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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Família Schmitz (Johann Peter) - Histórias


ONZE IRMÃOS COLLING

Texto de Renato Klein

Júlio José Colling, que era irmão do arcebispo Dom Cláudio Colling, foi proprietário de uma ferraria na localidade de Várzea do Pareci, no Pareci Novo. Casado com Regina Otília Marx, ele foi pai de 17 filhos, dos quais onze eram homens. A diferença de idade entre o filho mais velho e o mais novo era de quase 30 anos. Como era comum naquela época, boa parte dos rapazes deixaram a sua terra natal buscando melhores oportunidades na vida.


O pai treinador Júlio José Colling ao lado dos 11 filhos atletas – Foto: Blog Histórias do Vale do Caí

Em ocasiões especiais, eles voltavam ao Pareci para visitar os pais e, por iniciativa do pai, formaram um time de futebol do qual seu Júlio era o treinador. O time ficou conhecido como 11 Irmãos Colling. Na foto acima, estão de pé o treinador Júlio e os atletas Egídio, Donato, Canísio, Círio, Edgar e Roque. Agachados: Atanásio, Ignácio, Anselmo, Lauro e Affonso.

O time ficou famoso, merecendo reportagens em jornais e revistas do pais e até do exterior. O pai do time, Júlio José Colling foi um líder comunitário que, já pela década de 1940 defendia o asfaltamento da estrada entre Montenegro e o Caí (sonho que só veio a concretizar-se em 2010. Curiosamente, no dia do seu falecimento, 23 de agosto de 1960, Júlio José Colling teve a honra do comparecimento do vice-presidente da república João Goulart ao seu velório. Jango que era, então, vice-presidente no governo de Jucelino Kubichek, passava pela estrada de Montenegro ao Caí, em campanha pela sua reeleição, e parou para reverenciar o líder local.

Roque Colling, um dos 11 irmãos, teve importante participação na campanha pelo asfaltamento da estrada. Trabalhou para isso por mais de uma década e viu o seu sonho (e do seu pai) realizado no ano de 2010. Rafael Colling, filho de Roque, chegou a jogar no time da família. Foi ótimo jogador. Formado em jornalismo, ele trabalha na Rádio Gaúcha, sendo apresentador do Correspondente Ipiranga.

Fonte: Blog Histórias do Vale do Caí


Nota da pesquisadora: Julio José Colling (*28/07/1896 Tupandi RS/+23/08/1960 Pareci Novo RS) era filho de João Colling e Maria Hartmann, neto de João Hartmann II e Barbara Junges, bisneto dos imigrantes Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz, esta filha dos imigrantes Johann Peter Schmitz e Elisabetha Dapper. Além dos onze filhos descritos na postagem, Julio José teve ainda as filhas Lucia Josefina, Maria Imelda, Sibilla Ottilia e Therezinha e os filhos Mário e Protásio, estes falecidos na infância.



Família Schmitz (Johann Peter) - Álbum de Família - Ramo Elisabetha Schmitz Hartmann


RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN 

SUB-RAMO JOÃO HARTMANN II E ESPOSA BARBARA JUNGES 


João Hartmann II (*29/01/1849 Maratá RS/+14/05/1903 Harmonia RS), filho de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz – Acervo de Lisete Göller


Maria Hartmann (*08/05/1875 Salvador do Sul RS/+23/10/1955 Pareci Novo RS), filha de João Hartmann II e Barbara Junges, com o esposo João Colling (*16/10/1873 Tupandi RS/+14/02/1928 São Leopoldo RS) junto aos filhos, com exceção da filha Lúcia, esta falecida em 1912; da esquerda p/direita, atrás: Catharina Lidvina, Miguel, Júlio José, Cecília (Irmã Verona) e Maria; à frente, José Albino, Wendelino, Maria Hartmann, João Cláudio (futuro Arcebispo de Porto Alegre), João Colling e José Aloysio – c. 1920, Harmonia RS – Foto: Site da Família Colling


Alfredo Roque Colling (*10/10/1938 Pareci Novo RS/+12/03/2023 Porto Alegre RS), filho de Júlio José Colling e Regina Ottilia Marx (3º da esq./dir), ao lado da esposa Clair Lourdes Neis Colling, no Encontro da Família Colling, realizado em 2022, na cidade de Dois Irmãos RS – Fonte: Site da Família Colling



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO PEDRO HARTMANN E ESPOSA MARIA HECK


Catharina Luiza Hartmann (*29/04/1898 São Pedro da Serra RS/+25/07/1955 Irati PR), neta de Elisabetha Schmitz e Peter Hartmann, ao lado da mãe Maria Heck numa festa de casamento (local desconhecido) – Foto: Harry Grochau



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO JACOB HARTMANN E ESPOSA MARGARETH MACHRY



Jacob Hartmann Sobrinho (*31/12/1953 São Leopoldo RS/+14/06/1913 Bom Princípio RS), filho de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz e a esposa Margareth Machry (*26/05/1857 Salvador do Sul RS/+21/08/1911 Bom Princípio RS), filha de Johann Joseph Machry e Elisabetha Schaedler – Acervo de Lisete Göller


Felipe Albino Hartmann (*22/10/1885 Bom Princípio RS/+13/01/1943 São José do Hortêncio RS), neto de Elisabeth Schmitz e Peter Hartmann, com a esposa Maria Amália Schmaedecke (*01/12/1885 Harmonia RS/+03/10/1964 São José do Hortêncio RS), filha de Gabriel Schmaedecke e Magdalena Christmann e seus treze filhos – Anos 1930. Foto: José Fernando Hartmann



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO FELIPPE HARTMANN E MARGARIDA SCHAEDLER (1ª ESPOSA) E ANNA MARIA BARDEN (2ª ESPOSA)


Felippe Hartmann (*30/11/1855 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+07/07/1932 Bom Princípio RS), filho de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz, e a segunda esposa, Anna Maria Barden (*20/05/1865 São José do Hortêncio RS/+20/12/1946 Bom Princípio RS), filha de Anton Barden e Anna Maria Ferst – Acervo de Lisete Göller


As 3 filhas de Felippe Hartmann (de pé, ao fundo, esq./dir.) do 1º casamento: Elisabeth Hartmann (*14/09/1885 Bom Princípio RS/+10/03/1965 Cândido Godói RS), Maria Catharina Hartmann (*27/08/1883 Bom Princípio RS/+04/05/1970 Salvador das Missões RS); filha do 2º casamento, Carolina Hartmann (*27/03/1891 Arroio das Pedras, Bom Princíío RS/+27/11/1992 Entre Rios, Cândido Rondon PR) – Acervo de Lisete Göller


Maria Catharina Hartmann, filha de Felippe Hartmann e Margarida Schaedler, com o esposo Pedro João Spohr (*02/11/1878 Tupandi RS/+23/10/1959 Salvador das Missões), filho de Conrad Spohr e Luísa Elisabeth Sander, junto aos 11 filhos, com exceção do filho mais velho, Nicolau Ernesto, ausente na data – Anos 1950 


Nicolau Ernesto Spohr (*20/01/1903 Montenegro RS/+24/07/1989 Missal PR), junto à 2ª esposa, Elsa Maria Gabriel (*19/11/1916 Lajeado RS/+19/11/1990 Missal PR), com alguns de seus filhos do 1º e do seu 2º matrimônio – Entre os Anos 1940 e 1950 – Acervo de Lisete Göller



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO PEDRO JOSÉ HARTMANN E ESPOSA MARIA DAPPER


José Odillo Kirch (*09/10/1935 Tupandi RS), Irmão Lassalista, filho de Catharina Francisca Hartmann e Pedro Edmundo Kirch, neto de Pedro José Hartmann e Maria Dapper – Acervo de Lisete Göller



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO ELISABETH HARTMANN E ESPOSO JOÃO MOMBACH


Reinaldo Mombach (*30/03/1883 Bom Princípio RS/+14/09/1965 Bom Princípio RS), filho de João Mombach e Elisabeth Hartmann, e sua esposa, Suzana Schmaedecke (*01/12/1885 Bom Princípio RS/+16/07/1962 Bom Princípio RS), filha de Gabriel Schmaedecke e Magdalena Christmann, com seus sete filhos – Anos 1920 - Bom Princípio RS – Acervo de Lisete Göller



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO ANNA MARIA HARTMANN E ESPOSO PEDRO PAULO KASPER


Ana Maria Hartmann (*22/02/1863 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+15/02/1931 Salvador das Missões RS), filha de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz, era casada com Pedro Paulo Kasper (*15/11/1858 Wüschheim, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/09/1940 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS – Acervo de Lisete Göller



RAMO DA IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO GERTRUDES HARTMANN E ESPOSO PEDRO LUDWIG FILHO


José Flávio Ludwig com sua avó Anna Luiza Junges, casada com João Reinholdo Ludwig, este filho de Pedro Ludwig Filho e Gertrudes Hartmann e neto de Elisabetha Schmitz e Peter Hartmann – Tupandi RS – Anos 1960 - Foto: Acervo de José Flávio Ludwig


Na comemoração das Bodas de Ouro do casal Wilma Lori Dilly e Aloísio José Medato Ludwig, filho de João Reinholdo Ludwig e Anna Luiza Junges, neto de Pedro Ludwig Filho e Gertrudes Hartmann, bisneto de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz – Tupandi – 2012 – Foto: Acervo de José Flávio Ludwig



quarta-feira, 30 de maio de 2018

Família Ries - Histórias


Cornelius Wickert (*17/05/1824 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/07/1907 Dois Irmãos RS), filho de Peter Wickert e Anna Maria Ries, imigrou com a família para o Brasil, chegando ao Rio Grande do Sul provavelmente na data de 28/08/1857, no barco a vapor Continentista, na mesma viagem em que vieram as famílias dos irmãos Peter Joseph Wickert, casado com Anna Maria Schwaab, e Anna Maria Wickert casada com Peter Ruwer. A família de Cornelius Wickert não foi relacionada no Códice C-234, talvez por lapso das autoridades, que registravam as entradas dos imigrantes.

