Mensagem

Os artigos veiculados neste blog podem ser utilizados pelos interessados, desde que citada a fonte: GÖLLER, Lisete. [inclua o título da postagem], in Memorial do Tempo (https://memorialdotempo.blogspot.com), nos termos da Lei n.º 9.610/98.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Família Göller - Álbum de Família - Anna Maria Göller Schabarum


IMIGRANTE ANNA MARIA GÖLLER E ESPOSO NICOLAU SCHABARUM

RAMO ELISABETHA SCHABARUM E NICOLAU KUHN


O casal Nicolau Stoffel e Anna Kuhn, esta filha de Nikolaus Kuhn, neta de Anna Maria Göller e Nicolau Schabarum. Da esquerda para direita os filhos: Anna Lidwina, Rosalina, Albino, Alfredo, João e José João Stoffel – Picada Café – 1914. Foto: Felipe Kuhn Braun


IMIGRANTE ANNA MARIA GÖLLER E ESPOSO NICOLAU SCHABARUM

RAMO ELISABETHA SCHABARUM E NICOLAU KUHN


Família de Leopoldo Marschall, filho de Jorge Marschall e Maria Kuhn, neto de Nicolau Kuhn e Elisabetha Schabarum, bisneto de Nikolaus Schabarum e Anna Maria Göller, com a esposa Elisabetha Goldschmidt e seus 15 filhos (atrás, da esq. p/dir.): Basílio, Guido, Pedro Simão, Verno (falecido), Querino, Arminda, Hilga Rosa, Helga e Eli; (sentados) Jacó, Calisto (falecido), Gregório, Elisabetha, Jorge (ao colo), Leopoldo, Margarida e Noeli – São Paulo das Missões – Foto: Acervo de Mara Catarina Marschall Hadwig


Família Mossmann - Obituários - Ramo Jacob Mossmann (Filho)

Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS: 

IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER


Obituário de Margaretha Schneider Mossmann (*15/11/1830 Picada Schneider, Presidente Lucena RS/+14/01/1905 Linha Bonita, São José do Sul RS), filha dos imigrantes Peter Schneider e Maria Margaretha Strohm, viúva do imigrante Jacob Mossmann


IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER

SUB-RAMO PEDRO MOSSMANN E LEOPOLDINA WOHLFART



Obituário de Pedro Mossmann (*02/09/1856 Bom Fim, Feliz RS/+18/12/1922 São José do Sul RS), filhode Jacob Mossmann e Margaretha Schneider, casado com Leopoldina Wohfart. Obs.: o ano de nascimento conf. o registro de batismo)

Obituário de Leopoldina Wohlfart Mossmann (*21/09/1856 Ivoti RS/+18/12/1922 São José do Sul RS), filha de Valentin Wohlfart e Maria Spohr, viúva de Pedro Mossmann

IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER

SUB-RAMO CARLOS MOSSMANN E CAROLINA FELL


Obituário de Carolina Fell Mossmann (13/04/1865 Picada Schneider, Presidente Lucena RS/+09/12/1893 Linha Bonita, São José do Sul RS), filha de Peter Fell e Margaretha Weber, esposa de Carlos Mossmann

Obituário de Susanna Junges Mossmann (*1894 Linha Bonita, São José do Sul RS/+14/07/1916 Linha Bonita, São José do Sul RS), filha de Jacob Junges e Susanna Neis, esposa de Daniel Leopoldo Mossmann, filho de Carlos Mossmann e Carolina Fell

IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER

SUB-RAMO GUILHERME MOSSMANN E CATHARINA LUDWIG


Obituário de João Mossmann (*13/10/1888 Linha Bonita, São José do Sul RS/+09/07/1933 Taquari RS), filho de Guilherme Mossmann e Catharina Ludwig, casado com Carolina Felippina Kochen

Obituário de Carlos Mossmann (*28/12/1929 Linha Bonita, São José do Sul RS/+24/03/1934 Taquari RS), filho de João Mossmann e Carolina Felippina Kochen, neto de Guilherme Mossmann e Catharina Ludwig

IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER

SUB-RAMO FREDERICO MOSSMANN E ELISABETHA HELENA LENHARD


Obituário de Frederico Mossmann (*24/02/1865 Picada Café RS/+06/08/1935 Linha Bonita, São José do Sul RS), filho de Jacob Mossmann e Margaretha Schneider


Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt:


Obituário de Elisabetha Forneck Mossmann (*22/12/1893 Linha Bonita, São José do Sul RS/+05/09/1964 Linha Bonita, São José do Sul RS), filha de João Forneck e Maria Amélia Specht, esposa de José João Mossmann, este filho de Frederico Mossmann e Elisabetha Helena Lenhard

IMIGRANTE JACOB MOSSMANN E ESPOSA MARGARETHA SCHNEIDER

SUB-RAMO PAULINA MOSSMANN E JACOB ANSCHAU


Obituário de Jacob Anschau (*08/09/1868 Linha Bonita, São José do Sul RS/+11/10/1920 Santa Clara do Sul RS), filho Georg Anschau e Anna Maria Kuhn, esposo de Paulina Mossmann

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt:


Obituário de Margaretha Hoffmann Anschau (*1889 RS/+16/10/1921 Picada Aurora, Lajeado RS), filha de Jacob Hoffmann e Regina Ledur, esposa de Francisco Anschau Sobrinho, este filho de Paulina Mossmann e Jacob Anschau





domingo, 24 de junho de 2018

Família Schmitz (Johann Peter) - Histórias


AS BODAS DE OURO DO CASAL JACOB FÜHR E MARIA REICHERT


Jacob Führ casou-se com Maria Reichert, filha de Nicolau Reichert e Margarida Klein, na data de 01/08/1911 em Poço das Antas RS, onde fixaram residência. Em 01/08/1961, o casal comemorou 50 anos de casados em São José do Inhacorá, que pertencia na época ao município de Três de Maio RS, tendo se emancipado em 1992. A foto foi publicada no Jornal do Dia, de Porto Alegre, no suplemento em língua alemã, chamado St. Michaelsblatt. Naquela data, Jacob e Maria tinham 13 filhos, 82 netos, sendo 13 falecidos, e um bisneto.




