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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Família Göller - Outros Imigrantes


PAUL GOERLER - GÖRLER


Paul (Paulo) Goerler na Linha 9, Norte, Ijuí RS – Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana

Origem: Alemanha. Pais: Theodor Goerler e Ottilia Goerler. Paul Goerler, a esposa Anna Cibulski e a filha Elisabetha (Lisbeth), residiam em Rummelsburg, uma localidade do município de Lichtenberg, em Berlim, onde Paul Goerler era comerciante. A família embarcou em Hamburgo no (Dampfschiff) "Vapor Desterro", propriedade da Companhia "Hamburg-Südamerikanische Dampfschifffahrt-Gesellschaft" em 31/05/1906, com destino ao Rio Grande do Sul. O navio de bandeira alemã fez escala em Le Havre (França), Leixões, na costa norte de Portugal, na freguesia de Matosinhos, desembarcando no Rio Grande do Sul, neste mesmo ano. Fonte: Ancestry.

A família se estabeleceu na Linha 9, Norte, localidade do município de Ijuí RS, conhecida por Chorão. Paul Goerler exercia atividades agrícolas. Uma informação no ano de 1941 revela que ele se tornou fotógrafo. Obs.: a grafia Görler também foi encontrada em registros, como por exemplo, na assinatura de Elisabetha ou Lisbeth, filha de Paul.


Anna Cibulski Goerler e a filha Elisabetha Goerler no navio Desterro, que trouxe a família ao Brasil – Ano 1906. Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana


A família Goerler da esquerda para a direita: Elisabetha, Theodoro Kurt, Paul Goerler, a esposa Anna, Hildegard (Hilda) e Irmengarda (Irma) na Linha 9, Norte ou localidade de Chorão, Ijuí RS. Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana


Um breve estudo sobre a genealogia de Paul Goerler:


1. Paul Goerler nasceu em 14 outubro 1876 na Alemanha. Ele faleceu em 19 julho 1963 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. 
Paul casou-se com Anna Cibulski, filha de Gotlieb Cibulski e Augusta ?, na Alemanha. Anna nasceu em 1877 na Alemanha. 

Eles tiveram os seguintes filhos:

2 F i. Elisabetha (Lisbeth) Goerler nasceu em 12 abril 1901 na Alemanha. Ela faleceu em 15 agosto 1985 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Elisabetha casou-se com Johann (Hans) Marhold, filho de Mathias Marholt e Catharina Kauschneck, em 19 fevereiro 1927 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Johann nasceu em 16 junho 1899 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 19 outubro 1982 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

3 M ii. Theodoro Kurt Goerler nasceu em 5 julho 1909 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Theodoro casou-se com Elitia Maria Fuhrmann, filha de Francisco Fuhrmann e Idalina Heck, em 30 dezembro 1939 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Elitia nasceu em 20 fevereiro 1915 no Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu 13 abr 19?0 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

4 F iii. Irmengarda (Irma) Goerler nasceu em 9 agosto 1911 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em 9 outubro 1974 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

5 F iv. Hildegard Victoria Luiza (Hilda) Goerler nasceu em 7 agosto 1914 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Hildegard casou-se com Albino Würfel, filho de Guilherme Würfel e Lydia ?, em 22 novembro 1941 em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. Albino nasceu  em 14 dezembro 1915 no Rio Grande do Sul.


Paul Goerler e a filha Elisabetha diante da primeira casa da família na Linha 9, Norte ou Chorão, após a vinda para o Brasil. Detalhe: a cozinha era feita de taquara trançada. Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana


Paul Goerler e a família arando a terra na Linha 9, Norte. Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana


Paul Goerler caçando capivara na Linha 9, Norte. Foto: Museu Antropológico Diretor Pestana


Túmulo de Paul Goerler no Cemitério da localidade de Chorão, Ijuí RS. Foto: Billion Graves


Nota: o navio Desterro tinha 2.543 toneladas, foi lançado em 1894 e sua primeira viagem realizou-se em 1895. Recebeu outros nomes ao longo do tempo: 1917 Uhlenhorst (Alemanha); em 1919 foi usado pela Grã-Bretanha; 1921 Fricka (Alemanha) e 1931 Selonija (Letônia). Naufragou em 1932 no Golfo de Biscaia.




