NICOLAU SCHMITZ
Nicolau Schmitz, meu trisavô, filho de Johann Peter Schmitz e Elisabetha Dapper, nasceu na data de 18/11/1829, na cidade de Mastershausen, na Renânia-Palatinado, Alemanha, sendo batizado na data de 20/11/1829, na Igreja Católica de Santa Luzia.
O CASAMENTO
Nicolau casou-se com Anna Maria Schmitz (*19/04/1832 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/01/1893 Harmonia RS), minha trisavó, filha de Jacob Schmitz e de Agnes Haeser, por volta de 1854, na Alemanha, havendo um provável parentesco entre eles, que não foi possível determinar até o momento. Não foi encontrado o registro de casamento religioso do casal na Alemanha. O casal teve onze filhos.
O LOCAL DE RESIDÊNCIA
Nicolau e sua família residiram inicialmente na localidade de Morro dos Bugres RS, no atual município de Santa Maria do Herval. A partir de 1857, fixaram residência em locais da antiga Linha Dois Irmãos e, após, em Tupandi RS. Por volta de 1870, residiram em Maratá RS, retornando após a Tupandi. Alguns anos depois, residiram em Harmonia RS, onde Anna Maria Schmitz faleceu, aos 61 anos, sendo sepultada no antigo cemitério que existia aos fundos da Igreja Católica de Harmonia.
Nicolau casou-se com Anna Maria Schmitz (*19/04/1832 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/01/1893 Harmonia RS), minha trisavó, filha de Jacob Schmitz e de Agnes Haeser, por volta de 1854, na Alemanha, havendo um provável parentesco entre eles, que não foi possível determinar até o momento. Não foi encontrado o registro de casamento religioso do casal na Alemanha. O casal teve onze filhos.
O LOCAL DE RESIDÊNCIA
Nicolau e sua família residiram inicialmente na localidade de Morro dos Bugres RS, no atual município de Santa Maria do Herval. A partir de 1857, fixaram residência em locais da antiga Linha Dois Irmãos e, após, em Tupandi RS. Por volta de 1870, residiram em Maratá RS, retornando após a Tupandi. Alguns anos depois, residiram em Harmonia RS, onde Anna Maria Schmitz faleceu, aos 61 anos, sendo sepultada no antigo cemitério que existia aos fundos da Igreja Católica de Harmonia.
Nicolau possuía, até 04 de maio de 1867, 80.000 braças quadradas do Lote nº 84, Oeste, da Linha Dois Irmãos que correspondia à metade deste lote. A outra metade pertencia a José Ritter. Este lote corresponde à localidade de Jammerthal, na atual Picada Café RS. Nesta data, vendeu as referidas terras a Mathias José Hansen, por 700 mil réis (Códice 389 – Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul). Nicolau possuía também o Lote nº 113, Leste, da Linha Dois Irmãos, alguns km depois do Arroio Tapera (corresponde provavelmente às terras da localidade de Pinhal Alto, na atual cidade de Nova Petrópolis RS), vendendo, em 23 de janeiro de 1868, metade das terras, ou seja, 80.000 braças quadradas, a Guilherme Blauth, pela quantia de 300 mil réis. A outra metade, com 80.000 braças quadradas, foi vendida, na mesma data, a Pedro José Wickert, pela quantia de 250 mil réis (Códice 389 – Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul). Este último faleceu na Picada Windhof, por esta razão acredita-se que o lote em que vivia situava-se provavelmente nesta antiga localidade.
Área do Lote nº 113, Leste, de Nicolau Schmitz, provavelmente dentro da área do atual Município de Nova Petrópolis (Pinhal Alto) |
OS FILHOS
I-Maria Susanna Schmitz (*01/04/1855 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+19/03/1930 Santo Cristo RS) casou-se com Sebastião Schaedler (*08/06/1851 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+26/10/1917 Santo Cristo RS), agricultor, filho de Estevão Schaedler e Katharina Machry, na data de 18/01/1873, em Tupandi RS. Residiram em Santa Rosa, Ijuí, Venâncio Aires e Santo Cristo, na Colônia Boa Vista. Sebastião faleceu, aos 66 anos, após uma breve enfermidade, sendo sepultado no Cemitério da Colônia Boa Vista, em Santo Cristo RS. Maria, como era conhecida, faleceu por gripe, aos 74 anos, em seu domicílio, na Colônia Guarani (atual Guarani das Missões), na Linha Treze de Maio. Foi sepultada no Cemitério de Santo Cristo (sede). O casal teve 12 filhos: Pedro, Margarida, Jacob, Antonio, João, José, Alberto, Bertha, Aloys (Aloysio), Otto, Maria Josephina e Carlos.