Jacob Führ, nascido em 23/08/1887 na Linha Bonita, atual São José do Sul RS, era filho de Pedro José Führ e Anna Maria Meinerz, neto dos imigrantes Anna Maria Schmitz e Mathias Meinerz, bisneto dos genearcas Johann Peter Schmitz e Elisabetha Dapper. Teve os filhos: Advino, Ervino, Aloísio, Osvino, Pedro Otto, Arlindo, Vilma, Irma, Olívia, Cecília, Terezinha, Melita e Amélia. Viúvo, faleceu aos 90 anos de idade, na data de 09/04/1978, em São José do Inhacorá RS.


AS QUATRO GERAÇÕES




Na data das Bodas de Ouro, foi realizado o registro fotográfico de quatro gerações da família (da direita p/ esquerda): Jacob Führ, 74 anos, Advino Führ, 49 anos, Armando Führ, 22 anos e Antônio com 8 meses de idade. 


Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt, Edição de 24/01/1962. Fotos: W. Meurer.


Família Schmitz (Johann Peter) - Obituários - Ramo Elisabetha Schmitz Hartmann

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt

IMIGRANTE ELISABETHA SCHMITZ E ESPOSO PETER HARTMANN

SUB-RAMO PEDRO HARTMANN E MARIA HECK


José Affonso Hartmann (*17/06/1883 Salvador do Sul RS/+30/06/1964 São Pedro da Serra RS), filho de Pedro Hartmann e Maria Heck, neto de Elisabetha Schmitz e Peter Hartmann. Era casado com Emília Catharina Stamm

sábado, 23 de junho de 2018

Família Göller - Obituários - Ramo Johann Göller


IMIGRANTE JOHANN GÖLLER E ESPOSA MARGARETHA SCHMITZ

SUB-RAMO PEDRO GÖLLER E MARIA AHREND

Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


Obituário de Maria Ahrend (*29/06/1855 Ivoti RS/+27/05/1932 Ivoti RS), filha de Friedrich Ahrend e Anna Maria Marx, esposa de Pedro Göller



IMIGRANTE JOHANN GÖLLER E ESPOSA MARGARETHA SCHMITZ

SUB-RAMO MARIA GÖLLER E JORGE (GEORG) MARMITT

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


Obituário de Isolde Therezinha Marmitt (*28/03/1947 RS/+20/03/1963 Hamburgo Velho, Novo Hamburgo RS), filha de Guilherme Marmitt e Francisca Idalina Dillenburg, neta de Jacob Marmitt e Josephina Denig, bisneta de Maria Göller e Jorge Marmitt


IMIGRANTE JOHANN GÖLLER E ESPOSA MARGARETHA SCHMITZ

SUB-RAMO MARGARIDA GÖLLER E JOÃO (JOHANN) JUNG

Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


Obituário de Margarida Göller (*12/02/1860 Picada Feijão, Ivoti RS/+15/06/1900 Picada Feijão, Ivoti RS), filha de Johann Göller e Margaretha Schmitz, esposa de João Jung, filho de Mathias Jung e Elisabetha Lauermann

Família Göller - Obituários - Ramo Anna Maria Göller Schabarum


IMIGRANTE ANNA MARIA GÖLLER E ESPOSO NIKOLAUS SCHABARUM

Fonte: Acervo Benno Lermen - Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS


Obituário de Anna Maria Göller (*15/05/1827 Dörrebach, Renânia-Palatinado, Alemanha/+04/05/1902 Picada Holanda, Picada Café RS), filha de Jakob Göller e Susanna Lunkenheimer, esposa de Nikolaus Schabarum, filho de Mathias Schabarum e Anna Gertrudes Mosel (Musel)


IMIGRANTE ANNA MARIA GÖLLER E ESPOSO NIKOLAUS SCHABARUM

SUB-RAMO GUILHERME (WILHELM) SCHABARAUM E THERESIA JUNG

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt


Obituário de Jacob Schabarum (*14/08/1883 Picada Holanda, Picada Café RS/+15/06/1961 Joaneta, Picada Café RS), filho de Guilherme Schabarum e Theresia Jung, neto de Anna Maria Göller e Nikolaus Schabarum. Era casado com Margarida Utzig


Família Welter - Obituários - Ramo Johannes Welter

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt

JOHANNES WELTER E ESPOSA MARIA CATHARINA HEIL

SUB-RAMO JACOB WELTER E CATHARINA ANSCHAU


Obituário de Maria Margarida Winter Welter (*14/07/1875 São Sebastião do Caí RS/+30/10/1960 São Bento, Lajeado RS), filha de Felippe Winter e Elisabetha Dillenburg, esposa de Pedro Welter, este filho de Jacob Welter e Catharina Anschau


Família Schuster - Obituários - Ramo Andreas Schuster

Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional, Jornal do Dia (Porto Alegre RS), Suplemento St. Michaelsblatt

IMIGRANTE ANDREAS SCHUSTER E ESPOSA APPOLONIA HUPPES (2ª ESPOSA)

SUB-RAMO FELIPPE ALOYSIO SCHUSTER E ANTONIETA WOLLMANN


Obituário de Antonieta Wollmann Schuster (*25/12/1894 RS/+27/07/1965 Harmonia RS), filha de Anton Wollmann e Maria Schons, esposa de Felippe Aloysio Schuster

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Família Schuster 1ª Parte - Ancestrais e Descendentes











A ORIGEM DO SOBRENOME SCHUSTER

É um sobrenome de origem saxônica. Os saxões viviam no território que corresponde ao noroeste da Alemanha e ao leste da Holanda, mas não à área que hoje corresponde à da Saxônia. A alcunha de família surgiu na Idade Média, mais precisamente na região da Boêmia. Uma das referências mais antigas é a de Georg Schuster, que tem como registro o ano de 1340.


O SIGNIFICADO

O sobrenome Schuster é de origem ocupacional, derivado da atividade profissional do primeiro portador da linhagem. Schuster significa sapateiro em alemão.
                                                                                           

O BRASÃO

O brasão dos Schuster é composto por um escudo de ouro, tendo como peça principal uma bota com espora de prata e três rosas heráldicas no seu interior. O ouro indica nobreza, riqueza, esplendor, glória, poder e força. Indica as virtudes de justiça, clemência e benignidade. A bota com uma espora de prata significa que o cavaleiro deve proceder ponderadamente na sua vida, com sagacidade, precisão e inteligência, e que o cavaleiro deve com o seu exemplo esporear e incitar o povo a viver honestamente e caminhar pela estrada direita dos bons costumes. As três rosas heráldicas que saem do interior da bota é um verdadeiro enigma que podem significar: a beleza, a honra imaculada, a pureza de sentimentos, a nobreza e o mérito reconhecido do homem, que descobriu através da fé que o “Mestre Supremo” sempre esteve e sempre estará no coração daquele que trilha o árduo caminho da verdade. O numero três significa a Santíssima Trindade.