HEINE LOTHAR GOLLER


Heine Lothar Goller

Origem: Echterdingen, Baden-Württemberg, Alemanha. Pais: Max Wilhelm Goller e Kaethe Goller. Imigrou no Brasil no ano de 1961, através do Rio de Janeiro RS, conforme o seu Cartão de Imigração (Fonte: Site do Familysearch). Profissão: Ferramenteiro Mecânico (na Alemanha) e Industriário no Rio Grande do Sul. Casou-se com Elena de Castro Camargo, filha de Lucio M. de Camargo e Amália F. Camargo, tendo fixado residência em Panambi RS. O casal teve pelo menos uma filha chamada Katharina Viviane Goller, nascida nesta cidade.




JOSÉ GOLLER (JOSEF GOLLER)

Origem: Alemanha. Pais: Josef Goller e Gertrud Per. Fonte: Livro de Batismos da Cúria de Porto Alegre, Livro nº 15, fls. 24 e 24 verso (reproduzido no português atual):

Aos oito dias do mês de abril, do ano de mil oitocentos e oitenta e três, nesta Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, o Reverendo Cônego José Joaquim da Purificação Teixeira batizou solenemente e pôs os Santos Óleos a Gertrudes Josephina Goller, nascida a dez de novembro, de mil oitocentos e oitenta e dois, filha legítima de José Goller e de Bibiana Antonia de Oliveira Goller, ele natural da Alemanha e ela desta Província; avós paternos: José Goller e Gertrudes Per, naturais da Alemanha; avó materna Maria Sancta Oliveira, natural desta Província. Foram padrinhos: José André Raupp e Gertrudes Raupp. E para constar fiz este termo e assino. O Cônego Vigário Dom Vicente Sebastian Wölffenbuttel.



Registro de Batismo de Gertrudes Josephina Goller




PHILIPP GELLER - GÖLLER

Origem: Alemanha. Pais: Philipp Geller e Margaretha Kropp. Fonte: Livros da Igreja Católica de Rio Pardo e Santa Cruz do Sul. Philipp Geller (filho) e sua família imigraram, vindos de Hamburgo, no ano de 1853, residindo inicialmente na Linha Paredão, distrito de Santa Cruz do Sul. A grafia Göller/Goeller foi encontrada em alguns dos registros da Igreja. É possível que o sobrenome Geller tenha sido adotado a partir da chegada ao Brasil.


Registro de Batismo de Catharina, cujo sobrenome aparece na grafia Göller, neta de Philipp e Catharina

Registro de batismo de Antonio, cujo sobrenome aparece na grafia Goeller, neto de Philipp e Catharina

Um breve estudo sobre a genealogia de Philipp Geller:

Genealogia de Philipp Geller

Primeira Geração

1. Philipp Geller nasceu em 3 abril 1816 na Alemanha. Ele faleceu em 9 junho 1890 em Paredão, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Philipp casou-se com (1) Catharina Karls/Carls, filha de Nikolaus Karls/Carls e Gertrud Gassen, em Alemanha. Catharina nasceu na Alemanha. Ela faleceu no Rio Grande do Sul, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 M i. Martin Geller nasceu em 1848 na Alemanha. Ele faleceu em 5 fevereiro 1920 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Martin casou-se com Margarida Niedermeyer, filha de Ferdinando Niedemeyer e Margarida Konrath, em 24 novembro 1874 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Margarida nasceu em 14 agosto 1856 em Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. Ela faleceu em Rio Grande do Sul, Brasil.

3 M ii. Felippe (Philipp) Geller nasceu em 12 maio 1851 em Rachtig, Kreis Bernkastel, Renânia-Palatinado, Alemanha. Ele faleceu em 4 fevereiro 1916 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Felippe casou-se com Anna Eidt, filha de João Eidt e Maria Steiner, em 14 maio 1876 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Anna nasceu no Rio Grande do Sul, Brasil.

4 M iii. Pedro Geller.

5 M iv. Adão (Adam) Geller nasceu em 20 dezembro 1856 em Paredão, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. Ele faleceu em 9 outubro 1937 em Itapiranga, SC, Brasil. Adão casou-se com Maria Naue, filha de Carlos Naue e Margarida Pappen, em 27 junho 1881 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Maria nasceu em 16 julho 1863 em Paredão, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. Ela faleceu em 20 julho 1938 em Itapiranga, SC, Brasil.