Cornelius era casado com Margaretha Susanna Adams (*1825 Alemanha/+17/12/1899 Dois Irmãos RS), tendo os filhos João Pedro Wickert, Maria Margarida Wickert e Maria Wickert, nascidos em Buch. No Brasil, teve pelo menos outros seis filhos, dentre eles Jacob, Maria Magdalena, Maria Gertrudes e José João. Cornelius foi o primeiro professor de Walachai, atual localidade de Morro Reuter RS, lecionando entre os anos de 1866 e 1872. Após, passou o cargo para o sobrinho Pedro Wickert, filho do irmão Peter Joseph Wickert, mudando-se com a família para o Travessão Dois Irmãos, onde lecionou por mais 20 anos. Fonte: A História de Walachai, de João Benno Wendling. 

O texto a seguir, publicado no Forum do GenealogiaRS, aqui reproduzido com a autorização do autor, traz importantes informações a respeito das cartas enviadas pela família Wickert aos parentes residentes na cidade de Buch, matéria que foi veiculada pelo jornal alemão “Rhein-Zeitung”, cujas imagens encontram-se ao final do texto. 

Autor: Heinz Schmidt

A informação é um tanto antiga, data de janeiro ou fevereiro de 2016, saiu na “Rhein-Zeitung”, mas creio que pode ser de interesse para quem pesquisa ou descende do imigrante Cornelius WICKERT (*17/5/1824 Buch/ +03/07/1907 Dois Irmãos RS) casado com Margaretha Susanna ADAMS. Eis os principais tópicos, em resumo:

Ao desativar a casa de seus falecidos pais, a Sra. Birgit Wagner, de Buch, encontrou sete cartas de antepassados da família Wickert emigrados para o Brasil. Reconhecendo a importância histórica dos textos, ela autorizou sua divulgação. O material foi publicado no “Jahrbuch für westdeutsche Landesgeschichte” após análise do historiador  Rudolf Zimmer, que também redigiu comentários adicionais sobre a documentação.

As duas primeiras missivas, datadas de 1870 e 1871, levam a assinatura de Cornelius Wickert, que emigrou de Buch em 1852 (ou depois de 1853 ?), com a esposa e dois filhos, estabelecendo-se na Picada Dois Irmãos (Baumpikade). Pelo menos outros seis filhos nasceram no Brasil. Presume-se que as cartas tenham sido endereçadas a irmão(s) de sua esposa, já que os irmãos de Cornelius também haviam tomado o caminho da emigração para o Rio Grande do Sul.

O autor da terceira carta, datada de 1878, foi Jacob Wickert (*28/07/1858 Picada Wallachei), filho de Cornelius. As cartas de números 4 e 5, redigidas em 1882 e 1887, provém novamente do genearca-imigrante e as duas últimas, datadas de 1888 e 1894, levam a assinatura de Jacob.

Os Wickert relatam detalhadamente as condições de vida na colônia, mas pouco falam das dificuldades que possivelmente enfrentaram na nova terra. Há, no entanto, reiteradas referências a situações de quase fome (“drückende Nahrungssorgen”) que levaram a família a trocar o Hunsrück 
pela América do Sul.

De acordo com as cartas, dois dos oito filhos de Cornelius tiveram a oportunidade de estudar e de se tornaram “Staatslehrer” (professores da rede pública). O velho Wickert pôde bancar as despesas com a educação dos filhos porque dispunha de três fontes de renda: além de agricultor, era também professor e “Heilpraktiker” (terapeuta não diplomado, curador, talvez naturopata). Numa região em que os médicos eram raros, Cornelius tornou-se um curador afamado e admirado pelos pacientes. Muitas vezes as pessoas lhe pagavam três ou quatro vezes mais do que ele lhes havia solicitado. Na primeira carta, Cornelius pede ao cunhado que lhe envie medicamentos.

Em todas as missivas há referências aos desafios que a vida nos impõe, e Cornelius aponta reiteradamente a Igreja Católica como fonte de princípios de vida e de sua vitalidade.

As cartas passaram pelas mãos de sucessivas gerações em Buch; consta que uma delas foi perdida e outras duas não estão mais completas. Os originais são guardados por Birgit e seu marido Gerhard Wagner. Ela é sobrinha-trineta da imigrante Margaretha Susanna Adams e de Johann Peter Adams, destinatário inicial das cartas. O casal procura contato com parentes no Brasil (isto foi em 2016, talvez já tenham estabelecido contato, não sei ao certo).







Família Ries - Casas Antigas


Casa restaurada na localidade de Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS, que pertenceu a Nicolau Weber (*03/10/1810 Alemanha/+24/07/1883 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS), viúvo de Maria Margaretha Ries (*21/04/1804 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+20/10/1842 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha), onde viveu com os filhos Franz Weber (*10/12/1835 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+27/07/1906 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS) e Johannes Weber (*07/01/1842 Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+RS) e a segunda esposa Catharina Müssnich (*1802 Alemanha/+11/02/1885 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS - Fonte: Do Velho Mundo para o Bucherberg ou Bugerberg um Mundo Novo!!! - Braun, Johann & Schmitt


Nicolau, a segunda esposa e os filhos do primeiro casamento, vindos da Alemanha ao Rio de Janeiro, chegaram a Porto Alegre no patacho Andreas na data de 26/10/1846 (AHRGS, Códice C-333). Residiam no Lote nº 82, Leste, em Morro dos Bugres. Nicolau foi o doador das terras da Capela de São Francisco Xavier, conforme a Ata de Fundação de 1849, nesta localidade. Havia um precipício entre a casa deles e a parte doada à antiga Capela (do lado oposto ao da atual). Atualmente a casa se encontra restaurada e em excelente estado de conservação.

Maria Margaretha Ries era filha de Johannes Ries e Margaretha Klein, neta de Johannes Peter Ries e Anna Maria Goergen, meus hexavós na Alemanha.




segunda-feira, 28 de maio de 2018

Família Welter - 190 Anos da Imigração - 1828 - 2018


No ano de 2018, comemoramos os 190 Anos da chegada da Família Welter ao Brasil. Os Welter deixaram para trás a cidade de Buch, localizada no estado alemão da Renânia-Palatinado, de onde partiram para o porto de Amsterdã, seguindo viagem ao Brasil no brigue holandês Actif (Ativo). A viagem trouxe inúmeros percalços para os Welter e os demais imigrantes, os quais enfrentaram grandes dificuldades, culminando na expulsão de um grupo de famílias pelo próprio capitão do navio, em razão de sérias desavenças, deixando-as à própria sorte na ilha de São Gonçalo. Dentre estas famílias, estava a dos nossos Welter. Passando por momentos muito difíceis, o grupo conseguiu chegar finalmente à cidade de Recife. Mais tarde, foram integrados, juntamente com os demais passageiros do navio, na recém-criada Colônia de Santa Amélia. Passados poucos anos, esta colônia acabou sendo extinta, obrigando os Welter, mais uma vez, a redirecionarem o curso de suas vidas, desta vez rumo ao Rio Grande do Sul, onde se estabeleceram em 1833.

Dadas as dificuldades de reunirmos os membros de nossa família não muito numerosa, espalhados por este extenso país, além da Argentina e do Paraguai, segundo informações obtidas, vislumbramos uma forma de comemoração simbólica, concomitantemente a um dos encontros já consagrados, que são realizados por outra família: os Welter de Klüsserath. Podemos verificar, inclusive, a existência de vínculos de parentesco ao longo do tempo entre os membros dessas duas famílias, devido aos casamentos entre seus descendentes.


AS COMEMORAÇÕES DENTRO DO 20º ENCONTRO DA FAMÍLIA WELTER DE KLÜSSERATH


20º Encontro da Família Welter na localidade de Joaneta, em Picada Café RS – Créditos: Foto Oficial (fotoemagia.com); Almoço na Sociedade de Joaneta (Inara Paim Welter); Celebração da Missa na Igreja de Santa Joana Francisca de Chantal (Lisete Göller)

O 20º Encontro da Família Welter proveniente de Klüsserath, na Renânia-Palatinado, Alemanha, foi realizado no Salão da Sociedade da Comunidade de Joaneta, distrito do município de Picada Café RS, nos dias 19 e 20 de maio de 2018. O evento, como sempre, conquistou o seu merecido sucesso e nós, membros da Família Welter de Buch, agradecemos o esforço e o empenho da Comissão Organizadora, que proporcionou a todos nós estes belos momentos. Durante o sábado, ocorreram diversas atividades, das quais não tive a oportunidade de participar, que contemplaram, além de almoço de confraternização, o jantar e o baile. No domingo, após a tradicional carreata, houve a celebração da missa na paróquia de Santa Joana Francisca de Chantal, realizada por três sacerdotes, dentre eles o Padre Orides Welter. Seguiu-se o almoço na Sociedade de Joaneta; na sequencia, houve a realização de danças e a escolha do local do próximo encontro.    

Neste encontro, tive a felicidade de conhecer meus parentes Welter, descendentes de Johannes Welter, irmão de meu tetravô Joseph Welter. A família reside em Jaraguá do Sul em Santa Catarina.