II-Margarida Schmitz (*18/07/1857 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+03/12/1940 Venâncio Aires RS) casou-se com Nicolau Sebastiany (*09/11/1855 Picada Café RS/+23/03/1924 Mariante, Venâncio Aires, RS Brasil), agricultor, filho de Johannes Joseph Sebastiany e Anna Maria Gassen, na data de 23/05/1876, em Tupandi RS. Residiram em Tupandi, Santa Clara do Sul e Venâncio Aires, na localidade de Mariante. Margarida faleceu aos 83 anos, em seu domicílio em Mangueirão, em consequencia de gripe, sendo sepultada no Cemitério de Estância Mariante, distrito de Venâncio Aires. Nicolau faleceu aos 68 anos, em sua residência, de hidropisia, sendo sepultado no Cemitério Particular da Estância Mariante, de localização ignorada. O casal teve 6 filhos: Anna Maria, Anna Maria Susanna, Maria Idalina, Maria Isabella, João Arvino e Natalia Rafaela.
III-João Estevão Schmitz (*28/04/1859 Tupandi RS/+10/01/1931 Barão RS), agricultor, casou-se em primeiras núpcias com Barbara Gerstner (*12/12/1861 São José do Hortêncio RS/+24/10/1917 Barão RS), filha de Jacob Gerstner e Catharina Nedel, na data de 30/01/1883, em Tupandi RS. Barbara faleceu precocemente, aos 55 anos, por doença cardíaca, sendo sepultada no Cemitério Católico de Barão. João Estevão casou-se, em segundas núpcias, com a viúva italiana Angela Rosa De Biaso (*1881/1882 Itália/+RS), filha de Domenico De Biaso e Catarina Sullo, residentes na Itália, na data de 05/07/1920, em Barão RS. João Estevão faleceu de hepatite, aos 71 anos, em seu domicílio em Barão RS, sendo sepultado no Cemitério da mesma cidade. Não deixou filhos dos dois casamentos.
IV-Jacob Schmitz (*20/10/1861 Tupandi RS/+18/10/1944 Pareci Novo RS), meu bisavô, era agricultor, casou-se com Catharina Schuster (*30/07/1862 Ivoti RS/+15/11/1943 Pareci Novo RS), minha bisavó, filha de Pedro Schuster e Barbara Welter, na data de 30/01/1883, em Tupandi RS. A esposa Catharina faleceu, aos 81 anos, por hidropisia, e, quase um ano depois, falecia o esposo Jacob, aos 82 anos de idade, de velhice em seu domicílio. O casal foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo RS. Tiveram 5 filhos: João, Emília, Albino, Idalina (minha avó) e Pedro Raymundo.
V-Catharina Schmitz (*18/10/1863 Tupandi RS/+04/06/1902 Lajeado RS) casou-se com Jakob Scheid (*04/06/1858 Sotzweiler, Tholey, Saarland, Alemanha/+16/10/1940 Picada Forqueta, Arroio do Meio, RS), que foi agricultor, negociante e também professor particular, filho de Peter Scheid e Catharina Theobald, na data de 19/01/1886, na Igreja Católica de Tupandi RS. Catharina faleceu aos 39 anos de idade, de morte natural e sem assistência médica. Foi sepultada no Cemitério Católico de Arroio do Meio. Jakob faleceu aos 82 anos de idade, sem assistência médica, sendo sepultado no Cemitério Católico da Picada Forqueta, em Arroio do Meio RS. O casal teve 8 filhos: Catharina Rosalia, Margarida Elvira, Maria Olga, João José, Bertholdo, José Benedito, Nicolau Arnoldo e Jacob Otto.