AS ORIGENS

Adam Schuster, com sua terceira esposa Anna Barbara Müller e seus quatro filhos: Franz Anton, Andreas, Maria Anna e Catharina, partiram da cidade de Dörzbach, mais precisamente da localidade de Laibach da qual faz parte, rumo ao porto de Hamburgo. A cidade situava-se no antigo Reino de Württemberg, que atualmente faz parte de Baden-Württemberg na Alemanha. Há registros de que a família possuía um criado chamado Johann Michael Eberhardt da cidade de Dörzbach. Deste povoado, conforme mencionam os registros, vieram 18 pessoas no total. Eles tiveram, ainda, um segundo criado de sobrenome Krüger, que teria se envolvido num furto de joias do Monsenhor Miranda (Hunsche).


A CIDADE DE DÖRZBACH




O nome de Dörzbach foi mencionado pela primeira vez em 1230, num documentário de caça sob a denominação de Torzebach. Os túmulos e os achados antigos indicam que Dörzbach foi povoada há milênios pelos celtas. São atrações a capela de St. Wendel em pedra, entre a cidade e o riacho e, dentre os três castelos existentes nos limites da cidade, o mais famoso é o que pertenceu aos senhores Von Berlichingen, que ali chegaram em 1371, o qual foi comprado em 1601 pelos senhores Von Eyb, que deu o nome ao castelo há mais de 400 anos. Dörzbach é uma cidade vinícola.





LAIBACH

Laibach, cujo nome apareceu pela primeira vez no ano de 1307, é uma localidade de Dörzbach essencialmente rural, possuindo um lago natural e um parque muito apreciado para atividades de lazer e turismo. O Castelo de Laibach é uma das atrações da cidade.


Laibach – Dörzbach – Baden-Württemberg – Alemanha – Imagem: Site de Dörzbach


Mapa de Dörzbach e da localidade de Laibach - Fonte: plz-suche. org


O IMIGRANTE JOANNES ADAM SCHUSTER

Joannes Adam Schuster, meu pentavô (5º avô), filho de Joannes Schuster e Maria Barbara, nasceu por volta de 1760, provavelmente na localidade de Laibach onde residia, a qual faz parte do município de Dörzbach, no antigo Reino de Württemberg, atualmente Baden-Württemberg na Alemanha. Era agricultor e de religião católica. Adam é uma forma alemã de Adão. Este nome vem do hebraico Adham que significa “homem de terra vermelha”, como referência ao solo vermelho da Palestina, onde este nome foi criado. 


O 1º CASAMENTO

Adam Schuster casou-se com Anna Maria Heindler (*10/06/1761 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+09/11/1800 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha), filha de Joannes Adam Heindler e Anna Maria Schmidt, na data de 30/11/1794, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg (Diocese de Rottenburg-Stuttgart, Registros da Igreja Católica, 1520-1975). O casal teve 4 filhos.

OS FILHOS DO 1º CASAMENTO

I-Maria Anna Schuster (*11/07/1795 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+03/08/1795 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha);

II-Maria Jacobina Schuster I (*27/05/1797 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+06/04/1798 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha);

III-Maria Jacobina Schuster II (*31/12/1798 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha);

IV-Cornelius Schuster (*27/10/1800 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+14/11/1811 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha).


O 2º CASAMENTO

Casou-se em segundas núpcias com Anna Magdalena Mohr (*1762/1763 Marburg, Hesse, Alemanha/+23/05/1811 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha), filha de Sebastian Mohr e Eva, na data de 07/01/1801, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg (Diocese de Rottenburg-Stuttgart, Registros da Igreja Católica, 1520-1975). O casal não teve filhos.


O 3º CASAMENTO

Adam Schuster casou-se com Anna Barbara Müller (*1785 Dörzbach – Baden-Würtemberg/+1849 Dois Irmãos RS), minha pentavó (5ª avó), filha de Joseph Müller e Anna Catharina Bauer, na data de 20/10/1811, na Igreja de Rengershausen, Mergentheim, Württemberg (Diocese de Rottenburg-Stuttgart, Registros da Igreja Católica, 1520-1975). O casal teve 5 filhos na Alemanha e um no Rio Grande do Sul.


OS FILHOS DO 3º CASAMENTO

V-Franz Anton Schuster (*22/12/1812 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+19/07/1846 Dois Irmãos – Travessão RS – Arquivo Público do RS, Inventários, Órfãos e Ausentes, 1º Cartório, São Leopoldo, Nº 81, Maço 4, Estante 71, Ano 1853) casou-se com Barbara Sausen (*21/04/1821 Alemanha/+1896RS), filha de Peter Sausen e Anna Maria Goebel, na data de 11/01/1837, em São Leopoldo RS (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 41 v). Possuía colônias de terras na antiga Picada Dois Irmãos e na Picada Verão, esta pertence na atualidade ao município de Sapiranga RS. Franz foi atacado por uma cobra venenosa, a qual deixou em sua mordida um dente que ficou preso ao cano de sua bota. O veneno oriundo deste dente ficou roçando a perna, formando uma ferida e desenvolvendo uma grave intoxicação. O fato resultou na sua morte. O casal teve 4 filhos: João (Johann), Hubert, Ermina (Minna) e Henrique (Heinrich);


Juliana Schuster, neta de Franz Anton Schuster, com o esposo Walter Simon e os filhos