Vindos de Jaraguá do Sul SC, para comemorar os 190 Anos da chegada da Família Welter de Buch ao RS (esq./dir.): Eliane Aparecida Ferreira, Denilson Paraboni Welter, Lisete Göller (centro), Delnice Paraboni, esposa de Mauri Teodoro Welter – Joaneta, Picada Café RS – 20/05/2018





Família Welter - Encontros


RAMO JOHANNES WELTER E MARIA CATHARINA HEIL


Encontro com a família de descendentes de Johannes Welter, irmão de meu tetravô Joseph Welter (esq./dir.): Eliane Aparecida Ferreira, Denilson Paraboni Welter, Lisete Göller (centro), Delnice Paraboni, esposa de Mauri Teodoro Welter. Mauri Teodoro é filho de João Welter Neto e Wilma Helena Dewes, neto de Theodorico Welter e Fridolina Kitsmann, bisneto de João Welter e Maria Isabel de Vargas, trineto de Jacob Welter e Catharina Anschau, tetraneto de Johannes Anschau e Maria Catharina Heil. A família reside atualmente em Jaraguá do Sul SC – Joaneta, Picada Café RS – 20/05/2018


domingo, 27 de maio de 2018

Família Schmitz (Johann Peter) 2ª Parte - Imigrante Johann Peter Schmitz


Johann Peter Schmitz (Joannes Petrus Schmitz), meu tetravô, filho de Jacob Schmitz e de Catharina Schmitz, nasceu na data de 12/08/1802, em Mastershausen, na época uma cidade do Département Rhin-et-Moselle pertencente à França. Na atualidade, é uma cidade da Renânia-Palatinado na Alemanha. Foi batizado na data de seu nascimento, na Igreja Católica de Mastershausen. Johann Peter era agricultor e de religião católica.


O CASAMENTO

Johann Peter casou-se com Elisabeth Dapper (*14/09/1800 Buch – Renânia-Palatinado - Alemanha/+06/05/1867 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS), filha de Johann Peter Dapper e Gertrudes Piers, em 01/06/1824, na Igreja Católica da cidade de Mastershausen. O casal teve oito filhos.


A Igreja Católica de Santa Luzia em Mastershausen


OS FILHOS

I-Elisabetha Schmitz (*01/01/1825 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+28/09/1896 Tupandi RS) casou-se com Peter Hartmann (*27/11/1824 Lütz, Cochem-Zell, Renânia-Palatinado, Alemanha/+08/07/1906 Bom Princípio RS), filho de Mathias Hartmann e de Maria Christina Hammes, entre os anos de 1846 e 1848, na Colônia de São Leopoldo. Elisabetha foi sepultada no Cemitério de Tupandi RS e Peter foi sepultado no Cemitério de Bom Princípio RS. Residiam inicialmente na Colônia nº 59, Oeste, da antiga Linha Dois Irmãos, conforme recenseamento realizado entre os anos de 1847 a 1849, que corresponde à localidade de Morro dos Bugres, pertencente ao atual Município de Santa Maria do Herval. Peter foi sócio-fundador da Comunidade Católica da referida localidade. A família Hartmann chegou a Porto Alegre, com sua família, em 15/11/1846, vindos do Rio de Janeiro no bergantim Pedro Segundo. O casal teve nove filhos: João II, Pedro, Jacob, Felippe, Pedro José, Elisabeth, Anna Maria, Gertrudes e Antonio.


I-1-João Hartmann II (*29/01/1849 Maratá RS/+14/05/1903 Harmonia RS), industrialista, casou-se, em primeiras núpcias, em 05/07/1870, em São José do Herval RS, com Barbara Junges (*06/06/1851 São Bebastião do Caí RS/+08/12/1880 Tupandi RS), filha de Johann Junges e Anna Bach, tendo 5 filhos: Pedro, Nicolau, Maria, Julio e Anna; João Hartmann casou-se em segundas núpcias, em 09/08/1881, em Tupandi RS, com Barbara Lauermann (*28/09/1859 Harmonia RS/+17/06/1933 Harmonia RS), filha de João Lauermann e Christina Kalsing, tendo o filho João Estanislau.


João Hartmann II, filho de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz – Acervo de Lisete Göller


I-2-Pedro Hartmann (*22/09/1851 São Leopoldo RS/+15/09/1928 São Pedro da Serra RS), fundador de São Pedro da Serra e construtor da igreja desta cidade, casou-se com Maria Heck (*11/11/1858 São José do Hortêncio RS/+17/09/1933 Salvador do Sul RS), na data de 29/02/1876, em Tupandi RS, filha de Peter Heck e Maria Biernfeld. O casal teve 13 filhos: Margarida, Jacob, Christina, Catharina, José Affonso, João Ignacio, João Emílio, Antonio Albino, Leopoldina Eleonora, Pedro Ataliba, Catharina Othilia, Catharina Luiza e Pedro Alberto.


Catharina Luiza Hartmann (*29/04/1898 São Pedro da Serra RS/+25/07/1955 Irati PR), filha de Pedro Hartmannn e e Maria Heck, ao lado da mãe Maria Heck, numa foto de casamento (local desconhecido) – Anos 1920 – Acervo de Harry Grochau


I-3-Jacob Hartmann Sobrinho (*31/12/1853 São Leopoldo RS/+14/06/1913 Bom Princípio RS), agricultor, casou-se com Margareth Machry (*26/05/1857 Salvador do Sul RS/+21/08/1911 Bom Princípio RS), em 26/01/1875, em Tupandi RS, filha de Johann Joseph Machry e Elisabeth Schaedler. O casal teve 12 filhos: Maria, José, João Pedro, João, Anna Gertrudes, Felipe Albino, Maria Theresa, Maria Elisabeth, Anna Catharina, Júlio Antônio Raimundo, Jacob Wilibaldo, Otto Ronaldo e João Germano.


Jacob Hartmann Sobrinho, filho de Peter Hartmann e Elisabetha Göller, e a esposa Margareth Machry – Acervo de Lisete Göller


I-4-Felippe Hartmann (*30/11/1855 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+07/07/1932 Bom Princípio RS), agricultor, casado, em primeiras núpcias, com Margarida Schaedler (*23/09/1859 Tupandi RS/+09/11/1889 Bom Princípio RS), na data de 30/07/1878, em Tupandi RS, filha de Sebastian Schaedler e Maria Margaretha Machry. Tiveram 6 filhos: Nicolau Francisco, Gertrudes Clotilde, Maria Catharina, Elisabeth, João Vicente e Gertrudes; Felippe Hartmann casou-se, em segundas núpcias, com Anna Maria Barden (*20/05/1865 São José dos Hortêncio RS/+20/12/1946 Bom Princípio RS), na data de 27/02/1890, em Bom Princípio RS, filha de Anton Barden e Anna Maria Ferst. O casal teve 11 filhos: Carolina, José Fernando, Margarida Guilhermina, Pedro Fridolino, Delfina Clementina, Helena, Pedro André, Bertha, Maria Carolina, Albino David e Anna Hilda.


Felippe Hartmann, filho de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz, e a segunda esposa Maria Barden – Acervo de Lisete Göller


I-5-Pedro José Hartmann (*02/07/1858 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+RS), agricultor, casou-se com Maria Dapper (*20/05/1872 Dois Irmãos RS/+19/07/1926 Linha Campestre, Tupandi RS), em 21/05/1889, em Bom Princípio RS, filha de João Dapper e Anna Elisabeth Ritter. Tiveram 9 filhos: Carlos, Emílio, Idalino, Luiza, Clementina, Bertha, Catharina Francisca, Rinaldino e Olinda.


José Odillo Kirch (*09/10/1935 Tupandi RS), Irmão Lassalista, filho de Catharina Francisca Hartmann e Pedro Edmundo Kirch, neto de Pedro José Hartmann e Maria Dapper – Acervo: Lisete Göller


I-6-Elisabeth Hartmann (*14/09/1860 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+13/01/1929 Bom Princípio RS) casada com João Mombach (*07/06/1855 Bom Princípio RS/+08/02/1932 Bom Princípio RS), em 27/08/1878, em Tupandi RS, filho de Johann Mombach e Anna Werle. O casal teve 9 filhos: Maria, Reinaldo, Bertha, Arthur, Maria Luiza, Theresa, José Fridolino, Jorge Ricardo e Carlos Francisco.


Reinaldo Mombach, filho de João Mombach e Elisabeth Hartmann, e sua esposa, Suzana Schmaedecke, filha de Gabriel Schmaedecke e Magdalena Christmann, com seus sete filhos – Anos 1920 - Bom Princípio RS – Acervo de Lisete Göller


I-7-Anna Maria Hartmann (*22/02/1863 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+15/02/1931 Salvador das Missões RS) casou-se com Pedro Paulo Kasper (*15/11/1858 Wüschheim, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/09/1940 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS), na data de 13/01/1894, em Bom Princípio RS, filho de José Kasper e Elisabeth Seibel. Tiveram 5 filhos: Regina Verena, Adolphina Otília, João Antonio, João Arthur e Regina Pedronilla.


Ana Maria Hartmann, filha de Peter Hartmann e Elisabetha Schmitz – Acervo: Lisete Göller


I-8-Gertrudes Hartmann (*11/08/1865 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+18/05/1956 Cerro Largo RS) casada com Pedro Ludwig Filho (*13/07/1868 Linha Nova RS/+28/03/1951 Cerro Largo RS), filho de Pedro Ludwig e Rosina Fritzen, na data de 25/07/1893, em Tupandi RS. Tiveram 5 filhos: José Aloysio, Ottília Regina, João Reinholdo, Raymundo Leopoldo e Maria Malvina.


Anna Luiza Junges, esposa de João Reinholdo Ludwig, este filho de Pedro Ludwig Filho e Gertrudes Hartmann, com o neto José Flávio Ludwig – Anos 1960 – Tupandi RS – Acervo de José Flávio Ludwig


I-9-Antonio Hartmann (*15/07/1869 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+18/12/1871 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS).



