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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Café Esquina do Tempo - Caderno de Imagens







SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

Mário Quintana (1906-1994)


A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil
das horas.

In: Esconderijos do Tempo


Nota: Este poema é o autêntico, verdadeiramente escrito por Mário Quintana. Na Internet encontramos versos adulterados e acréscimos feitos por pessoas com caráter duvidoso. Isto acontece com vários autores.

Foto: Internet 



sábado, 20 de dezembro de 2014

Café Esquina do Tempo - Caderno de Imagens















(Autor desconhecido)


Os filhos são como as pipas;
Tu
Ensinarás a voar, mas não voarão o teu voo.
Ensinarás a sonhar, mas não sonharão o teu sonho.
Ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida.

Porém em cada voo, em cada sonho e em cada período de suas vidas permanecerão para sempre os rastros de teus ensinamentos.







sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Família Blasmann 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes












A ORIGEM DO SOBRENOME (ANCESTRAIS DA FAMÍLIA ROHR)


Não foi encontrada a origem do sobrenome Blasmann, mas provavelmente trata-se de um toponímico, isto é, refere-se a uma pessoa que teria vindo de um lugar com esta denominação, como por exemplo, Blasheim, na Westfália do Norte. Obs.: o sobrenome Blas vem do nome familiar Blasius, um apelido para alguém que teria um defeito na fala ou na marcha. 


O BRASÃO





Fonte: The Coat of Arms Store


AS ORIGENS


Não foi determinada a cidade de origem da família Blasmann, mas provavelmente situe-se próxima à cidade de Klüsserath, perto de Trier, do lado esquerdo do Rio Reno. O presente estudo apresenta algumas informações sobre a descendência de minha hexavó Elisabeth Blasmann, sendo esta a avó materna da imigrante Susanna Rohr, o qual foi baseado nos registros do Familienbuch de Klüsserath.



ELISABETH BLASMANN


Elisabeth Blasmann, minha hexavó (6º avó), nasceu na Alemanha. Ignoramos os nomes de seus pais. 

                                                                                    
O CASAMENTO


Elisabeth casou-se com Johann Cremer (*Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu hexavô (6º avô), por volta de 1750. O casal teve dez filhos.


I-Johann Friedrich Cremer (*01/12/1751 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


II-Maria Elisabeth Cremer (*18/04/1753 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/01/1785 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), solteira, teve o filho Johann Cremer (*03/02/1781 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+02/03/1785 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


III-Johann Baptist Cremer (*01/03/1755 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+28/02/1779 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha) era solteiro;


IV-Maria Barbara Cremer (*22/11/1757 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/05/1797 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha) era solteira;


V-Mathias Cremer (*22/11/1759 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


VI-Anna Maria Cremer (*16/03/1762 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


VII-Maria Anna Cremer (*21/03/1765 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


VIII-Maria Katharina Cremer (*20/07/1766 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+19/01/1819 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), casou-se com Michael Rhor (*19/06/1766 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+30/01/1823 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu pentavô (5º avô), filho de Nikolaus Rohr e Elisabeth Zeimet, na data de 25/01/1792 na Igreja Católica de Wiltingen. O casal teve quatro filhos;


IX-Peter Cremer (*02/09/1768 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+28/02/1822 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Anna Magdalena (Helena) Lex (*02/11/1769 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+01/09/1833 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), filha de Gerard Lex e Anna Cleren, na data de 04/05/1797, na Igreja Católica de Klüsserath;


X-Apollonia Thekla Cremer (*11/07/1773 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Friedrich Kreten (*Bekond, Renânia-Palatinado, Alemanha), filho de Friedrich Kreten, na data de 05/09/1805, na cidade de Schweich.

                                                                                        
O FALECIMENTO


Elisabeth Blasmann faleceu na Alemanha, provavelmente na cidade de Klüsserath.



MARIA KATHARINA CREMER


Maria Katharina Cremer, minha pentavó (5ª avó), filha de Johann Cremer e Elisabeth Blasmann, nasceu na data de 20/07/1766, na cidade de Klüsserath na Alemanha.



Klüsserath - Renânia-Palatinado - Alemanha


O CASAMENTO


Maria Katharina casou-se com Michael Rohr (*19/06/1766 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+19/01/1819 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu pentavô (5º avô), filho de Nikolaus Rohr e Elisabeth Zeimet, na data de 25/01/1792, na Igreja Católica de Wiltingen. O casal teve pelo menos quatro filhos.