VI-Andreas Schuster (*07/08/1815 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+13/01/1890 Harmonia RS), meu tetravô (4º avô), casou-se com Maria Anna Kossmann (*1819 Província Prussiana do Reno/+11/12/1856 Costa da Serra (Novo Hamburgo RS), minha tetravó (4ª avó), na data de 10/08/1836, em São Leopoldo RS, filha de Johann Peter Kossmann e Genoveva Rosbach (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 38 v). Casou-se novamente com Appolonia Huppes, em 19/01/1857, em São Leopoldo, filha de Pedro e Margarida Huppes (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, São Leopoldo, Livro nº 2, pág. 22 v). Residiu na localidade de Picada Verão (atualmente pertencente ao município de Sapiranga), na localidade de Travessão em Dois Irmãos e, por volta de 1873, foi residir em Harmonia com sua família. Foi enterrado no Cemitério antigo de Harmonia, porém, com a mudança de todos os túmulos para o novo cemitério, a sua lápide não foi conservada, devendo ter sido sepultado junto a algum de seus filhos ou descendentes. Andreas teve 10 filhos do casamento com Maria Anna Kossmann: Carlos, Pedro, meu trisavô (3º avô), Ernesto, Jacob, Hubert, Andreas Filho, Catharina, Maria, Maria Isabel e Rosina. Do casamento com Appolonia Huppes teve 5 filhos: Magdalena, Philippe, Maurisio, Luiza e Appolonia. Andreas é o avô de Catharina Schuster, que foi sogra de Jacob Göller Sobrinho, neto este de Johann Göller, genearca-imigrante da família Göller;


Catharina Schuster, neta de Andreas Schuster, com o esposo Jacob Schmitz e os filhos



VII-Joseph Schuster (*15/09/1818 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+19/03/1819 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha);

VIII-Anna Maria Walburga (Maria Anna) Schuster (*01/05/1820 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+RS) casou-se com João Baltazar Severin (Sefferin) (*1806 Urmersbach, Renânia-Palatinado, Alemanha/+antes 1863 RS), filho de Stephan Severin e Anna Catharina Kossmann, em 28/10/1837, em Capela de Santana (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 67). No recenseamento de 1849, feito pelo Diretor da Colônia de São Leopoldo, consta que sua família morava no chamado Campo Ocidental, que corresponde atualmente aos territórios dos municípios de Estância Velha e Portão. O casal teve pelo menos 8 filhos: Estevão, Anna, Magdalena, Mathias, Maria Guilhermina, Catharina, Elisabeth e João Pedro;


Luiza Frederica Zimmermann Mörschbächer, neta de Maria Anna Schuster Severin e filha de Maria Guilhermina Severin Zimmermann



IX-Catharina Barbara Schuster (*23/03/1823 Laibach, Dörzbach, Baden–Württemberg, Alemanha/+03/09/1872 São José do Hortêncio RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Óbitos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 68) casou-se com João José Fritsch (*26/12/1817 Alemanha/+RS), em 28/07/1838, filho de Cornélio Fritsch e Anna Catharina Fritsch, em Capela de Santana (Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Casamentos, Capela de Santana, Livro nº 1, pág. 68). A família vivia em São José do Hortêncio. Tiveram pelo menos 6 filhos: Pedro, Maria, Jorge, Barbara, Daniel e Sofia;

X-Henrique Schuster (*26/03/1828 São Leopoldo RS – Cúria Metropolitana de Porto Alegre, Nascimentos, São Leopoldo, Livro nº 1, pág. 12 v/+ RS), sem mais notícias. É confundido com o imigrante Heinrich Schuster, imigrado em 1858, evangélico, que viveu em Lajeado RS, tendo diversos descendentes nesta região.


A VIAGEM PARA O BRASIL

Acredita-se que a Família Schuster tenha vindo ao Brasil no navio Caroline, pois este havia aportado no Rio de Janeiro, na mesma época em que os Schuster chegavam ao Rio Grande do Sul, saídos daquele mesmo porto. Assim sendo, os Schuster deixaram a Alemanha através do porto de Hamburgo, embarcaram com destino ao Brasil em 16/11/1825 no navio Caroline, com cerca de 200 passageiros. O navio Caroline fazia a sua terceira viagem com este objetivo. O capitão do navio chamava-se Jakob Von Der Wettern e o comandante de transporte Karl Seidler. Este navio transatlântico, como todos os navios empregados no início do século XIX para cruzarem o Oceano Atlântico, era um veleiro de três mastros. O navio chegou ao Rio de Janeiro em 26/02/1826.


O antigo porto de Hamburgo


Veleiro semelhante ao Caroline

Após alguns dias, a família Schuster embarcou na data de 23/03/1826, num barco costeiro, a sumaca de nome Argelino, rumo ao Rio Grande do Sul. Era uma pequena embarcação veleira de três mastros. O proprietário deste costeiro era Manuel José Pereira Graça e seu capitão chamava-se Victoriano José Pereira. Foram 193 pessoas, que nela embarcaram. A família Schuster chegou a São Leopoldo em 17/04/1826 (Códice 333, fl. 49, linhas 37 a 42). VER FAMÍLIA SCHUSTER – A VIAGEM DE NAVIO


Representação de uma sumaca


O LOCAL DE RESIDÊNCIA

Os primeiros anos da família Schuster, desde a chegada em 17/04/1826, foram passados em São Leopoldo RS, primeiramente se instalando na casa da Feitoria Velha.


A casa da Feitoria Velha em São Leopoldo, onde os imigrantes se instalavam logo após a chegada

Mais tarde, a família Schuster se estabeleceu no Travessão de Dois Irmãos RS, no Lote nº 3. Os trechos na carta do imigrante Johann F. Friedrich, vizinho de Adam Schuster, que residia no Lote nº 5 no Travessão, descreve a vida na antiga colônia em 01/01/1832 (carta original extraída do livro dos 1000 anos de Mulfingen - 1980, pesquisado por Luis Alberto Friedrich, e a tradução foi feita por Mário Silfredo Klassmann em novembro/2002): 

“...Depois da chegada a este país desconhecido, tivemos que ficar, por quatro meses, num lugar de encontro dos alemães chamado “Feitorim” (Feitoria) até recebermos a nossa propriedade. Recebi a minha terra na mata virgem, porque a terra livre já há muito tinha sido distribuída. A minha propriedade, contudo, fica apenas a meia hora de distância das terras da Província. Minha roça, igual a todos os alemães que habitam a grande floresta virgem, é toda coberta por mata, mas, apesar disso, fácil de nivelar e preparar para plantação. As árvores são derrubadas, a madeira seca pelo calor do sol é queimada, e logo se inicia a plantação. Minha propriedade, livre e incontestada, compreende 400 Morgen...” Obs1. do tradutor: em português morgo corresponde a 0,25 ha, ou seja, 50 por 50 metros. Obs.2 do tradutor: um morgo corresponde, assim como na Alemanha, a 160 varas (uma vara corresponde a uma braça ou 2,20 m). Assim, a propriedade do autor da carta era de 100 hectares.