II-Catharina Schmitz (*17/10/1826 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+23/04/1890 Taquari RS) casou-se com Karl Friedrich Kartsch (*07/09/1826 Danzig, Prússia/+16/05/1905 Taquari RS), agricultor, filho de Mattias Kartsch e Catharina Dertz, em 17/05/1855, na Igreja Matriz de São Leopoldo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 153). Não se têm notícias sobre a imigração de Karl Friedrich, que emigrou de Danzig, uma antiga cidade-estado da Prússia, que corresponde atualmente à cidade polonesa de Gdanski. Provavelmente, tenha chegado ao RS na década de 1850. O casal residiu inicialmente em Morro dos Bugres RS, localidade de Santa Maria do Herval RS, onde os Schmitz viveram no início da imigração, tendo nascido 3 filhos durante este período. Após, viveram em Tupandi RS, onde tiveram mais 3 filhos. Mais tarde, migraram para o vale do Taquari, onde os decendentes se espalharam pelos municípios de Taquari, principalmente na localidade de Santa Manuela, que veio posteriormente fazer parte de Paverama, e Estrela. O casal  encontra-se sepultado no Cemitério de Santa Manoela, em Paverama RS. Como não foi possível localizar o óbito de Catharina, verificou-se que o ano do mesmo na lápide é de difícil leitura, motivo pelo qual pode não estar correto. Tiveram 6 filhos:


II-1-Gertrudes Kartsch (*22/03/1855 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+19/03/1887 Estrela RS) casou-se com Isaac Dierings (*15/05/1848 Cadzand, Zeeland, Países Baixos/+24/12/1918 Paverama RS), agricultor, filho de Jan Dierings e Kornelia Neufleglise, uma família de holandeses provenientes de Antuérpia, trazidas ao Brasil pelo navio Monickenduca até o Rio de Janeiro. Depois, vieram no costeiro Continentista até o porto de Rio Grande, chegarando a Porto Alegre em 05/09/1858. O destino dos Dierings era a colônia particular de Santa Maria da Soledade, administrada por Montravel, Silveira e Cia. (Códice C-234, AHRGS). Gertrudes faleceu por derrame cerebral, sendo sepultada no Cemitério Católico, na localidade de Santa Manoela, que veio a fazer parte do município de Paverama. Isaac faleceu de causas naturais e sem assistência médica, tendo sido sepultado no cemitério acima referido. Não foram encontradas as lápides. O casal teve 7 filhos: Miguel, Nicolau, Henrique, Jacob, Lucia Carolina, Catharina Elisabetha e Carolina.


II-2-Nicolau Kartsch (*19/02/1857 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+16/07/1923 Paverama RS), agricultor, casou-se com Maria Theresa Welzbacher (*07/03/1856 Alemanha/+08/01/1948 Paverama RS), filha de Carl Joseph Welzbacher e Maria Lydia Spess, provenientes do navio Friedrich, de Hamburgo; chegaram a Porto Alegre na data de 16/01/1859, com destino à colônia de Santa Maria da Soledade, trazidos por por Montravel, Silveira e Cia. Nicolau faleceu em decorrência de um AVC, que o debilitou durante um longo período e Maria Theresa de causas naturais, sendo ambos sepultados no Cemitério Católico de Paverama, em túmulos preservados. Tiveram 8 filhos: Germano, João, Rosalina, Guilhermina, Anna, Elisabetha, Carolina e Adão.


Germano Kartsch (*05/07/1881 Taquari RS/+30/06/1946 Estrela RS), filho de Nicolau Kartsch e Maria Theresa Welzbacher, e a esposa Angela Welter Kartsch (*23/08/1883 Linha Nova RS/+13/07/1954 Estrela RS), filha de João Welter e Maria Knopp. Germano foi pioneiro na localidade de Arroio do Ouro, Estrela, onde teve um salão de baile e foi o construtor do antigo prédio da Sociedade Ginástica Estrela – Acervo de Lisete Göller


Família de Amanda Neuberger (*10/04/1913 Paverama/+21/05/1995 Alecrim RS), filha de Anna Kartsch e José Neuberger Filho, neta de Nicolau Kartsch e Maria Theresa Welzbacher, e João Affonso Zwirtes (*19/05/1907 Taquari RS/+22/07/1978 Alecrim RS), filho de Francisco Carlos Zwirtes e Elisabetha Linck – Acervo de Arlei Afonso Zwirtes


II-3-Anna Maria Kartsch (*13/07/1860 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+RS). Sem notícias, provavelmente tenha falecido na infância.


II-4-Maria Catharina Kartsch (*13/12/1863 Tupandi RS/+RS) teve uma união com João Ramilho da Silva (*24/06/1856 Azevedo RS/+09/10/1930 Esteio RS), filho de Francisco da Silva e Josefa Pinheiro. Não foi possível localizar o óbito de Maria Catharina, mas tão-somente o de João Ramilho, através de informação da Internet, que teria sido sepultado, ao final, em São Sebastião do Caí RS. O casal teve 7 filhos: Lucia Carolina, Carolina, Paulina, Anna Jacobina, Catharina, Rosa e Pedro. 


II-5-Jacob Kartsch (*12/07/1866 Tupandi RS/+RS), agricultor, casou-se no religioso com Christina Heil (*1865/1866 Teutônia RS/+RS), filha de Conrad Heil e Apolonia Berwig, em 10/05/1885, conforme o livro da Paroquia de Estrela, no prédio de uma escola particular em Santa Manoela, sendo revelado que a noiva era protestante. Ignora-se o local de óbito e sepultamento do casal. Tiveram 7 filhos: Catharina, Luiza, Fredolina, Maria, Felippe, Paulina e Pedro.


II-6-Lusia Kartsch (*14/08/1870 Tupandi RS/+25/08/1928 Paverama RS) casou-se em primeiras núpcias, em Taquari, com Ernesto Ferreira da Silva (*Taquari RS/+Antes de 1895 RS), filho de Antonio Ferreira da Silva e Anna de Jesus. Deste casamento, resultaram 3 filhos: Leopoldo, Anna e Alvina; casou-se, em segundas núpcias, com José Alexandre de Vargas (*1868/1869 Estrela RS/+19/05/1948 Paverama RS), filho de Pedro Alexandre de Vargas e Francisca Clementina da Costa, na data de 25/05/1895, na Capela de São José, em Santa Manoela. Ambos estão sepultados no Cemitério Católico de Paverama. Desta união, o casal teve pelo menos 2 filhas: Francisca Alexandra e Thereza. 



III-Anna Maria Schmitz I (*12/10/1828 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Antes 1832 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha).



IV-Nicolau Schmitz (*18/11/1829 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+02/06/1911 Santos Reis, Montenegro RS), meu trisavô, agricultor, casou-se com Anna Maria Schmitz (*19/04/1832 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+13/01/1893 Harmonia RS), minha trisavó, filha de Jacob Schmitz e de Agnes Haeser, por volta do ano de 1854, na Alemanha. Nicolau e sua família residiram inicialmente na localidade de Morro dos Bugres RS, no atual município de Santa Maria do Herval. A partir de 1857, adquiriram lotes na antiga Linha Dois Irmãos, em territórios que corresponderiam a Jammerthal e Pinhal Alto. Anos depois, foram residir em Tupandi RS. Por volta de 1870, viveram em Maratá RS, retornando, após, a Tupandi. Alguns mais tarde, residiram em Harmonia RS, onde Anna Maria Schmitz faleceu, aos 61 anos, sendo sepultada no antigo cemitério que existia aos fundos da Igreja Católica de Harmonia. Nicolau faleceu aos 81 anos de idade, às 9 h 30 min, na casa de Adão Schmidt, sem assistência médica, sendo sepultado no Cemitério de Cafundó, atual distrito de Santos Reis RS. Declarou Pedro Hartmann. No registro foi escrito o sobremone 'Schmitt', como vemos também na lápide. O casal teve onze filhos: Maria Susanna, Margarida, João Estevão, Jacob (meu bisavô), Catharina, Elisabetha, José, Barbara, Luiza, Anna Maria e Pedro José.


VER FAMÍLIA SCHMITZ (JOHANN PETER) 3ª PARTE – RAMO NICOLAU SCHMITZ


Família de Jacob Schmitz, filho de Nicolau Schmitz e Anna Maria Schmitz, com a esposa Catharina Schuster e os filhos João e Albino (atrás), Pedro Raymundo, Emília e Idalina (à frente) - Pareci Novo RS - c. 1902 - Acervo de Lisete Göller



V-Anna Maria Schmitz II (*12/07/1832 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+31/07/1916 Linha Catarina, Montenegro RS) casou-se com Mathias Meinerz (*02/11/1830 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+06/09/1901 Linha Catarina, Montenegro RS), agricultor, filho de Mathias Meinerz e Maria Susanna Hansen, na data de 28/02/1854, na cidade de Blankenrath, Renânia-Palatinado, Alemanha. Conforme consta no Livro de Registros da Paroquia de Masterhausen, escrito pelo Pároco Johann Peter Becker, a família Schmitz, incluindo o casal Anna Maria e Mathias Meinerz, sairam de Mastershausen, com destino ao Brasil, em 23/04/1854. O destino destes imigrantes era a localidade de Morro dos Bugres, situada na antiga colônia da Linha Dois Irmãos. Atualmente, Morro dos Bugres é um distrito do município de Santa Maria do Herval RS. Como já relatado, provavelmente tenham saído do porto de Antuérpia, na Bélgica, pois não constam nas saídas dos portos de Hamburgo e Bremen. As listagens de embarques de Antuérpia foram quase totalmente incineradas, por isso, torna-se impossível saber em qual navio os Schmitz vieram ao Brasil.

O pai de Mathias, que era ferreiro e possuía o mesmo nome, viúvo de Maria Susanna Hansen, veio posteriormente ao Brasil com os filhos Johann Peter, Maria Katharina e Anna Maria. Estes chegaram ao porto de Rio Grande em 18/09/1860 no vapor Continentista, com destino a São Leopoldo. Eram provenientes do brigue Elisa, remetidos de Antuérpia por Steinmann & Cia. (Fonte: Códice C-234 Arquivo Histórico do RS). O pai e os irmãos Johann Peter e Maria Katharina fixaram-se em Walachei, enquanto que Anna Maria casou-se com Nicolau Johann em Morro dos Bugres, lá formando a sua família.