6 F v. Anna Barbara Geller nasceu em 10 fevereiro 1860 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em 6 setembro 1935 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Anna casou-se com Pedro (Peter) Eidt, filho de João Eidt e Maria Steiner, em 10 fevereiro 1880 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Pedro nasceu em 14 junho 1852 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 7 julho 1941 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

7 F vi. Maria Geller nasceu em 18 junho 1865 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.


Philipp também casou-se com (2) Catharina Philippina Greiner, filha de João (Johann) Greiner e Catharina Fahmia (?), em 27 dezembro 1872 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Catharina nasceu em 28 abril 1844 na Alemanha. Ela faleceu em 17 dezembro 1924 em Selbach, RS, Brasil.

Eles tiveram os seguintes filhos

8 M vii. Christóvão Geller nasceu em Linha Paredão, Sinimbu, Rio Grande do Sul, Brasil.

9 F viii. Elisabeth Geller nasceu em Linha Paredão, Sinimbu, Rio Grande do Sul, Brasil.

10 F ix. Emilia Geller nasceu em 20 janeiro 1878 em Linha Paredão, Sinimbu, Rio Grande do Sul, Brasil.

11 F x. Margarida Geller nasceu em 18 março 1882 em Linha Paredão, Sinimbu, Rio Grande do Sul, Brasil. Margarida casou-se com Antônio Jerônimo da Rocha no Rio Grande do Sul, Brasil. Antônio nasceu no Rio Grande do Sul, Brasil.

12 F xi. Domiciana Geller nasceu em 25 novembro 1886 em Linha Paredão, Sinimbu, Rio Grande do Sul, Brasil.



WILHELM AUGUST GOLLER

Origem: Alemanha (possivelmente Würtingen, Bundesland Baden-Württemberg, Landkreis Reutlingen, Gemeinde Sankt Johann (Württemberg). Pais: Christian Goller e Anna Barbara Goller. Residia em Neu-Württemberg, nome antigo do município de Condor RS, na localidade de Linha Divisa. Ignora-se a data de sua imigração, que possivelmente tenha ocorrido no começo dos Anos 1920. Casou-se com Anna Bertha Knechtel em Panambi RS, tendo o casal cinco filhos. Fonte: Registro Civil - Site do Familysearch.


Um breve estudo sobre a genealogia de Wilhelm August Goller:


Primeira Geração

1. Wilhelm August Goller nasceu em 9 maio 1903 na Alemanha. Ele faleceu em 1 setembro 1989 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Wilhelm casou-se com Anna Bertha Knechtel, filha de Franz Knechtel e Anna Hauptmann, em 8 maio 1926 em Panambi, Rio Grande do Sul, Brasil. Anna nasceu em 24 março 1889 em Linha Imperial, Nova Petrópolis, RS, Brasil. Ela faleceu em 7 setembro 1974 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil.



Foto: Eurico Sander


Eles tiveram os seguintes filhos

2 M i. Edgar Erni Roberto Goller nasceu em 10 junho 1927 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 24 fevereiro 2009 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Edgar casou-se com Anita Geiss, filha de Frederico Fredolino Geiss e Clementina Franke. Anita nasceu em 27 janeiro 1938 em Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil.



Foto: Site BillionGraves


+ 3 M ii. Armindo Lothario Goller nasceu  em 19 outubro 1928 e faleceu em 27 agosto 1985.

4 F iii. Leonora Goller nasceu em 6 março 1930 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em 21 julho 2000 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Leonora casou-se com Bruno Wegner.

5 M iv. Osvaldo Eldo Olivio Goller nasceu em 9 novembro 1931 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 25 janeiro 1989 em Panambi, Rio Grande do Sul, Brasil. Osvaldo casou-se com Melita Geiss, filha de Frederico Fredolino Geiss e Clementina Franke, em 15 dezembro 1956 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Melita nasceu em 4 setembro 1935 em Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em 30 abril 2009 em Panambi, Rio Grande do Sul, Brasil.



Foto: Site BillionGraves


6 F v. Doris Fanni Ingrid Goller nasceu em 29 março 1936 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ela faleceu em 9 março 1938 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil.



Foto: Site BillionGraves


Segunda Geração

3. Armindo Lothario Goller (Wilhelm August) nasceu em 19 outubro 1928 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 27 agosto 1985 em Reutlingen, Baden-Württemberg, Alemanha. Armindo casou-se com Julita Breunig, filha de Albino Breunig e Linda Plegge, em 17 dezembro 1949 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Julita nasceu em 9 maio 1933 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil.