OS FILHOS (VER FAMÍLIA ROHR)


I-Johann Rohr (*23/07/1794 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Johann Jacob Rohr (*23/07/1794 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+14/03/1801 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


II-Anna Maria Susanna Rohr (*20/05/1799 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/01/1887 Bom Princípio RS), minha tetravó (4ª avó), casou-se com Philipp Schmitz (*24/12/1797 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/01/1853 Picada Feijão, RS), meu tetravô (4º avô), na data de 14/02/1825, na cidade de Klüsserath, filho de Johann Nepomucenus Schmitz e de Anna Maria Schmitz;


III-Maria Anna Rohr (*07/01/1803 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha /+25/06/1890 Dois Irmãos RS) casou-se com Mathias Feiten (Veiten) (*31/03/1797 Ensch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/03/1856 Dois Irmãos RS), filho de Jacob Feiten e Christine Merges, na data de 21/01/1823 em Klüsserath. 


O FALECIMENTO


Maria Katharina Cremer faleceu 19/01/1819 em Klüsserath, deixando viúvo o esposo Michael Rohr.



Ver a continuação: Família Blasmann 2ª Parte – Genealogia


Família Blasmann 2ª Parte - Genealogia


(Antepassados da Família Rohr)


Segue abaixo a árvore genealógica da família no formato PDF, desde os ancestrais mais antigos, que pode ser acessada através do link do Google Drive.





Clicar no link abaixo para visualizar a árvore genealógica da família:
Atualização: 17/07/2021


Família Zeimet 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes












A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO SOBRENOME (ANCESTRAIS DA FAMÍLIA ROHR)


O sobrenome provavelmente seja uma grafia dialética de Zeimert, uma variante de Zeumer, de origem ocupacional, que designa uma profissão de fabricante de arreios na época da Alta Idade Média. O sobrenome aparece no oeste da Alemanha e no território de Luxemburgo.



O BRASÃO





Fonte: The Coat of Arms Store


AS ORIGENS


Não foi determinada a cidade de origem da família Zeimet, mas provavelmente situe-se próxima à cidade de Wiltingen, onde residiram os antepassados da Família Rohr. O presente estudo apresenta algumas informações sobre a descendência de minha hexavó Elisabeth Zeimet, sendo esta a avó paterna da imigrante Susanna Rohr, o qual foi baseado nos registros do Familienbuch de Wiltingen e o de Klüsserath.



PETER ZEIMET


Peter Zeimet, meu heptavô (7º avô) nasceu por volta de 1707, possivelmente na cidade de Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Os nomes de seus pais são desconhecidos até o momento.  
                                                                             

O CASAMENTO


Peter casou-se com Helena Rarius (Rarrius) (*1707 Alemanha/+24/11/1758 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha heptavó (7ª avó), por volta de 1727. O casal teve pelo menos uma filha.


A FILHA


I-Elisabeth Zeimet (*1727 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+1798 Alemanha), minha hexavó (6ª avó), casou-se com Nikolaus Rohr (*13/04/1704 Minheim, Renânia-Palatinado, Alemanha/+01/03/1769 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu hexavô (6º avô), filho de Johann Gerhard Rohr e Maria Elisabeth Diedrich, na data de 11/04/1747, na Igreja Católica de Pellingen. O casal teve pelo menos oito filhos.

                        
O FALECIMENTO


Peter Zeimet faleceu após o falecimento da esposa em 1758, provavelmente na cidade de Wiltingen.



ELISABETH ZEIMET


Elisabeth Zeimet, minha hexavó (6ª avó), filha de Peter Zeimet e Helena Rarius, nasceu por volta de 1727, possivelmente na cidade de Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha. 
                                                                                     

O CASAMENTO


Elisabeth casou-se com Nikolaus Rohr (*13/04/1704 Minheim, Renânia-Palatinado, Alemanha/+01/03/1769 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu hexavô (6º avô), filho de Johann Gerhard Rohr e Maria Elisabeth Diedrich, na data de 11/04/1747, na Igreja Católica de Pellingen. O casal teve pelo menos oito filhos.


OS FILHOS (VER FAMÍLIA ROHR)


I-Margaretha Rohr (*1750 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+05/04/1820 Niederzerf, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Mattias Lillig (*17/10/1762 Zerf, Renânia-Palatinado, Alemanha/+23/10/1825 Zerf, Renânia-Palatinado, Alemanha), filho de Johann Adam Lillig e Anna Müller, na data de 31/07/1787, na cidade de Zerf. O casal teve pelo menos dois filhos: Johann Lillig e Margaretha Lillig;

II-Nikolaus Rohr (*12/07/1752 Pellingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