Seguindo a história da família Meinerz, Mathias (filho) comprou de José Ritter metade do Lote nº 84, Oeste, da Linha Dois Irmãos, com 80.000 braças quadradas, em 17 de março de 1856, por 300 mil réis. Mais tarde, comprou, ¼ do Lote nº 85, Oeste, da mesma Linha, com 39.905 braças quadradas, em 05 de agosto de 1858, de Johann Peter Bender, esposo de sua cunhada Gertrudes, por 375 mil réis (Fonte: Códice C383 e Códice C389 - Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul). Estes lotes correspondem à localidade de Jammerthal, que, posteriormente, tornou-se distrito de Picada Café RS. Anna Maria Schmitz faleceu aos 84 anos de idade e Mathias Meinerz aos 70 anos de idade, sendo sepultados no Cemitério da Linha Catarina, Montenegro RS. O casal teve 8 filhos:


V-I-José Meinerz (*09/10/1855 Jammerthal, Picada Café RS+24/10/1924 Boa Vista, Santo Cristo RS), agricultor, casou-se, em primeiras núpcias, com Catharina Wehrmann (*01/06/1852 Bom Princípio RS/+17/05/1883 Linha Catarina, Montenegro RS), filha de Johannes Wehrmann e Agnes Friedrich, na data de 09/11/1875, em Dois Irmãos RS. Na época do casamento, os noivos residiam em Morro dos Bugres, distrito de Santa Maria do Herval RS. Catharina faleceu aos 30 anos de idade, sendo sepultada no Cemitério Católico da Linha Catarina, Montenegro RS. O casal teve os filhos: Maria, Pedro, Maria Mathilde e Maria Magdalena. José casou-se, em segundas núpcias, com Carolina Führ (*24/08/1865 Gauereck, São José do Sul RS/+10/11/1931 Linha Revolta, Santo Cristo RS), filha de Peter Führ e Anna Maria Ferres, em 11/08/1884, no Oratório de Santa Catarina, na Linha Catarina, Montenegro RS. Carolina faleceu aos 66 anos, de doença cardíaca, sendo sepultada no Cemitério de Santo Cristo. No mesmo local, foi sepultado o esposo José Meinerz, falecido aos 69 anos, de causas naturais. Tiveram 7 filhos: Christóvão, Jacob, Rosalina, Maria Thereza, João, Miguel Balduíno e Elisabetha.


Família de José Meinerz (*09/10/1855 Jammerthal, Picada Café RS/+24/10/1924 Boa Vista, Santo Cristo RS), filho de Mathias Meinerz e Anna Maria Schmitz, e a esposa do 2º casamento Carolina Führ (*24/08/1865 Gauereck, São José do Sul RS/+10/11/1931 Linha Revolta, Santo Cristo RS), com os filhos deste casal e os filhos do 1º casamento com Catharina Wehrmann (*01/06/1852 Bom Princípio RS/+17/05/1883 Linha Catarina, Montenegro RS): atrás, da esquerda para a direita, Jacob, Christoph, Pedro (1º casamento), Maria (1º casamento), Maria Mathilde e Maria Magdalena (ambas do 1º casamento); na frente: Carolina Führ, João, Miguel Balduíno, José Meinerz, Anna Thereza e Rosalina – c. 1900, Santo Cristo RS – Foto: Acervo de Elói Edmundo Franz – Obs.: a última filha, Elisabeth nasceu após o ano citado


V-II-Catharina Meinerz (*11/12/1857 Jammerthal, Picada Café RS/+14/06/1941 Brochier RS) casou-se com Nicolau Steffen (*03/06/1849 Petershäuserhof, Renânia-Palatinado, Alemanha/+02/11/1910 Brochier RS), agricultor, filho de Nikolaus Steffen e Margaretha Wendling, na data de 06/07/1875, em Dois Irmãos RS. Catharina faleceu aos 83 anos, de doença natural e sem assistência médica, sendo sepultada no Cemitério Católico de Brochier. No mesmo local, foi sepultado o esposo Nicolau, falecido após acometimento de doença, aos 61 anos de idade. O casal teve 8 filhos: José, Pedro, Maria, Nicolau João, João Nicolau, Nicolau Balduíno, Jorge e Jorge Leopoldo. 


Catharina Meinerz e Nicolau Steffen e familiares – Década de 1900 – Brochier RS - Acervo de Eliane S. Wagner


V-III-Pedro João Meinerz (*03/04/1860 Jammerthal, Picada Café RS/+19/10/1939 Santa Rosa RS), agricultor, casou-se com Anna Maria Dapper (*09/02/1866 Walachai, Morro Reuter RS/+12/08/1956 Santa Rosa RS), filha de Johannes Dapper e Anna Maria Steffen, na data de 14/07/1884, na Igreja Matriz de Dois Irmãos RS. O casal teve 8 filhos: Carolina, Nicolau, Francisco, Christóvão Leopoldo, Albino Jorge, Anna Maria, Magdalena e Margarida. 


V-IV-Anna Maria Meinerz (*12/07/1862 Jammerthal, Picada Café RS/+16/04/1930 Brochier RS) casou-se com Pedro José Führ (*22/12/1860 Ivoti RS/+RS), agricultor, filho de Peter Führ e Anna Maria Ferres, em 25/06/1884, na Igreja Matriz de Montenegro RS. Tiveram pelo menos 7 filhos: José, Jacob, Pedro, Elisabetha, Emílio, Anna Thecla e Angela.


Família de Osvaldo Leopoldo Führ, filho de Emílio Führ e Carolina Velina Mossmann, neto de Pedro José Führ e Anna Maria Meinerz, bisneto de Anna Maria Schmitz e Mathias Meinerz. Osvaldo Leopoldo (sentado ao centro) faleceu em 29/06/2019, na cidade de Brochier RS – Foto: Vera Schneider


V-V-Elisabetha Meinerz (*30/12/1864 Jammerthal, Picada Café RS/+21/11/1940 Santo Cristo RS) casou-se com Christóvão Führ (*29/01/1864 São Leopoldo RS/+18/09/1949 Santo Cristo RS), agricultor, filho de Peter Führ e Anna Maria Ferres, em 07/09/1885, no Oratório de São João, em Montenegro RS. Elisabetha faleceu aos 67 anos, de AVC, sendo sepultada no Cemitério de Santo Cristo, onde também se encontra o esposo Christóvão, falecido aos 85 anos de causas naturais. O casal teve 9 filhos: José, Nicolau, Anna Maria, João, Susana, Vicente, Antonio, Paulina e Elisabetha Idalina.


Vicente Führ, filho de Christóvão Führ e Elisabeth Meinerz, neto de Mathias Meinerz e Anna Maria Schmitz, com a esposa Olga Sofia Riffel e seus filhos – Santo Cristo RS – Acervo de Viviane Mariano


V-VI-Susanna Meinerz (*10/07/1867 Jammerthal, Picada Café RS/+12/03/1943 Brochier RS) casou-se com Nicolau Dapper (*03/10/1867 Walachai, Morro Reuter RS/+07/05/1950 Brochier RS), agricultor, filho de Johannes Dapper e Anna Maria Steffen, na data de 26/02/1889, na Igreja Matriz de Montenegro RS. Susanna faleceu aos 75 anos e Nicolau aos 82 anos de idade. O casal foi sepultado no Cemitério de Brochier. Tiveram pelo menos 5 filhos: Carolina, Margarida, Maria Felippina, Alfredo e Anna Maria.


Encontro de 5 gerações: Anna Maria Steffen (trisavó), Susanna Meinerz Dapper (bisavó), Carolina Dapper Kerber (avó - 1ª à direita), Olivia Kerber Konrath (mãe), Nestor Konrath (filho) – Anos 1930 – Brochier RS – Foto: August Rüder


V-VII-Margarida Meinerz (*05/07/1870 Walachai, Morro Reuter RS/+24/05/1938 Brochier RS) casou-se com Francisco (Franz) Dapper (*10/07/1871 Walachai, Morro Reuter RS/+09/03/1912 Brochier RS), agricultor, filho de Johannes Dapper e Anna Maria Steffen, na data de 23/07/1895, na Igreja Matriz de Montenegro RS. Margarida faleceu aos 67 anos e Francisco aos 40 anos de idade, sendo ambos sepultados no Cemitério Católico de Brochier. O casal teve 8 filhos: Elisabeth, Carolina, Maria, Josefina, Jorge Balduíno, João José, Frida Maria e Idalina. 


V-VIII-Anna Meinerz (*05/08/1875 Walachai, Morro Reuter RS/+24/09/1961 Santo Cristo RS) casou-se com Jorge Steffen (*27/03/1869 Dois Irmãos RS/+14/07/1953 Santo Cristo RS), agricultor, filho de Josef Steffen e Elisabeth Müller, em 20/07/1896, na Igreja Matriz de Montenegro RS. Anna faleceu aos 85 anos, de morte natural, sem assistência médica, no pátio da residência do esposo da neta Cecília, Pedro Arno Schneider, sendo sepultada no Cemitério de Santo Cristo, onde também foi sepultado o esposo Jorge, falecido aos 84 anos de idade. Residiram em Brochier, Ubiretama, na época 5º distrito de Santo Ângelo, e Santo Cristo. Tiveram 9 filhos: Maria Magdalena, Guilhermina, José Aloysio, Hilda, Carolina, Wilibaldo, Balduíno, Linus Gustavo e Alfredo.