Eles tiveram o seguinte filho


7 M i. Egon Goller nasceu em 27 abril 1954 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele faleceu em 29 abril 1954 em Condor, Rio Grande do Sul, Brasil.


Foto: Site BillionGraves






domingo, 17 de janeiro de 2016

Família Göller - Militares


JOSEF GÖLLER NA BATALHA DE KÖNIGGRÄTZ


A Batalha de Königgrätz decidiu a Guerra Austro-Prussiana – Autor: Georg Bleibtreu


A Prússia era um dos Estados mais poderosos do Império Romano-Germânico, que vigorou de 962 a 1806. Após o ano de 1815, com o término das Guerras Napoleônicas, as ideias nacionalistas começaram a circular pela Europa. Quando Otto Von Bismarck tornou-se chanceler da Prússia em 1862, este promoveu uma política de unificação da Alemanha, que acabou por excluir a Áustria, após um conflito na administração dos territórios conquistados durante a Guerra dos Ducados, em que estes eram aliados. Declarada a guerra, uma parte dos estados alemães uniu-se à Áustria. Os demais estados e o Reino da Itália, que pretendia rever o Vêneto para promover a sua própria unificação, uniram-se à Prússia. A batalha decisiva foi a de Königgrätz, na região da Boêmia, atual República Tcheca. No dia 23/08/1866 foi assinado o Tratado de Praga, que resultou na anexação dos estados alemães à Prússia e na exclusão do Império Austríaco em definitivo. Os demais estados menores alemães acabaram por se unir ao Reino da Prússia em 1870, quando eclodiu a Guerra Franco-Prussiana. Em 1871, Guilherme I foi coroado o Kaiser, ou Imperador, da Alemanha unificada.



A Batalha de Königgrätz – Autor: Christian Sell


A Batalha de Königgrätz ou de Sadowa, ocorrida no dia 03/07/1866, foi o confronto decisivo, que deu a vitória à Prússia na Guerra Austro-Prussiana. A batalha ocorreu perto da cidade de Hradec Králové, que na atualidade pertence à República Tcheca.


Josef Göller (*05/06/1844 Dörrebach, Renânia-Palatinado, Alemanha) era filho de Wilhelm Göller e Apollonia Böhmer e bisneto de Mathias Göller e Anna Margaretha Müller, meus pentavós. Josef era Mosqueteiro, o soldado nº 29, da 5ª Companhia, do 3º Regimento de Infantaria Renano. 



Mosqueteiros do Regimento de Infantaria – Autor: Richard Knötel


Os mosqueteiros eram soldados da infantaria que empunhavam armas de fogo longas e pesadas chamadas de mosquetes, que foram usadas entre os séculos XVI e XVIII. A maior parte destes servia a pé como infantaria, embora às vezes pudessem operar a cavalo. O termo mosqueteiro ainda era usado na época da Guerra Austro-Prussiana, mas o exército prussiano contava com um armamento mais moderno: o fuzil Dreyse ou fuzil de ignição por agulha. Graças a esta superioridade de armamento, além de outras estratégias de guerra, a Prússia conseguiu superar o exército da Áustria e de seus aliados.

Josef Göller recebeu um certificado de participação na Batalha de Königgrätz, oferecido aos ex-combatentes da Guerra Austro-Prussiana, o qual foi emitido na cidade de Trier, na data de 13/04/1867.



Certificado de participação de Josef Göller na Batalha de Königgrätz – Fonte: Dörrebacher Geschichten



terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Família Abarno - Álbum de Família - Vitor Abarno


FAMÍLIA DE VITOR ABARNO E ESPOSA MANUELA YGNACIA BARBITA SAVIA



O italiano Vitor Abarno, filho de Francesco Abarno e Angela Maria Crisonino, irmão de Nicola Abarno - Salto, Uruguai. Foto: Acervo Pessoal



Reunião com amigos e vizinhos na casa de Duílio Fernando Abarno, sentados, da esquerda para a direita: América Abarno e Duílio Fernando Abarno, filhos de Vitor Abarno e Manuela Ygnacia Barbita Savia; ao lado, a segunda esposa de Duílio, Nieve Gallimó - Santa Fé, Argentina. Foto: Acervo de Viviana Abarno