VI-Elisabetha Schmitz (*18/04/1866 Tupandi RS/+29/04/1934 Tupandi RS) casou-se, em primeiras núpcias, com João Jacob Schaedler (*01/06/1864 Bom Princípio RS/+17/10/1889 Tupandi RS), agricultor, filho de Sebastian Schaedler e Maria Margaretha Machry, na data de 20/01/1885, na Igreja Católica de Tupandi RS. João Jacob faleceu precocemente aos 25 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério Católico de Tupandi. Deixou 3 filhas: Barbara Elizia, Lydia e Catharina Walina. Elisabetha casou-se, em segundas núpcias, com Jacob Hartmann II (*17/08/1865 Tupandi RS/+01/08/1958 Tupandi RS), agricultor, filho de Joseph Mathias Hartmann e Elisabetha Wille, na data de 11/05/1891, em Lajeado RS. Elisbetha faleceu aos 68 anos de idade, sendo sepultada no Cemitério Católico de Tupandi. Jacob faleceu aos 92 anos, e foi sepultado no mesmo cemitério em Tupandi, num jazigo onde atualmente se encontram a esposa e outros familiares. O casal teve pelo menos 4 filhos: Reinoldo, Wilibaldo, Leopoldo e Reinaldo.
VII-José Schmitz (*04/06/1868 Tupandi RS/+27/09/1953 Santa Clara do Sul RS), agricultor, casou-se com Anna Maria Hartmann (*20/04/1869 São José do Herval RS/+20/01/1946 Conventos, Lajeado RS), filha de Joseph Mathias Hartmann e Elisabetha Wille, na data de 10/07/1888, na Igreja Católica de Tupandi RS. Residiram em Tupandi, Lajeado e Santa Clara do Sul. José faleceu de velhice aos 85 anos, sendo sepultado no Cemitério Católico de Santa Clara do Sul RS. A esposa Anna Maria faleceu aos 76 anos de idade, e foi sepultada no Cemitério Católico de Conventos. Tiveram 12 filhos: Rosalia, Albino, Jacob Balduino, José, Edmundo, Otto, Maria Olga, Maria Elvira, Anna Ilma, Alfredo, Emílio e Arthur.
VIII-Barbara Schmitz (*11/12/1870 Maratá RS/+06/12/1947 Venâncio Aires RS) casou-se com Carlos Juchem Filho (*29/06/1866 Tupandi RS/+05/02/1948 Venâncio Aires RS), alfaiate, filho de Johann Karl Juchem e Maria Teresa Schoffen, na data de 10/07/1888, na Igreja Católica de Tupandi RS. Residiram em Arroio do Meio, em Forqueta, que pertencia à Lajeado, e Venâncio Aires. Barbara faleceu aos 76 anos, de senilidade, sendo sepultada no Cemitério Municipal de Venâncio Aires. Carlos faleceu poucos meses depois, aos 81 anos, também por senilidade, tendo sido sepultado no mesmo cemitério. O casal teve 8 filhos: Elvira, Albino (Cônego), Reinaldo (Cônego), Amanda, Otto, Emílio, Aloysio e Regina Emelda.
IX-Luiza Schmitz (*11/12/1870 Maratá RS/+Antes 1911 RS), gêmea de Barbara Schmitz. Sem notícias.
X-Anna Maria Schmitz (*08/04/1875 Tupandi RS/+27/12/1959 Carazinho RS) casou-se com Pedro Assmann (*02/12/1875 Harmonia RS/+17/09/1948 Linha Glória, Lagoa dos Três Cantos RS), agricultor, filho de Mathias Assmann e Elisabeth Magdalena Finger, casaram-se em 07/10/1895, na Igreja Católica de Harmonia RS. Residiram em Harmonia, Lagoa dos Três Cantos, e Carazinho. Anna Maria faleceu aos 84 anos, por ruptura da vesícula biliar e peritonite, sendo sepultada no Cemitério Católico de Carazinho. O esposo Pedro faleceu aos 72 anos, de AVC, e foi sepultado no Cemitério da Linha Glória, que pertence ao atual município de Lagoa dos Três cantos. Tiveram 4 filhos: Pedro Reynoldo, Catharina Isabella, Olga e Amélia.
XI-Pedro José Schmitz (*21/08/1877 Tupandi RS/+01/07/1949 Victor Graeff RS), agricultor, casou-se civilmente com a viúva de Jacob Rauber Sobrinho, Catharina Dapper (*30/12/1880 Windhof, Nova Petrópolis RS/+03/10/1965 Porto Alegre RS), filha de João Dapper e Anna Elisabeth Ritter, na data de 12/08/1929, em Não-Me-Toque RS. Pedro faleceu aos 71 anos, de síncope cardíaca, quando estava de passagem por Victor Graeff, vindo de Joaçaba SC, sendo sepultado no ‘Cemitério do Gramado’, naquela cidade. A esposa Catharina faleceu aos 84 anos, de senilidade, em sua residência em Porto Alegre, cidade onde foi sepultada no Cemitério São Miguel e Almas. Residiram em Campestre RS, Lagoa dos Três Cantos RS, Não-Me-Toque RS, Espumoso RS e Joaçaba SC. Tiveram 9 filhos: João Clarimundo, Maria Silvina, Eugenio Leonardo, Leonor (Leonoro), Leonora, Sybilla, Miloco, Bermilia e Amandio (Amante).