Anna Maria Meinerz Steffen e sua família: (atrás, da esquerda para a direita) Erna Reckziegel (neta), Pedro Arno Schneider (esposo da neta Cecília), Cecília Reckziegel Schneider (neta) com a filha Maria Schneider (bisneta) ao colo; à frente, Ivo Schneider (bisneto), Carolina Reckziegel (filha), José Paulo Schneider (bisneto), Anna Meinerz Steffen (com a cabeça coberta pelo lenço) e Lucia Schneider (bisneta) – 1960 - Santo Cristo RS – Foto: Acervo de Renata Elís Schneider



VI-Elisabetha Margaretha Schmitz (*31/08/1834 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha). Não imigrante. Falecida antes da imigração ou talvez tenha formado família na Alemanha;



VII-Johann Peter Schmitz Filho (*08/10/1836 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+07/09/1931 Arroio Alegre, Forquetinha RS), agricultor, casou-se com Maria Anna Zimmer (*04/09/1840 Mörsdorf, Renânia-Palatinado, Alemanha/+29/11/1917 Arroio Alegre, Forquetinha RS), filha de Pedro Zimmer e de Elisabeth Born, em 31/08/1858, na Igreja de São Miguel, em Dois Irmãos RS. Johann Peter e sua família residiam no Lote nº 66-B Leste (Direita), da antiga Linha Dois Irmãos, que corresponde à área da Picada Morro dos Bugres (Santa Maria do Herval RS), anteriormente à época do casamento. Maria Anna Zimmer residia em Walachai, na época do casamento, conforme consta no registro de casamento religioso. Os Zimmer chegaram a Porto Alegre no brigue Barca Triunfo em 29/12/1846. Seu pai, Pedro Zimmer, foi o associado nº 10 da Capela de São Francisco Xavier, em Morro dos Bugres. Esta capela servia às comunidades de Walachai, Jammerthal e Morro dos Bugres. 

Pelos registros de civis e religiosos de seus filhos, a família de Johann Peter Filho residiu nas seguintes cidades e localidades: Morro dos Bugres ou Bucherberg, Santa Maria do Herval RS (1859, 1861); Jammerthal, distrito de Picada Café RS, cujos lotes era os de nº 90 ao nº 105 (Ala Leste) da antiga Linha ou Picada Dois Irmãos (1862; 1865; 1867); Tupandi (1869; 1871); Taquari  (1872; 1879-1880), onde residiu na Picada Santa Manuela, também chamada de Picada Russland, para onde foram muitos colonos alemães entre os anos de 1860 e 1875. Este dado foi descoberto graças ao registro de casamento do neto Pedro Paulo Schmitz, filho de Nicolau Schmitz, o qual revela que este nascera na Picada Russland. Há, também, uma informação de nascimento em Santa Manoela da filha Maria casada com Christiano Simsen, que é revelado no registro de casamento destes. Esta picada era atendida pela paroquia de Taquari, assim como a de Montenegro e a de Estrela, por isso encontramos registros nos livros destas paroquias. Santo Manoela era uma localidade de Taquari, mas atualmente pertence ao município de Paverama RS, distando desta cerca de 6 km. Em Santa Manoela, havia o Oratório São José, mais tarde capela e igreja, onde foi celebrado o casamento do filho João Schmitz com Catharina Rhoden, em 25/06/1888, cujo registro se encontra no livro da Paroquia de Estrela (Cúria Porto Alegre, Estrela, RS, Livro Casamentos nº 1, fls. 89 verso e 90). Na época, os noivos eram moradores de Taquari. A Igreja São José, que exibe pinturas interessantes e bem conservadas, é zelada pelo Professor Romeu Kunrath; Johann Peter depois residiu em Lajeado (1883) e Forquetinha, em Arroio Alegre (1917; 1931). 

Johann Peter faleceu aos 95 anos incompletos, no domicílio e residência do filho José Schmitz, na Picada Arroio Alegre, pertencente a Forquetinha, de morte natural e sem assistência médica. Foi sepultado do Cemitério Católico de Arroio Alegre. A esposa Maria Anna faleceu aos 77 anos, de morte natural e sem assistência médica, igualmente em seu domicílio. Foi sepultada no mesmo cemitério, pertencente ao atual município de Forquetinha RS. As lápides do casal não foram encontradas. O casal teve onze filhos: Francisco, Maria I, João Pedro, João, Jacob, José, Catharina, Nicolau, Maria II, Frederico Reynoldo e Henrique.


Ao centro, Johann Peter Schmitz (*08/10/1836 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+07/09/1931 Arroio Alegre, Forquetinha RS), filho de Johann Peter Schmitz e Elisabetha Dapper, já viúvo de Maria Anna Zimmer (*04/09/1840 Mörsdorf, Renânia-Palatinado, Alemanha/+29/11/1917 Arroio Alegre, Forquetinha), com 10 de seus 11 filhos (a filha Maria Schmitz I falecera em 1862 com 14 meses de idade), retratados em Arroio Alegre - Final da Década de 1920 -  Foto: Acervo de Cesar Girardi


VII-I-Francisco Schmitz (*28/06/1859 Santa Maria do Herval RS/+18/03/1943 Santa Clara do Sul RS), agricultor, casou-se com Catharina Welzbacher (*14/12/1859 RS/+04/04/1943 Santa Clara do Sul RS), filha de Carl Joseph Welzbacher e Maria Lydia Spess, em 25/06/1878 Taquari RS, na Igreja Matriz de São José do Taquari. Os Welzbacher vieram no navio Friedrich, procedente de Hamburgo, trazidos por Montravel, Silveira e Cia., para a colônia de Santa Maria da Soledade. Chegaram a Porto Alegre na data de 16/01/1859 (Códice C-234, AHRGS). Obs.: há erros de datas de chegada em várias páginas do livro publicado pelo Arquivo, constando 1854, ao invés de 1859, erro verificado no presente caso.

Francisco e a família viveram na região de Lajeado RS e Santa Clara do Sul RS. Francisco faleceu aos 83 anos, de morte natural e sem assistência médica, sendo sepultado no Cemitério de Alto Arroio Alegre. Catharina foi sepultada no mesmo cemitério, tendo falecido aos 85 anos em seu domicílio. Não foram encontradas as lápides. O casal teve 13 filhos: Pedro, Catharina Elisabetha, João, Henrique, Jacob, José, Maria Francisca, Nicolau, Frederico Reinholdo, Henrique Leopoldo, Clara Josephina, Francisco Eduardo e Thereza Leonida. 


VII-II-Maria Schmitz I (*29/07/1861 Santa Maria do Herval RS/+28/09/1862 Jammerthal, Picada Café RS), falecida com 1 ano e dois meses. Foi sepultada no Cemitério de Jammerthal, Picada Café RS. 


VII-III-João Pedro Schmitz Neto (*18/07/1863 Jammerthal, Picada Café RS/+03/07/1947 Santa Clara do Sul RS), agricultor, casou-se com Thecla Acker (*22/09/1867 Picada Verão, Sapiranga RS/+30/06/1953 Santa Clara do Sul RS), filha de Henrique Acker e Elisabetha Kieling, na data de 16/09/1886, na Igreja Matriz de Santo Ignácio, em Lajeado RS. Os Acker emigraram através do porto de Antuérpia ao RJ, na barca belga Independence, e chegados a Porto Alegre no iate 28 de Novembro, em 16/02/1847 (Códice C-333 AHRGS). João Pedro faleceu de morte natural e sem assistência médica, aos 83 anos de idade, em seu domicílio, sendo sepultado no Cemitério de Alto Arroio Alegre. Thecla foi sepultada no mesmo local, tendo falecido aos 85 anos. Não foram encontradas as lápides. O casal teve 12 filhos: Catharina Josepha, João Pedro, Anna Verônica, Jacob, Maria Josephina, Henrique Fredolino, Augusta Felippina, Frederico Reinoldo, Elisabetha Eleonora, Arthur Frederico, Jorge Kuniberto e Maria Anna.


VII-IV-João Schmitz (*13/09/1865 Jammerthal, Picada Café RS/+15/07/1952 Santa Clara do Sul RS), agricultor, casou-se com Catharina Rhoden (*28 /02/1869 Tupandi RS/+13/06/1958 Sério RS), filha de Pedro Rhoden e Anna Elisabeth Gerber, na data de 25/06/1888, no Oratório São José, na Picada de Santa Manoela, em Taquari RS (atual Paverama RS). O pai de Catharina era alemão nascido em Tholey, no Saarland, que teria vindo com sua família na década de 1860, estabelecendo-se no Lote nº 49, Oeste da antiga Picada Café. João e sua família residiram em Santa Manoela, Taquari, na região de Lajeado e em Sério RS. João faleceu de causas naturais, aos 86 anos, sendo sepultado no Cemitério de Alto Arroio Alegre. Catharina, faleceu aos 89 anos, e foi sepultada no Cemitério de Arroio Alegre, em Sério RS. O casal teve 8 filhos: Sophia, Francisco, Maria Carolina, Anna Maria, Susanna, Theodoro, Joana e Henrique Kuniberto.


VII-V-Jacob Schmitz (*19/06/1867 Jammerthal, Picada Café RS/+07/08/1954 Tiradentes do Sul RS), agricultor, casou-se com Barbara Wollmuth (*26/08/1871 Boêmia/+24/05/1954 Tiradentes do Sul RS), filha de José Wollmuth e Carolina Eichelmann, em 09/08/1892, em Lajeado RS. Residiram na região de Lajeado, Santa Clara, Arroio Alegre, em Forquetinha, e Tiradentes do Sul RS. Jacob faleceu aos 87 anos e Barbara aos 82 anos de idade de causas naturais. Ambos foram sepultados no Cemitério São José, em Tiradentes do Sul. O casal teve 12 filhos: Anna, Thecla, Anna Maria, Romano Francisco, Nicolau, Maria Rosalina, Anna Fridolina, Frederico Fridolino, Henrique Theobaldo, Augusta Cecília, Catharina Leontina e Francisco Adolfo.