III-Barbara Rohr (*24/09/1754 Krettnach, Renânia-Palatinado, Alemanha/+21/12/1805 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha) casou-se com Jakob Schue (*12/04/1747 Oberemmel, Renânia-Palatinado, Alemanha/+05/04/1807 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha), filho de Matthias Schue e Maria Katharina Remmel, na data de 21/04/1784, na cidade de Wiltingen. O casal teve pelo menos dois filhos: Nikolaus Schue e Jakob Schue;

IV-Johann Rohr (*23/12/1755 Pellingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);

V-Anna Maria Rohr (*05/04/1757 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se com Matthias Mergen (*Alemanha/+Alemanha), por volta de 1794. Tiveram pelo menos uma filha chamada Maria Mergen;

VI-Franz Anton Rohr (*21/03/1759 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha) casou-se em primeiras núpcias com Susanna Kramp por volta de 1781; em segundas núpcias com Margaretha Barth, por volta de 1807, com quem teve a filha Elisabetha Rohr; em terceiras núpcias com Susanna Schuter, filha de Johannes Schuter e Eva Thiel, na data de 24/05/1810, na cidade de Wiltingen; em quartas núpcias com Anna Maria Busch, filha de Franz Busch e Angela Schmitz, na data de 26/12/1817 em Wiltingen e, em quintas núpcias, com Margaretha Aron, filha de Johann Aron e Maria Katharina Quint, em 02/11/1821 na cidade de Wiltingen, com quem teve os filhos Anna Maria, Margaretha, Franz e Magdalena;

VII-Johannes Petrus Rohr (*08/08/1763 Palzem, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha), batizado na Igreja de Pellingen. Sem mais notícias;

VIII-Michael Rhor (*19/06/1766 Wiltingen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+30/01/1823 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), meu pentavô (5º avô), casou-se com Maria Katharina Cremer (*20/07/1766 Klüsserath, Renânia-Palatinado,Alemanha/+19/01/1819 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), filha de Johann Cremer e Elisabeth Blasmann, na data de 25/01/1792, na Igreja Católica de Wiltingen. O casal teve quatro filhos.

                                                                                        
O FALECIMENTO

Elisabeth Zeimet faleceu por volta de 1798 na Alemanha.



MICHAEL ROHR


Michael Rohr, meu pentavô (5º avô), filho de Nikolaus Rohr e Elisabeth Zeimet, nasceu na data de 19/06/1766 em Wiltingen, cidade alemã da Renânia-Palatinado.



Wiltingen - Renânia-Palatinado - Alemanha Foto: Galgenberg



O CASAMENTO


Michael Rohr casou-se com Maria Katharina Cremer (*20/07/1766 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+19/01/1819 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha), minha pentavó (5ª avó), filha de Johann Cremer e Elisabeth Blasmann, na data de 25/01/1792, na Igreja Católica de Wiltingen. O casal teve pelo menos quatro filhos.



OS FILHOS (VER FAMÍLIA ROHR)


I-Johann Rohr (*23/07/1794 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+Alemanha);


II-Johann Jacob Rohr (*23/07/1794 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+14/03/1801 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha);


II-Anna Maria Susanna Rohr (*20/05/1799 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+11/01/1887 Bom Princípio RS), minha tetravó (4ª avó), casou-se com Philipp Schmitz (*24/12/1797 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha/+09/01/1853 Picada Feijão, Ivoti RS), meu tetravô (4º avô), na data de 14/02/1825, na cidade de Klüsserath, filho de Johann Nepomucenus Schmitz e de Anna Maria Schmitz;


III-Maria Anna Rohr (*07/01/1803 Klüsserath, Renânia-Palatinado, Alemanha /+25/06/1890 Dois Irmãos RS) casou-se com Mathias Feiten (Veiten) (*31/03/1797 Ensch, Renânia-Palatinado, Alemanha/+03/03/1856 Dois Irmãos RS), filho de Jacob Feiten e Christine Merges, na data de 21/01/1823 em Klüsserath. 

                                                                                       
O FALECIMENTO


Michael Rohr faleceu na data de 30/01/1823 na cidade de Klüsserath, viúvo de Maria Katharina Cremer, que faleceu na mesma cidade na data de 19/01/1819.


Ver a continuação: Família Zeimet 2ª Parte – Genealogia


Família Zeimet 2ª Parte - Genealogia


(Antepassados da Família Rohr)

Segue abaixo a árvore genealógica da família no formato PDF, desde os ancestrais mais antigos, que pode ser acessada através do link do Google Drive.