O FALECIMENTO DE NICOLAU SCHMITZ
Nicolau Schmitz faleceu aos 81 anos de idade, às 9 h e 30 min, de morte natural, na data de 02/06/1911, em Santos Reis, distrito de Montenegro RS. Foi sepultado no Cemitério de Santos Reis (CRCPN Montenegro, Livro Registro de Óbitos C-5, nº 98, fl. 132 verso e 133).
Nicolau Schmitz faleceu aos 81 anos de idade, às 9 h e 30 min, de morte natural, na data de 02/06/1911, em Santos Reis, distrito de Montenegro RS. Foi sepultado no Cemitério de Santos Reis (CRCPN Montenegro, Livro Registro de Óbitos C-5, nº 98, fl. 132 verso e 133).
JACOB SCHMITZ
Jacob Schmitz, meu bisavô, filho de Nicolau Schmitz e de Anna Maria Schmitz, nasceu em 20/10/1861 em Tupandi, antiga São Salvador, no Rio Grande do Sul. Foi batizado em 05/11/1861, na Capela de São Salvador que veio a se tornar a Igreja Matriz de Tupandi (Cúria Porto Alegre, São José do Hortêncio, Livro Batismos nº 1, fl. 93). Seus padrinhos foram Jacob Weber e Anna Junges. Era agricultor e de religião católica.
Registro de Jacob Schmitz no Livro de Batismos da Igreja |
Assinava o nome como Jaco Schmitz |
O CASAMENTO
Jacob casou-se com Catharina Schuster (*30/07/1862 Ivoti RS/+15/11/1943 Pareci Novo RS), minha bisavó, filha de Pedro Schuster e de Barbara Welter, na data de 30/01/1883, às 9 horas da manhã, em Tupandi RS, antiga Picada São Salvador, na Igreja de São Salvador, no mesmo local e data do casamento do cunhado João Estevão com Barbara Gerstner. Foram padrinhos Antônio José Schaedler e Carlos Schuster (Cúria Porto Alegre, Tupandi, Livro Casamentos 1, fl. 25 verso). O casal fixou residência em Tupandi. O casal teve 5 filhos.
Jacob casou-se com Catharina Schuster (*30/07/1862 Ivoti RS/+15/11/1943 Pareci Novo RS), minha bisavó, filha de Pedro Schuster e de Barbara Welter, na data de 30/01/1883, às 9 horas da manhã, em Tupandi RS, antiga Picada São Salvador, na Igreja de São Salvador, no mesmo local e data do casamento do cunhado João Estevão com Barbara Gerstner. Foram padrinhos Antônio José Schaedler e Carlos Schuster (Cúria Porto Alegre, Tupandi, Livro Casamentos 1, fl. 25 verso). O casal fixou residência em Tupandi. O casal teve 5 filhos.