VII-VI-José Schmitz (*19/06/1869 Tupandi RS/+20/04/1951 Esperança do Sul RS), agricultor, casou-se no religioso com Carolina Catharina Rhoden (*14/02/1874 São José do Hortêncio RS/+Antes 1951 RS), filha de Guilherme Rhoden e Elisabeth Scheer, na data de 22/05/1894, no prédio da escola da Picada Arroio Alegre, Lajeado RS. José faleceu de morte natural, aos 81 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério de Tiradentes do Sul. Não foi possível descobrir o local e data de óbito da esposa Catharina. José e a família viveram na região de Lajeado, Santa Clara do Sul, Sério, Tiradentes do Sul e Esperança do Sul RS. Tiveram 8 filhos: Maria Francisca, Francisco, Carlos, Thecla, Guilherme Wendelino, Raymundo Pedro, Anna Rosalina e Paulina Josephina.


VII-VII-Catharina Schmitz (*28/08/1871 Tupandi RS/+20/05/1961 Cruzeiro do Sul RS) casou-se com José Wollmuth Filho (*1866 Boêmia/+Antes 1961 RS), agricultor, filho de José Wollmuth e Carolina Eichelmann, na data de 03/05/1892, na Igreja Matriz de Santo Ignácio dos Conventos, Lajeado RS. Neste registro religioso, constou que Catharina era natural de São Salvador, antigo nome de Tupandi. Catharina faleceu aos 89 anos, de causas naturais, na casa do filho Francisco. No registro, constou que foi sepultada no ‘Cemitério de São Gabriel’. Atualmente, seu jazigo encontra-se no Cemitério Particular de Cruzeiro do Sul RS. Não foi possível encontrar o local e a data de óbito do esposo José. A família viveu na região de Lajeado e Cruzeiro do Sul. Tiveram 5 filhos: Maria, Francisco, Francisco José, Romano Francisco e Nicolau.


VII-VIII-Nicolau Schmitz (*06/07/1872 Santa Manoela, Taquari RS/+17/10/1932 Arroio Abelha, Sério RS), agricultor, casou-se com Anna Catharina Ludwig (*08/12/1873 Boêmia/+Após 1932 RS), filha de João Ludwig e Maria Brache, em 19/05/1896, na Igreja Matriz de Santo Ignácio, em Lajeado RS. A família viveu na região de Lajeado, Santa Clara do Sul e Sério RS. No casamento religioso, constou que Nicolau nascera em Taquari RS, fato que foi melhor explicado no registro de casamento do filho Pedro Paulo, onde consta que Nicolau havia nascido na Picada Russland. Essa picada era o antigo nome da localidade de Santa Manoela, atendida pela paroquia de Taquari e, por vezes, a de Estrela e a de Montenegro. Atualmente, pertence ao município de Paverama RS. Os pais de Nicolau haviam migrado para Santa Manoela, tendo lá permanecido, pelo menos entre os anos 1872 e 1880. Nicolau faleceu de câncer de fígado. Ao sair do hospital, onde fazia tratamento, faleceu na via pública. Foi sepultado no Cemitério Católico de Arroio Abelha, Sério RS. Não foi possível localizar o local e a data de óbito da esposa Anna Catharina. O casal teve 9 filhos: Francisco João, Pedro Paulo, Carolina, Gustavo, João, Maria Cecília, Maria Anna, Reinoldo e Henrique Edvino.


VII-IX-Maria Schmitz II (*02/09/1874 Santa Manoela, Taquari RS/07/07/1963 Araguari, Sério RS) casou-se com Christiano Simsen (*16/07/1870 São José do Hortêncio RS/+13/09/1937 Santa Clara do Sul RS), agricultor, filho de Melchior Simsen e Apollonia Erthal, na data de 18/09/1893, no prédio da escola da localidade de Arroio Alegre, em Lajeado RS. Neste registro do casamento religioso, é dito que Maria nascera em Santa Manoela. A família viveu na região de Lajeado, Santa Clara do Sul e Sério RS. Maria Schmitz faleceu aos 88 anos, de morte natural e sem assistência médica, em seu domicílio em Araguari, sendo sepultada no Cemitério Católico da Picada Arroio Abelha, Sério RS. Christiano Simsen faleceu aos 67 anos, de causas naturais, e foi sepultado no Cemitério Católico de Alto Arroio Alegre, Santa Clara do Sul RS. Não foram encontradas as lápides. Tiveram 10 filhos: Francisco, Maria Anna, Catharina Leopoldina, Jacob Raymundo, José Fernando, Catharina, Rosalina Verônica, Frederico Reinholdo, Henrique Ervino e Maria Magdalena Elydia.


VII-X-Frederico Reynoldo Schmitz (*25/08/1879 Santa Manoela, Taquari RS/+14/04/1962 Arroio Alegre, Sério RS), agricultor, foi batizado na Capela de São José, no Morro Azul (nome antigo de Paverama RS), mas a capela situa-se em Santa Manoela, que, na época, pertencia a Taquari; casou-se com Johanna Neuhaus (*13/09/1878 Linha Francesa, Barão RS/+30/04/1977 Arroio Abelha, Sério RS), filha de Anton Neuhaus e Teresa Niettel, na data de 30/05/1900, em Lajeado RS. Residiram em Arroio Alegre e Sério RS. Frederico Reynoldo faleceu aos 82 anos, em seu domicílio em Arroio Alegre, onde encontra-se sepultado. Johanna faleceu aos 94 anos, de miocardite e pneumonia, sendo sepultada no referido cemitério.  Tiveram 10 filhos: Francisco, Thecla Lidvina, Bernardina Antonia, Guilherme, Alfredo, Anna Maria, José Benedito, Affonso, Frederico Reneo e João Guido.


VII-XI-Henrique Schmitz (*14/09/1883 Lajeado RS/+30/06/1964 Tiradentes do Sul RS), agricultor, casou-se com Antonia Bernardina Neuhaus (*26/03/1883 Linha Francesa, Barão RS/+18/11/1978 Tiradentes do Sul RS), filha de Anton Neuhaus e Teresa Niettel, na data de 22/02/1906, na Igreja de Lajeado RS. A família viveu na região de Lajeado, Santa Clara e Tiradentes do Sul RS. Henrique faleceu aos 80 anos de idade, de causas naturais, sendo sepultado na localidade de Lajeado Bonito. A esposa Antonia faleceu aos 98 anos de idade, no cemitério citado. O casal teve 10 filhos: Francisco Oswaldo, Eva Catharina, João Theobaldo, Maria Theolina, Francisco Fridolin, Lidvina, Carolina Leontina, Christina, Ewaldo e Frederico Reinboldo.



VIII-Gertrudes Schmitz (*21/02/1840 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+15/05/1915 Bom Princípio RS) casou-se com Johann Peter Bender (*24/06/1836 Bell, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/12/1904 Gauereck, São José do Sul RS), agricultor, filho de Peter Bender e Maria Katharina Kasper, em 18/05/1858, na Igreja Matriz de Dois Irmãos RS. Johann Peter Bender chegou a Porto Alegre, com sua família da Alemanha, em 15/11/1846, vindos do Rio de Janeiro ao porto de Rio Grande, no bergantim Pedro Segundo (Códice C-333). A cidade de origem, Bell, aparece no registro eclesiástico do casamento do casal, assim como no obituário de Johann Peter, impresso no gótico alemão. Deve se tratar do município de Bell, no distrito de Mayen-Koblenz, no estado da Renânia-Palatinado. Há pesquisadores que interpretam o nome como sendo ‘Zell’, um município no distrito de Cochem-Zell, também no mesmo estado alemão.

O pai de Joahnn Peter, com o mesmo nome, foi sócio-fundador da Comunidade Católica de Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS, sendo identificado como o de nº 31. Este residia no Lote nº 72, Oeste, da antiga Linha Dois Irmãos, chamada de Morro dos Bugres ou Bucherberg (visto terem ido para lá muitos colonos da cidade alemã de Buch), onde morava com a família. O filho Johann Peter possuía também o Lote nº 85, Oeste, da mesma Linha, que foi vendido em parte (¼ das terras do lote), a Mathias Meinerz em 05/08/1858. Gertrudes Schmitz faleceu aos 75 anos, de doença interna, segundo consta, sendo sepultada no Cemitério Católico de Bom Princípio. Segundo o registro do livro de óbitos da Igreja, João Pedro faleceu aos 68 anos, na Linha Gauereck, que atualmente pertence ao município de São José do Sul RS, tendo sido sepultado no Cemitério Católico desta localidade. As lápides de ambos não foram encontradas. O casal teve 8 filhos: Elisabeth, Anna Maria, João Pedro, José, Susanna, Jacob, Leonardo e Antônio.


VIII-I-Elisabetha Bender (*24/03/1859 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+06/04/1937 Bom Princípio RS) casou-se com José (Josef) Lottermann (*15/04/1851 Abenheim, Hessen, Alemanha/+06/04/1930 Bom Princípio RS), agricultor, filho de Johannes Lottermann e Anna Maria Specht, na data de 07/05/1877, na Capela de São Francisco de Salles, em Gauereck, que atualmente pertence a São José do Sul.

Os Lotermann partiram do Rio de Janeiro ao porto de Rio Grande, na data de 13/10/1859, no vapor costeiro Comércio. Foram trazidos por Montravel e Cia., no navio Flandres, de Antuérpica, Bélgica. Foram relacionados na listagem, além dos pais Johann e Anna Maria, os filhos Felipe, Jorge, Elisabeth, Gertrudes, Leonardo, Catharina, José, João e a viúva Catharina, com 48 anos de idade (Códice C-234). A família de Elisabetha Bender residiu em São José do Sul e em Bom Princípio RS. Ela faleceu aos 78 anos de idade, a mesma idade com que faleceu o esposo Johann Peter, sendo ambos sepultados no Cemitério Católico de Bom Princípio. Não foram encontradas as lápides deste casal. Tiveram 10 filhos: Leonardo, Pedro, Catharina, João Baptista, Jacob, Maria Clara, Elisabeth, Anna, José e Maria.


