A ORIGEM DO SOBRENOME
O sobrenome é de origem germânica, e a alcunha da família surgiu na Idade Média na região da Silésia. Uma das referências mais antigas é a de Hans Jacob Kossmann no ano de 1677. Trata-se provavelmente de um sobrenome de origem toponímica, ou seja, de uma região geográfica, em que alguns habitantes que dela migraram ficaram vinculados ao nome do local de origem.
A GRAFIA DO SOBRENOME KOSSMANN
Existem algumas variações de grafia do sobrenome, tais como: Cosman, Cosmann, Gosmann, Gossmann, Kosman, Kosmann, entre outras. A grafia alemã para o sobrenome é Koβmann. A letra β (eszett) corresponde a “ss”, usada após vogais longas ou ditongos. Os registros encontrados na Alemanha aparecem como Cosman, Cossman e Cosmann.
O BRASÃO
O brasão é composto por um escudo esquartelado, tendo no primeiro e quarto quadrantes duas estrelas sobre um fundo azul. A cor azul simboliza a justiça, a lealdade, a nobreza e a fidelidade. As estrelas representam a aspiração às coisas superiores e o luminoso futuro associado à própria descendência. No segundo e no terceiros quadrantes, encontramos uma âncora sobre um fundo em vermelho. O vermelho significa valentia, ousadia, alegria, honra e vitória. A âncora simboliza a esperança, a constância, a firmeza e a vitória.
A REGIÃO DE OrigeM
A família Kossmann era originária da região do Rio Mosela, pertencente naquela época à Província Prussiana do Reno, atualmente Renânia-Palatinado na Alemanha. Johann Peter Kossmann era natural de Trimbs. Trimbs é um município do distrito de Mayen-Koblenz, situado ao norte da Renânia-Palatinado, Alemanha, cuja origem vem da junção dos antigos distritos de Mayen e de Koblenz. Neste distrito, os principais rios são o Reno e o Mosela, que vão se unir em Koblenz. O município é antigo, e foi pela primeira vez mencionado num documento do ano de 1019. Por muitos séculos, a economia do município foi baseada na agricultura, inclusive com o cultivo da uva. Posteriormente, a extração mineral tornou-se a principal atividade econômica. A população é de cerca de 630 habitantes.
Panorama de Trimbs - Renânia-Palatinado |
Os integrantes da família Kossmann eram meus pentavós Johann Peter Kossmann e Genoveva Rosbach, os filhos Christine, Maria Anna, Anton, Catharina e uma criança que não sabemos o nome, a qual faleceu antes do início da viagem, ainda em Bremen, entre as datas de 12/08/1828 e 10/09/1828 (esta última data corresponde ao último rapport do navio.
A IMIGRAÇÃO
O trimastro Olbers, de bandeira da Cidade Livre e Hanseática de Bremen, foi o veleiro mais importante e o de maior tonelagem empregado para transportar imigrantes alemães. Sua primeira viagem foi com destino ao Brasil. O Olbers foi construído nos estaleiros de Archangelsk, na Rússia, inicialmente com o nome de Elisabeth Bvoid, pertencendo à firma francesa Martin Lafitte & Cia. O trimastro foi vendido a um consórcio de comerciantes em Bremen por 80.000 francos franceses em 05/07/1828, passando a se chamar Olbers, em homenagem ao médico e astrônomo Wilhelm Olbers.
O veleiro Olbers |
Bilhete de passagem do Olbers |
Na viagem, faleceram 33 crianças e 7 mulheres, mas teriam nascido outras 42 crianças. Houve um vendaval e uma tempestade pesada, durando cerca de 10 dias. Conforme relatado numa carta do imigrante Philipp Elicker aos seus parentes na Alemanha, a viagem do Olbers não foi tranqüila. Este conta que, quando viajavam perto da linha do equador, o comandante mandou racionar a água e distribuir aos passageiros a de pior qualidade. Tal fato veio a ocasionar doenças e até mesmo algumas mortes. Ao reclamarem ao comandante, este mandou assestar na popa um canhão para intimidá-los, mas não obteve sucesso. Devido às condições inadequadas de alimentação e higiene, muitas pessoas morreram durante a viagem, o que foi equilibrado de certa forma pelo número considerável de nascimentos. Philipp relata, ainda, que o navio esteve a ponto de bater nuns recifes e naufragar. Como havia um experiente comandante dentre os passageiros, este conseguiu desviar o Olbers dos obstáculos, instruindo adequadamente a tripulação nestes difíceis e perigosos momentos (Anais do VII Simpósio de História da Imigração e Colonização Alemãs no Rio Grande do Sul, São Leopoldo, pág. 54).