Carolina Grantille, primeira esposa de Duílio Fernando Abarno, nora de Vitor Abarno, com os filhos José Manuel Abarno (esq.) e Fernando Abarno (dir.). Carolina faleceu aos 27 anos de idade e é avó materna de Viviana Abarno – Santa Fé, Argentina – Anos 1920. Foto: Acervo de Viviana Abarno



José Manuel Abarno, neto de Vitor Abarno, com cerca de 30 anos, quando enviou a foto com dedicatória para a noiva Isabel Sara Cocco - Santa Fé, Argentina – Anos 1940. Foto: Acervo de Viviana Abarno



O casamento de José Manuel Abarno, filho de Duílio Fernando Abarno e Carolina Grantille, e neto de Vitor Abarno, com Isabel Sara Cocco - Santa Fé, Argentina – 04/02/1945. Foto: Acervo de Viviana Abarno



A comemoração pelo batizado de Viviana Abarno, sentados, da esquerda para a direita: um familiar, a segunda esposa do avô Duílio, Nieve Gallimó, o avô e padrinho Duílio Fernando Abarno, a avó materna e madrinha Sara Magdalena Monzón Beraxagas, com Viviana ao colo; ao lado a mãe Isabel Sara Cocco. De pé, atrás de Duílio e Nieve, a tia Juana Abarno (Puchi), ainda adolescente. Os demais são familiares, irmãos e cunhadas da mãe Isabel Sara - Santa Fé, Argentina – 1947. Foto: Acervo de Viviana Abarno



No aniversário de 1 Ano de Viviana Abarno, sentados, da esquerda para a direita: uma parente, o pai José Manuel Abarno, a segunda esposa do avô Duílio Fernando Abarno, Nieve Gallimó, Viviana no colo da avó materna Sara Magdalena Monzón Beraxagas. De pé, atrás de Sara, a mãe Isabel Sara Cocco; atrás de Nieve, a tia Juana Abarno (Puchi). Os demais são parentes e amigos – Santa Fé, Argentina – 1948. Foto: Acervo de Viviana Abarno



José Manuel Abarno, neto de Vitor Abarno, na maturidade - Santa Fé, Argentina. Foto: Acervo de Viviana Abarno



José Manuel Abarno na inauguração do Canal 13 Santa Fe de la Veracruz. Foto: Acervo de Viviana Abarno



Atrás, da esquerda para a direita, Argentina Abarno (Tita, irmã de Fernando), Fernando Abarno, neto de Vitor Abarno, e a esposa Dora Ramonda. Sentados, da esquerda para a direita, Susana Abarno (filha de Fernando), a cunhada Isabel Sara Cocco de Abarno, a sobrinha Viviana Abarno, a madrasta Nieve Gallimó de Abarno e o filho Roberto Abarno. Foto: Acervo de Viviana Abarno



O casamento de Fernando Abarno, filho de Duílio Fernando Abarno e Carolina Grantille, e neto de Vitor Abarno, com Dora Ramonda. Ao lado do noivo, a madrinha Nieve Gallimó e, ao lado da noiva, o padrinho, possivelmente o pai da tia Dorita – Igreja Matriz da cidade de San Carlos Centro, na Província de Santa Fé – Anos 1940. Foto: Acervo de Viviana Abarno



Juana Abarno (Puchi), filha de Duílio Fernando Abarno e Nieve Gallimó (2º casamento), e neta de Vitor Abarno, no dia de seu casamento com Manuel Waisman Olmedo – Santa Fé, Argentina – Setembro/1960. Foto: Acervo de Viviana Abarno



Viviana Abarno, bisneta de Vitor Abarno, neta de Duílio Fernando Abarno e filha de José Manuel Abarno, com o filho Alejandro José Badía Abarno e o esposo José Luis Badía - Santa Fé, Argentina. Foto: Acervo de Viviana Abarno



Visita da prima Viviana Abarno e de seu esposo José Luis Badía – 02/12/2017 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foto: Acervo de Lisete Göller


Família Mossmann - Lápides - Ramo Gertrudes Mossmann Sänger


GERTRUDES MOSSMANN E ESPOSO CARLOS SÄNGER (SENGER)

SUB-RAMO ROSINA (ROSALINA) SÄNGER (SENGER) E PEDRO ADAMS FILHO


Jazigo da Família Adams, onde repousam Rosina Sänger e Pedro Adams Filho, no Cemitério de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt

Detalhe do Jazigo da Família Adams, onde está gravado na lápide o nome da filha do casal, Hildegard Adams Azevedo, no Cemitério Católico de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt

Lápide de Lidwina Catharina Adams Alles, filha de Rosina Sänger e Pedro Adams Filho, no Cemitério Católico de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt

Lápide de Pedro Alles, esposo de Lidwina Catharina Adams Alles, no Cemitério Católico de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt

Lápide de Albano Jacob Adams, filho de Rosina Sänger e Pedro Adams Filho, no Cemitério Católico de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt

Lápide de Irmgard Lanzer Adams, esposa de Albano Jacob Adams, no Cemitério Católico de Hamburgo Velho RS. Foto: Josué Ismael Schmidt


Família Mossmann - Lápides - Ramo Gertrudes Mossmann Sänger

GERTRUDES MOSSMANN E ESPOSO CARLOS SÄNGER (SENGER)

SUB-RAMO PHILIPP SÄNGER (SENGER) E DELPHINA ELY


Túmulo de Felippe Senger (Philipp Sänger), filho de Gertrudes Mossmann e Carlos Sänger, e da esposa Delphina Ely, filha de Carlos Ely e Catharina Renner (irmã de Felippe Renner e cunhada de Maria Josepha Mossmann), no Cemitério Católico de Ivoti RS. Foto: Arquivo Pessoal



Família Mossmann - Lápides - Ramo Gertrudes Mossmann Sänger

GERTRUDES MOSSMANN E ESPOSO CARLOS SÄNGER (SENGER)

SUB-RAMO JACOB SÄNGER (SENGER) E MARIA SCHÜTZ


Túmulo de Guilherme Carlos Senger, filho de Jacob Senger e Maria Schütz, neto de Gertrudes Mossmann e Carlos Sänger, e da esposa Lidwina, no Cemitério Católico de Ivoti RS. Foto: Arquivo Pessoal

Café Esquina do Tempo - Mapa-Mundi















RELATO DE VIAGEM


HAMBURGO - O CAMINHO DE VOLTA, 168 ANOS DEPOIS...


Apesar de já ter viajado para a Alemanha, ainda não havia tido a oportunidade de conhecer a cidade de Hamburgo. Porém, no ano de 2015, ela estava incluída no roteiro de viagem que contemplava este país. Havia um motivo a mais para conhecê-la: este foi o ponto de partida para muitos emigrantes alemães, que escolheram o Brasil como segunda pátria. Esta cidade-estado, situada às margens do rio Elba, possui um dos maiores portos do mundo, daí a sua importância histórica, para nós descendentes de imigrantes alemães.


Junto ao Rio Kleine Alster, com as Alsterarkaden (arcadas) ao fundo

Segundo a carta de Johann Anschau, futuro esposo de Elisabetha Göller, que relata a viagem de navio aos seus familiares e amigos na Alemanha, este e a Família Göller zarparam do porto de Hamburgo no dia 04/05/1847, no brigue-escuna Antonia. Depois de navegarem por pouco mais de dois meses, chegaram à capital do Rio Grande do Sul na data de 16/07/1847, a bordo do vapor Porto-Alegrense e, após, seguiram à cidade de São Leopoldo, onde desembarcaram em 19/07/1847.


A Rathaus ou Prefeitura de Hamburgo

Não se pode deixar de admirar a capacidade de reerguimento e superação da cidade, após lembrar a ocorrência do Grande Incêndio de Hamburgo, ocorrido entre 5 e 8 de maio de 1842, quando um terço da cidade foi destruído, com dezenas de mortes, milhares de pessoas desabrigadas, igrejas e prédios incendiados, como o da Prefeitura, perdendo esta a maior parte de seus arquivos. Acredito que este fato tenha colaborado para a perda das informações sobre as listagens de emigrantes antes de 1850, que tanto frustra as expectativas dos nossos pesquisadores. A reconstrução de Hamburgo durou mais de 40 anos.


O Grande Incêndio de Hamburgo de 1842 – Peter Suhr

Assim, cumpri o meu rito de volta à antiga pátria de meus antepassados, retornando ao lugar de onde partiram, trazendo na bagagem incertezas e esperanças de conquistar uma vida melhor...