Registro de Casamento de Jacob Schmitz e Catharina Schuster no Livro da Igreja Católica |
OS FILHOS
I-João Schmitz (*01/03/1883 Tupandi RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Tupandi, Livro nº 2, pág. 1/+Antes 1962 RS) casou-se com Anna Machry (*1879 RS/+26/04/1962 Montenegro RS), em 11/06/1907, em Pareci Novo RS, filha de Antonio Machry e Margarida Feldens (Cúria Porto Alegre, Harmonia, Livro Casamentos nº 1, fl. 42 v). O casal teve pelo menos um filho chamado Pedro Ortvino;
João Schmitz |
II-Emília Schmitz (*08/09/1885 Tupandi RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Tupandi, Livro nº 2, pág. 26/+17/12/1965 Pareci Novo RS – Arquivo Público do RS - Pareci Novo, Livro Óbitos nº 4) casou-se com Alberto Machry (*07/07/1872 RS/+07/11/1955 Pareci Novo RS), fruticultor, em 21/11/1903, em Pareci Novo RS, filho de Antonio Machry e Margarida Feldens (Cúria Porto Alegre, Harmonia, Livro Casamentos nº 1, fl. 32). Estão sepultados no Cemitério Municipal de Pareci Novo. Não consta no livro de óbitos a causa mortis de Emília. Tiveram seis filhos: Annita, Francisca Ondina, Aliza Irma, Ella Marcolina, Maria Zita e Zeno Antônio;
Emília Schmitz Machry |
Alberto Machry |
Emília Schmitz Machry e família - Pareci Novo RS |
III-Albino Schmitz (*20/06/1888 Tupandi RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Tupandi, Livro 2, pág. 51/+05/04/1951 Pareci Novo RS – Arquivo Público RS, Pareci Novo, Óbitos Livro nº 3), agricultor, casado com Alicia Röse (*23/07/1897 Capela de Santana RS/+10/12/1963 Pareci Novo RS), em 26/09/1914, em Harmonia RS (CRCPN Harmonia, Livro B-2, fl. 175, nº 25), filha de Pedro Röse e Emiliana Klos. Casou-se aos 24 anos, no religioso, com Alicia Röse, no dia 01/08/1914, na casa do sogro Pedro Röse, dispensados que foram do impedimento pelo fato de Alicia ser protestante, em cerimônia realizada pelo Padre João Bruggmann, tendo como testemunhas Silfredo Ody e o cunhado Jacob Göller (Livro Casamentos Igreja de Harmonia, fl. 65 v). Albino faleceu de câncer. Estão sepultados no Cemitério Municipal de Pareci Novo. Tiveram um filho chamado Silfredo Adolfo;
Albino Schmitz |
Alicia Röse Schmitz |
IV-Idalina Schmitz (*20/08/1892 Harmonia RS/+18/07/1970 Porto Alegre RS – CRCPN Porto Alegre, 3ª Zona, Livro C-72, fl. 32 v, nº 51.946), minha avó, casou-se com Jacob Göller Sobrinho (*25/07/1888 Picada Feijão - Ivoti RS/+19/08/1928 Pareci Novo RS), meu avô, alfaiate, em 26/09/1914, Harmonia RS (CRCPN Harmonia, Livro B-2, fl. 175, nº 26), filho de Johann Göller e de Margaretha Schmitz (outra família Schmitz). Idalina faleceu por infarto do miocárdio e Jacob foi vítima de febre tifóide, após uma enchente em Pareci Novo RS. Estão sepultados no Cemitério Municipal de Pareci Novo. Tiveram sete filhos: João Edvino, Guido Raymundo, Flavio Albino, Egon, Maria Gerda, Victor Ernesto e Valesca Guisella;
Idalina Schmitz Göller |
V-Pedro Raymundo Schmitz (*05/06/1896 Harmonia RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Batismos, Harmonia, Livro nº 1, pág. 44/+21/04/1912 Pareci Novo RS).
Família Schmitz: da esquerda para a direita Albino, Catharina, Jacob, Pedro Raymundo (centro), Emília, João e Idalina - 1901-1902, Pareci Novo RS |
O LOCAL DE RESIDÊNCIA
Após o casamento, em 30/01/1883, o casal continuou residindo em Tupandi RS. Com a morte do sogro, Pedro Schuster, em 07/06/1889, depois de realizado o inventário, coube à Catharina como herança um boi, uma novilha, um porco de cria e uma parte da colônia de terras em Despique RS, que atualmente pertence ao Município de Pareci Novo. Não sabemos se chegaram a residir nestas terras. Por volta de 1892, fixaram residência na cidade de Harmonia RS, que é muito próxima de Despique, e onde nasceram os filhos Idalina (possivelmente, pois não foi encontrado o seu registro de batismo em Tupandi) e Pedro Raymundo. Provavelmente, a família Schmitz tenha ido morar em Pareci Novo RS após o ano de 1900.
Após o casamento, em 30/01/1883, o casal continuou residindo em Tupandi RS. Com a morte do sogro, Pedro Schuster, em 07/06/1889, depois de realizado o inventário, coube à Catharina como herança um boi, uma novilha, um porco de cria e uma parte da colônia de terras em Despique RS, que atualmente pertence ao Município de Pareci Novo. Não sabemos se chegaram a residir nestas terras. Por volta de 1892, fixaram residência na cidade de Harmonia RS, que é muito próxima de Despique, e onde nasceram os filhos Idalina (possivelmente, pois não foi encontrado o seu registro de batismo em Tupandi) e Pedro Raymundo. Provavelmente, a família Schmitz tenha ido morar em Pareci Novo RS após o ano de 1900.