Na foto (sentados) João Baptista Lottermann (*20/01/1892 Gauereck, São José do Sul RS/+03/09/1981 Quatro Pontes PR), filho de José Lottermann e Elisabetha Bender, e Veronica Stein (*02/10/1893 Pareci Novo RS/+10/09/1969 Pato Branco PR), filha de Nicolau Stein e Elisabetha Hensel, casados na Capela de Pareci Novo, com dois de seus cinco filhos homens e três de suas cinco filhas mulheres, ainda não identificados – c. 1930 – Bom Princípio RS – Acervo de Carla Lottermann


VIII-II-Anna Maria Bender (*30/04/1860 Morro dos Bugres, Santa Maria do Herval RS/+23/08/1893 Bom Princípio RS) casou-se com Christóvão Engeroff (*02/02/1859 Bom Princípio RS/+RS), agricultor, filho de Augusto Engeroff e Susanna Kunsler, em 19/04/1880, na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, em Bom Princípio RS, não sendo civilmente casados. O casal e seus descendentes residiram na região de Bom Princípio. Anna Maria faleceu aos 33 anos, em consequencia do parto difícil de dois filhos (um nasceu e o outro ficou retido). Como não foi encontrado o registro do filho nascido, presume-se que este tenha falecido logo após nascer, ou que este tenha nascido morto. Ela foi encomendada e sepultada no Cemitério Católico de Bom Princípio, no dia 25/08/1893. Christóvão, mais tarde, casou-se novamente com Elisabetha Feldmann. O casal teve 7 filhos: João, Maria, Susanna, Anna, Catharina, Veronica e Leonardo. Além destes, como já referido, tiveram mais dois filhos, que não sobreviveram.


Ottilia Engeroff (*20/05/1924 Porto Xavier RS/+15/11/1998 Porto Xavier RS), filha de Leonardo Engeroff e Jesumina Gerlach, neta de Christóvão Engeroff e Anna Maria Bender, e o esposo Wilibaldo Krewer (*21/12/1922 Porto Xavier RS/+05/08/1993 Porto Xavier RS), filho de Guilherme e Regina Krewer – Acervo de Vanessa Lenhart da Rosa


VIII-III-João Pedro Bender Filho (*04/04/1864 Jammerthal, Picada Café RS/+28/09/1943 Linha Bonita Baixa, São José do Sul RS), agricultor, casou-se com Maria Margarida Schneider (*23/03/1868 Tupandi RS/+26/07/1942 Linha Bonita Baixa, São José do Sul RS), filha de José Schneider e Maria Weber, na data de 26/05/1885, na Capela do Imaculado Coração de Maria, localizada na Linha Bonita Baixa, em São José do Sul RS, onde a família permaneceu residindo. João Pedro faleceu de morte natural, aos 79 anos, assim como a esposa Maria Margarida, aos 74 anos. Ambos foram sepultados no Cemitério Católico de Linha Bonita Baixa. O casal teve 11 filhos: Elisabetha, Maria, João Pedro, Jacob, Balduino, Nicolau Leopoldo, Margarida Theolina, Maria Adolfina, João Aloisio, Maria Selma e Leopoldo Edvino.


João Pedro Bender e a esposa Maria Margarida Schneider – Acervo de Tabata Severo Paes de Oliveira


VIII-IV-José Bender (*18/05/1867 Tupandi RS/+20/09/1932 Linha Bonita Alta, Salvador do Sul RS), agricultor, casou-se com Elisabetha Schneider (*08/07/1870 Tupandi RS/+17/11/1952 Linha Bonita Alta, Salvador do Sul RS), filha de José Schneider e Maria Weber, na data de 14/05/1889, na Igreja de Nossa Senhora da Purificação, em Bom Princípio RS, sendo o casamento civil realizado na mesma data. A família morou nas regiões de Bom Princípio, Salvador do Sul e São José do Sul. José Bender faleceu aos 65 anos de idade e foi sepultado no Cemitério da Comunidade Católica de Linha Bonita Alta, Salvador do Sul. A esposa Elisabetha faleceu aos 82 anos, de morte natural, sendo também sepultada no referido cemitério. O casal teve 12 filhos: Jacob, Elisabetha, Maria, José, Reinhold, Alfredo I, Alfredo II, Pedro Leopoldo, Catharina Adolina, João Edmundo, Ignacio Raimundo e Leopoldo Benjamin.


VIII-V-Catharina Bender (*24/06/1870 Tupandi RS/+RS) sem notícias.


VIII-VI-Susanna Bender (*29/05/1872 Bom Princípio RS/+1949 Capioví, Misiones, Argentina) casou-se com Henrique Vogel (*01/04/1865 Tupandi RS/+1932 Capioví, Misiones, Argentina), agricultor, filho de Johannes Vogel e Anna Maria Weber, na data de 15/07/1891, na Igreja Matriz de Bom Princípio RS. Os Vogel sairam do porto de Hamburgo, na Alemanha, para o porto de Rio Grande RS, no brigue Antonia, e deste porto ao de Porto Alegre, no vapor Portoalegrense. Chegaram a São Leopoldo RS em 19/07/1847 (Códice C-333). A família residiu em Bom Princípio, Taquara e Rolante. Os pais Susanna e Henrique e, pelo menos os filhos Jacob e Alberto Julio, emigraram para a Argentina, aproximadamente nos Anos 1930, fixando residência em Capiovì, na Província de Misiones. Henrique faleceu com cerca de 67 anos de idade e Susanna aos 77 anos de idade na cidade de Capioví. O casal teve 7 filhos: Jacob, Maria Emma, Anna Paulina, José Reinoldo, João Vicente, Alberto Julio e José Oscar.


Susanna Bender e o esposo Henrique Vogel – Acervo de Cesar Girardi


Jacob Vogel, filho de Henrique Vogel e Susanna Bender, a esposa Paulina Warken, filha de Johann Warken Jr. e Barbara Schmitt e 9 de seus 14 filhos – Acervo de Cesar Girardi


VIII-VII-Jacob Bender (*15/01/1874 Gauereck, São José do Sul RS/+30/08/1955 Itá SC), agricultor, casou-se com Anna Gertrudes Kochhann (*21/03/1874 Bom Princípio RS/+16/02/1932 Itá SC), filha de Johann Peter Kochhann e Maria Severin, na data de 10/04/1895, na Igreja Matriz de Bom Princípio RS. A família residiu em Bom Princípio, tendo parte dela se radicado entre os Anos 1920 e 1930, na cidade de Itá, no Estado de Santa Catarina. Jacob faleceu aos 81 anos de idade e Anna Gertrudes aos 57 anos, tendo sido sepultados na referida cidade. O casal teve 12 filhos: Henrique, Maria Regina, Catharina, Paulina Catharina, Leonardo, Antonio, Jacob, Anna Gertrudes, Clemente, Francisco Lothar, Albino e Emma Julieta.


Henrique Bender (*29/03/1895 Bom Princípio RS/+19/04/1931 Itá SC), filho de Jacob Bender e Anna Gertrudes Kochhann, e a esposa Eliza Paludo (*1902 Veranópolis RS/+19/10/1982 Seara SC), filha de Natal Paludo e Maria Zanutto – Fonte: Genealogiaitalianaealemã RS-PR-SC



VIII-VIII-Leonardo Bender (*10/01/1876 Gauereck, São José do Sul RS/+08/08/1887 Bom Princípio RS) foi batizado em 29/01/1876, na Capela de São Francisco de Salles, na antiga Dom Diogo ou Gauereck, na atual cidade de São José do Sul. Faleceu aos 11 anos de idade, em consequência de um acidente, por tiro fatal de espingarda. Foi sepultado no Cemitério de Bom Princípio.


VIII-IX-Antonio Bender (*25/02/1881 Bom Princípio RS/+25/02/1881 Bom Princípio RS) falecido na mesma data de nascimento, sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério da Igreja Matriz de Bom Princípio.



O LOCAL DE RESIDÊNCIA

A família Schmitz residia na antiga Linha Dois Irmãos, na localidade de Morro dos Bugres, que hoje faz parte do Município de Santa Maria do Herval. Johann Peter Schmitz e sua família fixaram residência no Lote nº 66 B, na Ala Leste, situado naquela localidade (Códice C 363, Livro nº 2, fl. 4, Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul; Do Velho Mundo para o Bucherberg ou Bugerberg um Novo Mundo!!!, fl. 22).

Obs.: o Lote nº 66 A pertencia ao colono João Wingert.


A família Schmitz residia na antiga Linha Dois Irmãos, na localidade de Morro dos Bugres, que hoje faz parte do Município de Santa Maria do Herval, na área do Lote nº 66 B, na Ala Leste. No círculo em vermelho, a localização da Capela de São Francisco Xavier (Lote nº 82) - Fonte: Mapas de Colônias Alemãs e Italianas no Rio Grande do Sul – Otávio Boni Licht e Colaboradores, Instituto de Informática da UFRGS


O FALECIMENTO DE JOHANN PETER SCHMITZ

Johann Peter Schmitz faleceu antes de 18/05/1858, data do casamento de sua filha Gertrudes na Igreja Matriz de Dois Irmãos RS. Não foi encontrado o seu registro de óbito, mas provavelmente tenha ocorrido na localidade de Morro dos Bugres, onde a esposa Elisabetha Dapper faleceu em 06/05/1867, sendo sepultada no Cemitério Católico de Morro dos Bugres (Cúria Metropolitana, Óbitos, Dois Irmãos, Livro nº 2, pág. 5 v). Sabe-se que o Professor Johann Nikolaus Müssnich, que residia no Lote nº 67, Oeste, da Linha Dois Irmãos, em Morro dos Bugres, fazia também os enterros dos habitantes desta localidade até o ano de 1879.


O antigo Cemitério de Morro dos Bugres, ao lado da primeira Capela de São Francisco Xavier, que na época se situava no lado oposto da Capela atual