, Manoel Victor, Alfonsina, minha avó, casada com Rocco Di Giuseppe, meu avô, Mathilde e Euclydes. 

Nicola casou-se, aos 56 anos, com Maria Eugenia Belhomet (*02/12/1874 Alegrete RS/+12/10/1901 Alegrete RS), viúva do italiano Luis (Luiggi) Lucchese, com 22 anos de idade, filha de Augustin Nicolas Belhomet e Francisca Lucrecia de Carvalho, na data de 26/03/1898, O casal teve 2 filhas: Carmen e Lizena.

Após o falecimento de Eugenia Belhomet, Nicola casou-se com Rosa Basile (*1853 Albânia/+27/09/1940 Alegrete RS), solteira, filha de Nicola Basile e de Maria Teresa Traversi, na data de 11/05/1903, na cidade de Alegrete RS. O casal não teve filhos. Obs.: segundo relato de minha mãe, Philomena Abarno Di Giuseppe, Rosa teria nascido na Albânia e não na Itália. Foram encontrados os registros de todos os seus irmãos em Barile, Potenza, mas o seu não foi encontrado, o que reforça a veracidade do fato. 


O LOCAL DE RESIDÊNCIA DE NICOLA ABARNO

O último endereço de Nicola foi à Rua Mal. Floriano Peixoto, nº 21 (antigo número), esquina com a Rua Bento Manoel, em Alegrete RS. Na atualidade, estas ruas não se cruzam mais, pois parte da Rua Mal. Floriano deu lugar à Rua Daltro Filho. A casa de esquina ainda existe, sendo que é hoje em dia uma casa comercial.


A PROFISSÃO

Consta no registro de casamento de Nicola Abarno que este exercia a profissão de Comerciante. Pelos registros de nascimento de seus primeiros filhos, até o ano de 1874, ele exerceu a profissão de Ferreiro (Fabbro Ferraio). No ano de 1877, aparece como Proprietário no registro do filho Francescantonio Abarno. Até o final de sua vida, foi Comerciante.


O FALECIMENTO DE NICOLA ABARNO

Nicola faleceu às 14 horas do dia 15/05/1918, aos 76 anos de idade, por câncer de próstata, sendo o óbito atestado pelo Dr. Pietro Pitella (este médico italiano não deixou descendentes) e foi sepultado no Cemitério Municipal de Alegrete (CRCPN Alegrete, Livro C-9, fls. 33 verso A34, nº 141). No mesmo túmulo, foram sepultados: a esposa Rosa, a filha Lizena, o neto Francisco Abarno Giuseppe, a esposa deste Carmen Juliani, o genro Rocco Di Giuseppe e a bisneta Alfonsina Juliani Giuseppe.


Ver a continuação: Família Calabrese 2ª Parte - Genealogia

Nenhum comentário:

Postar um comentário