Conta-se que Jacob Schmitz teve boas condições financeiras no passado, tendo guardado as suas economias num banco que existia na época. Dizia que iria cuidar de seus netos órfãos, que eram os filhos de Idalina. Porém, este banco faliu, tendo perdido todo o seu dinheiro nele depositado. Após este fato, Jacob teria ficado perturbado, apresentando, às vezes, comportamento estranho, tendo que ser amparado financeiramente pela filha Idalina e pelos seus outros filhos. O banco em questão provavelmente seja o Banco Pelotense, fundado em 1906, e que faliu em 05/01/1931. Este banco abriu uma agência em Montenegro no ano de 1929.
Pareci Novo RS - Foto: Arquivo Pessoal |
O FALECIMENTO DE JACOB SCHMITZ
Faleceu de velhice, aos 85 anos de idade, em 18/10/1944, às 8 horas e 30 minutos, em Pareci Novo RS. Jacob foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo, local onde foi sepultada a esposa Catharina Schuster, esta falecida na data de 15/11/1943.Não foram localizadas as lápides do casal.
Faleceu de velhice, aos 85 anos de idade, em 18/10/1944, às 8 horas e 30 minutos, em Pareci Novo RS. Jacob foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo, local onde foi sepultada a esposa Catharina Schuster, esta falecida na data de 15/11/1943.Não foram localizadas as lápides do casal.
Certidão de Óbito de Jacob Schmitz |
Cemitério Municipal de Pareci Novo RS - Foto: Arquivo Pessoal |
IDALINA SCHMITZ
Idalina Schmitz Göller com seus filhos |
Idalina Schmitz, minha avó, nasceu em 20/08/1892 em Harmonia RS. Não foi encontrado o seu registro de batismo. Seus pais eram Jacob Schmitz (*20/10/1861 Tupandi RS/+18/10/1944 Pareci Novo RS) e Catharina Schuster (*30/07/1862 Ivoti RS/+15/11/1943 Pareci Novo RS). Na certidão de óbito do esposo Jacob Göller Sobrinho, consta como o seu nome como sendo Izabella Idalina Schmitz Göller (ou Elisabetha Idalina). Foi declarante, na época, o seu pai Jacob Schmitz.
O CASAMENTO
Casou-se no religioso com Jacob Göller Sobrinho (25/07/1888 Picada Feijão - Ivoti RS/+19/08/1928 Pareci Novo RS), meu avô, este com 26 anos, filho de José Göller (*19/09/1863 Picada Feijão – Ivoti RS/+09/06/1941 Parobé RS) e Elisabeth Strasser (*17/09/1866 Bom Princípio RS/+07/09/1933 Pareci Novo RS), aos 22 anos de idade, na data de 09/07/1914, na Capela de Pareci Novo, perante o Padre João Bruggmann. As testemunhas foram o irmão Albino Schmitz e Aloysio Jacob Klöckner (Livro Casamentos Igreja de Harmonia, fls. 65 e 65 v). Idalina casou-se no civil, em 26/09/1914, na cidade de Harmonia RS (CRCPN, Harmonia, Livro Registro Casamentos B-2, fl. 175 v, nº 26). No mesmo dia e local, casava-se o irmão de Idalina, Albino Schmitz, com Alicia Röse. Conta-se que Idalina chegava a usar as gavetas de uma cômoda que possuía como berços alternativos para os bebês que teve. A prima Vânia conta que ela era generosa para com os netos, oferecendo, por exemplo, uma boa quantidade de frutas para que estes as levassem para a casa em Porto Alegre.
Certidão de casamento de Idalina Schmitz e Jacob Göller Sobrinho |
Meu avô Jacob Göller Sobrinho |
OS FILHOS (VER FAMÍLIA GÖLLER)
I-João Edvino Göller (*08/07/1915 Pareci Novo RS/+30/08/1924 Pareci Novo RS – CRCPN, Harmonia, Livro Registros Nascimentos A-8, fl. 70 v, nº 92). Era surdo-mudo. Faleceu após receber um coice de cavalo. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo;
II-Guido Raimundo Göller (*09/10/1917 Pareci Novo RS – CRCPN, Harmonia, Livro Registros Nascimentos A-8, fl. 182 v, pág. 117 /+03/11/1917 Pareci Novo RS). Foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo.