Clicar no link abaixo para visualizar a árvore genealógica da família:
Última atualização 17/07/2021




sábado, 13 de dezembro de 2014

Memórias de Estudante III - Os Idiomas


O ITALIANO


Hoje é um dia especial como aluna do curso de italiano: o recebimento do Certificato di Conclusione dei Corsi de Lingua e Cultura Italiana. Passo a relembrar o primeiro dia de aula, no tempo em que as aulas eram realizadas no prédio da Sociedade Italiana, os colegas que estudaram comigo no decorrer de todos estes anos, sendo que alguns deles desistiram no meio do caminho, outros tantos se formaram antes de mim, pois me afastei em determinados períodos, além daqueles poucos com os quais ainda mantenho contato. É hora também de evocar a sabedoria dos mestres que acompanharam esta trajetória, assim como de homenagear o nosso saudoso mestre dos cursos de culinária na Sociedade Italiana, Professor Francesco Rosito, que desvendou para nós um pouco dos segredos dos sabores da Itália. 


A nossa turma do último semestre do curso, tendo ao centro o Prof. Alessandro Andreini


Comecei a estudar o italiano, um tanto tardiamente, influenciada pela origem de meus antepassados maternos, ou seja, dos genearcas italianos, que foram o meu avô, pai de minha mãe e o meu bisavô, pai de minha avó. Comecei sem grandes pretensões, com o intuito de conhecer o idioma e conseguir ler textos em italiano, principalmente os registros de cartório a serem pesquisados. No longínquo mês de agosto de 2007, comecei o curso na ACIRS – Associação Beneficente e de Assistência Educacional do Rio Grande do Sul, com aulas na Sociedade Italiana até o 5º Nível. Depois da abertura de outra sede da escola, desta vez nas proximidades da Sociedade, as aulas passaram a serem dadas no novo local da Av. Oswaldo Aranha. Neste ano de 2014, esta última sede encerrou as suas atividades, transferindo-se para um prédio próximo, com maior capacidade de atendimento, situado na mesma avenida.  



A Sociedade Italiana do RS inaugurada em 10/09/1908


A Sociedade Italiana, localizada na Rua João Telles, nº 317, no Bairro Bom Fim em Porto Alegre, foi instituída no ano de 1893, inicialmente com o nome de Sociedade Bella Aurora, pelos italianos Giuseppe Bellebon, Pietro Guzzi, Pietro Dalla Riva e Giorgio Bianchin, com o intuito de dar apoio aos imigrantes italianos que chegavam à cidade, com poucas condições financeiras e sem terem lugar para pousar. Assim sendo, a Sociedade funcionou como escola para os filhos dos imigrantes, albergue e centro cultural. Provavelmente, o embrião desta entidade tenha sido a Scuola Italiana Campo da Redempção, que foi fundada em 11/11/1893. No ano de 1896, a Sociedade passou a se chamar Società Italiana di Beneficenzia e Istruzione Princepessa Elena Di Montenegro, em homenagem a esta princesa que se casou com o rei Vittorio Emanuelle. Nos anos 1950, a denominação em português passou a ser Sociedade Italiana de Beneficência e Instrução Elena Di Montenegro. No ano de 1961, o nome foi mudado para Centro Ítalo Brasileiro e, nos anos 1990, foi alterado para Sociedade Italiana do Rio Grande do Sul, que é a atual denominação. Atualmente, a Sociedade realiza atividades sociais, culturais, gastronômicas e de ensino da língua italiana.



A cerimônia de entrega dos Certificados de Conclusão na ACIRS



A Associação Beneficente e de Assistência Educacional do Rio Grande do Sul, fundada em 22 de julho de 1991, é uma sociedade civil e privada, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal o de divulgar a língua e a cultura italianas, a fim de que os descendentes encontrem sua identidade histórica e social, através da promoção de cursos, seminários, exposições e outras manifestações culturais (Fonte: site da ACIRS).

Frequentei as aulas de italiano, mas fazendo paradas estratégicas, às vezes para estudar outra língua, outras vezes por motivo de viagem. Houve semestres fáceis, outros mais difíceis, mas este é um fato normal no estudo de línguas. O italiano tem as suas peculiaridades e, à medida que estudamos o idioma, este vai se tornando cada vez mais complexo. O ideal é procurar inserir a língua no nosso quotidiano: nas leituras, nos filmes, nas músicas e, sobretudo, nas viagens para este belíssimo país chamado Itália... 

E o tempo passou. Chegou, finalmente, a tão esperada conclusão do curso no ano de 2014, que teve a cerimônia de entrega dos certificados na novíssima sede da ACIRS, que ainda nem conhecíamos. Neste sentido, fomos os pioneiros nesta nova fase da escola. Mas o estudo deverá continuar. Este foi apenas o fechamento de mais um ciclo...



Na despedida da ex-sede da ACIRS, com os colegas e professor do último nível