“ ...O solo de mato é mais fértil e mais produtivo que o de campo e, nos primeiros 10 anos, não necessita de adubos nem correção. O milho (Welschkorn) e o feijão são os principais produtos, mas o centeio e o trigo produzem muito bem, além de batata inglesa duas vezes por ano, ervilha, lentilha, arroz e cana de açúcar, maçã e pêssegos. Quase todos os produtos agrícolas alemães se dão bem aqui, mas frutas de árvore como na Alemanha não se encontram aqui, a terra ainda não está preparada para elas. Com o vinho estão sendo feitas as primeiras tentativas. A criação de gado vacum é importante, dela se obtém manteiga e bastante dinheiro. Os porcos podem ser engordados excessivamente. A pecuária é o ramo principal da alimentação deste país. Desde que estou na minha colônia, 5 vacas e 5 terneiras além de terneiros e bois. No primeiro ano de estada aqui, nós recebemos, como qualquer outra família alemã, 8 vinténs por dia cada um, no segundo ano 4 vinténs por dia; 18 vinténs correspondem a um florim, 48 vinténs formam um Taler. Estes subsídios recebidos do Imperador nos foram de grande valia. Durante 10 anos estamos isentos de qualquer tributo e depois desse período os impostos representam muito pouco. Tranquilidade e paz é a nossa felicidade todo esse tempo. Trabalhar é obrigação de cada pessoa em qualquer lugar, se ela quiser ter sucesso honestamente. Todos os produtos da terra podem ser colocados facilmente e convertidos em dinheiro. Um clima saudável, ar puro, água limpa e saborosa temos aqui. Pelo Natal, temos o calor mais intenso, mas ele é bem tolerado; tudo verdeja e floresce durante o ano todo e duas colheitas (por ano) alegram os habitantes. Neve e gelo, como na Alemanha não temos aqui, pouco frio, às vezes geada noturna e muita chuva no inverno daqui nos meses de maio, junho, julho, agosto...”.

“... Adam Schuster, de Laibach, que é meu vizinho aqui, saúda muitíssimo seu irmão Michael Schuster em Mulfingen (município ao lado de Dörzbach)...”.


No mapa da antiga Colônia de São Leopoldo, as localizações da Feitoria Velha (abaixo) e do Travessão (acima), na antiga Linha ou Picada Dois Irmãos

Há dois documentos que comprovam a passagem dos Schuster pela Picada Verão (atualmente uma localidade de Sapiranga RS): o inventário de Franz Anton, falecido em 19/07/1846 no Travessão de Dois Irmãos, no qual consta que este possuía meio lote naquela localidade e o registro de casamento do filho de Andreas, Pedro Schuster, no qual consta que este teria nascido  na Picada Verão.

Entre 1847 e 1849, foi realizado um recenseamento dos moradores das antigas colônias de São Leopoldo, mandado fazer pelo Diretor desta Colônia. Neste recenseamento, entre 1848 e 1849, obtivemos a informação de que as famílias dos filhos Andreas e Franz Anton moravam ao sul da então Picada Dois Irmãos, num local denominado de Travessão. As duas famílias habitavam a colônia de nº 3 deste lugar. Franz Anton já teria falecido, restando os filhos Johann (9 anos), Hubert (7 anos), Minna (ou Ermina, com 5 anos) e Henrique (3 anos), sua viúva Barbara Sausen (26 anos) a qual casou-se novamente com João Recktenwald (31 anos), lavrador, nascido em Oldenburg. Desta união nasceu a menina Barbara Recktenwald (1 ano).

Andreas, 35 anos, lavrador, vivia na outra metade do lote com a esposa Maria Anna Kossmann (26 anos), os filhos Carlos (Carl, com 10 anos), Pedro (8 anos), Ernesto (Ernst, com 4 anos), Huberto (Ruberti, com 3 anos) e Andreas (2 anos). Com estes dados, é dado quase como certo que o genearca-imigrante Adam Schuster, a esposa Anna Barbara Müller já seriam falecidos à época do recenseamento. Neste mesmo período, a filha destes imigrantes, Maria Anna Schuster, com 31 anos de idade, o marido João Baltazar Severin (42 anos), lavrador, e as filhas Anna (11 anos), Magdalena (9 anos), Maria (3 anos) e Catharina (6 meses) habitavam numa região chamada Campo Ocidental, que corresponde na atualidade aos territórios de Estância Velha e Portão. A outra filha de Adam, Catharina, casada com João José Fritsch, residia em São José do Hortêncio.


Mapa do recenseamento de 1849

Pelos registros, Adam e Anna Barbara tiveram 6 filhos, sendo que do sexto, Henrique, nascido no Brasil em 26/03/1828, na cidade de São Leopoldo, não se tem notícias, não sendo verdadeira a afirmação que circula de que o mesmo tenha se tornado evangélico e se fixado com a família em Lajeado RS. Este Henrique Schuster é outro imigrante, vindo ao Brasil em 1858. Os descendentes de Franz Anton tomaram posteriormente os rumos de Santa Cruz do Sul, além de outras cidades. Andreas, com a primeira esposa Maria Anna Kossmann e os filhos, após residir em Picada Verão e Dois Irmãos, estabeleceu-se na cidade de Harmonia. Maria Anna Schuster, com o esposo João Baltazar Severin (Sefferin) e seus filhos, registraram sua passagem por Estância Velha. Catharina Schuster, casada com João José Fritsch, residia com a família em São José do Hortêncio.


O FALECIMENTO DE ADAM SCHUSTER

Estima-se que tenha falecido antes do ano de 1849, provavelmente na localidade de Travessão, localizada na parte sul de Dois Irmãos RS, assim como a esposa Anna Babara. Obs.: há informações errôneas de que Adam Schuster teria falecido no ano de 1871 e Anna Barbara Müller no ano de 1867, ambos em São Leopoldo RS.


Ver a continuação: Família Schuster 2ª Parte – Ramo Andreas Schuster



quinta-feira, 14 de junho de 2018

Família Schmitz (Johann Peter) 1ª Parte - Ancestrais e Imigrantes











A ORIGEM DO SOBRENOME SCHMITZ

É um sobrenome de origem germânica. Surgiu na Idade Média, mais precisamente na região norte da antiga Prússia. Uma das referências mais antigas é a de Heinrich Schmitz que tem como registro o ano de 1588.