III-Flávio Albino Goeller (*20/03/1919 Pareci Novo RS/+12/09/1989 Porto Alegre RS) casou-se com Gescy Jesus Göller (*11/05/1922 Montenegro RS/+30/11/2009 Taquara RS), na data de 07/06/1941 em Porto Alegre RS. Flávio era Contador e Despachante Aduaneiro e trabalhava no centro de Porto Alegre. Faleceu vítima de um ataque cardíaco, sendo sepultado no Cemitério João XXIII, juntamente com a esposa, que faleceu de insuficiência cárdio-respiratória, e o neto Roberto Goeller. Teve uma única filha chamada Vânia Marli Goeller (*22/03/1943 Porto Alegre RS/+12/10/2012 Porto Alegre RS);
I-João Edvino Göller (*08/07/1915 Pareci Novo RS/+30/08/1924 Pareci Novo RS – CRCPN, Harmonia, Livro Registros Nascimentos A-8, fl. 70 v, nº 92). Era surdo-mudo. Faleceu após receber um coice de cavalo. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo;
II-Guido Raimundo Göller (*09/10/1917 Pareci Novo RS – CRCPN, Harmonia, Livro Registros Nascimentos A-8, fl. 182 v, pág. 117 /+03/11/1917 Pareci Novo RS). Foi sepultado no Cemitério Municipal de Pareci Novo.
III-Flávio Albino Goeller (*20/03/1919 Pareci Novo RS/+12/09/1989 Porto Alegre RS) casou-se com Gescy Jesus Göller (*11/05/1922 Montenegro RS/+30/11/2009 Taquara RS), na data de 07/06/1941 em Porto Alegre RS. Flávio era Contador e Despachante Aduaneiro e trabalhava no centro de Porto Alegre. Faleceu vítima de um ataque cardíaco, sendo sepultado no Cemitério João XXIII, juntamente com a esposa, que faleceu de insuficiência cárdio-respiratória, e o neto Roberto Goeller. Teve uma única filha chamada Vânia Marli Goeller (*22/03/1943 Porto Alegre RS/+12/10/2012 Porto Alegre RS);
Flávio Albino Goeller e Gescy Jesus Goeller |
IV-Egon Göller (*13/08/1921 Pareci Novo RS/+12/08/1993 Porto Alegre RS), meu pai, casou-se com Philomena Abarno Giuseppe (*16/11/1925 Alegrete RS/+10/02/1996 Porto Alegre RS), minha mãe, em 26/02/1949, em Alegrete RS, filha de Rocco di Giuseppe e Alfonsina Abarno Giuseppe. Era bancário aposentado do Unibanco S.A. Faleceu de insuficiência cardíaca e de um AVC isquêmico grave. Philomena faleceu por infarto agudo do miocárdio. O casal foi sepultado no Cemitério da Irmandade de São Miguel e Almas, juntamente com a mãe e a irmã de criação de Philomena. Teve três filhos: Eneida Göller (*30/12/1949 Carazinho RS/+30/12/1949 Carazinho RS), Roque Göller (*22/12/1950 Ijuí RS/+18/01/2017 Porto Alegre RS e Lisete Göller (*06/02/1956 Porto Alegre RS);
Meus pais Egon Göller e Philomena Giuseppe Göller, eu e meu irmão Roque Göller |
V-Maria Gerda Göller (*16/09/1922 Pareci Novo RS/+23/05/2001 Porto Alegre RS), casada na Igreja Nossa Senhora da Piedade em Porto Alegre RS, com Arlindo Wagner (*12/08/1921 Venâncio Aires RS/+25/03/1989 Porto Alegre RS), alfaiate aposentado. Arlindo faleceu de câncer digestivo e Gerda faleceu de um ataque cardíaco, sendo o casal sepultado no Cemitério João XXIII. Teve dois filhos: Roberto Wagner (*11/09/1949 Porto Alegre RS/+07/11/1991 Porto Alegre RS) e Ricardo Wagner (*06/09/1955 Porto Alegre RS);
Maria Gerda Göller Wagner |
Arlindo Wagner |
VI-Ernesto Victor Göller (*11/03/1925 Pareci Novo RS/+22/04/1994 Niterói, Canoas RS) teve como companheira uma senhora viúva. Não tiveram filhos. Era garçom. Residia em Canoas, no Bairro Niterói. Faleceu de um derrame cerebral;
Victor Göller |
VII-Valesca Guisella Göller (*11/06/1927 Pareci Novo RS/+04/08/2012 São Leopoldo RS), casada com Jacob Reinaldo Schneider (*10/11/1919 Salvador do Sul RS/+20/11/2010 Canoas RS). Residia em Canoas com o esposo, que trabalhava na base da Aeronáutica de Canoas antes de se aposentar. Reinaldo faleceu de câncer do intestino e Guisella faleceu após ser acometida por um AVC. Foram sepultados no Cemitério de Canoas. O casal teve três filhos: Vera Schneider (*21/02/1954 Canoas RS), Margareth Schneider (*03/02/1958 Canoas RS) e Carlos Reinaldo Schneider (*02/02/1964 Canoas RS).
