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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Família Rohr - Escritores


O AUTOR

















WENDLING, João Benno, Professor e Escritor, nasceu em 26/06/1923, na localidade de Walachai, uma comunidade de origem alemã, pertencente ao município de Morro Reuter RS. Foi seminarista, estudou em viveu em São Paulo, onde aprimorou a sua formação cultural. Voltando à terra natal, trabalhou como Professor por 41 anos. Era casado com Erna Schuh e teve seis filhos. Faleceu em 12/06/2009, aos 85 anos de idade em Walachai.

João Benno Wendling era filho de Nicolau Wendling Filho e Guilhermina Büttenbender, neto de Nicolau Wendling e Catharina Feiten, bisneto de Mathias Feiten Filho e Maria Margaretha Wickert e trineto de Mathias Feiten e Maria Anna Rohr, imigrantes chegados ao Brasil em 1829.


A OBRA


¨ “A História de Walachai” – Porto Alegre: Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas (CORAG), 2013. Durante 9 anos, o autor reuniu um valioso acervo de informações baseadas em depoimentos orais dos moradores da pequena localidade, incluindo as próprias memórias, enriquecidas com fotografias e imagens, que resultaram na organização deste importante livro sobre a história de Walachai e seus primeiros habitantes de origem alemã. A obra foi escrita à mão, num antigo caderno de capa dura e folhas pautadas, mas somente foi publicada após a repercussão do curta-metragem produzido em 2007 por Rejane Zilles intitulado O Livro de Walachai. No ano de 2009, o documentário foi lançado como longa-metragem no cinema, alcançando notoriedade nos festivais de cinema e na mídia.





terça-feira, 25 de outubro de 2016

Família Mossmann - Lápides - Ramo Maria Josepha Mossmann Renner


MARIA JOSEPHA MOSSMANN E ESPOSO FELIPPE RENNER


Túmulo onde se encontram os restos mortais de Maria Josepha Mossmann Renner e Felippe Renner no Cemitério Católico Leão XIII (Cemitério Antigo), da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, em Hamburgo Velho NH – RS. Encontram-se também sepultados neste túmulo: Anna Morschel, Antônio Scheeren, Arno João Morschel, Olinda Scheeren, Vidal Morschel e Zilda Morschel. Foto: Julia Hennemann


A DESCOBERTA DO TÚMULO DO CASAL MARIA JOSEPHA MOSSMANN E FELIPPE RENNER


A partir da descoberta da certidão de óbito de Maria Josepha, fez-se contato com a Secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, em Hamburgo Velho, que apresentou os seguintes dados existentes nos arquivos. Primeiramente, constavam as datas de nascimento e falecimento do casal: Felippe Renner *01/07/1833 e +11/12/1896; Maria Josepha Renner *16/10/1832 e +25/10/1914, ambos sepultados na Quadra 4, Fila K, Nº 20 A.

Além destas informações, constava no arquivo o registro de óbito de Maria Josepha, no seguinte teor: “Aos vinte e cinco de outubro de mil novecentos e quatorze, faleceu Maria Josephina com oitenta e dois anos de idade, natural de Pernambuco, viúva. O cadáver foi enterrado e encomendado no Cemitério Catholico de Hamburgo Berg, pelo Vigário, aos vinte e seis do mesmo mez. Do que dou Fé. Pe. Benedicto Meienhofer Vig.” Quanto ao registro de Felippe Renner, foi encontrada somente uma ficha simples, onde constavam as datas de nascimento, falecimento e local de sepultamento. Felippe Renner, falecido em Ivoti RS, havia sido transferido para Hamburgo Velho, após a sua morte em 1896, possivelmente entre este e o ano de 1900, quando Maria Josepha foi residir com a filha Leopoldina Renner Friedrich e sua família em Hamburgo Velho. 

Restava saber sobre a atual existência dos restos mortais de Felippe e Maria Josepha, pois no túmulo existem atualmente outros sepultados de sobrenomes diversos. Inicialmente, o túmulo ficara sob a responsabilidade dos descendentes da filha Rosina, ou Rosa Renner, e, posteriormente, da neta Irma Johanna, esta já falecida. Conta a bisneta Julia, filha de Irma, que, pelas regras do Cemitério, os arrendatários não poderiam manter duas sepulturas, devendo transferir ou vender a segunda a outros interessados. Como havia outro túmulo sob os cuidados da família, a mãe Irma cedeu o túmulo, nos anos 1970, para a Sra. Olinda Scheeren, que era a sogra de um bisneto de Maria Josepha Renner.

Havia outra questão: a atual responsável pelo túmulo, a neta da Sra. Scheeren, não lembrava se o casal Renner havia ou não sido removido, pois tinha pouca idade quando os fatos ocorreram. O deslinde da questão somente foi possível através do empenho de Julia, que localizou o coveiro dos anos 1970, um conhecido da família, o mesmo daquela época em que Olinda Scheeren assumiu a guarda da sepultura. Segundo ele, os restos mortais não foram removidos. Embora o cemitério tivesse sido aterrado, devido à profundidade suficiente na área da sepultura, não houve necessidade de fazer qualquer alteração na mesma. Por isso, ela se manteve até hoje conservada. De resto, como não houve interesse ou conhecimento de quem se tratavam, no sentido de colocarem os nomes dos sepultados – Felipe e Maria Josepha -, estes não constam na lápide.