O SIGNIFICADO DO SOBRENOME

Schmitz é uma variante de dialeto alemão, provindo de Schmied, que significa ferreiro. O “s” do genitivo no alemão pode ter sido incorporado ao final do sobrenome Schmidt, resultando na forma variante de Schmitz. No alemão o “z” soa como “tz” ou “ts”. 


Símbolo da Casa Schmitz – Mastershausen - Alemanha (sinal que era colocado à porta da família)


O BRASÃO

O lema do brasão do clã era “Virtude Notável”. A primeira parte do escudo é de ouro que representa nobreza, riqueza, vida longa, clemência e justiça. A segunda parte é em azul que exprime vigilância, fortaleza, constância, amor à pátria, fama e vitória. A âncora simboliza a esperança e a seguridade, sendo o emblema da constância, firmeza e vitória.




AS ORIGENS

As mais longínquas origens da Família Schmitz estão ligadas à cidade de Mastershausen. Segundo informações contidas no livro desta cidade, o genearca-imigrante Johann Peter Schmitz, que emigrou com a sua família para o Brasil, residia na localidade de Sosberg, Renânia-Palatinado, na Alemanha. O casamento de Johann Peter e o batismo de seus filhos foram realizados na igreja da cidade de Mastershausen, onde nasceram. No site de Sosberg, encontramos uma listagem do ano de 1830, com o número das casas dos moradores. A casa de nº 14 e a de nº 29 pertenceram a Mathias Schmitz e Johann Schmitz respectivamente. Este último, possivelmente, seja o avô do imigrante Johann Peter.

No passado, a Alemanha era um mosaico de inúmeros estados-membros do Santo Império Romano-Germânico. A região, hoje denominada de Renânia-Palatinado, assim como Saarland, foi ocupada pela França na ocupação napoleônica a partir de 1794, sendo dividida na data de 04/11/1797 em quatro departamentos: Roer, Sarre, Rhin-et-Moselle e Mont-Tonerre, sendo estes organizados em 23/01/1798. Oficialmente, estes departamentos foram integrados ao território francês em 09/03/1801. Mastershausen e Sosberg situavam-se em Rhin-et-Moselle, cuja capital era Coblence ou Koblenz (no alemão). Em 1809, a sua população era de aproximadamente 250.000 habitantes. A partir de 20/11/1815, pelo Congresso de Viena, o Reino da Prússia absorveu os territórios ocupados pela França. O dialeto falado na região atesta a influência que recebeu deste país. Atualmente, a Renânia-Palatinado é um Estado da República Federal da Alemanha, cuja Capital é Mainz (ou Mogúncia). 


A CIDADE DE SOSBERG




Sosberg é uma localidade residencial e rural da Renânia-Palatinado, distrito de Cochem-Zell, sendo uma municipalidade de Zell. Possui uma superfície de apenas 3,91 km², com 174 habitantes no senso de 31/12/2011. Situa-se numa encosta ao norte do Hunsrück, entre o Mosela, o Nahe e o Reno. A primeira menção do nome da localidade foi feita no ano de 1330. A igreja católica foi inaugurada em 1769. As casas da cidade ainda conservam a arquitetura enxaimel.


Panorama de Sosberg – Renânia-Palatinado – Alemanha – Fonte: Wikipedia


A CIDADE DE MASTERSHAUSEN




Mastershausen é uma cidade da Renânia-Palatinado, distrito de Rhein-Hunsrück-Kreis, sendo uma municipalidade de Kastellaun. Possui uma superfície de 11,83 km², com 1.144 habitantes em 31/12/2006. Encontra-se próxima ao aeroporto de Frankfurt e aproximadamente a 5 km de Kastellaun. A cidade tem sua economia baseada na atividade agrícola e as profissões giram em torno dela, como as de pedreiro, carpinteiro, ferreiro, sapateiro, etc.


Panorama de Mastershausen – Renânia-Patinado – Alemanha – Fonte: Site de Mastershausen


A Igreja Católica de Mastershausen - Foto: Wikipedia


A VIAGEM PARA O BRASIL

                                                                   

No livro sobre a cidade de Mastershausen, citado anteriormente, consta uma listagem de cidadãos de Mastershausen, que emigraram para o Brasil, evidenciando que a família de Johann Peter Schmitz residia na localidade de Sosberg. A listagem é um extrato do registro paroquial do Padre Johann Peter Becker. Johann Peter Schmitz, a esposa Elisabetha Dapper, os filhos Catharina, Nicolau, casado com Anna Maria Schmitz (filha de Jacob Schmitz e Agnes Haeser), Johann Peter (filho), Gertrud e Anna Maria, casada com Matthias Meinerz (filho de Mathias Meinerz e Maria Susanna Hansen), emigraram para o Brasil na data de 23/04/1854.


No livro sobre a história de Mastershausen consta a emigração da família de Johann Peter Schmitz para o Brasil como tendo sido em 23/04/1854

Outra prova da emigração da Família Schmitz em 1854 é o obituário de Gertrudes Schmitz, casada com Johann Peter Bender em Dois Irmãos RS, onde é declarado que ela veio ao Brasil com a família no ano de 1854.


No obituário de Gertrudes Schmitz consta que veio ao Brasil com a família no ano de 1854

Por outro lado, a filha Elisabetha Schmitz emigrou em 10/08/1846, isto é, anteriormente à sua família. Isto é fato, pois ela se casou com Peter Hartmann, em data não conhecida, possivelmente no Rio Grande do Sul, tendo o primeiro filho do casal nascido em 29/01/1848 em São Pedro do Maratá RS.


Elisabetha Schmitz, que consta no item 10 da listagem, emigrou para o Brasil em 10/08/1846

Assim sendo, não está correto o que consta no livro chamado Imigrantes Alemães 1824-1853, de Gilson Justino da Rosa, que procura interpretar o Códice C-333 do Arquivo Histórico do RS, quanto à identificação dos imigrantes, afirmando que esta família embarcou no brigue Triunfo e aportou na cidade de Porto Alegre em 29/12/1846. Não se sabe em qual navio a família de Johann Peter Schmitz veio ao Brasil, mas muito provavelmente tenha saído do porto de Antuérpia, na Bélgica, pois não constam nas saídas dos portos de Hamburgo e Bremen. As listagens de embarques de Antuérpia foram quase totalmente incineradas, por isso torna-se impossível saber em qual navio os Schmitz vieram ao Brasil.