Valesca Guisella Göller Schneider |
Jacob Reinaldo Schneider |
Idalina com alguns de seus netos: da esquerda para a direita, atrás, Roberto Wagner e Roque Göller; idem, na frente, Ricardo Wagner, Margareth Schneider e Vera Schneider |
O LOCAL DE RESIDÊNCIA
A família fixou residência em Pareci Novo RS. Jacob, que era alfaiate, faleceu aos 40 anos de idade, na data de 19/08/1928, de febre tifóide, às 4 horas, em sua casa em Pareci Novo, após um período de enchente do Rio Caí. Naquele ano, as águas subiram 13,62 metros acima do leito normal do rio. Jacob teria tentado salvar os galos de rinha que possuía. Este local insalubre possivelmente possa ser relacionado com a febre tifóide que o vitimou. O irmão de Jacob, José Willy, faleceu na mesma época e da mesma doença. Eles eram muito amigos. Idalina, após a sua morte, teve que criar com dificuldades os cinco filhos menores.
Para sustentar a família, Idalina lavava roupas para os padres do Seminário de Pareci Novo, sendo que seus filhos chegaram a freqüentá-lo por algum tempo. Por volta de 1936, devido às dificuldades financeiras da família, decidiu que os filhos iriam morar em Porto Alegre. Os filhos homens foram morar na pensão do avô José Göller que, posteriormente, veio a pertencer à tia paterna Leopoldina Göller Mayer, na Avenida Alberto Bins, nº 467, nos fundos da Igreja São José. As filhas Maria Gerda e Guisella foram morar com famílias diferentes, sendo que esta última foi para a Capital num segundo momento.
Vista da Igreja de São José de Pareci Novo - Anos 1940 |
A casa em Pareci Novo era dividida em três partes. Idalina residia na do meio e as demais eram alugadas a inquilinos. Após a morte de Idalina, a casa foi vendida para um parente dos Schmitz, que a demoliu e construiu no local uma nova moradia. Esta última não mais existe e o terreno passou a fazer parte da atual Praça Municipal Miguel Arraes de Pareci Novo.
A casa em Pareci Novo - Anos 1940 |
Idalina e a filha Gerda - Porto Alegre, Anos 1940 |
O FALECIMENTO DE IDALINA SCHMITZ
Faleceu de infarto do miocárdio, aos 77 anos, às 20 horas e 50 minutos, em 18/07/1970 em Porto Alegre RS (CRCPN, Porto Alegre, 3ª Zona, Livro Registro Óbitos C-72, fl. 32 v, nº 51.946), na casa da filha Maria Gerda Göller Wagner. Faleceu no mesmo dia do casamento do neto Roberto Wagner. Idalina e o esposo Jacob Göller Sobrinho foram sepultados no Cemitério Municipal de Pareci Novo RS.
Faleceu de infarto do miocárdio, aos 77 anos, às 20 horas e 50 minutos, em 18/07/1970 em Porto Alegre RS (CRCPN, Porto Alegre, 3ª Zona, Livro Registro Óbitos C-72, fl. 32 v, nº 51.946), na casa da filha Maria Gerda Göller Wagner. Faleceu no mesmo dia do casamento do neto Roberto Wagner. Idalina e o esposo Jacob Göller Sobrinho foram sepultados no Cemitério Municipal de Pareci Novo RS.
Certidão de Óbito de Idalina Schmitz Göller |
Túmulo de Idalina Schmitz Göller e Jacob Göller Sobrinho - Pareci Novo RS |
Ver a continuração: Família Schmitz (Johann Peter) 4ª Parte - Genealogia
Segundo minhas tias, o nome do pai do meu avô era Albino Schmitz.
ResponderExcluirExistem centenas de Albino Schmitz, que podem ou não pertencer à mesma família. No caso da postagem, Albino Schmitz teve um único filho chamado Silfredo Adolfo Schmitz. Não há outro.
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