No dia 17/12/1828, chegaram ao Rio de Janeiro os 768 passageiros, depois de 83 dias de viagem, desembarcando na praia da Armação, hoje cidade de Niterói. O desembarque dos passageiros finalizou-se em 02/01/1829, cobrando-se 17$000 réis por pessoa pelo custo da viagem. Da Armação, os passageiros foram reconduzidos a três barcos costeiros. A família Kossmann embarcou no barco Orestes, que partiu em 08/02/1829, chegando ao porto de Rio Grande no RS em 25 dias. Após, embarcaram no iate de Manoel José de Leão, navegando pela Lagoa dos Patos até Porto Alegre durante 5 dias. Os passageiros não foram conduzidos em lanchões até São Leopoldo, como era comum nestes casos, mas na canhoneira chamada 18 de Outubro que os levou até aquela Colônia no dia 18/03/1829 (Quadriênio 1827-1830 da Imigração e Colonização Alemã no RS, de Carlos H. Hunsche & Maria Astolfi). Os Kossmann fixaram residência inicialmente na antiga Colônia de São Leopoldo.
Ver a continuação: Família Kossmann 1ª Parte B - Ancestrais e Descendentes
Boa noite
ResponderExcluirMeu nome é Roberto Carlos kosmann , sou de sc e pesquisando no Google sobre meu sobrenome encontrei esse blog com suas pesquisas sobre nossos antepassados.,fiquei emocionado e mt feliz pois nem imaginava que existia esse material.mt obrigado!
Olá, existem várias famílias Kossmann que vieram ao Brasil. Deves estudar com cuidado o assunto, pois esta descrita no blog pode não ser a tua família.
ExcluirAmei 😍
ResponderExcluirTambém sou kossmann sobre nome do meu avô estou a procura .
ResponderExcluirSou de Santa Maria RS estou a procura de mais parentes fiquei muito contente com esse sair
ExcluirSou da família Kossmann aqui em São Pedro do Sul - RS!
ExcluirSou da família Kossmann, moro em Canoas - RS! Tenho parentes próximos em Chapecó - SC, Laguna - SC, Bonito - Mato Grosso do Sul, Ivoti - RS ... entre outros muitos estados.
ExcluirParabéns pelo trabalho de pesquisa.
ResponderExcluirSou descendente da família Kossmann.
Fabiano Lorenzon Valer, Porto Alegre/RS.
Parabéns pelo trabalho de pesquisa.
ResponderExcluirTambém sou descendente Kossmann.
Após a leitura de seu artigo fiquei mais animada em voltar a fazer minhas pesquisas.
Fantástico seu trabalho.
Obrigada, Camila! O blog tem várias postagens sobre a família. Abraço.
ExcluirSou Cosman obrigado pelo material
ResponderExcluirTambém sou um descendente de Kossmann (Tataravô Andreas Kossmann, Bisavô Theodor Kosmann)
ResponderExcluirOlá, acho que somos parentes..Preciso de mais informações sobre...
ExcluirSou descendente da Christina Kossman e Angelo Tiecher. Foi muito bacana ler as historias dos italianos e os problemas que eles enfrentaram. Muito obrigada por compartilhar.
ResponderExcluirEu também.
ExcluirSou filha de Valdir kosmann e neta de Bertoldo kosmann, e bisneta d benjamin kosmann, vcs sabem me dizer algo sobre esse nomes
ResponderExcluirNão tenho estes nomes no banco de dados. Devias ter dito em qual cidade viviam e o estado.
ExcluirSou filha de Valdir kosmann e neta Bertoldo kosmann e bisneta Benjamin kosmann estou a procura de outras pessoas que podem ser parente.
ResponderExcluirNão tenho estes nomes no banco de dados. Devias ter dito em qual cidade viviam e o estado.
ExcluirRio grande do Sul
ExcluirLagoa vermelha rio grande do Sul Brasil onde meu avô Bertoldo kosmann nasceu
ExcluirOlá, não tenho nenhum destes nomes em meu banco de dados. Não existe só uma família Kossmann no RS. Assim, tens que procurar as tuas origens.
ExcluirEu nasci em Boqueirão do Leão meu sobrenome é kossmann
ResponderExcluirE??????
ExcluirQual o seu nome completo?
ExcluirTenho o sobrenome kossmann e estou feliz por saber da origem desse sobrenome e talvez parentes pelo mundo,sou de boqueirão do leão, Interior de Porto Alegre RS
ResponderExcluirSou Daniel de Novo Hamburgo, descendente da Ana Kossmann. Ela casou-se com Oeter Ames. Fico feliz em saber dessa historia.
ResponderExcluirSim, embora tenham ficado com sobrenome Ambos os descendentes. Abraço.
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