A família Schmitz residiu inicialmente na Picada Morro dos Bugres ou Bucherberg (Morro dos Imigrantes de Buch, que é a cidade de onde partiu a maioria dos imigrantes lá residentes), atualmente uma localidade de Santa Maria do Herval no Rio Grande do Sul. No passado, esta localidade pertencia à antiga Linha Dois Irmãos. A sede do Município de Santa Maria do Herval teve o início de sua colonização em 1844, quando então se chamava Picada Herval ou Teewald. Foi o primeiro distrito de São Leopoldo e o segundo de Dois Irmãos, emancipando-se em 12 de maio de 1988. Alguns grupos de imigrantes, partindo da Linha Dois Irmãos, seguiram rumo ao norte em busca das Montanhas Azuis (Blaue-Berge des Nordens) que os fascinavam. Desta forma, chegaram à Picada Herval (Teewald) e, mais ao norte, contornando os morros, à Jammerthal e Joaneta (Picada Café), subindo as encostas em direção ao Pinhal Alto (Tannenwald). Parte destes imigrantes optou por se estabelecer no Morro dos Bugres, próximo à Picada Herval. Os moradores desta localidade dedicavam-se ao cultivo da terra, embora as condições de solo não fossem muito favoráveis para a agricultura. Com o passar do tempo, muitos deles se transferiram para terras mais baixas e com solo mais propício para o cultivo, principalmente onde hoje se encontra a sede do Município.

No ano de 1849, 40 imigrantes sócio-fundadores da Comunidade Católica de Morro dos Bugres, com os seus próprios recursos, reuniram-se em prol da construção da capela, da escola e do cemitério. Estes eram os representantes das 40 famílias que residiam em três localidades que pertenciam à Linha Dois Irmãos: Morro dos Bugres, Jammerthal e Wallachei. Assim, os elementos básicos, responsáveis pela consolidação da comunidade se tornaram uma realidade. No ano de 2009, quando foram comemorados os 160 Anos de Fundação da Comunidade Católica de Morro dos Bugres, foi lançado o Memorial com o nome dos 40 sócio-fundadores, além do lançamento do livro “Do Velho Mundo para Bucherberg ou Bugerberg, um Novo Mundo”. No Memorial estavam inscritos para a posteridade, dentre outros nomes, os de Peter Hartmann que foi casado com Elisabeth Schmitz, Peter Zimmer, sogro de Johann Peter Schmitz Filho, Peter Bender, sogro de Gertrudes Schmitz e Jakob Ritter, tio por via de casamento, de Peter Hartmann citado acima.


Memorial dos 40 Associados Fundadores da Capela de São Francisco Xavier – Morro dos Bugres RS – Foto: Lisete Göller - 2009

Segue a relação de ancestrais e descendentes da família Schmitz, desde o ancestral mais antigo, até os imigrantes Johann Peter Schmitz, esposa e filhos:


GENEALOGIA DA FAMÍLIA DE JOHANN PETER SCHMITZ

Primeira Geração

1. Gerhard Schmitz (octavô) nasceu em Alemanha. Ele faleceu antes 1743 em Alemanha.

Gerhard casou-se com Maria ?. Maria nasceu em Alemanha. Ela faleceu em 25 janeiro 1746 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 2 F i. Eva Catharina Schmitz nasceu  em 1724 e faleceu em 3 maio 1781.

+ 3 M ii. Joseph Schmitz (heptavô) nasceu  em 1727 e faleceu em 29 junho 1797.

4 M iii. Johann Schmitz nasceu em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com Maria Catharina Goebell, filha de Nicolaus Goebell e ? ?, em 7 maio 1743 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Maria nasceu em Mesenich bei Cochem, Renânia-Palatinado, Alemanha.

+ 5 F iv. Maria Clara Schmitz nasceu em Mastershausen e faleceu em 31 outubro 1775.


Segunda Geração

2. Eva Catharina Schmitz (Gerhard) nasceu em 1724 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 3 maio 1781 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eva casou-se com Jacob Oster, filho de Emmerich Oster e ? ?, em 13 maio 1755 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Jacob nasceu em 20 dezembro 1724 em Peterswald, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 23 novembro 1779 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

6 F i. Maria Clara Oster nasceu em 22 fevereiro 1756 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

7 M ii. Peter Oster nasceu em 27 abril 1758 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 14 novembro 1782 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

8 F iii. Susanna Oster nasceu em 16 outubro 1763 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

3. Joseph Schmitz (Gerhard) (heptavô) nasceu em 1727 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 29 junho 1797 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Joseph casou-se com Maria Catharina Klewerich, filha de Sebastian Klewerich e Anna Margaretha Zirwas, em 17 novembro 1750 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Maria nasceu em 12 agosto 1716 em Mannebach, Beltheim, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 22 janeiro 1776 em Mannebach, Beltheim, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 9 M i. Johann Peter Schmitz (hexavô) nasceu  em 3 setembro 1751.

+ 10 F ii. Gertrud Schmitz nasceu  em 21 agosto 1754.

5. Maria Clara Schmitz (Gerhard) nasceu em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 31 outubro 1775 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Maria casou-se com Johann Andres, filho de Andreas Andres e ? ?, em 26 novembro 1748 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Johann nasceu em Alflen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 18 março 1775 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

11 M i. Johann Andres nasceu em 26 fevereiro 1775 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 8 março 1775 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

12 F ii. Margaretha Andres nasceu em 16 maio 1756 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

13 F iii. Maria Catharina Andres nasceu em 14 maio 1758 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.


Terceira Geração

9. Johann Peter Schmitz (Joseph, Gerhard) (hexavô) nasceu em 3 setembro 1751 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com Magdalena Pies, filha de Johann Pies e Elisabeth Hirt, em 28 janeiro 1777 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Magdalena nasceu em Beltheim, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

14 M i. Johann Peter Schmitz nasceu em 24 outubro 1777 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 2 julho 1781 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

+ 15 M ii. Johann Jacob Schmitz (pentavô) nasceu  em 19 setembro 1780.

16 M iii. Johann Schmitz nasceu em 16 setembro 1783 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

17 F iv. Maria Catharina Schmitz nasceu em 22 setembro 1786 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

10. Gertrud Schmitz (Joseph, Gerhard) nasceu em 21 agosto 1754 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Gertrud casou-se com Heinrich Rambo em 4 fevereiro 1784 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Heinrich nasceu em 1752 em Löffelscheid, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 20 setembro 1797 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

18 F i. Margaretha Rambo nasceu em 20 dezembro 1784 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 24 fevereiro 1785 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

19 F ii. Anna Rambo nasceu em 29 julho 1786 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 27 fevereiro 1792 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

20 F iii. Margaretha Rambo nasceu em 28 agosto 1787 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

21 F iv. Susanna Rambo nasceu em 8 março 1789 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

22 M v. Johann Rambo nasceu em 27 junho 1790 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 16 maio 1798 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

23 M vi. Johann Georg Rambo nasceu em 2 abril 1792 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

Johann casou-se com Catharina Meinartz, filha de Mathias Meinartz e Anna Gertrud Acht, em 23 novembro 1813 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.

24 M vii. Johann Peter Rambo nasceu em 11 setembro 1794 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha.


Quarta Geração

15. Johann Jacob Schmitz (Johann Peter, Joseph, Gerhard) (pentavô) nasceu em 19 setembro 1780 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu 2 março 1814 em Mastershausen,  Renânia-Palatinado, Alemanha.

Johann casou-se com Catharina Schmitz, filha de Heinrich Schmitz e Susanna Graeff, em 15 setembro 1801 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Catharina nasceu em 21 fevereiro 1784 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 25 M i. Johann Peter Schmitz (tetravô) nasceu  em 12 agosto 1802 e faleceu antes 18 maio 1858.

26 M ii. Johann Jacob Schmitz nasceu em 28 março 1805 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha.

Johann casou-se com Elisabetha Schmitz, filha de Johann Peter Schmitz e Margaretha Rambo, em 6 maio 1828 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Elisabetha nasceu em Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

27 M iii. Heinrich Peter Schmitz nasceu em 1 janeiro 1809 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Alemanha. 


NOTA: Johann Jacob casou-se em segundas núpcias com Maria Hansen (*24/08/1781 Panzweiler, Cochem-Zell, Renânia-Palatinado, Alemanha/+24/12/1841 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha) em 16/02/1810 em Blankenrath, Cochem-Zell, Renânia-Palatinado, Alemanha, tendo a filha Anna Maria Schmitz (*21/03/1811 Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha/+21/07/1877 Walachai, Morro Reuter Rio Grandeo do Sil, Brasil), que se casou com Nicolaus Dapper (*02/07/1804 Mörsdorf, Cochem-Zell, Renânia-Palatinado, Alemanha/+18/02/1888 Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil), imigrantes chegados a Porto Alegre, na barca Triunfo em 29/12/1846. 


Quinta Geração

25. Johann Peter Schmitz (Johann Jacob, Johann Peter, Joseph, Gerhard) (tetravô) nasceu em 12 agosto 1802 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu antes 18 maio 1858 em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil.

Johann casou-se com Elisabetha Dapper, filha de Johann Peter Dapper e Gertrudes Piers, em 1 junho 1824 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Elisabetha nasceu em 14 setembro 1800 em Buch, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 6 maio 1867 em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil e foi enterrada em Morro dos Bugres, S. Maria Herval, Rio Grande do Sul, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

28 F i. Elisabetha Schmitz nasceu em 1 janeiro 1825 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 28 setembro 1896 em Tupandi, Rio Grande do Sul, Brasil.

Elisabetha casou-se com Peter Hartmann, filho de Mathias Hartmann e Maria Christina Hammes, em 1846/1847 em Rio Grande do Sul, Brasil. Peter nasceu em 27 novembro 1824 em Koblenz, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 8 julho 1906 em Bom Princípio, Rio Grande do Sul, Brasil.

29 F ii. Catharina Schmitz nasceu em 17 outubro 1826 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Rio Grande do Sul, Brasil.

Catharina casou-se com Karl Friedrich Kartsch, filho de Mathias Kartsch e Catharina Cherz, em 17 maio 1855 em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Karl nasceu em Danzig, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em Rio Grande do Sul, Brasil.

30 F iii. Anna Maria Schmitz I nasceu em 12 outubro 1828 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu antes 1832 em Sosberg, Renânia-Palatinado, Alemanha.

31 M iv. Nicolau Schmitz (trisavô) nasceu em 18 novembro 1829 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 2 junho 1911 em Santos Reis, Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil.

Nicolau casou-se com Anna Maria Schmitz, filha de Jacob Schmitz e Agnes Haeser, por volta de 1854 na Alemanha. Anna nasceu em 19 abril 1832 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 13 janeiro 1893 em Harmonia, Rio Grande do Sul, Brasil.

32 F v. Anna Maria Schmitz II nasceu em 12 julho 1832 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 31 julho 1916 em Linha Catarina, Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil.

Anna casou-se com Mathias Meinerz, filho de Mathias Meinerz e Maria Susanna Hansen, em 28 fevereiro 1854 em Blankenrath, Renânia-Palatinado, Alemanha. Mathias nasceu em 2 novembro 1830 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 6 setembro 1901 em Linha Catarina, Montenegro, Rio Grande do Sul, Brasil.

33 F vi. Elisabetha Margaretha Schmitz nasceu em 31 agosto 1834 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em Alemanha.

34 M vii. Johann Peter Schmitz Filho nasceu em 8 outubro 1836 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 7 setembro 1931 em Arroio Alegre, Sério, Rio Grande do Sul, Brasil.

Johann casou-se com Maria Anna Zimmer, filha de Pedro Zimmer e Elisabeth Born, em 31 agosto 1858 em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil. Maria nasceu em 1840 em Mörsdorf, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 29 novembro 1917 em Arroio Alegre, Sério, Rio Grande do Sul, Brasil.

35 F viii. Gertrudes Schmitz nasceu em 10 fevereiro 1840 em Mastershausen, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ela faleceu em 15 maio 1915 em Bom Princípio, Rio Grande do Sul, Brasil.

Gertrudes casou-se com Johann Peter Bender, filho de Johann Peter Bender e Maria Katharina Kasper, em 18 maio 1858 em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil. Johann nasceu em 24 junho 1836 em Bell, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 9 dezembro 1904 em Gauereck, São José do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.